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ANAIS SEURS ISSN 1983-6554 PROCESSO DE IMPLANTA ALIMENTOS ECOLÓGICOS – CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL Área Temática: Trabalho Tiago da Costa Keidima Leite Jéssica Tais Gebauer Julian Perez Cassarino Rubens Fey Palavras-chave: agroecologia coletivas, canais de comercialização Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar implantação de uma alternativa denominado Grupos de Compras Coletivas, criado n Fronteira Sul (UFFS) - possibilitar o acesso e o pela comunidade acadêmica canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricu ligados à Rede Ecovida de Agroecologia contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região Atualmente o grupo conta com cerca de 50 cons grupos de agricultores. Contexto da ação Os atuais padrões do sistema agroalimentar pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca de um sexto da população mundial viva em situação de fome a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas não transmissíveis tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na população em geral, seu principal retrato (Kac e Velásquez Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o campesinato demonstram seu caráter social, ec promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de 1 Mestre em Administração. Professor 2 Graduanda em Agronomia da UFFS 3 Graduanda em Agronomia da UFFS 4 Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento julian.cassarino@uffs.edu.br 5 Doutor em Agronomia. Professor da UFFS 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO DE COMPRAS COL ALIMENTOS ECOLÓGICOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL LARANJEIRAS DO SUL – PARANÁ Trabalho Tiago da Costa1 (Coordenador da Ação de Extensão) Keidima Leite2 Jéssica Tais Gebauer 3 Julian Perez Cassarino4 Rubens Fey5 agroecologia, circuitos de proximidade, grupos de compras oletivas, canais de comercialização. O presente trabalho tem como objetivo apresentar implantação de uma alternativa de comercialização de alimentos ecológicos denominado Grupos de Compras Coletivas, criado na Universidade Federal da - Campus Laranjeiras do Sul. A finalidade do grupo é o aumento do consumo de produtos alimentícios pela comunidade acadêmica da UFFS a preços justos, bem como a criação de um canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricu à Rede Ecovida de Agroecologia, aproximando-os do contexto universitário e contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região Atualmente o grupo conta com cerca de 50 consumidores, e recebe produtos de Os atuais padrões do sistema agroalimentar (SAA) global, tem se pautado pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca de um sexto da população mundial viva em situação de fome (FAO, 2009) a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na ral, seu principal retrato (Kac e Velásquez-Meléndez, 2003). Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o campesinato demonstram seu caráter social, econômico, cultural e ambiental promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de . Professor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - tiago.costa@uffs.edu.br. Graduanda em Agronomia da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - keidima.agronomia@gmail.com Graduanda em Agronomia da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - jeh_tais23@hotmail.com Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Professor da UFFS – Campus Professor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul – rubens.fey@uffs.edu.br tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná GRUPO DE COMPRAS COLETIVAS DE RAL DA FRONTEIRA SUL xtensão) , grupos de compras O presente trabalho tem como objetivo apresentar o processo de de comercialização de alimentos ecológicos a Universidade Federal da . A finalidade do grupo é alimentícios ecológicos , bem como a criação de um canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricultores familiares os do contexto universitário e contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região. umidores, e recebe produtos de 6 global, tem se pautado pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca (FAO, 2009), por outro, a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na Meléndez, 2003). Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o onômico, cultural e ambiental promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de tiago.costa@uffs.edu.br. keidima.agronomia@gmail.com jeh_tais23@hotmail.com Campus Laranjeiras do Sul – rubens.fey@uffs.edu.br ANAIS SEURS ISSN 1983-6554 autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de p consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca níveis de autonomia (Wanderley, 2009) Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes cadeias agroindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, econômica e ambiental de garantir sua autonomia e seu social (Perez-Cassarino, 2012). Esta realidade tem gerado que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos. Brasil, uma das organizações mais atuantes neste debate é Agroecologia, que agrega ma organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e organizações de consumidores através da formação de Núcleos Regionais, localidade. Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à construção de formas alternativas de comercialização acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local. A Rede Ecovida constitui internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação dos produtos, tendocriado participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. Em grande parte, a demanda concreta em torno produtos ecológicos – por exigências legais ou de mercado metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina construção de formas alternativas de comercialização dos produtos por meio das feiras ecológicas (Rede Ecovida, 2007). Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na construção do comércio justo e solid solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por seus méritos próprios (sustentabilidade, protagon existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004 Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de proximidade” (Perez-Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores. É neste contexto que o Grupo de Es Agroecologia (GEECA) 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de p consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca (Wanderley, 2009) Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, econômica e ambiental de garantir sua autonomia e seus processos de reprodução Cassarino, 2012). Esta realidade tem gerado diversas reações por parte de movimentos socia que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos. uma das organizações mais atuantes neste debate é a Rede Ecovida de agrega mais de 3000 famílias de agricultores ecologistas, junto a organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e organizações de consumidores nos três Estados do Sul. Sua organização se dá através da formação de Núcleos Regionais, que agregam os atores de cada . Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à alternativas de comercialização que priorizem a ampliação do acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local. A Rede Ecovida constitui-se como importante referência em nível nacional e internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação dos produtos, tendo criado em seu interior a metodologia de certificação participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. Em grande parte, a demanda concreta em torno da necessidade de certificação dos por exigências legais ou de mercado – metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina construção de formas alternativas de comercialização dos produtos por meio das feiras ecológicas (Rede Ecovida, 2007). Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na construção do comércio justo e solidário”, tendo como objetivo “aproximar, de forma solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por seus méritos próprios (sustentabilidade, protagonismo do agricultor etc.) e não pela existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004 Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores. É neste contexto que o Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização e da UFFS está envolvido desde janeiro de 2013 em um tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de produção e consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca de maiores Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, processos de reprodução por parte de movimentos sociais que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos. No Sul do a Rede Ecovida de is de 3000 famílias de agricultores ecologistas, junto a organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e . Sua organização se dá que agregam os atores de cada . Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à que priorizem a ampliação do acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local. se como importante referência em nível nacional e internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação em seu interior a metodologia de certificação participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. da necessidade de certificação dos – que consolidou a metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina-se na construção de formas alternativas de comercialização dos produtos, notadamente Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na ário”, tendo como objetivo “aproximar, de forma solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume-se, então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por ismo do agricultor etc.) e não pela existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004; Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores. tudos e Extensão em Comercialização e está envolvido desde janeiro de 2013 em um ANAIS SEURS ISSN 1983-6554projeto de extensão denominado “Estruturação e articulação de ações de comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de junto a grupos de agricultores familia os municípios da mesorregião centro mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos região, desenhando estratégias e ações para meio da formação em aspectos de produtos, visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, com foco no mercado institucional (PAA/PNAE), de grupos de consumidores organizados Com base no desenvolvimento destas alternativ entre estas iniciativas da mesorregião e visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da política entre os grupos e destes com os demais d expansão e fortalecimento da agroecologia na região. Detalhamento das atividades O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das alternativas de comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como grupos de consumidores organizados Coletivas da UFFS. O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho de 2013, a partir de reuniões e Agroecologia (GEECA) grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação. somente em março de 2014 que se inten da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. A metodologia que fundamentou o processo de implantação seguintes etapas: 1. Criação de um grupo gestor; 2 com os potenciais participantes do grupo da 3. Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida interessados; 4. Discussão de funcionamento do grupo interessados e cadastramento gestor; 6. Definição da sistemática de pedidos estratégias de divulgação; entregas; 9. Reuniões de avaliação e Desenvolvimento de planejam modelo de referência para criação de outros grupos de compras. Análise e discussão A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs denominado “Estruturação e articulação de ações de comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de grupos de agricultores familiares ecologistas da Rede Ecovida, abrangendo os municípios da mesorregião centro-sul paranaense. Sua ação está focada no mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos , desenhando estratégias e ações para qualificar a sua implementação meio da formação em aspectos de organização, logística, marketing e qualidade de visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, institucional (PAA/PNAE), feiras ecológicas e de grupos de consumidores organizados (compras coletivas e cestas de produtos) Com base no desenvolvimento destas alternativas, planeja entre estas iniciativas da mesorregião e com outras regiões da Rede Ecovida, visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da política entre os grupos e destes com os demais da Rede Ecovida, culminando na nsão e fortalecimento da agroecologia na região. Detalhamento das atividades O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como grupos de consumidores organizados, aqui denominada de Grupos de Compras O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho de 2013, a partir de reuniões do Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização (GEECA) da UFFS. Na oportunidade, três acadêmicos voluntários no grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação. somente em março de 2014 que se intensificaram as discussões pelo início de fato da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. A metodologia que fundamentou o processo de implantação 1. Criação de um grupo gestor; 2. Levantamento potenciais participantes do grupo da UFFS (professores, técnicos e alunos) . Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida iscussão de funcionamento do grupo adastramento; 5. Elaboração de planejamento operacional da sistemática de pedidos e entregas estratégias de divulgação; 8. Lançamento do grupo de compras e início das . Reuniões de avaliação e feedback com consumidores e produtores; Desenvolvimento de planejamento estratégico para o grupo; 11 modelo de referência para criação de outros grupos de compras. A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná denominado “Estruturação e articulação de ações de comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de comercialização da Rede Ecovida, abrangendo sul paranaense. Sua ação está focada no mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos nos grupos da qualificar a sua implementação por , marketing e qualidade de visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, feiras ecológicas e na organização (compras coletivas e cestas de produtos). as, planeja-se a articulação com outras regiões da Rede Ecovida, visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da articulação a Rede Ecovida, culminando na O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como Grupos de Compras O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho do Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização da UFFS. Na oportunidade, três acadêmicos voluntários no grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação. Mas foi m as discussões pelo início de fato da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. A metodologia que fundamentou o processo de implantação seguiu as evantamento das preferências UFFS (professores, técnicos e alunos); . Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida com consumidores ejamento operacional do grupo e entregas; 7. Definição das Lançamento do grupo de compras e início das com consumidores e produtores; 10. nto estratégico para o grupo; 11. Elaboração de A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores ANAIS SEURS ISSN 1983-6554orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos que envolveu 10 bolsistas e Na segunda etapa consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto, elaborado um questionário que abordava interesse; forma de pedido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da listagem de produtos. O questionário também po (ocupação, sexo e vinculação com outro grupo de compras). O levantamento foi realizado com uma amostra professores/técnicos e uma amostra complementar com 198 discentes/professores e técnicos de um universo popula deste levantamento, foi agendada a representantes do grupo de compras reunião foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, assessoria técnica (ATER) junto aos (município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todo ligados a Via Campesina. fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com estes grupos estabelece realização de pedidos e entregas Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que responderam o questionário e manifestaram interesse em participa reunião foram convidados apenas grupo gestor definiu que aproximadamente 30 pessoas daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e fizeram o cadastro para constituição do grupo. A quinta etapa envolveu o planejamento operacion elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros envolvidos. Nesta etapa foram elencadas as atividades funcionamento do grupo desempenhadas e agrupando assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por um coordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um dos coordenadores de equipe que é acadêmico. Para planejamento operacional, definir as ações e responsabilidades de momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores. Na sexta etapa foi definida a sistemática inicial de modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos que envolveu 10 bolsistas e 5 voluntários. etapa foi realizado um levantamento de preferências dos consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto, stionário que abordava os seguintes aspectos: produtos de ido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da listagem de produtos. O questionário também possuía perguntas de perfil (ocupação, sexo e vinculação com outro grupo de compras). O levantamento foi realizado com uma amostra uma amostra complementar com 198 discentes/professores e técnicos de um universo populacional de 1000 pessoas. Com base nos resultados deste levantamento, foi agendada a terceira etapa, que envolveu a reunião entre representantes do grupo de compras e os grupos de agricultores da região. Esta reunião foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, que tem um trabalho de assessoria técnica (ATER) junto aos agricultores do assentamento Ireno Alves (município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todo ligados a Via Campesina. Concomitantemente foram estabelecidos contatos com fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com rupos estabeleceram qual seria o processo logístico mais adequado para pedidos e entregas e a forma de pagamento dos produtos. Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que responderam o questionário e manifestaram interesse em participa reunião foram convidados apenas um grupo de servidores da instituição, pois o grupo gestor definiu que uma estratégia inicial seria convidar um grupo menor aproximadamente 30 pessoas para servir de aprendizado de como a sistemática se daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e fizeram o cadastro para constituição do grupo. A quinta etapa envolveu o planejamento operacional do grupo gestor, elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros esta etapa foram elencadas as atividades que envolveria grupo, elencando as principais funções e ações desempenhadas e agrupando-as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por ordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um dos coordenadores de equipe que é acadêmico. Para aperfeiçoar os aspectos do planejamento operacional, foram agendadas reuniões de trabalho semanais para definir as ações e responsabilidades de cada membro da equipe, e momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores. Na sexta etapa foi definida a sistemática inicial de pedidos e entregas, com a modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos do GEECA foi realizado um levantamento de preferências dos consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto, foi aspectos: produtos de ido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da ssuía perguntas de perfil O levantamento foi realizado com uma amostra inicial com 37 uma amostra complementar com 198 discentes/professores e . Com base nos resultados etapa, que envolveu a reunião entre e os grupos de agricultores da região. Esta que tem um trabalho de agricultores do assentamento Ireno Alves (município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todos Concomitantemente foram estabelecidos contatos com fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul-PR (Marfil Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com ram qual seria o processo logístico mais adequado para e a forma de pagamento dos produtos. Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que responderam o questionário e manifestaram interesse em participar do grupo. Nesta servidores da instituição, pois o uma estratégia inicial seria convidar um grupo menor de para servir de aprendizado de como a sistemática se daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores analisarame decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e al do grupo gestor, elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros que envolveriam o ações que deveriam ser as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por ordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um aperfeiçoar os aspectos do de trabalho semanais para equipe, e garantir um momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores. pedidos e entregas, com a modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo ANAIS SEURS ISSN 1983-6554 gestor e o grupo de consumidores. informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades operacionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de cada item. Também foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores dos produtos, taxa de adesão e mensalidade. Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam utilizadas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais uma apresentação dos aspectos principais de funcionamento do grupo para consumidores; um folder explicativo da proposta do grupo de consumidor – com um passo apresentação dos produtores e rece catálogo com os produtos ofertados e suas características; um divulgação e promoção do grupo. Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com a implantação da sistemátic itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta ocasião foram também convidados repre ato de lançamento, e uma apresentação artística do A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento é feito sempre nos primeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o lançamento de uma nova entrega. A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um planejamento estratégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação permanente do grupo. A décima primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para constituição de outros gr e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os agricultores ecológicos que f modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a avaliação de viabilidade econômico Considerações finais O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para todos os seus envolvidos. o maior consumo de alimentos orgânicos 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs gestor e o grupo de consumidores. Neste momento foi definido o fluxo de informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores dos produtos, taxa de adesão e mensalidade. Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam adas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais uma apresentação dos aspectos principais de funcionamento do grupo para m folder explicativo da proposta do grupo de compras; com um passo-a-passo de funcionamento; apresentação dos produtores e receitas para o uso dos alimentos adquiridos; um catálogo com os produtos ofertados e suas características; um divulgação e promoção do grupo. Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com a implantação da sistemática de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta ocasião foram também convidados representantes dos grupos envolvidos para um ato de lançamento, e uma apresentação artística do coral da UFFS A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento imeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o lançamento de uma nova entrega. A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um tégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para constituição de outros grupos de consumidores organizados em diferentes contextos e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os agricultores ecológicos que fornecem seus produtos para tais consumidores. modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a avaliação de viabilidade econômico-financeira da iniciativa. O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para todos os seus envolvidos. Com a criação deste grupo de compras coletiv o maior consumo de alimentos orgânicos por parte dos consumidores tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná Neste momento foi definido o fluxo de informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e-mails em que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam adas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais: uma apresentaçãodos aspectos principais de funcionamento do grupo para compras; um guia do um folder com a itas para o uso dos alimentos adquiridos; um catálogo com os produtos ofertados e suas características; um website para Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com a de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta sentantes dos grupos envolvidos para um coral da UFFS. A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento imeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um tégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para de consumidores organizados em diferentes contextos e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os ornecem seus produtos para tais consumidores. Tal modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para grupo de compras coletivas busca-se por parte dos consumidores da ANAIS SEURS ISSN 1983-6554 universidade, facilitando o seu acesso a alimentos com combinado com a geração de renda para os agricultores fornecem os produtos. A aproximação e interação entre consumidores e agricultores também é um dos principais efeitos esperados pela experiência. Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos processos de gestão do grupo gestor, o maior envolvimento discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias de informação e comunicação que aprimorem as trocas e a interação envolvidos, a ampliação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultore produtos do grupo, e o estímulo para criação de outros grupo dinamizando a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região Referências: DAROLT, Moacir Roberto. ecológicos: reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013. KAC, G. VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ; obesidade na América Latina. MEIRELLES, L. Soberania Alimentar, agroecologia e mercados locais. Agriculturas. Rio de Janeiro: AS PEREZ-CASSARINO, J. no âmbito da Rede Ecovida de Agroecologia Ambiente e Desenvolvimento) REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. ecológicos. Caderno de Formação. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, 2004. REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. Rede. Caderno de Formação nº 1. Curitiba: Rede Ec SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de comercialización em Andalucía andaluza. PH Cuadernos. Vol. 26. Sevilla: Consejería de Cultura/Junta d Andalucía, 2010. WANDERLEY, M. N. B. O Mundo Rural como um Espaço de Vida a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. 6554 32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Local: Universidade Federal do Paraná Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs , facilitando o seu acesso a alimentos com combinado com a geração de renda para os agricultores familiar A aproximação e interação entre consumidores e agricultores também é um dos principais efeitos esperados pela experiência. Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos processos de gestão do grupo gestor, o maior envolvimento dos consumidores nas discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias nicação que aprimorem as trocas e a interação iação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultore do grupo, e o estímulo para criação de outros grupos de compras coletivas a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região DAROLT, Moacir Roberto. Circuitos curtos de comercialização de alimentos reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013. MELÉNDEZ; G. A transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, p. 4 MEIRELLES, L. Soberania Alimentar, agroecologia e mercados locais. Rio de Janeiro: AS-PTA, vol 1, no 0, p. 11-14, set de 2004. CASSARINO, J. A construção de mecanismos alternativos de mercados no âmbito da Rede Ecovida de Agroecologia. Tese (Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012. A DE AGROECOLOGIA. Certificação participativa de produtos Caderno de Formação. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. Uma identidade que se constrói em . Caderno de Formação nº 1. Curitiba: Rede Ecovida de Agroecologia, 2007. SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de comercialización em Andalucía. In: Patrimonio cultural en la nueva ruralidad PH Cuadernos. Vol. 26. Sevilla: Consejería de Cultura/Junta d O Mundo Rural como um Espaço de Vida a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da tensão Universitária da Região Sul Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR Universidade Federal do Paraná , facilitando o seu acesso a alimentos com preços acessíveis, familiares da região que A aproximação e interação entre consumidores e agricultores Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos dos consumidores nas discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias nicação que aprimorem as trocas e a interação entre os iação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultores e s de compras coletivas, a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região. Circuitos curtos de comercialização de alimentos reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013. A transição nutricional e a epidemiologia da v. 19, p. 4-5, 2003. MEIRELLES, L. Soberania Alimentar, agroecologia e mercados locais. In: Revista 14, set de 2004. A construção de mecanismos alternativos de mercados . Tese (Doutorado em Meio Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012. Certificação participativa de produtos Caderno de Formação. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, Uma identidade que se constrói em ovida de Agroecologia, 2007. SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de Patrimonio cultural en la nueva ruralidad PH Cuadernos.Vol. 26. 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