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Processamento de Metais Ricson Rocha de Souza Curso de Engenharia de Materiais UNIFRA 2012 Processamento de metais Teoria de elasticidade e plasticidade Atrito e lubrificação Histórico do Forjamento Demandas na área de Forjamento Estudo dirigido – 5 perguntas e 5 respostas Lembrando que: cada estudo dirigido vale 2 pontos, em um total de 10 pontos. Cada pergunta/resposta vale 0,2 pontos. Será avaliado nas perguntas a CRIATIVIDADE Nas respostas, a INTEPRETAÇÃO DA PERGUNTA/COMPREENSÃO TEXTUAL DO ARTIGO Sumário Processamento de metais Teoria da elasticidade e da plasticidade Atualmente, na prática da engenharia, os processos industriais de fabricação estão sendo modelados matematicamente de modo crescente com o emprego de computadores. O modelamento analítico ou numérico dos processos de fabricação tem grande potencial para aumentar a velocidade e qualidade dos processos, como também reduzir os custos através dos seguintes fatores: - Redução do número de iterações nas tentativas experimentais (erro-acerto), - Permite a construção rápida de um modelo (ou protótipo), - Gera um embasamento físico para um controle de tempo real do processo - Melhora a visualização do processo Processamento de metais Teoria da elasticidade e da plasticidade Os processos de fabricação envolvem algumas das combinações dos seguintes tipos de comportamento dos materiais: - Escoamento do tipo fluido (fundição de metais, injeção de polímeros, etc.) - Transferência de calor (solidificação de metal fundido, conformação a quente de metais, compactação a quente e sinterização de pós metálicos ou cerâmicos, soldagem, tratamento térmicos de aços). - Deformação plástica (conformação de metais, usinagem dos metais) - Evolução da microestrutura e propriedades (fundição de metais, soldagem, conformação a quente de metais, tratamento térmicos). Processamento de metais O modelamento do processo termo-mecânico requer a formulação matemática adequada para as seguintes condições: a. Comportamento do material durante o processo analisado (deformação elástica e/ou plástica, escoamento de fluido e transferência de calor), e b. Condições de contorno apropriadas para o problema (tensões e deformações em extremidades livres ou de contato, atrito na interface peça-matriz de conformação ou cavaco e ferramenta, etc.). Teoria da elasticidade e da plasticidade Processamento de metais O modelamento matemático analítico ou simulação numérica permite o cálculo das “variáveis de campo” como tensões de escoamento plástico, componentes de tensões e de deformações, temperatura, etc., das quais podemos prever os seguintes resultados de interesse na análise dos processos como: - Distorções geométricas do produto e tensões residuais, - Parâmetros da microestrutura para previsão do limite de escoamento, tenacidade, etc.: tamanho de grão, estado do precipitado, etc., - Defeitos microestruturais: acabamento superficial, porosidades e trincas. Os métodos ou técnicas de solução matemática dos modelos de processos podem ser classificados em: - Métodos analíticos - Simulação numérica com malhas (elementos finitos e diferenças finitas) Teoria da elasticidade e da plasticidade Processamento de metais Atrito na conformação de metais Na conformação de metais, o fluxo de metal é causado pela pressão transmitida da matriz para o metal sendo deformado. Portanto, as condições de atrito na interface material-matriz influenciam de maneira marcante o fluxo de metal, a formação de defeitos internos e superficiais, as tensões agindo na matriz e a carga e energia requeridas. Existem basicamente três tipos de lubrificação que governam as condições de atrito em conformção de metais. Condições “a seco”, nas quais não existe lubrificação na interface e somente estão presentes camadas de oxidação na matriz ou no componente, agindo como uma camada de separação. Neste caso, o atrito é alto e essa situação só é desejada em poucas situações particulares, por exemplo, em laminação a quente de chapas e lingotes e extrusão sem lubrificação de alumínio.. Processamento de metais Atrito na conformação de metais Condições “hidrodinâmicas”, que existem quando uma espessa camada de lubrificante está presente entre a matriz e o componente. Neste caso, as condições de atrito são governadas pela viscosidade do lubrificante e pela velocidade relativa entre estampo e componente. A viscosidade da maioria dos lubrificantes diminui rapidamente com o aumento da temperatura. Consequentemente, na maioria dos casos práticos de operações de conformação de alta velocidade, como laminação de fitas e arames, as condições hidrodinâmicas existem somente em determinados regimes de velocidade, na qual a temperatura na interface é relativamente baixa. Processamento de metais Atrito na conformação de metais Lubrificação “de contorno” é a situação mais amplamente encontrada em conformação de metais. Aumentos de temperatura na interface e as pressões relativamente altas normalmente não permitem a presença de lubrificação em regime hidrodinâmico. Lubrificação de contorno, por outro lado, não permite uma análise confiável. Consequentemente, a maioria do conhecimento de lubrificação em conformação de metais é empírica, com pouquíssima informação baseada em análises. Processamento de metais Características dos lubrificantes usados em conformação dos metais O atrito em conformação de metais é controlado pelo emprego de lubrificantes apropriados para cada aplicação. Espera-se que o lubrificante tenha certas características e desempenhe, senão todas elas, das seguintes funções: • Reduzir o atrito de deslizamento entre a matriz e a peça. Isto é alcançado pelo uso de um lubrificante de alta “lubricidade”. • Agir como um agente na prevenção da aderência e soldagem da peça na matriz. • Possuir boas propriedades de isolamento, especialmente em forjamento a quente, a fim de reduzir perda de calor da peça para a matriz. • Ser inerte para prevenir ou minimizar reações entre a matriz e a peça nas temperaturas de forjamento empregadas. • Não ser abrasivo para reduzir a erosão na superficie da matriz evitando excessivo desgaste. • Ser livre de componentes poluidores ou venenosos não produzindo gases perigosos ou de odor desagradável. • Ser facilmente aplicável e removível da peça e da matriz. • Ser comercialmente disponível a um custo razoável. Processamento de metais Características dos lubrificantes usados em conformação dos metais Nenhum lubrificante pode preencher todas estas exigências acima e nenhum método sozinho pode avaliá-las todas simultaneamente. Portanto, vários métodos de teste existem para avaliar uma ou mais características de um lubrificante. Na maioria das aplicações em conformação, a lubricidade de um lubrificante é o fator isolado mais significante, uma vez que ele determina diretamente o atrito na interface, o que por sua vez influencia as tensões, a carga e a energia de forjamento. A fim de avaliar o desempenho de vários lubrificantes e prever as pressões de conformação, é necessário expressar o atrito na interface quantitativamente, em termos de um fator ou coeficiente. Processamento de metais Lubricidade e tensão de cisalhamento de atrito Equações no quadro Para várias condições de conformação, os valores de “m” variam: • m = 0,05 a 0,15, para forjamentoa frio de aços, ligas de alumínio e cobre, usando lubrificantes comuns de sabão fosfatado ou óleo. • m = 0,2 a 0,4, para forjamento a quente de aços, ligas de cobre e alumínio usando lubrificantes à base de grafite (água-grafite ou óleo-grafite). • m = 0,1 a 0,3, para forjamento a quente de ligas de titânio e ligas de alta resistência à alta temperatura, usando lubrificantes à base de vidro. • m = 0,7 a 1,0, quando não se emprega lubrificantes, isto é, em laminação a quente de placas ou lingotes e extrusão não lubrificada de ligas de alumínio. Processamento de metais Lubricidade e tensão de cisalhamento de atrito Na determinação do fator de atrito, f, ou do fator de cisalhamento de atrito, m, para conformação a quente, além dos efeitos do lubrificantes, os efeitos do resfriamento da matriz ou da transferência de calor da peça aquecida para a matriz fria devem ser considerados. Portanto, os testes de lubrificação usados para determinação dos fatores de atrito devem incluir ambos efeitos, de lubrificação e de resfriamento da matriz. Consequentemente, em conformação a quente um bom teste deve satisfazer tanto quanto possível os seguintes requisitos: • O corpo de prova e a matriz devem estar aproximadamente à mesma temperatura encontrada na operação real de conformação. • O tempo de contato entre o corpo de provas e as ferramentas sob pressão deve ser aproximadamente o mesmo que na operação real de interesse. • A razão entre a área da superfície do componente deformado e aquela de superfície original antes da deformação deve ser a mesma que a da operação em estudo. • A velocidade relativa entre o material sendo deformado e a matriz deve ter aproximadamente a mesma magnitude e direção que a operação de interesse. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Forjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 14/40 28/12/2011 Histórico do Forjamento e estatísticas A arte do Forjamento possui mais de 6000 anos Figura do Túmulo de Rechminé Faraó da 18ª dinastia (aprox. 1450 AC) O Forjamento é um dos processos tecnológicos mais antigos. Há 4000 AC metais já eram trabalhados pelos ferreiros. Há 2500 AC ligas de cobre aparecem na Idade do Bronze. Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Sobre a História do Forjamento A partir de 4000 AC: Era do Cobre . Fusão de ouro, prata e cobre . Peças importantes: jóias, armas, recipientes . Conformação: sistemas manuais e pedras como ferramenta A partir de 2800 AC: Era do Bronze - Na região do mediterrâneo: . Produção de ligas de cobre -> bronze . Desenvolvimento de ferramentas para fabricação de peças em forma de chapas de ouro e prata - No norte da Europa . Desenvolvimento de punções . Produtos: agulhas, arames e jóias em forma de perfis A partir de 900 AC: Inicio da era do Ferro . O bronze substitui madeiras e pedras usadas como ferramentas . Uso de peças de ferro(apesar de péssimas propriedades mecânicas) Esquerda: Estampagem grega (aproximadamente 700AC) Direita: Forjaria Romana (moldura em um vaso) Da era dos Romanos até o Século XIIV . A conformação segue sem novos desenvolvimentos . A forjaria dos anos 1000 tem os aspectos das nossas ferrarias (atuais em desaparecimento) Do Século XIV até o final do Século XVIII . A produção dos ferrosos tem um grande avanço . Séc. XV: surgimento dos martelos movidos com água . Desenvolvimento da Conformação de Chapas . Surgimento da prensa excêntrica (spindelpresse) . Começa a concorrencia entre peças forjadas e peças fundidas Do final do Século XVIII até o final do Século XIX . James Watt constroi o primeiro martelo a vapor (Inglaterra, 1784) . Primeira prensa Hidráulica em operação (Inglaterra, 1789) . Componentes maçiços . Inicio do forjamento de grandes quantidades . Comformação de Chapas . Laminação de chapas para revestimentos sofre melhorias Esquerda: martelo de queda (da Vinci) Direita: martelo a vapor “Fritz” Alfred Krupp, Essen 1861 Século XX . Inicia o ensinamento da comformação mecânica em universidades . Atraves da conformação mecânica são produzidos componentes de alta qualidade e alta resistência mecânica (industria automobilistica, aeronautica e aeroespacial) . Emprego de ligas leves (aluminio, magnesio e titânio) Fonte: Livro Umformtechnik Doege / Behrens, pg. 2 • A detenção de metais decidia o status social de um grupo ou de uma sociedade. Os metais modificaram a paisagem e as técnicas de guerra, facilitaram o trabalho humano, ocasionaram aumento de mortes devido o aumento da eficiência das armas minimizando o tempo e o espaço. • Quando os romanos desenvolveram suas redes de estradas com vias calçadas facilitaram e aceleraram o transporte de produtos e grupos militares. • Rodas de madeira foram substituídas por rodas com aros metálicos, as patas de cavalos receberam sapatos metálicos e as solas dos legionários receberam botões metálicos. Fonte: Daxelmüller, C.: Der Schmied in der Mythologie von der Antike bis zum Mittelalter. Ferrum. Editora Georg Fischer, pg 16-33, 2005 Forging through the ages I Entre 700 and 500 AC ferro substituiu o bronze. Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Forjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 20/40 28/12/2011 The start of drop forging Os ferreiros usavam martelos acionados por eixos de transmissão para produzir uma ampla gama de peças forjadas para os trilhos, indústria automobilística e de máquinas agrícolas Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Forjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 21/40 28/12/2011 Development of forging technology Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Forjamento em matriz aberta Forjamento em matriz fechada Forjamento e Processos Conexos Cunhagem Extrusao livre (direta) de eixos Puncao Peca Extrusao indireta Variedade de peças forjadas a quente (e/ou a morno) e a frio Exemplos de peças, tais como moedas, medalhas, cutelaria e ferramentas de mão diversas, bem como peças cunhadas a frio após forjamento a quente. Seqüência de operação para a fabricação de chaves Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Forjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 28/40 28/12/2011 Steel group Standard Mild steels DIN EN 10222-1 DIN EN 10250-1/-2 Heat-treating steels DIN EN 10083-1/-2/-3 Case-hardening steels DIN EN 10084 Nitriding steels DIN EN 10085 Steels for flame- and induction-hardening DIN EN 10083-1/-2/-3 Ball- and roller- bearing steels DIN EN ISO 683-17 High-temperature steels DIN EN 10269 DIN EN 10222-1/-2 Tough-at-low- temperature steels DIN EN 10269 DIN EN 10222-1/-2/-3 Stainless steels DIN EN 10222-5 DIN EN 10250-1/-4 SEW440 AFP-Steels DIN EN 10267, DBL 4028 Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio SchaefferForjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 29/40 28/12/2011 Steel group Standard Application Mild steels DIN EN 10222-1 DIN EN 10250-1/-2 Machine parts with low dynamic loading and tensile strength requirements Heat-treating steels DIN EN 10083-1/-2/-3 Machine parts and automotive components with higher dynamic or static loading such as steering knuckles, crank shafts, drive shafts and safety critical parts for automobiles and for use in cable cars and aerial ropeways. Case-hardening steels Nitriding steels DIN EN 10084 DIN EN 10085 Case-hardened gearbox and drive-line components such as gears, shafts, toothed parts and wear-resistant forming tooling. Steels for flame- and induction-hardening DIN EN 10083-1/-2/-3 Very high wear-resistance for chassis components, for tracked vehicles, conveyors for the mining industry, very large roller bearings with hardened tracks Ball- and roller-bearing steels DIN EN ISO 683-17 Special steels for hardened roller bearing rings and bodies. The steels achieve their very high hardness values by good through-hardening. High-temperature steels DIN EN 10269 DIN EN 10222-1/-2 High-alloyed steels for gas turbine engines, burners and industrial furnaces, forming tooling and dies. Tough-at-low- temperature steels DIN EN 10269 DIN EN 10222-1/-2/-3 Machine parts for use at sub-zero temperatures, automotive components for use in extreme conditions, springs and applications with high dynamic loading. Stainless steels DIN EN 10222-5 DIN EN 10250-1/-4 SEW44O Fittings for the chemical and food industries, components for marine use, fittings for the building industry, cutlery and household wares, screws and fasteners and wire ropes for use in damp conditions. AFP-Steels DIN EN 10267 DBL 4028 Application as with heat-treated steels but more cost-effective for engine and chassis components such as connecting rods, crankshafts, steering components, drive shafts and axles. Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer Forjamento 2012/ bloco 1/Histórico e Estatística 30/40 28/12/2011 Medical components (Hip joints) in titanium For special applications, materials such as titanium, aluminium, nickel alloys and AFP-steels are also forged. Front-wheel swing bearing Heat-resistant turbine blades in nickel alloys Connecting rods for truck engines in AFP steel (precipitation hardening ferritic-perlitic steel) Fonte: Dentsche Massivumforming, 2008 Produção Mundial de Forjados Aproximadamente 12 milhoes de toneladas por ano Alemanha 2,3 Milhoes ton/ano 25.000 trabalhadores Energia de aquecimento: 1.248 GWh/ano Custo do aquecimento: 125 milhões €/ano Emissão de gas carbonico: 743.808 ton/ano Peso: Poucas Gramas até 2 toneladas Dimensão: até 5 metros (peças de avião) 4 metros (virabrequins) Fonte: Schimiede – Journal März 2010 pg 17 Custo por tonelada de diferentes estágios dos materiais metálicos (em US$) Minério 30 US$/ton Gusa 120 US$/ton Perfil laminado 250 US$/ton Aço Construção 500 US$/ton Aço temperado e revenido 800 US$/ton Aço inoxidável 2500 US$/ton Titânio em barra 70000 US$/ton Junta Homocinética 74000 US$/ton Fig. 3.1 Projeto da ferramenta em conjunto de outros parâmetros que afetam a vida de uma matriz Áreas Demandantes para Forjamento Indústria de Bens de Consumo Fabricação de componentes para energias alternativas ÁREAS QUE UTILIZAM FORJAMENTO Indústria Aeroespacial Indústria Aeronáutica Indústria Automobilística Indústria de Máquinas Agrícolas Indústria de Instrumentos Cirúrgicos Indústria de Próteses Médicas Indústria bélica Indústria Naval Indústria de Transporte Indústria de materiais de esporte Indústria Moveleira Indústria petroquímica Indústria de Máquinas e Equipamentos Indústria do Equipamentos de Mineração Indústria cano-açucareira Indústria Componentes Eletrônicos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 35/18 Versão: 21/02/2011 36/18 Exemplo de componente forjado usado em bobina dos solenoides de motor de partida em automoveis Fonte: Eng Msc. F. Silveira / Ikro – Comunicação privada 1. Indústria automotiva Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 37/18 Versão: 21/02/2011 2. INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 38/18 Versão: 21/02/2011 3. INDÚSTRIA INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 39/18 Versão: 21/02/2011 4. INDÚSTRIA PRÓTESES MÉDICAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 40/18 Versão: 21/02/2011 5. INDÚSTRIA BÉLICA Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 41/18 Versão: 21/02/2011 6. INDÚSTRIA NAVAL Bussolas Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 42/18 Versão: 21/02/2011 7. INDÚSTRIA BENS DE CONSUMO Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 43/18 Versão: 21/02/2011 8. INDÚSTRIA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 44/18 Versão: 21/02/2011 9. INDÚSTRIA DE TRANSPORTES 45/18 10. INDÚSTRIA DE TRANSPORTE Presilha para fixação de cabo de aço na área de transportes. Fonte: Catálogo Presstécnica Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 46/18 Versão: 21/02/2011 11. INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE ESPORTE Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 47/18 Versão: 21/02/2011 12. FABRICAÇÃO DE COMPONENTES PARA ENERGIAS ALTERNATIVAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 48/18 Versão: 21/02/2011Schmiede Journal, Setembro/2010, páginas 5 e 23. Forjamento da Schuler Forjamento da Schuler Forjamento da Schuler Eixo dentado para caixa de redução de um gerador eólico forjado em aço. Componentes forjados e usinados para geradores eólicos. 13. FABRICAÇÃO DE COMPONENTES PARA ENERGIAS ALTERNATIVAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Laboratório de Transformação Mecânica - LdTM Prof. Dr.-Ing. Lirio Schaeffer 49/18 Versão: 21/02/2011 14. INDÚSTRIA AEROESPACIAL Fig.1-Transformações Metalúrgicas dos Materiais na Conformação a Quente. Adaptado de: http://www.ncstecnologia.com.br/cogging.htm Grão Inicial (grosseiro) Encruamento Recristalização Dinâmica Grão fino Recristalizado Crescimento de Grão Recristalização Estática Transformação de fase 1 . Aspectos do comportamento da microestrutura no processo de conformação a quente Pausa (Estático) Conformação à Quente (Dinâmica) Aquecimento da matéria – prima (Estático) Resfriamento lento Recristalização Estática Ta m an h o d e G rã o Tempo Endurecimento/ Recristalização Dinâmica Crescimento dos novos grãos / Transformações de Fase Crescimento de grãos Fig. 2 Alterações do Tamanho de Grão na Conformação a Quente Adaptado de: HIRT, G.; FRANZKE, M..Modelling of microstruture and material flow in bulk metal forming. In: SENAFOR: Conferência Internacional de Forjamento, 9, 2005, Porto Alegre. Anais...Porto Alegre, 2005 . p. 19-26 Fig. 3-Tamanho médio de grão austenítico em função da deformação, da temperatura e da velocidade de deformação. Adaptado de: MEDINA, S. F.; HERNANDEZ, C. A. MODELLING OF THE DYNAMIC RECRYSTALLIZATION OF AUSTENITE IN LOW ALLOY AND MICROALLOYED STEEL. Acta mater, Mexico. Vol. 44, No. 1, pp. 165-171, 1996 .Disponível em: Sciencedirect.com. Acesso em: janeiro de 2010 Deformações acima de 1,6 independente da temperatura de forjamento tem-se grãos pequenos 1 2 Deformação Equivalente φ T a m a n h o d e g rã o m é d io ( μ m ) Ensaio de Compressão Uniaxial Fig.5 Obtenção de Curvas de Escoamento pelo Ensaio de Compressão Adaptado de : KIMA, S.I.; LEEB, Y.; BYONC, S.M.. Study on constitutive relation of AISI 4140 steel subject to large strain at elevated temperatures. Journal of Processing Materials technology, 140 ed. pp 84-89. Ed Elsiever, 2003 pp 84-89. Disponível em : sciecedirect.com. Acesso: janeiro de 2010. Curvas Experimentais de escoamento a quente do aço ABNT 4140 T e n s ã o ( M P a ) Deformação φ Fig.6 Transformações Microestruturais no Ensaio de Compressão a Quente: zonas carateristicas 1 2 3 φ Adaptado de: HIRT, G.; FRANZKE, M..Modelling of microstruture and material flow in bulk metal forming. In: SENAFOR: Conferência Internacional de Forjamento, 9, 2005, Porto Alegre. Anais...Porto Alegre, 2005 . p. 19-26 Avaliação das mudanças microestruturais na conformação a quente Material: ABNT 4140 H0 = 50 mm D0 = 35 mm uo = 900, 1100, 1200 oC = 0.5 V = 3.7 mm/s Região Analizada METALLOGRAPHY A C B A – Amostra aquecida e temperada (tamanho de grão ≈ 50 µm) B – Amostra aquecida e forjada, depois temperada (tamanho de grão ≈ 30µm) C – Simulação da amostra B (tamanho de grão ≈ 25 to 29 µm) Mudanças microestruturais a 900 °C, comparado com a simulação A C B A – Amostra aquecida e temperada (tamanho de grão ≈ 100 µm) B – Amostra aquecida e forjada, depois temperada (tamanho de grão ≈ 50 µm) C – Simulação da amostra B (tamanho de grão ≈ 45 to 52µm) Mudanças microestruturais a 1000°C, comparado com a simulação A C B A – Amostra aquecida e temperada (tamanho de grão ≈ 100 µm) B – Amostra aquecida e forjada, depois temperada (tamanho de grão ≈ 50µm) C – Simulação da amostra B (tamanho de grão ≈ 45 to 50 µm) Mudanças microestruturais a 1200°C, comparado com a simulação Próxima aula: O processo sob controle Introdução e Parâmetros Fundamentais do processo de forjamento Forjamento a Frio Prensagem Forjamento a Morno Parâmetros Fundamentais da Conformação Mecânica Forjamento em Matriz Fechada
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