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PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO DE COMPRAS COLETIVAS DE ALIMENTOS ECOLÓGICOS

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ANAIS SEURS ISSN 1983-6554
 
 
 
PROCESSO DE IMPLANTA
ALIMENTOS ECOLÓGICOS
– CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL 
 
Área Temática: Trabalho
 
Tiago da Costa
Keidima Leite
Jéssica Tais Gebauer 
Julian Perez Cassarino
Rubens Fey
 
Palavras-chave: agroecologia
coletivas, canais de comercialização
 
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar
implantação de uma alternativa 
denominado Grupos de Compras Coletivas, criado n
Fronteira Sul (UFFS) -
possibilitar o acesso e o
pela comunidade acadêmica
canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricu
ligados à Rede Ecovida de Agroecologia
contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região
Atualmente o grupo conta com cerca de 50 cons
grupos de agricultores. 
 
Contexto da ação 
Os atuais padrões do sistema agroalimentar
pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das 
sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca 
de um sexto da população mundial viva em situação de fome
a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade 
nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas 
não transmissíveis tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na 
população em geral, seu principal retrato (Kac e Velásquez
Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em 
particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o 
campesinato demonstram seu caráter social, ec
promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela 
diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de 
 
1
 Mestre em Administração. Professor 
2
 Graduanda em Agronomia da UFFS
3
 Graduanda em Agronomia da UFFS 
4
 Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento
julian.cassarino@uffs.edu.br 
5
 Doutor em Agronomia. Professor da UFFS 
6554 
 
32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
De 10 a 12 de setembro de 2014 
Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UM GRUPO DE COMPRAS COL
ALIMENTOS ECOLÓGICOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
LARANJEIRAS DO SUL – PARANÁ 
Trabalho 
Tiago da Costa1 (Coordenador da Ação de Extensão)
Keidima Leite2 
Jéssica Tais Gebauer 3 
Julian Perez Cassarino4 
Rubens Fey5 
agroecologia, circuitos de proximidade, grupos de compras
oletivas, canais de comercialização. 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar
implantação de uma alternativa de comercialização de alimentos ecológicos
denominado Grupos de Compras Coletivas, criado na Universidade Federal da 
- Campus Laranjeiras do Sul. A finalidade do grupo é 
o aumento do consumo de produtos alimentícios
pela comunidade acadêmica da UFFS a preços justos, bem como a criação de um 
canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricu
à Rede Ecovida de Agroecologia, aproximando-os do contexto universitário e 
contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região
Atualmente o grupo conta com cerca de 50 consumidores, e recebe produtos de
 
Os atuais padrões do sistema agroalimentar (SAA) global, tem se pautado 
pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das 
sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca 
de um sexto da população mundial viva em situação de fome (FAO, 2009)
a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade 
nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas 
tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na 
ral, seu principal retrato (Kac e Velásquez-Meléndez, 2003).
Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em 
particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o 
campesinato demonstram seu caráter social, econômico, cultural e ambiental 
promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela 
diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de 
 
. Professor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - tiago.costa@uffs.edu.br. 
Graduanda em Agronomia da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - keidima.agronomia@gmail.com
Graduanda em Agronomia da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - jeh_tais23@hotmail.com
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Professor da UFFS – Campus 
Professor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul – rubens.fey@uffs.edu.br
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
GRUPO DE COMPRAS COLETIVAS DE 
RAL DA FRONTEIRA SUL 
xtensão) 
, grupos de compras 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o processo de 
de comercialização de alimentos ecológicos 
a Universidade Federal da 
. A finalidade do grupo é 
alimentícios ecológicos 
, bem como a criação de um 
canal direto de comercialização de produtos oriundos de agricultores familiares 
os do contexto universitário e 
contribuindo para os desafios de implantação do modelo agroecológico na região. 
umidores, e recebe produtos de 6 
global, tem se pautado 
pela geração de uma situação de insegurança alimentar na grande maioria das 
sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca 
(FAO, 2009), por outro, 
a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade 
nutricional, tem feito com que haja uma explosão nos casos de doenças crônicas 
tendo nos aumentos dos níveis de sobrepeso e obesidade na 
Meléndez, 2003). 
Este modelo de organização e estruturação do SAA gera efeitos negativos em 
particular ao público da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o 
onômico, cultural e ambiental 
promotor, em essência, da segurança e soberania alimentar e nutricional, dado pela 
diversificação dos sistemas de produção, pela busca de maiores níveis de 
tiago.costa@uffs.edu.br. 
keidima.agronomia@gmail.com 
jeh_tais23@hotmail.com 
Campus Laranjeiras do Sul – 
rubens.fey@uffs.edu.br 
ANAIS SEURS ISSN 1983-6554
 
 
 
autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de p
consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, 
aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a 
reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca
níveis de autonomia (Wanderley, 2009)
Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores 
em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando 
seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes 
cadeias agroindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, 
econômica e ambiental de garantir sua autonomia e seu
social (Perez-Cassarino, 2012).
Esta realidade tem gerado 
que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, 
ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos.
Brasil, uma das organizações mais atuantes neste debate é 
Agroecologia, que agrega ma
organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e 
organizações de consumidores
através da formação de Núcleos Regionais,
localidade. Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à 
construção de formas alternativas de comercialização
acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local.
A Rede Ecovida constitui
internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de 
organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação 
dos produtos, tendocriado
participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de 
seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. 
Em grande parte, a demanda concreta em torno 
produtos ecológicos – por exigências legais ou de mercado 
metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina
construção de formas alternativas de comercialização dos produtos
por meio das feiras ecológicas (Rede Ecovida, 2007). 
Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus 
princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na 
construção do comércio justo e solid
solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume
então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por 
seus méritos próprios (sustentabilidade, protagon
existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). 
A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que 
alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004
Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de 
proximidade” (Perez-Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de 
aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores.
É neste contexto que o Grupo de Es
Agroecologia (GEECA) 
6554 
 
32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
De 10 a 12 de setembro de 2014 
Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de p
consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, 
aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a 
reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca
(Wanderley, 2009) 
Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores 
em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando 
seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes 
groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, 
econômica e ambiental de garantir sua autonomia e seus processos de reprodução 
Cassarino, 2012). 
Esta realidade tem gerado diversas reações por parte de movimentos socia
que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, 
ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos.
uma das organizações mais atuantes neste debate é a Rede Ecovida de 
agrega mais de 3000 famílias de agricultores ecologistas, junto a 
organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e 
organizações de consumidores nos três Estados do Sul. Sua organização se dá 
através da formação de Núcleos Regionais, que agregam os atores de cada 
. Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à 
alternativas de comercialização que priorizem a ampliação do 
acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local.
A Rede Ecovida constitui-se como importante referência em nível nacional e 
internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de 
organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação 
dos produtos, tendo criado em seu interior a metodologia de certificação 
participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de 
seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. 
Em grande parte, a demanda concreta em torno da necessidade de certificação dos 
por exigências legais ou de mercado –
metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina
construção de formas alternativas de comercialização dos produtos
por meio das feiras ecológicas (Rede Ecovida, 2007). 
Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus 
princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na 
construção do comércio justo e solidário”, tendo como objetivo “aproximar, de forma 
solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume
então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por 
seus méritos próprios (sustentabilidade, protagonismo do agricultor etc.) e não pela 
existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). 
A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que 
alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004
Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de 
Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de 
aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores.
É neste contexto que o Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização e 
 da UFFS está envolvido desde janeiro de 2013 em um 
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de produção e 
consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependência do mercado, 
aspectos que se estruturam através da permanente orientação por garantir a 
reprodução social de seus estabelecimentos, bem como pela busca de maiores 
Nesse sentido, os atuais padrões do SAA global aprisionam os agricultores 
em um modelo produtivo técnica e economicamente dependente, desestruturando 
seus sistemas de produção tradicionais e incorporando sua produção às grandes 
groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condição social, 
processos de reprodução 
por parte de movimentos sociais 
que se propõem a construir processos de produção e consumo alternativos, 
ambientalmente sustentáveis e social e economicamente equitativos. No Sul do 
a Rede Ecovida de 
is de 3000 famílias de agricultores ecologistas, junto a 
organizações de assessoria, micro e pequenas agroindústrias e comercializadoras e 
. Sua organização se dá 
que agregam os atores de cada 
. Entre seus princípios e objetivos, a Rede Ecovida se propõe à 
que priorizem a ampliação do 
acesso aos produtos ecológicos, bem como o estímulo ao mercado local. 
se como importante referência em nível nacional e 
internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de 
organização e produção, mas, fundamentalmente, de comercialização e certificação 
em seu interior a metodologia de certificação 
participativa. O debate em torno das formas de comercialização está nas origens de 
seu processo de formação, bem como na construção de seus princípios e objetivos. 
da necessidade de certificação dos 
– que consolidou a 
metodologia e proposta política diferenciadas que a Rede propôs, origina-se na 
construção de formas alternativas de comercialização dos produtos, notadamente 
Já quando da sua constituição como rede, a Ecovida estabelecia entre seus 
princípios, como elemento estrutural da proposta agroecológica, “trabalhar na 
ário”, tendo como objetivo “aproximar, de forma 
solidária, agricultores e consumidores” (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume-se, 
então, o entendimento de que “a Rede se pauta pelo incentivo à agroecologia por 
ismo do agricultor etc.) e não pela 
existência de um mercado diferenciado” (Rede Ecovida, 2004, p. 16). 
A tradução concreta dessa construção se dá no estabelecimento do que 
alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercialização' (Meirelles, 2004; 
Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de “circuitos de 
Cassarino, 2012), focados em estratégias variadas de 
aproximação espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores. 
tudos e Extensão em Comercialização e 
está envolvido desde janeiro de 2013 em um 
ANAIS SEURS ISSN 1983-6554projeto de extensão denominado “Estruturação e articulação de ações de 
comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta 
Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. 
O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de 
junto a grupos de agricultores familia
os municípios da mesorregião centro
mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos 
região, desenhando estratégias e ações para
meio da formação em aspectos de 
produtos, visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, 
com foco no mercado institucional (PAA/PNAE),
de grupos de consumidores organizados
Com base no desenvolvimento destas alternativ
entre estas iniciativas da mesorregião e 
visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de 
alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos 
mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da
política entre os grupos e destes com os demais d
expansão e fortalecimento da agroecologia na região.
 
Detalhamento das atividades
O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das 
alternativas de comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como 
grupos de consumidores organizados
Coletivas da UFFS. 
 O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho 
de 2013, a partir de reuniões 
e Agroecologia (GEECA)
grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base 
para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação.
somente em março de 2014 que se inten
da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. 
 A metodologia que fundamentou o processo de implantação
seguintes etapas: 1. Criação de um grupo gestor; 2
com os potenciais participantes do grupo da
3. Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida
interessados; 4. Discussão de funcionamento do grupo
interessados e cadastramento
gestor; 6. Definição da sistemática de pedidos
estratégias de divulgação;
entregas; 9. Reuniões de avaliação e 
Desenvolvimento de planejam
modelo de referência para criação de outros grupos de compras.
 
Análise e discussão 
A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão 
do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores 
6554 
 
32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
De 10 a 12 de setembro de 2014 
Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
denominado “Estruturação e articulação de ações de 
comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta 
Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. 
O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de 
grupos de agricultores familiares ecologistas da Rede Ecovida, abrangendo 
os municípios da mesorregião centro-sul paranaense. Sua ação está focada no 
mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos 
, desenhando estratégias e ações para qualificar a sua implementação
meio da formação em aspectos de organização, logística, marketing e qualidade de 
visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, 
institucional (PAA/PNAE), feiras ecológicas e
de grupos de consumidores organizados (compras coletivas e cestas de produtos)
Com base no desenvolvimento destas alternativas, planeja
entre estas iniciativas da mesorregião e com outras regiões da Rede Ecovida, 
visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de 
alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos 
mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da
política entre os grupos e destes com os demais da Rede Ecovida, culminando na 
nsão e fortalecimento da agroecologia na região. 
Detalhamento das atividades 
O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das 
comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como 
grupos de consumidores organizados, aqui denominada de Grupos de Compras 
O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho 
de 2013, a partir de reuniões do Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização 
(GEECA) da UFFS. Na oportunidade, três acadêmicos voluntários no 
grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base 
para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação.
somente em março de 2014 que se intensificaram as discussões pelo início de fato
da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. 
A metodologia que fundamentou o processo de implantação
1. Criação de um grupo gestor; 2. Levantamento
potenciais participantes do grupo da UFFS (professores, técnicos e alunos)
. Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida
iscussão de funcionamento do grupo 
adastramento; 5. Elaboração de planejamento operacional 
da sistemática de pedidos e entregas
estratégias de divulgação; 8. Lançamento do grupo de compras e início das 
. Reuniões de avaliação e feedback com consumidores e produtores; 
Desenvolvimento de planejamento estratégico para o grupo; 11
modelo de referência para criação de outros grupos de compras. 
A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão 
do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores 
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
denominado “Estruturação e articulação de ações de 
comercialização alternativa de alimentos ecológicos nos núcleos regionais Luta 
Camponesa e Monge João Maria da Rede Ecovida de Agroecologia”. 
O projeto em questão visa articular e qualificar as ações de comercialização 
da Rede Ecovida, abrangendo 
sul paranaense. Sua ação está focada no 
mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construídos nos grupos da 
qualificar a sua implementação por 
, marketing e qualidade de 
visando a ampliação e abertura de novas iniciativas de comercialização, 
feiras ecológicas e na organização 
(compras coletivas e cestas de produtos). 
as, planeja-se a articulação 
com outras regiões da Rede Ecovida, 
visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercialização de 
alimentos ecológicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos 
mercados, o escoamento da demanda da região e o fortalecimento da articulação 
a Rede Ecovida, culminando na 
O presente trabalho apresenta o processo de implantação de uma das 
comercialização direta de produtos ecológicos conhecida como 
Grupos de Compras 
O Grupo de Compras Coletivas da UFFS começou a ser planejado em junho 
do Grupo de Estudos e Extensão em Comercialização 
da UFFS. Na oportunidade, três acadêmicos voluntários no 
grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base 
para reflexões nos meses seguintes de como se daria sua implantação. Mas foi 
m as discussões pelo início de fato 
da experiência, que teve o seu lançamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. 
A metodologia que fundamentou o processo de implantação seguiu as 
evantamento das preferências 
UFFS (professores, técnicos e alunos); 
. Discussões e articulação com grupos de agricultores da Rede Ecovida 
 com consumidores 
ejamento operacional do grupo 
e entregas; 7. Definição das 
Lançamento do grupo de compras e início das 
com consumidores e produtores; 10. 
nto estratégico para o grupo; 11. Elaboração de 
 
A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gestão 
do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores 
ANAIS SEURS ISSN 1983-6554orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos
que envolveu 10 bolsistas e 
 Na segunda etapa
consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto,
elaborado um questionário que abordava 
interesse; forma de pedido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio 
de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de 
embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da 
listagem de produtos. O questionário também po
(ocupação, sexo e vinculação com outro grupo de compras). 
 O levantamento foi realizado com uma amostra 
professores/técnicos e uma amostra complementar com 198 discentes/professores e 
técnicos de um universo popula
deste levantamento, foi agendada a 
representantes do grupo de compras 
reunião foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, 
assessoria técnica (ATER) junto aos
(município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em 
Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todo
ligados a Via Campesina. 
fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul
Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com 
estes grupos estabelece
realização de pedidos e entregas 
 Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que 
responderam o questionário e manifestaram interesse em participa
reunião foram convidados apenas 
grupo gestor definiu que 
aproximadamente 30 pessoas 
daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores 
decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e 
fizeram o cadastro para constituição do grupo.
 A quinta etapa envolveu o planejamento operacion
elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros 
envolvidos. Nesta etapa foram elencadas as atividades 
funcionamento do grupo
desempenhadas e agrupando
assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. 
Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por 
um coordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. 
Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um 
dos coordenadores de equipe que é acadêmico. Para
planejamento operacional,
definir as ações e responsabilidades de 
momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores.
 Na sexta etapa foi definida a sistemática inicial de 
modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo 
6554 
 
32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
De 10 a 12 de setembro de 2014 
Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos
que envolveu 10 bolsistas e 5 voluntários. 
etapa foi realizado um levantamento de preferências dos 
consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto,
stionário que abordava os seguintes aspectos: produtos de 
ido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio 
de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de 
embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da 
listagem de produtos. O questionário também possuía perguntas de perfil 
(ocupação, sexo e vinculação com outro grupo de compras). 
O levantamento foi realizado com uma amostra 
uma amostra complementar com 198 discentes/professores e 
técnicos de um universo populacional de 1000 pessoas. Com base nos resultados 
deste levantamento, foi agendada a terceira etapa, que envolveu a reunião entre 
representantes do grupo de compras e os grupos de agricultores da região. Esta 
reunião foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, que tem um trabalho de 
assessoria técnica (ATER) junto aos agricultores do assentamento Ireno Alves 
(município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em 
Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todo
ligados a Via Campesina. Concomitantemente foram estabelecidos contatos com 
fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul
Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com 
rupos estabeleceram qual seria o processo logístico mais adequado para 
pedidos e entregas e a forma de pagamento dos produtos.
Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que 
responderam o questionário e manifestaram interesse em participa
reunião foram convidados apenas um grupo de servidores da instituição, pois o 
grupo gestor definiu que uma estratégia inicial seria convidar um grupo menor 
aproximadamente 30 pessoas para servir de aprendizado de como a sistemática se 
daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores 
decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e 
fizeram o cadastro para constituição do grupo. 
A quinta etapa envolveu o planejamento operacional do grupo gestor, 
elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros 
esta etapa foram elencadas as atividades que envolveria
grupo, elencando as principais funções e ações 
desempenhadas e agrupando-as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes 
assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. 
Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por 
ordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. 
Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um 
dos coordenadores de equipe que é acadêmico. Para aperfeiçoar os aspectos do
planejamento operacional, foram agendadas reuniões de trabalho semanais para 
definir as ações e responsabilidades de cada membro da equipe, e
momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores.
Na sexta etapa foi definida a sistemática inicial de pedidos e entregas, com a 
modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo 
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
orientadores do projeto de extensão já citado e um grupo de acadêmicos do GEECA 
foi realizado um levantamento de preferências dos 
consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto, foi 
aspectos: produtos de 
ido; frequência, data, horário, local de entregas; valor médio 
de compras; formas de pagamento; taxas de manutenção do grupo; tipo de 
embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgação da 
ssuía perguntas de perfil 
O levantamento foi realizado com uma amostra inicial com 37 
uma amostra complementar com 198 discentes/professores e 
. Com base nos resultados 
etapa, que envolveu a reunião entre 
e os grupos de agricultores da região. Esta 
que tem um trabalho de 
agricultores do assentamento Ireno Alves 
(município de Rio Bonito do Iguaçu), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em 
Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todos 
Concomitantemente foram estabelecidos contatos com 
fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul-PR (Marfil 
Alimentos Agroecológicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com 
ram qual seria o processo logístico mais adequado para 
e a forma de pagamento dos produtos. 
Na quarta etapa, foi agendada uma reunião com os consumidores que 
responderam o questionário e manifestaram interesse em participar do grupo. Nesta 
servidores da instituição, pois o 
uma estratégia inicial seria convidar um grupo menor de 
para servir de aprendizado de como a sistemática se 
daria, e só depois ampliar o grupo. Nesta reunião os consumidores analisarame 
decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e 
al do grupo gestor, 
elencando as equipes, atividades e ações que envolveriam a atuação dos membros 
que envolveriam o 
ações que deveriam ser 
as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes 
assim divididas: 1. Pedidos e Logística; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. 
Comunicação e Divulgação; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por 
ordenador, colaboradores e supervisão de um dos professores orientadores. 
Posteriormente foi definida também uma coordenação geral do grupo gestor por um 
aperfeiçoar os aspectos do 
de trabalho semanais para 
equipe, e garantir um 
momento de articulação entre as equipes sob supervisão dos orientadores. 
pedidos e entregas, com a 
modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo 
ANAIS SEURS ISSN 1983-6554
 
 
 
gestor e o grupo de consumidores. 
informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades 
operacionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e
que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica 
e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de 
cada item. Também foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores 
dos produtos, taxa de adesão e mensalidade.
 Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam 
utilizadas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais
uma apresentação dos aspectos principais de funcionamento do grupo para 
consumidores; um folder explicativo da proposta do grupo de 
consumidor – com um passo
apresentação dos produtores e rece
catálogo com os produtos ofertados e suas características; um 
divulgação e promoção do grupo.
 Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com 
a implantação da sistemátic
itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta 
ocasião foram também convidados repre
ato de lançamento, e uma apresentação artística do 
 A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de 
avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das 
ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento 
é feito sempre nos primeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o 
lançamento de uma nova entrega.
 A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação 
inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um 
planejamento estratégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise 
situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de 
objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação 
permanente do grupo. 
 A décima primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio 
para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na 
região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para 
constituição de outros gr
e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre 
os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os 
agricultores ecológicos que f
modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras 
coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a 
avaliação de viabilidade econômico
 
Considerações finais 
O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS 
descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para 
todos os seus envolvidos. 
o maior consumo de alimentos orgânicos 
6554 
 
32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
De 10 a 12 de setembro de 2014 
Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
gestor e o grupo de consumidores. Neste momento foi definido o fluxo de 
informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades 
racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e
que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica 
e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de 
foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores 
dos produtos, taxa de adesão e mensalidade. 
Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam 
adas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais
uma apresentação dos aspectos principais de funcionamento do grupo para 
m folder explicativo da proposta do grupo de compras;
com um passo-a-passo de funcionamento; 
apresentação dos produtores e receitas para o uso dos alimentos adquiridos; um 
catálogo com os produtos ofertados e suas características; um 
divulgação e promoção do grupo. 
Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com 
a implantação da sistemática de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos 
itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta 
ocasião foram também convidados representantes dos grupos envolvidos para um 
ato de lançamento, e uma apresentação artística do coral da UFFS
A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de 
avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das 
ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento 
imeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o 
lançamento de uma nova entrega. 
A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação 
inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um 
tégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise 
situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de 
objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação 
primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio 
para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na 
região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para 
constituição de outros grupos de consumidores organizados em diferentes contextos 
e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre 
os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os 
agricultores ecológicos que fornecem seus produtos para tais consumidores. 
modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras 
coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a 
avaliação de viabilidade econômico-financeira da iniciativa. 
O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS 
descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para 
todos os seus envolvidos. Com a criação deste grupo de compras coletiv
o maior consumo de alimentos orgânicos por parte dos consumidores
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
Neste momento foi definido o fluxo de 
informação, com os contatos, listagens e formulários que apoiam as atividades 
racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e-mails em 
que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrônica 
e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preços de 
foi aberta uma conta bancária para transferência dos valores 
Na sétima etapa, foram elencadas as estratégias de divulgação que seriam 
adas para promoção do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais: 
uma apresentaçãodos aspectos principais de funcionamento do grupo para 
compras; um guia do 
 um folder com a 
itas para o uso dos alimentos adquiridos; um 
catálogo com os produtos ofertados e suas características; um website para 
Na oitava etapa, foi definido a data de lançamento do grupo de compras, com 
a de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos 
itens adquiridos e da taxa de adesão e despesas operacionais do grupo. Nesta 
sentantes dos grupos envolvidos para um 
coral da UFFS. 
A nona etapa foi iniciada logo após a primeira entrega, sendo um momento de 
avaliação e feedback importante para adequações e readequações resultantes das 
ações planejadas executadas ou não executadas na entrega anterior. Este momento 
imeiros dias após as entregas e nos dias que antecedem o 
A décima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantação 
inicial da experiência com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um 
tégico que envolva todos os grupos envolvidos numa análise 
situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de 
objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho para avaliação 
primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que é o apoio 
para estruturação de alternativas de comercialização de produtos ecológicos na 
região. Para tanto, está sendo desenvolvido um modelo de referência genérico para 
de consumidores organizados em diferentes contextos 
e lugares, de modo a contribuir para a multiplicação da iniciativa, criar sinergia entre 
os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de geração de renda para os 
ornecem seus produtos para tais consumidores. Tal 
modelo propõe a sistemática básica para implantação de um grupo de compras 
coletivas, incluindo as alternativas de gestão estratégica e operacional do grupo e a 
O processo de implementação do Grupo de Compras Coletivas da UFFS 
descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexão e aprendizado para 
grupo de compras coletivas busca-se 
por parte dos consumidores da 
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universidade, facilitando o seu acesso a alimentos com 
combinado com a geração de renda para os agricultores
fornecem os produtos. A aproximação e interação entre consumidores e agricultores 
também é um dos principais efeitos esperados pela experiência.
Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos 
processos de gestão do grupo gestor, o maior envolvimento 
discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias 
de informação e comunicação que aprimorem as trocas e a interação 
envolvidos, a ampliação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultore
produtos do grupo, e o estímulo para criação de outros grupo
dinamizando a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região
 
Referências: 
DAROLT, Moacir Roberto. 
ecológicos: reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; 
 
ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, 
mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013.
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obesidade na América Latina.
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REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. 
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2004. 
 
REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. 
Rede. Caderno de Formação nº 1. Curitiba: Rede Ec
 
SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de 
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andaluza. PH Cuadernos. Vol. 26. Sevilla: Consejería de Cultura/Junta d
Andalucía, 2010. 
 
WANDERLEY, M. N. B. O Mundo Rural como um Espaço de Vida
a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da 
UFRGS, 2009. 
6554 
 
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Realização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR
Local: Universidade Federal do Paraná
Curitiba – Paraná 
www.proec.ufpr.br/seurs 
, facilitando o seu acesso a alimentos com 
combinado com a geração de renda para os agricultores familiar
A aproximação e interação entre consumidores e agricultores 
também é um dos principais efeitos esperados pela experiência. 
Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos 
processos de gestão do grupo gestor, o maior envolvimento dos consumidores nas 
discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias 
nicação que aprimorem as trocas e a interação 
iação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultore
do grupo, e o estímulo para criação de outros grupos de compras coletivas
a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região
DAROLT, Moacir Roberto. Circuitos curtos de comercialização de alimentos 
reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; 
ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, 
mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013.
MELÉNDEZ; G. A transição nutricional e a epidemiologia da 
obesidade na América Latina. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, p. 4
MEIRELLES, L. Soberania Alimentar, agroecologia e mercados locais.
Rio de Janeiro: AS-PTA, vol 1, no 0, p. 11-14, set de 2004.
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no âmbito da Rede Ecovida de Agroecologia. Tese (Doutorado em Meio 
Ambiente e Desenvolvimento) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.
A DE AGROECOLOGIA. Certificação participativa de produtos 
Caderno de Formação. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, 
REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. Uma identidade que se constrói em 
. Caderno de Formação nº 1. Curitiba: Rede Ecovida de Agroecologia, 2007.
SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de 
comercialización em Andalucía. In: Patrimonio cultural en la nueva ruralidad 
PH Cuadernos. Vol. 26. Sevilla: Consejería de Cultura/Junta d
O Mundo Rural como um Espaço de Vida
a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da 
 
tensão Universitária da Região Sul 
 
Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR 
Universidade Federal do Paraná 
, facilitando o seu acesso a alimentos com preços acessíveis, 
familiares da região que 
A aproximação e interação entre consumidores e agricultores 
 
Dentre os desafios da iniciativa estão aspectos como o aperfeiçoamento dos 
dos consumidores nas 
discussões, decisões e operacionalização do grupo, a implementação de tecnologias 
nicação que aprimorem as trocas e a interação entre os 
iação e desenvolvimento da base de consumidores, agricultores e 
s de compras coletivas, 
a atividade de comercialização de produtos ecológicos na região. 
Circuitos curtos de comercialização de alimentos 
reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo André; 
ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: práticas, 
mercados e políticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairós, 2013. 
A transição nutricional e a epidemiologia da 
v. 19, p. 4-5, 2003. 
MEIRELLES, L. Soberania Alimentar, agroecologia e mercados locais. In: Revista 
14, set de 2004. 
A construção de mecanismos alternativos de mercados 
. Tese (Doutorado em Meio 
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012. 
Certificação participativa de produtos 
Caderno de Formação. Florianópolis: Rede Ecovida de Agroecologia, 
Uma identidade que se constrói em 
ovida de Agroecologia, 2007. 
SOLER, M; CALLE, A. C. Rearticulando desde la alimentación: canales cortos de 
Patrimonio cultural en la nueva ruralidad 
PH Cuadernos.Vol. 26. Sevilla: Consejería de Cultura/Junta de 
O Mundo Rural como um Espaço de Vida: reflexões sobre 
a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da

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