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Eletrodinâmica Corrente Elétrica – Parte 1 Prof. Marcelo Cury 2 CORRENTE CONVENCIONAL Um metal é constituído de elétrons livres que se movimentam aleatoriamente: e - e - e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e -e - e - e -e -e - Vamos aplicar um campo elétrico no condutor. Todas as cargas negativas sofrerão força elétrica em sentido contrário ao campo: F F F F F F F E 3 Devido à ação do campo elétrico todos os elétrons livres se movimentarão ordenadamente: e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - Essa movimentação ordenada de cargas é chamada de corrente elétrica. e- 4 Vamos estabelecer um campo elétrico numa solução de NaCl. O sal da origem a íons positivos (Na+) e negativos(Cl-): + -E + _ + _ + _ + _ + _ + _ + _ O campo elétrico ordena tanto a movimentação de íons positivos quanto a de íons negativos. Experimentalmente sabemos que esses movimentos são equivalentes. 5 Escolhemos o sentido da corrente como sendo o sentido com que se movimentam cargas positivas, mesmo quando não existir o movimento real de cargas positivas. Essa corrente é chamada de corrente convencional. e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e -e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - Corrente convencional Corrente Real e- 6 + -E + _ + _ + _ + _ + _ + _ + _ Corrente Real Corrente convencional 7 e - e - e - t0t e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - e - Q Chamamos de intensidade de corrente elétrica (i) relação entre a quantidade de carga que passa por uma secção reta de um condutor, pelo tempo gasto: i = Q t Unidade : C/s = Ampere 8 CIRCUITO SIMPLES Vamos ligar um fio aos polos de uma pilha: Como existe ddp entre os polos da pilha, esta voltagem será estabelecida nas extremidades do fio e um campo elétrico será aplicado no fio. As cargas livres no fio entrarão em movimento. O sentido convencional será o do movimento de cargas positivas. + - + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + i i i i 9 RESISTÊNCIA ELÉTRICA Vamos ligar uma lâmpada a uma mesma pilha através de um fio de cobre e outro de níquel-cromo: + - cobre + - Níquel -cromo 10 O fio de níquel-cromo oferece maior oposição à movimentação das cargas. Ele apresenta maior resistência. A resistência elétrica de um material é a ddp aplicada ao material pela corrente que o percorre: R = V i Unidade: Volt/Ampere = Ohm (W) Quanto maior a resistência de um material, maior a oposição que ele oferece à movimentação de cargas através dele. Quando um condutor apresenta resistência elétrica ele é chamado de resistor ou resistência. 11 O fio abaixo é constituído de um certo material, apresentado um comprimento L e área de secção reta A: L A Sua resistência é dada por: R = r . L A Onde R é uma constante típica do material, chamada de resistividade elétrica. Quando uma substância apresenta grande resistividade, ela é má condutora. 12 LEI DE OHM Para muitos condutores (principalmente metais), o valor da resistência é constante, não dependendo da ddp aplicada: + - 6 V cobre i i i i cobre + - 12 V 2i 2i 2i 2i 13 O cobre apresentou resistência constante, pois ao dobrarmos a ddp a corrente que o percorreu dobrou. Em circuitos elétricos uma resistência é simbolizada por: ou R R V = R . iR = V i ou 14 ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS A) Em série: i Como carga elétrica não é destruída, a mesma corrente que chega em B chegará em C e D. Assim, resistências diferentes ligadas em série, são percorridas pela mesma corrente. R1 R2 R3 + - A B DC R1 R2 V 15 Da definição de resistência teremos: V = R . i. Vamos chamar de V1 , V2 e V3 as ddp’s nas resistências R1, R2 e R3. Assim: V1 = R1 . i V2 = R2 . i V3 = R3 . i Na maior resistência as cargas sofrerão a maior queda de potencial (maior perda de energia). R1 R2 R3 + - A B DC R1 R2 i V 16 -+ R1 R2 R3A B V B) Em paralelo: i i i3 i1 i2 i1 i2 i3 i i Como as três resistências estão ligadas aos pontos A e B, elas receberão a mesma ddp. Da definição de resistência: i = V R i1 = V R1 i2 = V R2 i3 = V R3 A resistência de menor valor será percorrida pela maior corrente. 17 C) RESISTÊNCIA EQUIVALENTE: A resistência equivalente é uma única resistência que substitui várias resistências de um circuito. + - i R equivalente V R1 R2 R3 + - A B DC R1 R2 i V 18 Num circuito em série, a resistência equivalente é a soma das resistências: Requivalente = R1 + R2 + R3 Num circuito em série, quanto maior o número de resistências, maior será a resistência equivalente e menor a corrente que passa no circuito. 19 Num circuito em paralelo o inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos de cada resistência: = Requivalente 1 R1 1 R2 1 R3 1 + + Numa ligação em paralelo, quanto maior o número de resistências, menor a resistência equivalente e maior será a corrente no circuito. -+ R1 R2 R3A B V
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