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apostila do curso empreendedorismo (2)

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1 
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EMPREENDEDORISMO 
 
 OBJETIVOS DO CURSO 
 
O curso de Empreendedorismo do ADMON 
- Administração Online tem como objetivo o 
estudo dos aspectos que são abordados pelo 
empreendedorismo. Este curso trata da 
evolução e do crescimento do 
empreendedorismo no Brasil, dos conceitos 
de empreendedorismo atribuídos na 
literatura, dascaracterísticas de um 
empreendedor, bem como do processo 
empreendedor e de como montar um plano 
de negócios (business plan) de forma 
simplificada. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em todo o mundo, o interesse pelo 
empreendedorismo se estende além das 
ações dos governos nacionais, atraindo 
também a atenção de muitas organizações e 
entidades multinacionais [...]. 
DORNELAS, J.C.A. 
 
Destacar-se perante os desafios do ambiente 
empresarial exige o desenvolvimento 
constante de metas e de estratégias que 
permitam o desenvolvimento satisfatório 
nesse mercado. 
Nessa perspectiva, as organizações 
dependem da competência de funcionários 
comprometidos com suas metas e objetivos, 
que sejam capazes de assumir os desafios 
necessários e de minimizarem os riscos das 
atividades empresariais, garantindo o melhor 
desempenho organizacional possível. 
Tais funcionários precisam estar sempre 
motivados a inovar e empreender no mundo 
empresarial, promovendo o destaque da 
empresa, dos produtos/serviços e até de si 
mesmos. A inovação contínua e a adaptação 
às novas demandas da sociedade é 
fundamental para a perpetuação de uma 
empresa. 
Deste modo, as organizações precisam de 
colaboradores com visão empreendedora, 
criatividade, liderança, visão sistêmica, 
capacidade de transformação, dentre uma 
série de outras qualidades necessárias ao 
sucesso empresarial. 
Para isto, essas competências necessitam 
estar aliadas à visão, às metas e às políticas 
organizacionais, permitindo o 
desenvolvimento e a adequação dos 
funcionários aos princípios empresariais. 
A seguir, comenta-se sobre o surgimento do 
empreendedorismo de uma forma geral. 
 
2. O SURGIMENTO DO 
EMPREENDEDORISMO 
 
A palavra “empreendedor” vem do Francês, 
“entrepeneur”, que significa aquele que 
inicia algo novo e assume riscos.O primeiro 
uso do termo empreendedorismo atribui-se a 
Marco Polo, quando este fez a tentativa de 
definir uma rota comercial ao oriente. 
Na idade média, o empreendedor era aquele 
que gerenciava grandes projetos de 
produção. Naquela época o empreendedor 
corria riscos extremos e seu papel era apenas 
gerenciar os recursos. 
No século XVII, surge a figura do 
empreendedor que assume riscos.Este 
realizava acordos contratuais com o governo 
para fornecer produtos ou serviços, os lucros 
ou prejuízos obtidos seriam de 
responsabilidade do empreendedor. 
No século XVIII, os termos “capitalista” e 
“empreendedor” são diferenciados, 
significando respectivamente: aquele que 
fornece o capital e aquele que faz uso do 
capital e assume riscos. 
No período compreendido entre os séculos 
XIX e XX, as pessoas costumavam 
confundir os empreendedores com gerentes 
ou administradores (fato esse que ocorre até 
os dias atuais). 
 
 
 
 
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2.1. O EMPREENDEDORISMO NO 
BRASIL 
 
A partir de 1990, o empreendedorismo 
começou a ganhar importância no ambiente 
brasileiro. Foi nesse período que surgiram o 
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas) e a SOFTEX 
(Sociedade Brasileira para Exportação de 
Software). Até a criação dessas empresas o 
tema empreendedorismo era praticamente 
desconhecido no país. 
Uma das razões para isso se deve ao fato do 
ambiente político e econômico ser 
desfavorável a essa prática, e dessa forma se 
tornava impossível a criação de pequenas 
empresas devido a falta de apoio, incentivo e 
até informações necessárias ao 
desenvolvimento do negócio. 
O SEBRAE é um órgão destinado ao apoio a 
micro e pequenos empresários quanto ao 
planejamento do negócio, provimento de 
arrecadação para investir no negócio, 
treinamento empresarial, consultorias, etc. 
Com o passar dos anos, o empreendedorismo 
foi se difundindo pelo país de tal forma que 
hoje é considerado um dos países mais 
empreendedores do mundo. 
Alguns acontecimentos impulsionaram esse 
destaque, entre eles: a criação do SEBRAE; 
o programa Brasil Empreendedor do 
Governo Federal; capacitações do 
empreendedor do SEBRAE; o programa 
Empreendedor individual; o aumento da 
quantidade de professores mestres e doutores 
nas áreas; criações de ONG’S de apoio; 
aumento da quantidade de negócios criados, 
entre outros. 
 
3. BENEFÍCIOS DO 
EMPREENDEDORISMO E SUA 
IMPORTÂNCIA PARA O 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO E SOCIAL 
 
O empreendedorismo tem sido observado, no 
mundo inteiro, como um aliado ao 
desenvolvimento econômico dos países que 
incentivam essa prática. Isso ocorre pelo fato 
de que se atribui aos empresários o poder de 
definir os rumos das economias nacionais, 
uma vez observado o poder econômico e 
financeiro que as empresas possuem. 
As empresas geram trabalho e renda para a 
população, contribuem passiva ou 
ativamente da criação de novas tecnologias 
(ou seja, a própria empresa pode ter como 
atividade central a produção tecnológica ou 
pode investir em centros de pesquisas, por 
exemplo) e colaboram com o 
desenvolvimento econômico social de uma 
nação. 
Por estes e por diversos outros motivos, os 
governos nacionais e globais tem investido 
grandementeem programas 
dedesenvolvimento das capacidades 
empreendedoras da população, em 
incubadoras e em incentivos para as pessoas 
iniciarem seus próprios negócios. 
O Brasil, por exemplo, é considerado um dos 
países mais empreendedores do planeta, isso 
graças a iniciativas federais e de organismos 
voltados para o apoio das micro e pequenas 
empresas, como o SEBRAE. 
 
4. CARACTERÍSTICAS DE 
EMPREENDEDORES 
XADMINISTRADORES 
 
Para Dornelas (2011) todo empreendedor 
necessariamente deve ser também 
administrador para obter o sucesso, no 
entanto, nem todo administrador é um 
empreendedor. 
Mas o que os diferencia? Quais suas 
similaridades? 
Segundo a abordagem clássica baseada na 
organização e na hierarquia, o administrador 
possui como atividades básicas os atos de 
planejar, organizar, dirigir e controlar, 
 
 
 
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princípio este defendido por Henry Fayol no 
início do século XX. 
Já para Rosemary Stewart, o papel do 
administrador é assemelhado ao papel do 
empreendedor, uma vez que estes trabalham 
com demandas, restrições e alternativas. 
O empreendedor possui outros atributos a 
mais que o administrador, o empreendedor é 
mais visionário e conhece profundamente o 
seu ramo de atuação, devido a sua 
experiência. 
Para Dornelas (2011) o administrador faz a 
sua administração estratégica de acordo com 
os recursos que possui. Quanto ao 
aproveitamento das oportunidades, o 
administrador utiliza as chances para um 
bom negócio em longo prazo e seus recursos 
são utilizados com baseem um planejamento 
onde há um aproveitamento máximo em cada 
etapa, possuindo grande habilidade na 
utilização de seus recursos. Sobre a estrutura 
gerencial em que trabalha, baseia-se no 
respeito, na autoridade e na hierarquia. 
O empreendedor, por sua vez, é definido pela 
percepção do surgimento de determinada 
oportunidade, e quanto a seu sucesso, este 
possui certa duração, pois suas decisões são 
rápidas e muitas vezes não garantem o 
sucesso máximo. Quanto aos recursos, o 
empreendedor não os utiliza 
apropriadamente e muitas vezes precisa 
alugar outros recursos para suprir as suas 
necessidades. A estrutura gerencial em que 
um empreendedor atua é baseada no 
relacionamento pessoal e na confiança. 
 
5. O EMPREENDEDOR: 
CONCEITUAÇÃO 
 
O empreendedor é aquele que tem a 
capacidade de prever cenários. O 
empreendedor possui uma grande habilidade 
de visão e por este motivo consegueobservar 
aquilo que os outros não conseguem 
perceber. 
Para Dornelas (2011) o empreendedor é 
aquele que detecta uma oportunidade e cria 
um negócio para capitalizar sobre ela, 
assumindo riscos calculados. 
Deste modo, o empreendedor é um indivíduo 
que observa facilmente uma oportunidade de 
negócio e aproveita a ocasião para construir 
um negócio próprio e lucra com a referente 
atividade. Mas para isso o empreendedor 
precisa ter a coragem para enfrentar os riscos 
que a criação e o gerenciamento de uma 
empresa podem ocasionar, pois nada irá 
prosperar se este não possuir o ânimo 
suficiente para os negócios. 
Além disso, o empreendedor precisar 
apresentar algumas características e 
competências para conseguir o sucesso nas 
suas atividades, como se mostra a seguir. 
 
6. CARACTERÍSTICAS E 
COMPETÊNCIAS COMUNS AOS 
EMPREENDEDORES DE 
SUCESSO 
 
 Na busca por criar um negócio considerável 
“seguro”, os empreendedores precisam 
apresentar algumas características e 
competências fundamentais para o sucesso e 
perpetuação de seu negócio. 
Tais características podem ser natas do 
empreendedor ou podem ser aperfeiçoadas 
ao longo de sua vida, pautadas pela 
experiência e pelo conhecimento adquirido. 
É necessário que o empreendedor equilibre 
essas características de forma harmônica e 
busque sempre aperfeiçoá-las. 
A seguir são apresentadas as características 
de um empreendedor de sucesso: 
· São visionários: pode-se dizer que a 
principal característica de um 
empreendedor é o seu poder de visão, ou 
seja, a sua capacidade de vislumbrar 
cenários antes mesmo que eles se tornem 
realidade. Os empreendedores de 
sucesso conseguem perceber o que a 
maioria das pessoas não percebe, 
 
 
 
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enxergam várias oportunidades de 
negócio no seu dia a dia, e, muitas 
vezes, possuem vários negócios 
simultaneamente. 
· Sabem tomar decisões: o 
empreendedor de sucesso possui uma 
visão clara de onde quer chegar com o 
seu negócio. Por este motivo, este é 
dotado do poder de decisão, mas 
frequentemente buscam ajuda de 
terceiros para embasar melhor suas 
determinações. 
· Fazem a diferença nos negócios: essa 
característica é fundamental no 
empreendedor de sucesso, pois este 
possui o que se chama popularmente de 
“tino para os negócios”, ou seja, ele tem 
a astúcia e a inteligência necessária para 
empreender. 
· Aproveitam as oportunidades: os 
empreendedores estão sempre atentos ao 
mercado e percebem as chances de 
novos negócios com facilidade. 
· São dinâmicos e criativos: possuem 
imensa capacidade de criação ou mesmo 
de diversificação daquilo já existente. 
São apaixonados pelo ambiente propício 
à inovação. 
· São determinados e dedicados: os 
empreendedores sabem que para obter 
sucesso nos seus negócios terão que se 
dedicar ao máximo a seus 
empreendimentos. Por isso, muitas vezes 
trabalha muito além da jornada de 
trabalho convencional do mercado, 
chegando até a sacrificar finais de 
semana e feriados com a família, 
principalmente na fase de estabilização 
do seu negócio. 
· São otimistas: sempre esperam alcançar 
a tão sonhada “estabilidade financeira”, 
porém sabem que todo negócio 
representa um risco e pode vir a falir, e 
por isto utiliza ferramentas para 
aumentar as suas chances de sucesso. 
· São independentes: normalmente, os 
empreendedores sonham em conquistar 
o negócio próprio e se tornar 
independente de patrões. Porém ele sabe 
que - apesar de não dever obediência a 
superiores - precisa satisfazer os 
interesses dos diversos stakeholders 
envolvidos no seu negócio, como seus 
clientes, funcionários, fornecedores, 
investidores, sócios, governo e até 
mesmo a sociedade. Além disso, sua 
independência também é restringida às 
decisões tomadas em grupo, uma vez 
que suas relações tem uma forte 
influência dos relacionamentos 
interpessoais. 
· São líderes: sabem conduzir um grupo 
perfeitamente de acordo com seus ideais, 
influenciando aqueles com quem 
trabalha sobre diversos aspectos, 
embasado no bom relacionamento que 
possui com seus subordinados. 
· Possuem um bom networking: o 
empreendedor de sucesso está sempre 
em processo de aprimoramento, e por 
isto, frequenta feiras, eventos, palestras e 
cursos relacionados a 
empreendedorismo, construindo uma 
rede de contatos que oferece o suporte 
necessário ao seu negócio. 
· Planejam suas ações: é constatado 
cientificamente que a elaboração de 
planos de negócios e de planos de ação 
ampliam as chances de sucesso de um 
empreendimento e evitam que o negócio 
venha a falir ainda na sua fase inicial ou 
que seja impedido de ser criado. Para 
obter recursos provindos de bancos e 
investidores é necessário que se 
apresente toda a estratégia de negócio da 
empresa. Tendo consciência disto, os 
empreendedores de sucesso utilizam o 
plano de negócios não só para arrecadar 
os recursos que precisa, mas também 
para utilizá-lo no cotidiano da empresa 
como um guia de ações estratégicas. 
 
 
 
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· Enriquecem: empreender nunca foi 
uma garantia do enriquecimento, muitas 
vezes causam até o prejuízo de bens 
pessoais para prover a quitação de suas 
obrigações. Porém, normalmente os 
empreendedores de sucesso alcançam 
esse patamar como consequência de 
todo seu esforço e posicionamento no 
mercado. 
· Assumem riscos calculados: assumir 
riscos é uma das características centrais 
de um empreendedor. O empreendedor 
possui fascinação por novos e 
grandiosos desafios e - dessa forma - 
está propenso a diversos riscos como o 
psicológico, financeiro e até o familiar. 
Ao possuir uma empresa falida, o 
empreendedor pode chegar a perder o 
patrimônio da empresa, patrimônio 
pessoal, perda de amigos que estiverem 
envolvidos no negócio, e até as relações 
familiares podem ser comprometidas. 
Na tentativa de evitar todos esses danos, 
o empreendedor de sucessoutiliza 
diversas ferramentas de apoio, como: o 
plano de negócios, auditorias e 
consultorias, treinamento para seus 
funcionários, etc. 
· Possuem know-how: o conhecimento 
sobre o ramo de atuação é primordial na 
criação de um negócio, pois as 
estratégias de produção, contratação, 
divulgação, entre outras envolvidas num 
negócio, são diferentesde acordo com a 
área empresarial. 
· Agregam valor a sociedade: 
normalmente realizam grandes e 
memoráveis feitos para a sociedade em 
geral, como a criação de creches para 
crianças carentes, fundações de amparo 
aos necessitados, ou até mesmo buscam 
produzir de forma que não prejudique a 
sociedade e o meio ambiente, por 
exemplo. 
Além destas características, o empreendedor 
precisa desenvolver algumas competências 
para gerir seu negócio: possuir iniciativa; 
estar sempre em busca de oportunidades; 
persistência; procurar informações sobre o 
negócio; ser curioso; exigir qualidade nos 
seus produtos/serviços; ser comprometido; 
ser eficiente; estabelecer metas; realizar o 
planejamento sistemático das ações; persistir 
na resolução dos problemas; autoconfiança; 
persuasão; monitorar as atividades; utilizar 
os recursos financeiros corretamente; ser 
persuasivo. 
A competência de um indivíduo é resultante 
de três fatores: conhecimentos, habilidades e 
atitudes. É o conhecido CHA, no ambiente 
empresarial. O conhecimento é adquirido 
durante a vida de uma pessoa. A habilidade 
tem certa dependência com a aptidão, ou 
seja, com a capacidade da pessoa realizar ou 
não determinada tarefa. As atitudes estão 
relacionadas com a personalidade do 
indivíduo, representando o modo de como as 
pessoas agem frente à determinada situação. 
 
Gravura1: Componentes da competência- o 
CHA. 
 
 
Deste modo, as competências e as 
características do empreendedor 
influenciarão diretamente nos resultados que 
este irá obter. Por exemplo, se determinado 
empreendedor é criativo e otimista, 
provavelmente contratará parte de seus 
funcionários com estas mesmas 
Conhecimentos
HabilidadesAtitudes
Competência 
 
 
 
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características, criando um ambiente propício 
à inovação e pode obter ótimos resultados, 
desde que perceba também a necessidade de 
pessoas mais realistas e aptas a administrar 
os riscos envolvidos no negócio. 
A seguir, comenta-se sobre os principais 
tipos de empreendedores classificados pelos 
autores da área. 
 
7. TIPOS DE EMPREENDEDORES 
 
Já foram realizadas diversas pesquisas na 
tentativa de definir um perfil universal de 
empreendedor. Porém, a literatura afirma que 
existemmais de um tipo específico de 
empreendedor, identificados a partir destas 
pesquisas quedefiniram os principais tipos de 
empreendedores e suas principais 
características, como será visto a seguir na 
divisão segundo Dornelas. 
Essa dificuldade em rotular um modelo 
empreendedor universal também permite 
afirmar que qualquer pessoa pode se tornar 
um empreendedor de sucesso, sem a 
necessidade de estar incluído em um único 
padrão. 
 
7.1. O empreendedor nato 
 
É aquele mais conhecido, com grandes 
patrimônios e histórias grandiosas. 
Frequentemente, este grupo inicia suas 
atividades de trabalho muito jovens, criando 
desde cedo, ou já nascendo com habilidades 
muito características de negócios, como a 
negociação e a capacidade de argumentação. 
Alguns exemplos são: Bill Gates, Silvio 
Santos e o Barão de Mauá. 
 
7.2. O empreendedor inesperado 
 
Ultimamente tem se tornado bastante 
comum. Normalmente é aquela pessoa que 
jamais pensou em correr riscos, em ter um 
negócio próprio, em empreender. Porém, 
inesperadamente surge uma oportunidade de 
criações de negócio ou um convite para uma 
sociedade empresarial e ela resolve se 
dedicar ao negócio próprio. Um exemplo 
desse empreendedor pode ser uma pessoa 
que quer uma alternativa à aposentadoria. 
 
7.3. O empreendedor que cria 
novos negócios 
 
Consiste naquele que possui completa 
fascinação por empreender. É uma pessoa 
dinâmica e que adora encarar novos desafios. 
Geralmente, está sempre evoluído na criação 
de algo novo e conhece tudo que ocorre à sua 
volta. Formar equipes e motivá-las é uma 
grande habilidade. Pode estar envolvido em 
diversos empreendimentos ao mesmo tempo, 
e por este motivo tende a fracassar com mais 
frequência. 
 
7.4. O empreendedor 
corporativo 
 
O empreendedor corporativo representa os 
altos executivos competentes que surgem 
para suprir as necessidades das organizações 
de criar novos produtos/serviços ou empresas 
e inovar seu funcionamento. Possuem grande 
capacidade gerencial e possuem um vasto 
conhecimento em ferramentas 
administrativas. 
Os empreendedores corporativos 
desenvolvem avançadas estratégias de 
negociação, tendo em vista que não possuem 
a autonomia suficiente para colocarem seus 
projetos em prática, precisam vender suas 
ideias de forma convincente para seus 
superiores. 
Desenvolvem um amplo networking na 
empresa e fora dela. São apaixonados por 
metas ousadas e altas recompensas. Podem 
enfrentar problemas se resolverem criar um 
negócio próprio, pois se acostumaram aos 
benefícios e facilidades através do acesso de 
recurso das grandes corporações. 
 
 
 
 
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7.5. O empreendedor social 
 
Os empreendedores sociais têm como o 
objetivo de vida ajudar as pessoas 
necessitadas e colaborar na construção de um 
mundo melhor. Frequentemente estão 
evoluídos em causas humanitárias em países 
em desenvolvimento, como o Brasil, 
realizando atividades típicas do poder 
público, em que este deixou lacunas sociais. 
Não busca a construção de um patrimônio 
financeiro e se contentam ao observar os 
benefícios causados por seus projetos. 
 
7.6. O empreendedor por 
necessidade 
 
Esse grupo é representado pelas pessoas que 
não possuem acesso ao mercado de trabalho 
ou que foram demitidas e não possuem 
alternativas para sua subsistência e de seus 
familiares. Suas atividades são basicamente 
os negócios informais, com tarefas simples, 
mas árduas e não possuem acesso à educação 
de qualidade ou recursos financeiros para 
investir em seus negócios. São resultantes do 
modelo capitalista em curso e representam 
um problema social que precisa ser 
solucionado pelos poderes púbicos. 
 
7.7. O empreendedor herdeiro 
 
Representa aquele que herda um negócio 
pela sucessão familiar e precisa dar 
continuidade ao empreendimento. 
Geralmente, aprendem do negócio desde 
muito cedo com exemplos da família e 
possuem o desafio de multiplicar o 
patrimônio que herdou. Existem algumas 
variações no perfil do empreendedor 
herdeiro. Alguns são inovadores e pensam 
em mudar determinados aspectos da empresa 
para obter maiores resultados. Já outros são 
conservadorese mantém o negócio da mesma 
forma que recebeu. 
Atualmente, este grupo tem buscado o apoio 
de cursos, pós-graduações e MBAs na 
tentativa de garantir a continuidade de tais 
empresas baseadas não apenas nas 
experiências anteriores da família. Muitas 
vezes os herdeiros optam por vender ou 
representar apenas um conselho 
administrativo, sem assumir o papel da 
execução do negócio propriamente dito. 
 
7.8. O empreendedor planejado 
(ou normal) 
 
É o empreendedor que realiza sempre o 
planejamento do seu negócio como base para 
suas ações. O planejamento possibilita o 
aumento da probabilidade de sucesso em um 
negócio, isso já comprovado por inúmeros 
estudos, pois reduz osriscos e reflete a 
preocupação do empreendedor com os 
próximos passos do negócio e concede uma 
visão de futuro de forma objetiva e clara. 
O empreendedor planejado é o mais 
completo e mais aconselhado de ser seguido, 
uma vez que este alcança o sucesso com 
mais frequência que os demais. Pesquisas 
demonstram que o planejamento é uma 
atividade comum aos empreendedores de 
sucesso. 
 
8. O PROCESSO 
EMPREENDEDOR 
 
O processo empreendedor inicia a partir do 
momento em que um “evento gerador” 
impulsiona e possibilita a criação de um 
novo negócio. A decisão de se tornar um 
empreendedor pode surgir de um “acaso”, 
acaso esse originado por uma situação 
propícia para o início de um novo 
empreendimento. 
A criação e o desenvolvimento de um 
negócio é resultado da ação conjunta e 
harmoniosa dos fatores externos (ambiental, 
social e organizacional) e dos fatores 
internos (características pessoais como a 
 
 
 
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experiência e a capacidade de assumir riscos, 
por exemplo). 
O surgimento de novas empresas, quando 
associado a inovações tecnológicas, possui 
um importante papel no desenvolvimento 
econômico de um país. 
Para isto, o empreendedor precisa aliar 
alguns fatores críticos de forma a obter o 
melhor resultado possível. Esses fatores são: 
o talento das pessoas com quem trabalha; 
ideias para criar novas tecnologias; recursos 
para movimentar o seu negócio e know-how, 
ou seja: o conhecimento necessário sobre o 
ramo em que atua, de forma a adquirir 
vantagens em relação a seus concorrentes.O 
processo empreendedor é composto de 
quatro fases que orientam o desenvolvimento 
do negócio a partir de diversos aspectos, 
como se observa a seguir. 
A primeira fase do processo empreendedor 
(identificar e avaliar a oportunidade) exige o 
feeling do empreendedor, o talento da 
percepção aguçada e do conhecimento que 
este possui ao visualizar o mercado de uma 
forma geral. 
Nesta fase o empreendedor precisa realizar 
os seguintes questionamentos “meu negócio 
interessa aos investidores?”, “meus 
produtos/serviços atendem, agregam valor ou 
excedem as expectativas dos clientes?”, “eu 
conheço as reais expectativas dos 
consumidores?”. 
O empreendedor tem sede por novos 
negócios e pela inovação de um negócio já 
existente que precisa dar resultados 
satisfatórios; e é por este motivo que o 
empreendedor está sempre em busca de 
novas oportunidades, muitas vezes ele 
mesmo faz surgir uma nova necessidade no 
mercado e monta um negócio para satisfazer 
a necessidade gerada por ele. 
Gravura2: Fatores que influenciam o 
processo empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Dornelas (2011). 
 
A segunda fase consiste na elaboração do 
plano de negócios ou business plan. Segundo 
estudos realizados na área, é essa fase que – 
provavelmente - exigirá mais dos 
empreendedores, muitas vezes causando 
problemas para os iniciantes no mundo dos 
negócios. 
O desenvolvimento de um plano de negócios 
requer o entendimento de conceitos e 
técnicas para que se defina toda a essência da 
empresa de forma escrita, abrangendo 
Inovação
Evento
Inicial
Implemen-
tação
Crescimento
Fatores Pessoais 
 
Realização pessoal 
Assumir riscos 
Valores pessoais 
Educação 
Experiência 
Idade 
Liderança 
Visão 
 
 
Fatores 
Sociológicos 
 
Networking 
Equipe 
Família 
Modelos de 
sucesso 
 
 
Fatores 
Ambientais 
 
Oportunidade 
Políticas públicas 
Recursos 
Concorrentes 
Clientes 
Fornecedores 
Bancos 
 
 
Fatores 
Organizacionais 
 
Equipe 
Estratégia 
Estrutura 
Cultura 
organizacional 
Produtos 
Serviços 
 
 
 
 
 
 
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aspectos como objetivos; produtos ou 
serviços ofertados a curto, médio e longo 
prazo, planejamento estratégico do 
marketing a ser utilizada, gestão financeira e 
uma série de outros detalhes envolvidos no 
planejamento de um negócio. Devido à sua 
abrangência teórica e conceitual, o plano de 
negócios será abordado de forma mais 
detalhada e simplificada adiante, apreciando-
se todo o passo-a-passo da sua composição. 
 A determinação dos recursos que serão 
necessários à execução do negócio, a 
terceira fase, é realizada no momento em 
que o empreendedor elabora seu plano de 
negócios e mensura o que será essencial para 
realizar seu projeto. A captação dos recursos, 
também incluída na terceira fase, pode ser 
realizada por várias fontes. Entre elas: 
bancos, patrimônio pessoal, familiar ou de 
amigos, capitalistas, anjo (pessoa física que 
investe em negócios), entre outros possíveis 
investidores. 
A fase de gerenciar a nova empresa, quarta 
fase, inicialmente pode parecer mais fácil 
que as outras etapas para leigos nos 
negócios. Porém, é justamente nessa fase que 
ocorre grande parte dos fracassos dos 
empreendedores, pois gerenciar uma 
empresa exige persistência e habilidade para 
lidar com as inúmeras dificuldades que 
podem surgir. 
Por exemplo, surge um defeito em uma 
máquina e não há concertos para o problema 
apresentado; funcionários importantes para o 
negócio pedem demissão ou adoecem; os 
produtos ou serviços não são bem aceitos 
pelos consumidores; o fornecedor atrasa a 
entrega da mercadoria e compromete a 
produção ou vários outros problemas quem 
podem surgir e serem críticos para o sucesso 
do negócio. 
Nesse momento, o empreendedor utiliza suas 
habilidades e sua capacidade de resistência 
para resolver os conflitos. O seu estilo de 
gestão influenciará diretamente os resultados 
do negócio. É preciso que o empreendedor 
seja humilde o suficiente para conhecer sua 
limitação e ser capaz de selecionar pessoas 
talentosas para compor a sua equipe de 
trabalho. Agindo assim ele possuirá 
profissionais qualificados em seu quadro de 
pessoal, capazes de elaborar - em equipe - 
soluções que minimizem ou eliminem os 
problemas que limitam o desenvolvimento e 
o crescimento da empresa. 
As fases são dispostas em sequência, porém 
não exigem -obrigatoriamente - a conclusão 
de uma para que se inicie outra. Por 
exemplo, quando o empreendedor 
desenvolve seu plano de negócio e passa 
para a fase seguinte, na busca de recursos 
para iniciar seu negócio, o investidor pode 
exigir reformulações em todo o planejamento 
para viabilizar a realização do negócio.Nesse 
caso o empreendedor precisará rever todo o 
seu planejamento, já que este necessita do 
capital que tornará seu projeto viável, 
retornando -assim - à fase anterior. 
 
9. PLANO DE NEGÓCIOS 
(BUSINESS PLAN): 
ELABORAÇÃO 
 
O plano de negócios ou business plantem 
como finalidade orientar o empreendedor 
numa definição mais detalhada do seu 
negócio e das estratégias que serão utilizadas 
ao longo da implantação e do gerenciamento 
da empresa. 
Muitas vezes, o empreendedor que não tem 
experiência em negócios, não possui a 
prática com a gerência e o planejamento de 
um negócio. O plano de negócios o fará 
pensar e definir melhor a orientação do 
futuro empreendimento. 
A elaboração do plano de negócio exige que 
o empreendedor analise cada áreada 
empresa em detalhes. Assim, muitos erros 
não identificados anteriormente sobre o novo 
negócio podem ser identificados e 
solucionados. 
 
 
 
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Porém, se os problemas identificados nesta 
etapa não possuírem soluções viáveis, o 
empreendedor pode encerrar todo o 
planejamento do negócio neste momento, 
evitando perdas maiores no futuro. 
O plano de negócios não possui uma 
estrutura fixa. Este deve ser elaborado de 
forma a atender as necessidades de 
planejamento de cada empresa em especial. 
Apresentaremos aqui uma estrutura básica de 
plano de negócios para facilitar a 
compreensão, deixando claro que essa 
estrutura pode ser adequada conforme o 
negócio em questão. 
 
Gravura3: Estrutura do plano de negócios. 
 
 
1. Capa 
 
A capa precisa ser objetiva, clara e atrativa, 
pois será a primeira parte do plano de 
negócios que o leitor observará, ou seja, a 
primeira impressão formada de todo o 
projeto. Precisa abranger aspectos como: 
título, razão social, logomarca (facultativo), 
endereço, responsáveis pela elaboração, mês 
e ano de elaboração do planejamento. 
 
2. Índice 
 
Consiste na enumeração ordenada dos títulos 
que compõem o projeto, seguida da 
respectiva página. Tem como função orientar 
o leitor na busca ágil de um determinado 
assunto inserido no projeto. 
 
3. Sumário executivo 
 
É considerada a parte mais importante do 
plano de negócios, pois demonstra uma visão 
geral de todo o plano de negócio da empresa, 
de forma resumida e eficiente. É uma 
antecipação de todo o projeto. O sumário 
executivo deve atrair a atenção e o interesse 
do leitor, pois um projeto pode ser 
dispensado apenas pela sua leitura, por não 
parecer uma proposta viável aos olhos de um 
investidor, por exemplo. Assim, o sumário 
executivo deve evitar uma má impressão do 
projeto e instigar a leitura integral do 
documento. 
Para que demonstre essa visão geral, ao 
mesmo tempo tão essencial do plano de 
negócios, o sumário executivo precisa ser 
escrito só quando finalizado o planejamento, 
pois só nesse momento os responsáveis pelo 
projeto terão a capacidade de condensar todo 
um projeto empresarial. 
Quanto à sua estrutura, o sumário executivo 
não deve ocupar mais que uma página, 
composta por quatro ou cinco parágrafos 
contendo todos os aspectos que serão 
detalhados no decorrer do projeto. 
 
4. Descrição da empresa 
 
Esta é a parte do planejamento em que se 
expõem alguns aspectos introdutórios, antes 
de iniciar propriamente o projeto. Dados de 
identificação da empresa como: nome 
fantasia, razão social, CNPJ, inscrição 
estadual e municipal, data de fundação, 
endereço, telefone e fax, site e e-mail. 
Além da identificação da empresa, se 
identificam também os sócios, seus perfis e 
participações societárias. 
Plano de Negócios
1. Capa
2. Índice
3. Sumário executivo
4. Descrição da empresa
5. Planejamento estratégico
6. Produtos e serviços
7. Mercado
8. Marketing
9. Aspectos financeiros
 
 
 
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Após isto, definem-se as características 
gerais do negócio, informando a real 
atividade da empresa. É preciso observar que 
negócio é diferente de produto ou serviço 
(estes serão definidos adiante), definir 
claramente o negócio consiste na definição 
do ramo de atuação. 
O último passo da descrição da empresa 
consiste em relatar o seu histórico, claro que 
esse passo só será realizado nas empresas já 
existentes no mercado. Nesta fase, se expõe 
quando a empresa foi criada e quais motivos 
fundamentaram a sua criação. Além disto, é 
necessário que se exponha qual o estágio de 
desenvolvimento em que ela se encontra. 
Nesta etapa ainda se apresenta a constituição 
legal da empresa (individual, limitada, 
sociedade anônima). 
 
5. Planejamento estratégico 
 
Nesta fase busca-se demonstrar os aspectos 
relevantes para o sucesso do negócio. 
Pesquisas indicam que, costumeiramente, as 
micro e pequenas empresas não realizam o 
planejamento estratégico, de forma que isso 
dificulta o próprio posicionamento da 
empresa no mercado. 
O planejamento estratégico visa proporcionar 
a empresa uma vantagem competitiva frente 
a seus concorrentes e ajuda o empreendedor 
a entender a dinâmica do mercado em que 
atua ou irá atuar. 
É composto de: visão, missão, valores, 
análise do ambiente (pontos fortes e fracos, 
oportunidades e ameaças), definição de 
objetivos e metas e a análise dos fatores 
críticos para o sucesso do negócio. 
A visão consiste em definir onde se pretende 
chegar num determinado prazo, ou seja, é 
uma projeção do posicionamento da empresa 
no futuro. A visão é importante pelo fato de 
determinar as aspirações do negócio e, a 
partir destas, o empreendedor pode traçar 
estratégias para atingir o patamar desejado. 
Representa uma orientação para as ações a 
serem tomadas. 
A missão representa a razão de ser da 
empresa, ou seja, representa a alma do 
negócio e reflete a filosofia de trabalho e a 
política da empresa. A missão deve ser 
simples e objetiva para facilitar sua 
aplicabilidade no cotidiano empresarial, caso 
contrário, as ideias não sairão do papel. 
O próximo passo do planejamento 
estratégico consiste na análise do ambiente. 
A análise do ambiente envolve a análise do 
ambiente interno (a própria empresa) e 
externo (no qual se está inserido ou se 
pretende adentrar), bemcomo a análise de 
ameaças e oportunidades. 
A análise do ambiente interno é o estudo 
das variáveis da própria empresa, os pontos 
fortes e os pontos fracos encontrados na 
organização comparados aos seus principais 
concorrentes. Realizada essa análise, a 
empresa passa a ter consciência dos pontos 
que precisa melhorar e das áreas que precisa 
mais investir. 
A análise do ambiente externo envolve 
diversos fatores,entre eles estão: 
ˉ Aspectos demográficos: número da 
população; quantidade de homens, 
mulheres, crianças; etc. 
ˉ Aspectos geográficos: localização de 
fornecedores, distribuidores e clientes; 
clima (forte influência nos ramos 
envolvidos na moda, como roupas, 
calçados e acessórios); etc. 
ˉ Aspectos econômicos: renda da 
população alvo; inflação; taxa de juros; 
etc. 
ˉ Aspectos legais e políticos: incentivos 
fiscais; impostos; legislação trabalhista, 
ambiental, entre outras; etc. 
ˉ Aspectos tecnológicos: novas 
tecnologias dispostas no mercado; 
acesso a tecnologias; nível de 
obsolescência do setor; etc. 
 
 
 
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ˉ Aspectos culturais: ética; moral; 
valores; tradições; questões psicológicas 
e sociológicas; etc. 
ˉ Sazonalidade: nível de oscilação de 
vendas dos produtos ou serviços; etc. 
ˉ Insumos disponíveis:fontes; 
quantidades; disponibilidade escassa em 
épocas sazonais; etc. 
ˉ Lucratividade: viabilidade e 
estabilidade do negócio. 
A análise dasameaças constitui o estudo dos 
fatores não controláveis pela empresa, mas 
que podem limitar o crescimento e a 
continuidade das atividades empresariais. Já 
a análise das oportunidadesconstitui a 
apreciação dos fatores, também não 
controláveis pela empresa, que podem 
favorecer o sucesso organizacional. 
Para uma visão mais eficaz tanto das reais 
oportunidades e ameaças, como dos pontos 
fortes e fracos, utiliza-se a Matriz SWOT 
(Strengths, Weakness, Opportunities e 
Threats) ou, em português, a Matriz FOFA 
(forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). 
 
Gravura4: Matriz SWOT (FOFA). 
 
ANÁLISE INTERNA 
 
PONTOS 
FORTES 
PONTOS 
FRACOS 
A
N
Á
L
IS
E
 E
X
T
E
R
N
A
 
O
P
O
R
T
U
N
ID
A
D
E
S
 
------ ------ 
A
M
E
A
Ç
A
S
 ------ ------ 
 
A formulação de objetivos consiste na 
elaboração de finalidades abrangentes que 
orientarão as ações da empresa e podem ser 
definidas para curto, médio e longo prazo. 
Os objetivos precisam estar de acordo com a 
missão e a visão da empresa. 
A elaboração das metas, ao contrário dos 
objetivos, consiste na definição específica 
sobre o que deve ser feito e quando deve ser 
realizado. Também podem ser definidas para 
curto (1 ano), médio (2-3 anos) ou longo 
prazo (5 anos).Todavia esses prazos 
dependem do setor em questão, pois no ramo 
de tecnologias, por exemplo, as metas 
precisam ser realizadas num prazo bem 
menor devido a agilidade do setor. 
O planejamento estratégico ainda envolve a 
apreciação dos fatores críticos de sucesso 
para a organização. São as questões 
primordiais ao negócio e que - se não forem 
devidamente observadas e acompanhadas- 
poderão comprometer o desenvolvimento do 
negócio. Os fatores críticos de sucesso 
podem ser observados a partir da análise dos 
pontos fortes e fracos e das oportunidades e 
ameaças. 
 
6. Produtos e serviços 
 
Nessa fase do plano de negócios serão 
definidos: o fluxo do processo, as 
tecnologias utilizadas, o recursos que serão 
necessários à produção, os fornecedores, 
questões queenvolvam patentes ou registros 
de designs industriais e alianças estratégicas. 
A definição das etapas que constituem o 
processo pode ser realizada através de um 
fluxograma ou por uma forma mais simples e 
concisa do fluxo do processo. A vantagem 
do fluxograma é que este permite identificar 
todos os detalhes do andamento 
organizacional e envolve aspectos como 
contato com cliente, assistência técnica, etc. 
 
Gravura5: Fluxo simples de um processo 
produtivo. 
 
 
 
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Quanto à tecnologia utilizada, devem-se 
definir quais inovações tecnológicas, seu 
tempo de obsolescência e outras questões 
que venham a interferir no andamento dos 
processos em geral relacionados a 
tecnologias. 
Para que todo o plano de negócios seja 
cumprido, é necessário que se busque os 
recursos necessários à execução do negócio. 
São diversos os recursos: 
ˉ Recursos humanos:seleção da 
quantidade e qualificação da força de 
trabalho necessária ao desempenho das 
atividades. 
ˉ Espaço físico: metragem, ventilação e 
iluminação do local. 
ˉ Equipamentos e matéria prima: 
insumos, máquinas e ferramentas. 
ˉ Instalações: piso antiderrapante, 
revestimento anticorrosivo, etc. 
ˉ Design e embalagem do produto: 
atribuições do produto, embalagem 
protetora e atrativa, etc. 
ˉ Sistemas de armazenamento e 
distribuição: localização e condições 
necessárias ao armazenamento e à 
distribuição dos produtos. 
ˉ Recursos financeiros: estimativa do 
total de capital necessário para a 
implantação e o andamento das 
atividades. 
 
Depois de realizada a definição dos recursos 
que serão utilizados no negócio, deve-se 
listar os principais fornecedores disponíveis 
no mercado. Nesse momento também se 
analisa até que ponto uma falha do 
fornecedor pode comprometer a produção e a 
entrega do produto ao cliente, não 
dispensando a possibilidade de trabalhar com 
vários fornecedores de um mesmo insumo ao 
mesmo tempo. 
Em casos de inovações ou criações que 
possam vir a ser rentáveis no futuro, 
aconselha-se que se registrem as patentes e 
os desenhos industriais, de forma a 
assegurar os benefícios provindos da criação 
empresarial. 
Em alguns casos, o empreendedor pode optar 
por terceirizar ou por formar parcerias com 
outras organizações. Nestes casos a empresa 
pode avaliar que tipo de parceria será 
realizada e quais os reais benefícios para a 
empresa. 
 
7. Mercado 
 
O mercado é constituído por consumidores 
potenciais que tenham interesse nos produtos 
ou serviços ofertados e que estejam aptos 
para realizar a compra. Para administrar esse 
mercado tão abrangente é necessário 
algumas iniciativas, a saber: segmentaçãoe 
seleção de mercado alvo e análise da 
concorrência. 
Na segmentação de mercado identifica-se e 
selecionam-se os diferentes grupos de 
consumidores. A segmentação pode ser 
realizada por segmentos, nichos, mercado 
local e individual. 
Após a segmentação de mercado, a empresa 
precisa identificar seu mercado alvo e quala 
forma de trabalhá-lo. 
Uma vez definido o mercado alvoa empresa 
deve analisar seus concorrentes que 
competem no mesmo mercado e pelos 
mesmos consumidores (atuais ou potenciais). 
A análise da concorrência irá considerar os 
dados contidos no planejamento estratégico, 
referentes aos pontos fracos e fortes, 
Insumos Processo
Produto/
Serviço
Feedback 
 
 
 
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oportunidades e ameaças, de forma que se 
desenvolva a inteligência competitiva de 
negócios. 
 
Gravura6: Mercado alvo. 
 
 
8. Marketing 
 
O marketing objetiva conhecer os clientes de 
uma empresa de maneira a oferecer 
exatamente aquilo que o consumidor deseja, 
ou seja, produtos fabricados de tal forma que 
se vendem sozinhos. 
O mix de marketing é composto pelos 
componentes dispostos a seguir: 
 
Gravura7: Os 4Ps do marketing. 
 
 
Oprodutoenvolve aspectos físicos 
(atribuições do produto e design), serviços 
adicionais, qualidade, instruções, garantia, 
atendimento, embalagem, marca, etc. 
O preço de um produto precisa considerar 
algumas variáveis para sua formação: 
flexibilidade apresentada pelo produto, nível 
em que o produto se encontra no ciclo de 
vida, descontos, preços dos concorrentes, etc. 
A promoção de um produto envolve um 
conjunto de atividades, entre elas: a venda 
pessoal, a propaganda, a publicidade, as 
relações públicas, um composto 
promocional, entre outros. 
O ponto de venda envolve as decisões 
quanto a exposição no mercado, a logística, a 
definição dos tipos de canais de distribuição 
que serão utilizados, etc. 
 
9. Aspectos financeiros 
 
Esta fase deve abordar a construção do 
balanço patrimonial (ativo, passivo e 
patrimônio líquido construído por um 
contabilista), o ponto de equilíbrio das 
vendas, o fluxo de caixa, a rentabilidade do 
investimento, e demais aspectos relacionados 
à análise criteriosa da real situação financeira 
da organização. 
 
10. APRIMORANDO O PERFIL 
EMPREENDEDOR 
 
Conforme abordado anteriormente, Dornelas 
afirma que existem algumas variações de 
empreendedores. São eles: O empreendedor 
nato, o empreendedor inesperado, o 
empreendedor que cria novos negócios, o 
empreendedor corporativo, o empreendedorsocial, o empreendedor por necessidade, o 
empreendedor herdeiro e o empreendedor 
planejado. 
As perguntas que se realizam aqui são: 
ˉ Você se considera um empreendedor? 
ˉ Em qual das variações de empreendedor 
apresentadas você se encaixa melhor? 
ˉ Quais as características do 
empreendedor você possui? 
ˉ Quais delas você precisa aperfeiçoar? 
ˉ Quais características do perfil 
empreendedor você não possui que são 
vitais para o seu sucesso como 
empreendedor? 
Um dos assuntos mais questionados em 
empreendedorismo consiste nos 
Produto Preço
Promoção Ponto
Mercado 
Alvo 
 
 
 
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questionamentos: o empreendedor já nasce 
com tal perfil ou pode ser criado ao longo da 
sua vida? O que se conhece a esse respeito é 
que existam as duas possibilidades de 
surgimento de empreendedores. O indivíduo 
pode nascer já com algumas habilidades e 
capacidades desenvolvidas ou pode adquiri-
las ao longo de sua vida, influenciado pelo 
ambiente familiar ou social, por exemplo. 
 
Para esclarecer as questões que envolvem o perfil do empreendedor, apresentamos a seguir 
uma auto avaliação criada por Dornelas e exposta no seu livro “Empreendedorismo”.
Tal avaliação concederá ao cursista uma melhor compreensãode suas habilidades e 
conhecimento, podendo ajudá-lo a melhorar o seu potencial empreendedor. 
 
O assunto é amplo e bastante interessante. Caso deseje aprofundar-se no conhecimento do 
empreendedorismo, consulte a bibliografia no final da sua apostila. Bons estudos!!!
 
AUTOAVALIAÇÃO DE SEU PERFIL EMPREENDEDOR 
(AMBIENTE, ATITUDES E KNOW-HOW) 
1. Atribua à sua pessoa uma nota de 1 a 5 para cada uma das características a seguir e 
escreva a nota na última coluna. 
2. Some as notas obtidas para todas as características. 
3. Analise seu resultado global com base nas explicações ao final. 
4. Destaque seus principais pontos fortes e pontos fracos. 
5. Quais dos pontos fortes destacados são mais importantes para o seu desempenho como 
empreendedor? 
6. Quais dos pontos fracos destacados deveriam ser trabalhados para que o seu desempenho 
seja melhorado? É possível melhorá-los? 
 
Características Excelente 
5 
Bom 
4 
Regular 
3 
Fraco 
2 
Insuficiente 
1 
NOTA 
Comprometimento e 
determinação 
1. É proativo na 
tomada de 
decisão 
2. É tenaz e 
obstinado 
3. Tem disciplina e 
dedicação 
4. É persistente ao 
resolver 
problemas 
5. É disposto ao 
sacrifício para 
atingir metas 
6. É capaz de 
imersão total nas 
atividades que 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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desenvolve. 
Obsessão pelas 
oportunidades 
7. Procura ter 
conhecimento 
profundo das 
necessidades dos 
clientes. 
8. É dirigido pelo 
mercado 
(marketdriven). 
9. É obcecado por 
criar valor e 
satisfazer os 
clientes 
Tolerância ao risco, 
ambiguidade e 
incertezas 
10. Corre riscos 
calculados 
(analisa tudo 
antes de agir). 
11. Procura 
minimizar os 
riscos. 
12. Tolera as 
incertezas e falta 
de estrutura. 
13. Tolera o estresse 
e conflito. 
14. É hábil em 
resolver 
problemas e 
integrar 
soluções. 
Criatividade, 
autoconfiança e 
habilidade de 
adaptação 
 
15. Não é 
convencional, 
tem cabeça 
 
 
 
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aberta, pensa. 
16. Não se conforma 
com o status 
quo. 
17. É hábil em se 
adaptar a novas 
situações. 
18. Não tem medo 
de falhar. 
19. É hábil em 
definir conceitos 
e detalhar ideias. 
Motivação e 
superação 
20. É orientado para 
metas e 
resultados. 
21. É dirigido pela 
necessidade de 
crescer e atingir 
melhoresresultad
os. 
22. Não se preocupa 
com status e 
poder. 
23. Tem 
autoconfiança. 
24. É ciente de suas 
fraquezas e 
forças. 
25. Tem senso de 
humor e procura 
estar animado. 
Liderança 
26. Tem iniciativa. 
27. Tem poder de 
autocontrole. 
28. Transmite 
integridade e 
confiabilidade. 
29. É paciente e sabe 
ouvir. 
30. Sabe construir 
 
 
 
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times e trabalhar 
em equipe. 
TOTAL 
Analise seu desempenho 
 
120 a 150 pontos: Você provavelmente já é um empreendedor, possui as características 
comuns aos empreendedores e tem tudo para se diferenciar no mundo dos negócios. 
90 a 119 pontos: Você possui muitas características empreendedoras e às vezes se comporta 
como um, porém você pode melhorar ainda mais, se equilibrar os pontos ainda fracos com os 
pontos já fortes. 
60 a 89 pontos: Você ainda não é muito empreendedor e provavelmente se comporta, na 
maior parte do tempo, como um administrador e não um “fazedor”. Para se diferenciar e 
começar a praticar atitudes empreendedoras procure analisar os seus principais pontos fracos 
e definir estratégias pessoais para eliminá-los. 
Menos de 59 pontos: Você não é empreendedor e, se continuar a agir como age, dificilmente 
será um. Isto não significa que você não tem qualidades, apenas que prefere seguir a ser 
seguido. Se você pretende ter um negócio próprio, reavalie sua carreira e seus objetivos 
pessoais. 
Principais pontos fortes 
- 
- 
- 
- 
Principais pontos fracos 
- 
- 
- 
- 
Resultados desejados e prazos para alcançá-los 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________ 
Fonte: DORNELAS, 2011. Adaptado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
EMPREENDEDORISMO 
 
1) Entre os acontecimentos que 
impulsionaram o desenvolvimento de 
empreendedorismo no Brasil, analise 
as alternativas abaixo: 
 
I. Em meados do ano de 1990 foram 
criados o SEBRAE (Serviço 
Brasileiro de Apoio às Micro e 
Pequenas Empresas) e a SOFTEX 
(Sociedade Brasileira para 
Exportação de Software), dando o 
apoio e as informações necessárias 
para o empreendedor nacional. 
II. Até que fossem criados órgãos que 
apoiassem os empreendedores, os 
ambientes político e econômico 
brasileiro eram desfavoráveis à 
expansão do empreendedorismo no 
país. 
III. Programas como o Empretec e o 
Jovem Empreendedor do SEBRAE 
não tiveram importância nenhuma na 
expansão do empreendedorismo no 
Brasil. 
 
Analise as alternativas abaixo: 
a) Apenas II está correta. 
b) II e III estão incorretas. 
c) Todas estão corretas. 
d) Apenas I e II estão corretas. 
 
2) Em relação aos tipos de 
empreendedores, marque a alternativa 
incorreta: 
 
a) O “empreendedor nato” é aqueleque 
já nasce com algumas características 
empreendedoras desenvolvidas. 
b) Uma pessoa que perdeu o emprego e 
que não possui outros meios de 
sobrevivência é chamada de 
“empreendedor por necessidade”. 
c) O “empreendedor que cria novos 
negócios” é aquele que se restringe 
apenas a gerir negócios já existentes. 
d) O “empreendedor social” é aquele 
que tem como objetivo ajudar as 
pessoas necessitadas e colaborar com 
um mundo melhor. 
 
3) Sobre os fatores que influenciam no 
processo empreendedor, assinale a 
alternativa incorreta: 
 
a) Os fatores sociológicos envolvem o 
networking que o indivíduo possui e 
modelos de empreendedores de 
sucesso. 
b) Os fatores ambientais que interferem 
no processo empreendedor podem ser 
as políticas públicas, os clientes ou 
até os fornecedores da empresa. 
c) Os fatores organizacionais podem 
ser: a estratégia da empresa, os 
produtos ou serviços ofertados ou a 
cultura organizacional. 
d) Os fatores pessoais envolvem 
questões como oportunidades de 
negócios, concorrentes e bancos, por 
exemplo. 
 
4) Quanto às fases que compõem o 
processo empreendedor, assinale a 
alternativa correta: 
 
a) A fase de desenvolver o plano de 
negócios é, segundo estudos na área, 
a fase mais fácil do processo 
empreendedor, pois não exige 
nenhum conhecimento prévio. 
b) A primeira fase do processo 
empreendedor consiste em identificar 
e avaliar a oportunidade de negócio, 
fase que exige o feeling e o 
conhecimento do empreendedor. 
 
 
 
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c) A fase de determinar e captar os 
recursos necessários à implantação e 
ao andamento do negócio não 
permite que o empreendedor busque 
investimentos provenientes de 
angels, pois o empreendedor só pode 
captar recursos através de 
empréstimos. 
d) Após definida toda a estrutura da 
empresa e a captação de recursos, 
chega-se à fase de gerenciar a 
empresa recém-criada. A partir desse 
momento, a empresa não corre mais o 
risco de falir. 
 
5) Sobre os componentes do plano de 
negócios, analise as afirmativas 
abaixo: 
 
I. O sumário executivo consiste numa 
versão condensada de todo o plano de 
negócios, de forma clara e objetiva. 
II. O histórico da empresa não precisa 
ser apresentado na descrição do 
negócio, visto que o planejamento 
visa o futuro e não o passado. 
III. A visão consiste numa projeção de 
onde se quer chegar no futuro. 
 
A partir disto, assinale a alternativa correta: 
a) Apenas I e III estão corretas. 
b) Apenas III está correta. 
c) I e II estão incorretas. 
d) Todas estão incorretas. 
 
6) Compõem o planejamento 
estratégico, exceto: 
 
a) Sumário executivo 
b) Missão 
c) Visão 
d) Análise das ameaças e oportunidades 
 
7) A análise do ambiente externo 
compreende, exceto: 
 
a) Aspectos demográficos 
b) Aspectos legais e políticos 
c) Lucratividade 
d) Produtos e serviços 
 
8) Na descrição dos produtos e serviços 
num plano de negócio, são definidos 
os recursos necessários ao andamento 
do projeto. Entre esses recursos está 
(ão), exceto: 
 
a) Equipamentos e matéria-prima 
b) Metas organizacionais 
c) Recursos humanos 
d) Design e embalagem do produto 
 
9) São características de um 
empreendedor, exceto: 
 
a) São dinâmicos 
b) São líderes 
c) São otimistas 
d) Possuem aversão ao risco 
 
 
 
 
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10) Sobre os conceitos que envolvem o 
empreendedorismo, analise as 
afirmativas: 
 
I. O mundo empresarial está cada vez 
mais competitivo, e por este motivo 
as organizações precisam de pessoas 
empreendedoras, capazes de inovar e 
de diferenciar a empresa no mercado. 
II. Nos últimos anos, o 
empreendedorismo tem sido um dos 
assuntos mais comentados nas 
discussões empresariais. 
III. Empreender consiste apenas em 
montar um negócio já existente no 
mercado, pois afinal, não há 
necessidade de inovação se o objetivo 
é especificamente lucrar. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Todas estão corretas. 
b) Todas estão incorretas. 
c) Apenas II está correta. 
d) Apenas I e II estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. 
Empreendedorismo: uma visão do 
processo. São Paulo: Cengrage Learning, 
2010. 
 
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor 
como opção de carreira. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2009. 
 
DORNELAS, José Carlos Assis. 
Empreendedorismo: transformando ideias 
em negócios. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier-
Campus, 2011. 
 
DORNELAS, José Carlos Assis. 
Empreendedorismo na prática: mitos e 
verdade do empreendedor de sucesso. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007. 
 
GRECO, Simara Maria de Souza Silveira [et 
al]. Empreendedorismo no Brasil: 2010. 
Curitiba: IBQP, 2010.286 p.ISBN: 978-85-
87466-14-5. 
 
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; 
SHEPHERD, Dean A. 7 ed. 
Empreendedorismo. Porto Alegre: 
Bookman, 2009. 
 
MENDONÇA, Carlos. Como criar um 
plano de negócio: ferramenta vital para a 
continuidade da empresa. Disponível em: 
http://pt.scribd.com/doc/76980032/Folder-
Plano-Negocio-10. 
 
SALIM, Cézar Simão; SILVA, Nelson 
Caldas. Introdução ao empreendedorismo: 
construindo uma atividade empreendedora. 
Rio de janeiro: Elsevier, 2010.

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