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Economia do setor publico

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O Estado e a Revolução - Lenin
Capitulo 1
As classes Sociais e o Estado
 	Logo de cara o Lenin trata das distorções que a classe dominante faz em relação as atitudes e ideias revolucionárias. Pois ao mesmo tempo que crucifica uma ideologia a utiliza como forma de legitimação de seu poder. Forma de dominação social. Lenin busca trazer à tona a necessidade de restaurar a essência marxista no meio da classe oprimida, de modo a eliminar as distorções causadas pela classe dominante. Ele visa reestabelecer a verdadeira doutrina de Marx e Engels sobre o Estado por meio da leitura de seus textos originais. Em Engels, o Estado reflete a sociedade em determinada fase de seu desenvolvimento, ou seja, ele é resultado dela só que é o resultado dela que nasce para justificá-la. O estado é na verdade resultado das contradições e lutas de classes. Na visão do Lenin a classe dominante coloca o estado sob perspectiva marxista como um conciliador das classes. Mas para Marx o estado nem surgiria se a conciliação de classes fosse possível. O Estado em Marx é um órgão de dominação de classes. O Estado pelos olhos do Lenin no que diz respeito a burguesia é visto poder público separado da sociedade e acima dela, por isso a cobrança de impostos e dívida pública. O estado moderno é, segundo a análise de Lenin, um instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital. O atual imperialismo e a soberania dos bancos têm desenvolvido mecanismos de manter e exercer o poder do capital. A república democrática é a melhor armadura dos interesses burgueses. Em Engels o estado desaparecerá junto à luta de classes. Uma ideia Clara no pensamento do Lenin é que o estado tem de ser alvo de luta das classes oprimidas, o Estado de privilégios precisa morrer e após a conquista de poder pela classe proletária começa a eliminação do estado proletário também. "A substituição do Estado burguês pelo Estado proletário não é possível sem revolução violenta. A abolição do Estado proletário, isto é, a abolição de todo e qualquer Estado, só é possível pelo "definhamento"(leitura online, sem página, Lenin,1918)	Comment by Usuário do Windows: 
Capítulo 2
A experiência de 1848 -1851
Aqui Lenin traz a essência da revolução francesa e dos falsos socialistas, que invés de libertar a classe oprimida da dominação burguesa, ajudou a aprisioná-la. A primeira revolução burguesa serviu para centralização A verdadeira revolução só será " realizável pela transformação do proletariado em classe dominante, capaz de dominar a resistência inevitável e desesperada da burguesia e de organizar todas as massas laboriosas exploradas para um novo regime econômico." (Leitura online, sem página, Lenin,1918). É preciso poder político e força revolucionária nas mãos do todo proletariado na edificação da economia socialista.
Teoria Marxista do Estado, Ernest Mandel
Segundo Mandel o Estado nem sempre existiu. Ele nasce realmente após a divisão social do trabalho se desenvolver e a sociedade se dividir em classe. Aqui a liberdade dos indivíduos é restringida e o poder centralizado. Deste ponto a medida em que a sociedade evolui o estado se torna mais complexo, a ponto de parecer cada vez mais independente das classes dominantes, como se o estado fosse se desvencilhando da classe dominante, ganhando autonomia. A complexidade é maior a partir do momento em que a luta do movimento operário age ativamente no meio social, dando a ilusão de que o Estado se faz moderno e democrático, porém continua restrito. O Estado é, acima de tudo, um conjunto de instituições permanentes: o exército (efetivo e de reserva), a polícia geral, a polícia especial, a polícia secreta, os altos administradores nos departamentos governamentais (os serventuários-chave dos serviços, os corpos de segurança nacional, os juízes, etc.) — todos quantos estão livres da influência do sufrágio universal." (Mandel 1877). O parlamento/governo de um estado pode até parecer democrático, mas está amarrado a burguesia pela dívida pública. Outra amarra é a falsa meritocracia e os métodos de seleção dos ocupantes dos cargos públicos. "Portanto, o aparelho de Estado não é um instrumento homogêneo: compreende uma estrutura que corresponde de perto à estrutura da sociedade burguesa, isto é, com uma hierarquia de classes e diferenças idênticas entre si." ( Mandel 1877). Nesse senário os operários devem se organizar e defender suas ideias e lutar por direitos, buscando plantar as sementes da futura democracia socialista. A conquista do poder pela classe proletária não abolirá o Estado, mas mudará suas características burguesas, cada vez o tornando menos Estado, até deixar ser.   
Locke – O segundo tratado sobre o Governo Civil
No capítulo dois Locke define o estado de natureza como um estado de perfeita liberdade, onde os indivíduos ordenam suas ações e regulam duas posses sem depender da vontade qualquer outro. Este é um estado nobre, de uma certa harmonia. Este é um estado governado pela lei da natureza, onde todos são obrigados a coexistirem na razão, assim sendo todos iguais e independentes, nenhum deve prejudicar ao próximo. Todos cumprem as leis da natureza, todos se encaixam nela. Este estado só existe enquanto o homem tem a proteção de sua propriedade e abdica de sua própria liberdade em defesa de seus bens. Os homens estão então comprometidos à uma resolução da maioria. Locke defende que Deus deu o mundo e tudo que advém dele para o homem viver e se reproduzir, e por isso deve haver um meio de se apropriar particularmente dos bens que ele disponibiliza. Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam ao homem em comum, o próprio homem individual só pertence a si mesmo, ele é sua propriedade. O autor coloca o trabalho de cada homem individual e o fato dele deter do seu próprio ser, como o fator que lhe dá bens privados. Sempre que o homem envolve os bens que a terra disponibiliza com seu próprio trabalho o resultado dessa interação é sua propriedade particular. Assim, nenhum homem pode ter direito sobre o trabalho que o outro acrescentou, pelo menos quando tem o suficiente para todos. Quando um homem adquire mais do que é necessário, essa parte que excede pertence a outro, pois Deus não criou nada para ser desperdiçado. Com a terra não é diferente, passa a ser propriedade individual à medida em que um homem se propõe a cuidar dela.
É o trabalho que estabelece toda diferença de valor, ele é o responsável pela maior
parte do valor das coisas que desfrutamos neste mundo. A natureza da terra fornece apenas a matéria prima que é intrinsecamente menos valiosa. Caso o homem venha a produzir mais que precisa e, por isso, resolva dar ou trocar essa pare ociosa, não estaria agindo de má fé, pois não estaria lesando ninguém com o desperdício. A inversão do dinheiro deu ao homem a oportunidade de aumentar suas poses sem desperdício. O dinheiro possibilita ao homem evoluir em suas posses, saindo daquele ambiente natural onde o trabalho só servia ao sustento da família. Esse comum acordo de substituição de um bem pelo outro entre os próprios homens consentiu em poder o homem possuir mais terras do que o necessário e acumulasse matais sem causar danos a ninguém. Pois nos governos as leis regulam o direito de propriedade, e posse de terras são determinadas
por constituições positivas. Locke entende que poder político é o direito de fazer leis, aplicando penas severas ( ou nem tanto) objetivando a preservação da propriedade, assim como, usar a força do todo social para excussão de tais leis e defesa da república contra o estrangeiro, tendo como fim último o bem público. Ele defendia que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela formação do indivíduo. O Estado natural era um lugar de paz e respeito. A propriedade já existe no Estado natural, assim ela é algo anterior ao estado civil e deve ser preservada de acordo com as leis naturais. A função do Estado civil é garantir esse propriedade. As desigualdades que surgiramcom o dinheiro e posteriormente com o comércio não são circunstancias que preocupam Locke, ele enxerga isso como algo natural. Assim, o estado não pode interferir nas leis naturais do comercio, apenas garantir que elas funcionem.
A passagem do Estado natural para o Estado Civil é apenas uma forma de garantia do bom funcionamento das leis naturais. Sendo assim o pensamento de Locke diverge com o de Hobbes em relação ao papel do contrato social. Onde para locke é apenas um modo de preservação do estado natural das coisas, sem haver submissão. Enquanto para
Hobbes é uma maneira de controlar a vida social, levando em conta sempre as vontade de um soberano.

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