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avaliação do sistema neurológico e músculo esquelético

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AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO E MUSCULO ESQUELÉTICO
Profa Ms Célia Souza De Araujo 
Departamento de Enfermagem Geral
Disciplina Semiologia e Semiotécnica - 2016
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PLANO DE AULA
Título: Avaliação do Sistema Neurológico e Musculoesquelético
Carga horária: 5 h/a teóricas e 3 h/a práticas
Data: 02/09/16
Local: sala 02 MC
Horário: 07:30 as 11:40 e 14:00 as 17:00 hs
Objetivo geral: ao término da aula, os alunos deverão ser capazes de definir os conceitos apresentados exemplificando situações de uso.
Objetivos específicos: os alunos deverão ser capazes de :
Delimitar os marcos anatômicos de superfície e relacioná-los com a anatomia interna.
Conhecer os principais questionamentos para uma anamnese adequada (informações subjetivas)
Compreender e descrever as principais técnicas utilizadas para coleta de informações objetivas ( preparo, inspeção e palpação)
Compreender e aplicar os registros da coleta de dados.
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Conteúdo programático: Preparação do paciente e entrevista (anamnese); 
Conceito de topografia cerebral e técnicas de exame físico neurológico
Conceito de topografia musculoesquelética e técnicas de exame físico
Estratégia: exposição dialogada com uso de multimídia.
Recursos materiais: lousa e data show.
Avaliação: observação na participação/interesse no conteúdo proposto durante a exposição, acerto nas respostas dos exercícios, posterior avaliação de acompanhamento e se necessário revisão de aula.
Referências bibliográficas:
Potter, Perry Fundamentos de Enfermagem- conceitos, processo e prática; 4ª ed. Guanabara/Koogan; 2013.
SMELTZER, S.C., BARE, B.G. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 10ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, v.1, p. 444-63.
JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
POSSO, M.B.S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.
PLANO DE AULA
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 SNC encéfalo
 SN medula espinhal
 SNP 12 pares n. cranianos
 31 pares n. espinhais
 e ramificações
 
 SN Somático SN Autonômico
 ou Voluntário ou Involuntário
Função: controlar atividades motoras, sensoriais, 
 autonômicas, cognitivas e comportamentais .
 
Avaliação do Sistema Neurológico
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Frontal - 
Personalidade
Comportamento
Emoção
Funções intelectuais 
Parietal -
Sensação 
Temporal –
Audição
Olfato
Paladar 
Occipital –
Recepção visual 
Cerebelo – 
Coordenação motora
Equilíbrio
Balanço 
Tronco encefálico
CÉREBRO
Avaliação do Sistema Neurológico
O córtex cerebral é o centro das funções superiores humanas, do pensamento, da memória, da razão, da sensação e do movimento voluntário
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FUNÇÕES CEREBRAIS
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Frontal: concentração, pensamento abstrato, memória e função motora, formulação de palavras. Afeto, julgamento, personalidade e inibições do indivíduo.
Parietal: analisa as informações sensoriais e retransmite para o tálamo e outras áreas corticais. Consciência do corpo no espaço.
Temporal: áreas receptoras auditivas, área interpretativa que integra áreas de somatização,visual e auditiva.
Occipital: interpretação visual.
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Corpo caloso: transmissão de informação de um hemisfério para o outro.
Tálamo: retransmissão de todas as sensações exceto olfato, impulsos de memória e dor.
Hipotálamo: importante função no sist. Endócrino pois regula a secreção hipofisária.
Gânglios da base: controle motor dos movimentos corporais finos, inclusive mãos e membros inferiores.
Hipófise: produção de hormônios que influenciam o metabolismo, a reprodução, a resposta ao estresse e a produção de urina.
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Tronco encefálico: cérebro médio, ponte e medula oblonga
Cérebro médio – centro para os reflexos auditivos e visuais,
Ponte – contém vias sensoriais e motoras, controla o coração, a respiração e a pressão arterial,
Medula oblonga – transmite fibras motoras do encéfalo para a medula e fibras sensoriais da medula para o encéfalo.
Cerebelo: coordenação dos movimentos, movimentos finos e equilíbrio, sensação de posição.
Líquido cérebro raquidiano: age como um amortecedor, semelhante ao plasma, cerca de 120 a 150 ml.
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Avaliação do Sistema Neurológico
MEDULA E NERVOS PERIFÉRICOS
12 Pares De Nervos Cranianos
8 cervicais
12 torácicos
5 lombares
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Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002.
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n. cocleovestibular
(VIII)
n. Espinhal acessório (XI)
n. vago (X)
n. glossofaríngeo
(IX)
n. trigêmeo (V)
n.facial (VII)
n. olfativo (I)
n. óptico (II)
n. troclear (IV)
n. oculomotor (III)
n. abducente (VI)
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EXAME FÍSICO: AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA - PLANEJAMENTO 
PLANEJAMENTO DO EXAME FÍSICO
Preparando: - o ambiente
 - o material
 - o paciente
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EXAME FÍSICO: AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA - INVESTIGAÇÃO 
Dados subjetivos e objetivos: inclui questões que integram esta avaliação com outras do exame físico, por ex.: a função dos nervos cranianos pode ser testada em cabeça e pescoço, os reflexos durante avaliação musculoesquelético. Como também outros sinais e sintomas, a queixa atual, início, duração, localização e intensidade dos sintomas. 
Cefaléia 
Ferimentos na cabeça
Tontura/vertigem
Convulsões 
Tremores 
Fraqueza ou falta de coordenação
Formigamento 
Disfagia / Disfasia 
Histórico doenças prévias e atuais
Medicações
Uso de álcool, fumo e outras drogas 
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 INVESTIGAÇÃO: ROTEIRO DE ENTREVISTA E EXAME FÍSICO 
Encontra-se incluído em todo o contexto.
Execute um exame neurológico de acompanhamento em pessoas com claros déficits neurológicos que exijam avaliações periódicas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Lanterna,
Abaixador de língua, 
Cotonete, 
Algodão, 
Diapasão, 
Martelo neurológico.
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Função cerebral:
Estado mental
Função intelectual
Conteúdo de pensamento
Percepção 
Capacidade motora
Capacidade linguagem
Sistema motor
Força muscular
Equilíbrio e coordenação
Reflexos 
Exame sensorial
Nervos cranianos
Exame Neurológico
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Função cerebral:
Estado mental
1. Nível de estimulo utilizado
a. nome pronunciado em voz normal
b. nome pronunciado em voz alta
c. Toque leve no braço da pessoa
d. Toque vigoroso no ombro
e. Estimulo doloroso
2. A resposta da pessoa
a. Quantidade e qualidade do movimento
b. Presença e coerência do discurso
c. Abre os olhos e faz contato visual
3. O que a pessoa faz com a cessação do estimulo aplicado
Exame Neurológico
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Manifestações clínicas
Nível de consciência
Alerta 
Letárgico (sonolento)
Obtuso/obnubilada
Esturpor ou semicoma
Coma
Escala de Glasgow
Respostas motoras
Decorticação
Descerebração 
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Escala de Glasgow
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O que interfere?
		Os efeitos sedativos, anestésicos, drogas e álcool interferem na resposta do paciente. Prejudicando a avaliação neurológica.
Escala de Glasgow
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 Respostas motoras:
Decorticação
Descerebração 
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Reação pupilar 
à luz
Movimentos extra oculares (III, IV e VI pares)
Reflexo corneal 
(V par)
TESTE DOS PARES CRANIANOS
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Durante a avaliação das pupilas, devem ser observados e anotados: o diâmetro, a forma e a reação a luz
O diâmetro pupilar é mantido pelo sistema nervoso autônomo, tendo o simpático a função de dilatação da pupila (midríase) e o parassimpático a função constrictora (miose).
AVALIAÇÃO PUPILAR
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Capacidade de estender a língua
 (XII par)
Força unilateral 
(VI par)
Teste do nervo sensório (testa)
TESTE DOS PARES CRANIANOS
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Teste do nervo sensório (bochecha)
Teste do nervo sensório (queixo)
Avaliar a coordenação (função cerebelar)
TESTE DOS PARES CRANIANOS
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Avaliar a função motora (força)
Reflexo plantar (anormal - Babinski)
AVALIAÇÃO MOTORA
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Avaliar a coordenação (função cerebelar)
Função motora dos MMII
AVALIAÇÃO MOTORA
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Caminhar em linha reta (função cerebelar)
Verificar sinal de Romberg positivo
 ( ataxia sensorial/
ataxia cerebelar)
Teste do equilíbrio
AVALIAÇÃO MOTORA
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Reflexo do bíceps
(enervação C5-C6)
Reflexo braquirradial
(enervação C5-C6)
TESTE DOS REFLEXOS
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Reflexo do tríceps
Enervação C6-C7-C8)
Reflexo patelar
(enervação L2-L3-L4)
Reflexo do tornozelo
(enervação S1-S2)
TESTE DOS REFLEXOS
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Considerações Gerontológicas
Alterações estruturais
Alterações sensoriais
Regulação da temperatura e 
 percepção de dor
Alterações do paladar e olfato
Alterações táteis e visuais
Estado mental
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Tumores cranianos podem produzir alterações de personalidade, confusão, disfunção da fala ou distúrbios da marcha, especialmente nos idosos. São comuns as metástases cerebrais e a incidência de tumores primários de malignidade aumentam com a idade.
Considerações Gerontológicas
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