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RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL TJ

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DIREITO PROCESSUAL PENAL TJ-SP
Direito processual penal é o ramo do direito público que regula a função do Estado de julgar as infrações penais e aplicar as penas. 
Processo é a seqüência de atos interdependentes, destinados a solucionar um litígio, com a vinculação do juiz e das partes a uma série de direitos e obrigações. O processo penal serve para a apuração das infrações penais e a aplicação das respectivas penas. 
Procedimento é um aspecto do processo, a parte visível do processo. É o modo ou o rito pelo qual o processo anda.
Os sujeitos presentes no processo criminal são:
Sujeitos essenciais: JUIZ – ACUSARDOR – ACUSADO
Sujeito acessórios: Agem somente em alguns casos. Ex: Assistente de acusação
Os sujeitos do processor possuem suas normas nos arts. 251 a 281 do CPP.
JUIZ
O sujeito processual é o Órgão jurisdicional, O JUIZ CRIMINAL
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.
O juiz possui os poderes de:
Polícia administrativa: não está relacionada a força policial e sim a sua função de garantir a ordem dos trabalhos e das disciplinas do processo.
Poder Jurisdicional: Andamento do processo [instrução, decisão, sentença, execução das decisões tomadas] . Dividem-se em: 
Poderes meio: condução do processo
Poderes fins: decisão de absolver o condenado ou faze-lo cumprir pelo que foi condenado.
Em algumas hipóteses o juiz não pode atuar [hipóteses onde ele pode perder a imparcialidade].
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
 III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando- se, de fato ou de direito, sobre a questão; 
 IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
Nestes casos o juiz não poderá atuar devido a uma presunção absoluta, ou seja, o juiz seria parcial, violando os seus deveres de imparcialidade.
Se ocorrer umas dessas hipóteses o juiz deve se declarar impedido e não atuar no processo. Se isso não acontecer qualquer uma das partes poderá pedir seu impedimento.
Se o processo estiver nos Tribunais, onde o julgamento e feito por mais de um Juiz, o Art.253 fala:
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.
 Doutrina, em sua maioria, entende que este art. 253 se refere a uma incompatibilidade (e não impedimento ou suspeição). As incompatibilidades seriam situações de impossibilidade de atuação em razão de fatos que geram graves hipóteses de inconveniência na atuação do magistrado, mas que não estejam previstas como impedimento ou suspeição.

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