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Desafio Profissional 2ª Serie Escola Aprendiz

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIDADE DE NAVIRAI – MS
ENDYL MARJORY MIRELLA MACEDO MOHR – RA 6258158751
FRANCIELI DOS SANTOS MORENO – RA 5491300307
LUANA CAROLINE ALEXANDRE COSTA – RA 6262180093
VAGNER DA SILVA AMARO – RA 6277218206
TUTOR EAD ELVIO VIANA JUNIOR
 DESAFIO PROFISSIONAL
	ESCOLA APRENDIZ
 NAVIRAI
 2017�
Nome do Acadêmico e RA:
ENDYL MARJORY MIRELLA MACEDO MOHR – RA 6258158751
FRANCIELI DOS SANTOS MORENO – RA 5491300307
LUANA CAROLINE ALEXANDRE COSTA –RA 6262180093
VAGNER DA SILVA AMARO – RA 6277218206
TUTOR EAD ELVIO VIANA JUNIOR
DESAFIO PROFISSIONAL
ESCOLA APRENDIZ
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Recursos Humanos do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Matemática, Processos Gerenciais, Tecnologias de Gestão, e Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
NAVIRAI
 2017�
RESUMO
A iniciativa inicial é a troca das lâmpadas de fluorescentes para Led, com isso a chegada das mesmas pelo fornecedor já veio com defeito de fábrica e vai ocasionar na troca do produto e quando o assunto é a troca de produtos, muitas dúvidas podem surgir inclusive no caso da diretora Ana, principalmente em relação ao prazo. Mas, ao contrário do que muita gente costuma pensar, não é sempre que o consumidor pode substituir o item. A Ana está correta em sua ação de querer a troca do produto comprado já que ele é classificado como item durável. Reduzir o desperdício e gasto de papel é uma boa prática para empresas, escolas, institutos e organizações que desejam cortar custos. Além de significar economia para os gestores, eliminar o uso de folhas que têm uso dispensável é sinônimo de prática sustentável para o meio ambiente. O papel é um documento físico, por isso, quanto mais anos a instituição de ensino viver, mais espaço será necessário para armazenar todos esses arquivos e mais difícil será encontrar um item em específico. Sem contar que, caso a escola cresça e ganhe mais alunos e professores, o número de papéis será ainda maior. Os dados gerenciais são informações importantes que devem ser trabalhados para que se possa obter um panorama do que acontece na escola, em todos os setores. A Agenda 21 Escolar, foi inspirada na Agenda 21 Local para ser utilizada como instrumento de transformação, que inclui tanto o ambiente escolar em si como o meio familiar e social. A mudança não só envolve as questões ambientais, mais também a segurança, inclusão e promoção de valores e direitos humanos. Após ver as práticas sustentáveis que a diretora Ana deve se atentar, agora a mesma deve ter ciência de seus habilidades e conhecimento na área de gestão com isso o foco da gestão escolar é a relação que é desenvolvida dentro dos limites da escola e do seu entorno comunitário.
Palavras-Chave: Sustentabilidade. Escolar. Gestão. Tecnologia. 
SUMÁRIO
�INTRODUÇÃO	4
1. PASSO 1 - 	5
2. PASSO 2 -	5
3. PASSO 3 - 	9
4. PASSO 4 - 	11
considerações finais	16
REFERÊNCIAS	17
�
INTRODUÇÃO
Neste desafio profissional será abordando as disciplinas de Matemática, Processos Gerenciais, Direito Empresarial, Tecnologias de gestão e responsabilidade ambiental, tenho como finalidade aplicar os conhecimentos adquirido nas aulas.
O objetivo é assessorar o processo de implementação de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental. Ana a diretora que está em processo de adaptação, pois está com um novo desafio para gerir a escola, tem a iniciativa inicial de trocar as lâmpadas fluorescentes para as Led, viabilizando as iniciativas sustentáveis.
No trabalho será orientada a Ana sobre os problemas em trocas de produtos duráveis com defeito de fábrica demonstrando a melhor solução para este problema.
A escola aprendiz terá um novo destino com a utilização de papeis, será sugerido a implementação de um sistema para organização a gestão da escola e com isso facilitar o acesso rápido a informação e reduzir de forma aceitável a utilização de papel.
Será mostrado que ao administrar uma escola é realmente uma tarefa tão difícil quanto parece ser. O responsável pelo gerenciamento deve dar conta de inúmeros afazeres de áreas diferentes, “equilibrando pratos” para que tudo funcione de forma harmônica, organizada e eficiente.
PASSO 1 – 
Na função f(x) = 0,36x + 1000, o x representa o consumo em kWh, então para sabermos o custo em cada caso, é só substituir o x por cada valor, com isso verificar se a troca das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED é válida e saber a economia mensal de energia.
Para lâmpadas fluorescentes o consumo é 1620 kWh:
f(1620) = 0,36*1620+1000
f(1620) = 583,2+1000
f(1620) = 1.583,20
O custo mensal utilizando esse tipo de lâmpada é de R$ 1583,20. 
Para as lâmpadas led com consumo 900 kWh:
f(900) = 0,36*900+1000
f(900) = 324+1000
f(900) = 1.324
O custo mensal utilizando esse tipo de lâmpada é de R$ 1.324,00.
Para saber a economia de energia será feita a subtração da diferença de valores da utilização das lâmpadas fluorescentes e de led conforme abaixo:
e = 1.583,20 – 1.324
e = 259,20
Com isso percebe a economia de R$ 259,20 (economia de 720 kWh) mensal na realização de troca das lâmpadas, parece pouco o valor, mas somado ao longo de um ano o valor fica na faixa de R$ 3.074,40 (economia de 8.640 kWh) economizados no custo da escola e os benefícios de baixo consumo de energia gerado pela escola, deixando a Aprendiz mais autossustentável.
PASSO 2 – 
Quando o assunto é a troca de produtos, muitas dúvidas podem surgir inclusive no caso da diretora Ana, principalmente em relação ao prazo. Mas, ao contrário do que muita gente costuma pensar, não é sempre que o consumidor pode substituir o item. A Ana está correta em sua ação de querer a troca do produto comprado já que ele é classificado como item durável. 
De uma maneira geral quando o produto não tem defeito, o consumidor só tem direito de trocar o produto se o vendedor tiver dito que ele teria essa possibilidade. Nesse caso, a loja também pode estipular o prazo que quiser para a troca, bem como outras condições (por exemplo, que o produto esteja com a etiqueta intacta. 
Isso não é o que está acontecendo, o fornecedor se recusou a trocar, com isso em uma breve pesquisa na integra será destacado ao artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) - Lei 8078/90.
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitentadias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
Após ler o artigo 18 é entendido que a garantia legal é claramente estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e independe de previsão em contrato: a lei garante e ponto. Assim, o consumidor tem 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de lavar, por exemplo).
Se passar esse período e nada tiver sido resolvido, o consumidor pode, então, escolher entre a substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço.
Como também estabelece o Código, o consumidor pode reclamar sobre o defeito ao fabricante ou à loja onde comprou a mercadoria, conforme preferir. Ambos têm responsabilidade solidária em resolver o problema.
Com isso o caso da escola aprendiz na devolução ou troca das lâmpadas se acrescenta ao artigo 26 do CDC que diz:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
De acordo com o artigo 26 do CDC, quando o defeito é aparente, o prazo para reclamação é de 30 dias é o caso que está acontecendo, pois existes lâmpadas quebradas e com falhas, para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da data da compra. Se o vício for oculto, os prazos são os mesmos, mas começam a valer no momento em que o defeito é detectado pelo consumidor.
Quando o consumidor optar pela troca do produto, na falta de um igual, da mesma espécie e qualidade, o fornecedor terá que substituir por um produto de qualidade superior, jamais inferior. Já quando optar pela devolução do valor do produto, esse deve ser sempre atualizado e corrigido, nunca o simples valor constante na nota fiscal.
Porém, existe no CDC o arrependimento do produto, no caso de compras realizadas fora do estabelecimento comercial, como pela internet, telefone ou por catálogos, como o consumidor não pode avaliar o produto em mãos, o CDC garante o direito de arrependimento.
 Dessa forma, o consumidor tem sete dias, a contar da data de entrega, para avaliar se o produto recebido atende às suas expectativas. Nesse prazo, ele pode desistir da compra e receber seu dinheiro de volta, sem que tenha que arcar com qualquer custo, inclusive de frete e outras taxas. 
O artigo 66 é bastante claro e diz:
Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:
Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.
§ 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.
§ 2º Se o crime é culposo;
Pena Detenção de um a seis meses ou multa.
A diretora deve estar alerta que se o fornecedor não comunicar a falha de qualidade dos bens colocados à venda, assim como a impossibilidade de troca, estará cometendo crime por omitir informação relevante sobre o produto (artigo 66 do CDC), podendo até ser condenado de três meses a um ano de detenção, além de multa.
Caso o fornecedor não cumpra com os prazos estabelecidos no CDC e se recuse a trocar o produto, devolver o dinheiro ou dar um abatimento no preço, as ações que deve ser tomada pela Ana como diretora da escola poderá como consumidor ajuizar uma ação exigindo seus direitos, além de uma indenização por danos morais, se for o caso, no prazo de 05 anos. Incluindo a abertura de um processo no Procon de sua cidade ou fórum de uma vara especializada, ambas não requerem ajuda de um profissional de direito.
Se o valor do produto somado com o da indenização for inferior a 20 salários mínimos, a ação poderá ser interposta no juizado especial, sem necessidade de contratação de advogado. Acima disso, é necessário um advogado para ingressar com a ação e se o valor for superior a 40 salários mínimos a ação não poderá ser no juizado.
PASSO 3 – 
Reduzir o desperdício e gasto de papel é uma boa prática para empresas, escolas, institutos e organizações que desejam cortar custos. Além de significar economia para os gestores, eliminar o uso de folhas que têm uso dispensável é sinônimo de prática sustentável para o meio ambiente.
O papel é um documento físico, por isso, quanto mais anos a instituição de ensino viver, mais espaço será necessário para armazenar todos esses arquivos e mais difícil será encontrar um item em específico. Sem contar que, caso a escola cresça e ganhe mais alunos e professores, o número de papéis será ainda maior.
Utilizar um software de gestão documental é a forma perfeita de transformar toda a organização da papelada da sua instituição de ensino em um processo muito mais simples, proporcionando aos colaboradores e ao diretor muito mais tempo para lidar com tarefas mais urgentes e estratégicas sem deixar que a documentação se acumule sobre as mesas.
Uma tendência e com o auxílio da internet, é possível armazenar informações até mesmo em nuvens online o que é mais barato e seguro, pois dessa forma o material nunca é perdido. Esqueça milhares de impressões e folhas: é possível usar o papel somente para os documentos mais importantes.
Uma alternativa muito útil é a contratação de serviços de armazenamento em nuvem, como o Dropbox e o Google Drive. Com essas ferramentas, além da economia de papel e impressões, terá a segurança de não perder documentos importantes. Alguns desses serviços são pagos. O custo mensal, porém, pode ser muito inferior do que o gasto com impressões.
Atualmente, diante de tantas possibilidades digitais e do avanço tecnológico, os softwares/sistema de gestão escolar estão em pauta. A automatização garante uma integração de todos os fatores do processo educacional (tanto a atividade fim como as atividades à sua volta) garantindo, assim, uma gestão eficiente.
Com isso a indicação do sistema é o Sponte, um dos sistemas mais robustos do Brasil, o Sponte é um dos softwaresonline mais completos oferecendo: gestão de escolas multiplataformas, 100% em cloud e um sistema pronto para tablets e smartphones. Desde ensino infantil até cursos de verão, o Sponte atende bem qualquer negócio em educação.
A tecnologia será aplicado no setor financeiro que terá como objetivo, de em poucos passos ter o fluxo de caixa em dia. Controle as contas a pagar e receber, cheques, cartões, compra e venda de materiais didáticos, emissão de boletos bancários e todos os demais processos com agilidade e organização. Emissão de notas fiscais, controlar e reduzir a inadimplência na escola Aprendiz. Recursos específicos automatizam as tarefas de cobrança e te ajudam a deixar o caixa sempre no azul.
Com sistemas automatizados de gestão escolar é possível integrar as informações registradas, dispensando a necessidade de alimentar diversas planilhas. Em relação aos pagamentos, por exemplo, é possível verificar em um só lugar quais mensalidades foram pagas, quem está inadimplente e ver a soma total da entrada do mês, além de especificar quais tributos e custos devem ser pagos no período. Simplifica-se, dessa forma, o controle do fluxo de caixa.
De uma maneira geral o sistema vem para agregar e inovar a sustentabilidade na instituição de ensino a redução de emissão de papel com a entrada do sistema é algo que a diretora Ana deve está em constante aprimoramento. Através desse software, é possível planejar com mais exatidão e fazer uma análise estratégica das necessidades gerais da instituição.
Acompanhamento das metas comerciais.
Matrículas e rematrículas.
Índice de evasão de alunos.
Previsão de receitas e despesas.
Índices de inadimplência por alunos e valores.
Com isso a escola deve também ter um Aplicativo (App) do Aluno você facilita a comunicação, evita filas e conquista seus alunos. Totalmente integrado com o sistema Sponte, através desse serviço pais e alunos interagem diretamente com a escola, tendo acesso às informações pedagógicas e financeiras. Mais produtividade e agilidade na interface mobile.
Com o App do Gestor, poderá visualizar de forma rápida e fácil os principais índices da escola, sem precisar solicitar relatórios aos seus colaboradores. Você poderá acompanhar e comparar a evolução da unidade em tempo real. Caso possua mais de uma unidade, todos dados são compilados para facilitar a visualização, com o mesmo login e senha. 
Envio de notificações para alunos e responsáveis;
Consulta de notas e faltas;
Cronograma das aulas;
Histórico financeiro das parcelas;
Calendário Pedagógico e de Eventos;
2ª via de boletos bancários (código de barras);
Com o serviço de armazenamento disponível no Sponte, documentos e fotos de alunos, funcionários e responsáveis estarão sempre seguros e acessíveis. Através do Portal do aluno, os alunos poderão assistir vídeos, ouvir músicas e baixar materiais postados pelos professores reduzindo assim emissão de apostilas e folhas para estudos.
Os dados gerenciais são informações importantes que devem ser trabalhados para que se possa obter um panorama do que acontece na escola, em todos os setores. No entanto, reunir uma imensa quantidade de dados e fazer uma leitura analítica deles é um processo que leva tempo – o que muitas vezes inibe a produção de relatórios desse tipo. Os sistemas de gestão facilitam muito a visão estratégica da instituição como um todo, já que o gestor pode selecionar as informações de que precisa e tomar decisões baseadas em elementos atualizados e confiáveis.
PASSO 4 – 
“A noção de sustentabilidade vem sendo construídas ao longo do tempo, diante de vários discursos com teor ideológico principalmente no âmbito da globalização sobre o desenvolvimento sustentável” (NOGUEIRA, et tal 2012).
No brasil existe a Agenda 21 Escolar começou a ser colocada em prática no Brasil em 2003, quando aconteceu a 1ª Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, através da divulgação e incentivo do Ministério da Educação (MEC). 
A Agenda 21 Escolar, foi inspirada na Agenda 21 Local para ser utilizada como instrumento de transformação, que inclui tanto o ambiente escolar em si como o meio familiar e social. A mudança não só envolve as questões ambientais, mais também a segurança, inclusão e promoção de valores e direitos humanos.
A Agenda 21 Escolar é um exemplo de que as propostas da Declaração de Thessaloniki continuam atuais. O documento, elaborado durante a Conferência Internacional sobre Ambiente e Sociedade, que aconteceu em 1997 na Grécia, recomenda que as escolas sejam encorajadas e apoiadas para que ajustem os seus currículos em direção a um futuro sustentável. (MEC, 2002).
A Escola para promover uma educação para sustentabilidade precisa que toda a comunidade esteja envolvida nessa ação, a gestão tem que ser democrática tem que estar comprometida no movimento da política para educar para o consumo racional e na redução dos resíduos e do desperdício. 
Como afirma Gadotti (2008): Precisamos fazer um espaço de formação crítica, e educar para viver em rede, ser capaz de comunicar e de agir em comum, é educar para produzir formas cooperativas de produção e reprodução da existência humana, educar para a autodeterminação.
Com isso se reforça que “Qualquer empreendimento humano para ser sustentável deve atender de modo equilibrado, a quatro requisitos básicos: Adequação ambiental; viabilidade econômica; justiça social e aceitação cultural” (CORRÊA, 2009).
Assim, para a implantação dos projetos integrais em educação e sustentabilidade, tem uma maneira de seguir sum roteiro simples com seis etapas:
1. Formação teórica competente de professores e estudantes dentro da história e da conceituação de sustentabilidade;
2. Elaboração de um diagnóstico real da escola, caracterizando seus principais desafios e formas viáveis de solucioná-los;
3. Identificação dos principais atores envolvidos em cada desafio e que podem se tornar parceiros em ações;
4. Estabelecimento de um verdadeiro diálogo democrático entre os atores, visando compreender os vários lados da mesma questão, garantindo, dessa forma, uma visão sistêmica complexa;
5. Monitoramento participativo dos resultados alcançados;
6. Criação de parcerias com outras instituições de ensino, ONGs, entidades governamentais, etc., aumentando ainda mais a complexidade do trabalho e envolvendo de forma efetiva sua comunidade.
Uma escola sustentável não está ligada apenas a questão ambiental, ela abrange também as questões sociais, econômicas, cultural e espiritual. Para ser sustentável a escola precisa ser segura, ser inclusiva e permitir acessibilidade e mobilidade para todos, respeitar as os direitos humanos, precisa ter qualidade de vida, promovendo a saúde das pessoas e do ambiente e a diversidade biológica, social, cultural, etnorracial e de gênero.
Dentre das práticas sustentáveis está a realização de Palestras e conscientização social. As palestras dão espaço para se construir uma consciência sustentável dentro das escolas. Dá oportunidade para que a escola dialogue e discuta o próprio projeto para um futuro sustentável, ajudando assim a projetar e a programar ações que envolvem toda a comunidade escolar.
As palestras que deverão ser ministradas são:
Prevenção de riscos e proteção à comunidade 
Reciclagem: 5 Rs 
Viver de moda sustentável
Qualidade de vida -Segurança alimentar 
Interligado a palestras deve-se ter o objetivo de realizar oficinas para o corpo docente, discente e comunidade em geral, as oficinas desenvolvem nos estudantes o senso crítico, a reflexão, a responsabilidade e a criatividade. Ao construir e reconstruir transformando o que seria descartado no ambiente em algo novo, o aluno percebe a importância de reutilizar e qual o seu papel perante a preservação do planeta, começando pelo próprio ambiente escolar, como por exemplo:
Compostagem: a transformação do lixo orgânico do jardim, do pomar ou da cozinha em adubo; 
Aproveitamento de cascas de fruta e legumes:transforma as cascas de fruta em geleira, bolos, pães ou em saladas; 
Reciclagem de papel: montagem de blocos e cadernos de anotação com papel reciclado; 
O cultivo de plantas medicinais;
Sabão com óleo de cozinha recolhido na comunidade.
Outra inciativa a ser tomada em âmbito ambiental é a pratica de reciclagem a preocupação com o lixo, com a redução dos resíduos. Os copos descartáveis devem ser abolidos, substituindo por copos de vidro ou plástico, o papel será reduzido e quando houver sobra é levado para a reciclagem nas oficinas de preparação de cadernos e blocos de anotação.
Ocorrerá a disponibilização de lixeiras para coleta de resíduos especiais para a comunidade interna e externa como: pilhas e baterias, óleo de cozinha, lâmpadas fluorescentes queimadas. Esses resíduos não são recolhidos pelo município e sim a escola deve junto com uma empresa de reciclagem da região fazer a coleta e a destinação correta dos resíduos especiais. Esta ação visa diminuir os impactos ao meio ambiente, disponibilizando também o serviço para a comunidade do entorno.
A demanda energética não para de crescer com o desenvolvimento econômico e social e, como afirma Miranda(2008) o ideal seria contar com as energias renováveis.
Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. A promoção da eficiência energética abrange a otimização das transformações, do transporte e do uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento. Adotam-se, como pressupostos básicos, a manutenção das condições de conforto, de segurança e de produtividade dos usuários, contribuindo, adicionalmente, para a melhoria da qualidade dos serviços de energia e para a mitigação dos impactos ambientais. (Ministério do Meio Ambiente)
A ideia é basicamente ter um Sistema de aquecimento, com total de 105 placas de painéis solares, com sensores que fazem se movimentar de acordo com a posição do sol. É um sistema instalado, que segundo Osis (2007) evita a inundação de cerca de 56 m2 de terras férteis e para cada 1 m2 permite economizar 55 kg de GLP/Ano ou 66 litros de diesel /ano ou 220 Kg de lenha /ano. Com isso a energia gerada pela escola parcialmente pode ser utilizada pela energia solar e com isso reduzir custo e colaborar com o meio ambiente na não utilização de energia “suja” que é o caso da energia vindo pelas usinas termelétricas com a utilização de petróleo.
Após ver as práticas sustentáveis que a diretora Ana deve se atentar, agora a mesma deve ter ciência de seus habilidades e conhecimento na área de gestão com isso o foco da gestão escolar é a relação que é desenvolvida dentro dos limites da escola e do seu entorno comunitário.
Lück (2002) comenta seis motivos para se optar pela participação na gestão escolar: melhorar a qualidade pedagógica; 
Currículos concretos, atuais e dentro da realidade; 
Aumentar o profissionalismo docente; 
Evitar o isolamento dos diretores e professores; 
Motivar o apoio comunitário às escolas; e, desenvolver objetivos comuns na comunidade escolar.
A efetiva gestão escolar implica na criação de ambiente participativo, independente da tendência burocrática e centralizadora ainda vigente na cultura organizacional escolar e do sistema de ensino brasileiro.
Em primeiro lugar, aos responsáveis pela gestão escolar promoverem a criação e manutenção de uma ambiente propício à participação de todos, “no processo social escolar, dos seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania”. (LÜCK, 2002, p.18).
Na tentativa de se criar um ambiente estimulador de participações da comunidade escolar, tanto interna como externa. Essas ações são:
1. Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo;
2. Promover um clima de confiança;
3. Valorizar as capacidades e aptidões dos participantes;
4. Associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços;
5. Estabelecer demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas; e
6. Desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto.
Em síntese, competência é a demonstração da capacidade de aplicar conhecimento e/ou habilidade para resolver um problema em uma dada situação, e, quando relevante, atributos pessoais demonstráveis (DELUIZ, 1996). Entende-se, assim, que o gestor escolar (que para o nosso estudo é o diretor da escola) reveste-se de toda a responsabilidade na gestão da organização-escola.
São nove os indicadores encontrados, a saber: liderança educacional, flexibilidade e autonomia, apoio à comunidade, clima escolar, processo ensino aprendizagem, avaliação do desempenho acadêmico, supervisão dos professores, materiais e textos de apoio pedagógico, e espaço físico adequado. Nesse estudo, segundo a autora (LÜCK, 2000), os:
Dirigentes de escolas eficaz são líderes, estimulam os professores e funcionários da escola, pais, alunos e comunidade a utilizarem o seu potencial na promoção de um ambiente escolar educacional positivo e no desenvolvimento de seu próprio potencial, orientado para a aprendizagem e construção do conhecimento, a serem criativos e proativos na resolução de problemas e enfrentamento de dificuldades.
A figura do líder, o indivíduo que exerce a liderança, é visto como aquele que é seguido, mesmo não dispondo de qualquer autoridade estatutária, não imposta por artifícios legais, porque ele consegue ser aceito e principalmente respeitado, unindo e representando o grupo na realização dos anseios comuns e metas da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ideia de troca de lâmpadas é válida, pois não engloba apenas a redução de custo e sim aspecto ambiental economia de energia e social perante a sociedade que ao ver se sente incentivada pela inciativa da escola Aprendiz. 
No brasil o código de defesa do consumidor é um aliado para a população que enfrenta dificuldades em trocas de mercadorias com defeitos, Ana foi orientada da melhor forma para realizar a troca e não ficar em prejuízo, pois é um direito da mesma utilizar a lei em seu favor.
Ao optar pelo software de gerenciamento escolar em sua instituição você irá otimizar tempo e recursos, tanto de gestores quanto do restante da equipe, e facilitar muito trabalho e a comunicação entre os setores. 
A prática da verdadeira sustentabilidade na escola é capaz formar cidadãos responsáveis, que valorizam mais o coletivo que o individual, e os prepara para construir uma sociedade mais sustentável, justa e democrática para todos. As ações específicas relativas à liderança do gestor escolar estão diretamente associadas às escolas eficazes, àquelas que fazem a diferença no aprendizado dos seus alunos.
REFERÊNCIAS
Código de Defesa do Consumidor - Lei 8078/90 | Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91585/codigo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90#art-66. Acesso em 20 de agosto de 2017.
CORRÊA, Lázaro Roberto. Sustentabilidade na Construção Civil. P. 21.2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Construção Civil). Especialização em Engenharia Civil da Escola de Engenharia UFMG, 2009.
Direito de troca do produto pelo consumidor. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/41240/direito-de-troca-do-produto-pelo-consumidor. Acesso em 20 de agosto de 2017.
DELUIZ, Neise. A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p.15-21, maio/ago 1996. Disponível em: <www.senac.br/informativo/bts/222/boltec222b.htm>. Acesso em 20 de agosto de 2017.
Disponível em: https://blog.vindi.com.br/os-12-principais-softwares-de-gestao-escolar/. Acesso em 20 de agosto de 2017.
LÜCK, Heloisa. (Org.). Gestão escolar e formação de gestores. Em Aberto, v. 17,n.72,
p. 1-195, fev./jun. 2000.
LÜCK, Heloisa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de janeiro: DP&A editora, 2002.
MIRANDA, Evaristo Eduardo. Carta na escola. Sustentabilidade na escola nº 7. Disponível
em:www.cartanaescola.com.br. Acesso em 20 de agosto de 2017.
MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda 21.Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Rio de Janeiro. 1992. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21> Acesso em 20 de agosto de 2017.
MEC- SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO (SECADI): Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis: educando-nos para pensar e agir em tempos de mudanças socioambientais globais. 2012. Disponível em: http//www.mec.gov.br/secadi. Acesso em 20 de agosto de 2017.
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