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A era de ouro do capitalismo resumo

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A era de ouro do capitalismo; Acordo de Bretton Woods; Crise de Bretton Woods.
	Após a segunda guerra mundial, houveram alguns fatores marcantes como a reconstrução da Europa e do Japão, período da guerra fria, alta produção dos países desenvolvidos, entre outros. Depois da crise de 30 era preciso precaução e para isso era preciso tomar medidas como ajudar na economia da Europa pois a falência desta prejudicava os EUA. 
	No pós-guerra se tem o fortalecimento da URSS, entretanto para revigorar o capitalismo na Europa alguns planos foram adotados como Doutrina Truman (empréstimos concedidos em dólares), Plano Marshall (empréstimos que a Europa recebia) e Plano Dodge (ajuda para o Japão) essas ajudas eram feitas em troca de seguir recomendações dos EUA de política e economia, era planos estratégicos, onde o acordo de Bretton Woods coincidiu com os anos de prosperidade, era de ouro do capitalismo. 
	Com os anos de ouro muita coisa tinha melhorado, porém só observado quando já estava se extinguindo e entrando em uma nova crise, uma fase conhecida como excepcional. O período de 45 a 73 os países capitalistas tiveram um forte crescimento econômico, a chamada a era de ouro, ou os anos dourados. Este período foi marcado por vários acontecimentos como:
Aumento crescente da população naquele período, com melhor distribuição de renda.
Elevação dos gastos públicos, com aumento de créditos para a população.
Expansão urbana, onde estava havendo deslocamento da zona rural para as cidades, aumento desordenado das cidades.
Novas tecnologias eram apresentadas (pesquisa e desenvolvimento) sem diminuir o nível de emprego.
Aumento do emprego e do consumo.
Produção em massa.
Era do automóvel (empresas automobilísticas eram criadas).
Dependência do petróleo.
Implantação de multinacionais em países menos favorecidos. 
Liberação da mulher, movimento feminista.
Movimento dos negros. 
E movimento da cultura dos jovens, com revolução social e cultural. 
Maior intervenção Estatal
Políticas keynesiana que utilizava de níveis altos de investimentos para se ter pleno emprego
Pós guerra foi marcado por acordos para reconstrução dos países europeus e Japão. Mas um acordo feito antes mesmo da guerra com vários representantes das nações estabelecendo regras para nova ordem econômica se deu pelo Bretton Woods, visava estabilidade e crescimento econômico no pós-guerra.
O acordo previa; manter a taxa de câmbio congelada ao dólar com uma margem de flutuação de 1%; e reconstrução do capitalismo com regras financeiras e comerciais, evitando crises. Neste mesmo período teve a criação das instituições FMI e o BIRD. Eles queria evitar hiperinflações, recessão e caos monetários. 
No acordo havia duas propostas um lado White pelo EUA e outro Keynes lado britânico. O acordo ganho foi de White. Para ele, previa criação de instituições para evitar mudanças cambiais bruscas, provocados pela desvalorização (instituiu o FMI com órgão de regulação, auxiliando com os governos que tinham dificuldade com compromissos financeiros), previa a paridade fixa, redução dos direitos do saque. Para Keynes todas as nações deveriam ter acesso ao crédito e ter equilíbrio BP, as nações superavitárias ajudaria as deficitárias, banco central como emissão de moeda universal, tendo maior flexibilidade do câmbio e pleno emprego. 
Para ambos os acordos, estavam previstas a adoção de controles de capital para tratar a crise do balanço de conta, evitando desequilíbrio na balança de pagamento, mantendo o comércio externo funcionando. Neste período o dólar passou a ser a moeda mais influente no mundo atrelado ao ouro. Os EUA cedeu controles de capital, e o câmbio era ajustável sobre condições específicas e supervisionada pelo FMI, defendendo o sistema de paridade fixas para evitar a instabilidade. Isto tudo fazia com que obrigassem os países a adotar políticas monetárias.
A criação das instituições; FMI como órgão regulador do sistema monetário, onde auxiliava na estabilidade cambial, promovendo crescimento equilibrado do comercio do investimento, apoiando os países com dificuldades na BP; BIRD banco mundial que previa a reconstrução de infraestrutura por motivos das guerras ocorridas. 
Em 1960 começa a sentir efeitos da queda, a balança de pagamento dos EUA começa a ser afetada pelos investimentos externos, ajuda financeira a outros países e os gastos militares, onde a balança comercia reduzia-se com a reconstrução da Europa e do Japão que passa a competir com os EUA, com déficits crescentes. Para isso era preciso de crédito para financiar os desequilíbrios, ou poderia controlar a emissão do dólar com a taxa de juros (aumento dólar diminui tx, ou ao contrário). 
Sem excedentes comerciais a opção dos EUA foi garantir a paridade do dólar vendendo ouro, resultando em um excesso de dólar, aumentando o risco de movimentos especulativos contra o dólar. Começaram a ter especulação contra o dólar (muito dólar em circulação) e perda do estoque de ouro. As medidas adotadas foram aumentar a taxa de juros e criar impostos, tendo aumento de capital do FMI. 
Para Triffin o declínio de BW se deu pelos efeitos da expansão do dólar no mercado internacional, onde dificultava o regime de conversibilidade, que precisava ser garantia com a emissão de dólares somente na proporção do aumento das reservas do EUA, aumentando BP. Mas o dólar não correspondia a necessidade internacional de liquidez (muito dólar em liquidez). 
Gaulle anunciou a troca de todos os dólares da França por ouro (corrida contra dólar), onde com a guerra do Vietnã tomou forças e tornou mais difícil ainda a estabilidade, diminuindo as reservas dos EUA. Com a guerra do Vietnã tiveram déficits, FED também atuou emitindo dólar, fragilizando ainda mais a situação financeira, precisando de medidas para a saída do dólar.
 Foi criado direitos especiais de saques (nova unidade de reserva no âmbito do FMI para substituir o dólar). Redução nos controles e aumento na rigidez (corrigir os desequilíbrios, com mecanismo de controle interno e externo).
Com as dificuldade enfrentados com o dólar, os países da Europa tentaram diminuir a dependência com o dólar, surgindo novos mercados financeiros, dificultando ainda mais o controle do fluxo. Em 1970 fluxo de dólar aumentou, gerando maior instabilidade, fazendo as reservas caírem tendo que adotar medidas como corte da conversibilidade desvalorização do dólar e ampliação da faixa de flutuação.
Em 1971 com as pressões crescentes da demanda por ouro é decretado o fim do padrão ouro, suspendendo o sistema monetário dos acordos de BW, cancelando a conversibilidade do dólar em ouro, desvalorizando em 7,9%. Este acordo previa recuperar vantagens do padrão ouro.
A síntese neoclássica e o monetarismo
No pós guerra diversos economistas influenciados por Keynes reformaram a economia. Samuelson misturou as ideias de Keynes e uniu com a neoclássica, criando a síntese neoclássica. Ele incorpora as ideias de Keynes na interpretação de Hicks da ISLM. Para Hicks as ideias de Keynes não era diferente do modelo clássico (exceto pela armadilha da liquidez). 
A importante contribuição de Keynes se deu na política econômica, onde os instrumentos fiscais e monetários auxiliavam para corrigir desequilíbrios. O modelo ISLM foi o ponto de partida para se ter identidade de das doutrinas, clássica e keynesiana, onde ambas poderiam gerir uma única teoria= síntese neoclássica. 
O modelo de equilíbrio geral com as ideias Keynesianas se tem: demanda por investimento insensível aos juros, armadilha de liquidez e salários nominais rígidos à baixa. Na teoria geral de Keynes, tentam explicam o pleno emprego, onde a flexibilidade de preços e salário não garante pelo emprego (desemprego involuntário é resultado da deficiência da DA). Tem uma visão radical da economia monetária, onde a moeda afeta o nível de produto e emprego, a procura por moeda é fundamental para construir a preferencia pela liquidez. 
 A síntese defendia que o desemprego involuntário se davapela rigidez dos salários e dos preços baixos, tendo que haver flexibilidade para ter equilíbrio com pleno emprego. Assim, Keynes contribuiu quando mostrou casos do modelo neoclássico que impediram o equilíbrio de pleno emprego no curto prazo. 
A incerteza não existe, pois os modelos de equilíbrio geral são dado com condições de certeza, não considerando também as expectativas. A moeda é neutra, seja no longo ou no curto prazo, ou seja, não afeta nas decisões econômicas especialmente no nível de produto e de emprego. E por fim elimina alguns pontos na teoria de Keynes como a incerteza já falado e a demanda efetiva (demanda agregada). 
A maior repercussão do monetarismo se deu a partir da década de 1970, com fracassos das políticas keynesianas em combater a estagflação. Economistas com influência teórico do liberalismo (mercado livre). Suas ideias foram aplicadas no governo de Nixon. Para o monetarismo a atividade econômica era explicada pela oferta monetária e não pelo investimento, e sem intervenção do governo. Em principio retrata a evolução da circulação de moeda para ter o desenvolvimento e a estabilidade (inflação). Tem grande crítica ao keynesianismo, a crítica feira ao modelo ISLM.
Para Friedman, a política de Keynes não gera crescimento na economia e é inflacionária. A inflação se da pela politica monetária e fiscal expansionista (inflação resultado do desequilíbrio da oferta e da demanda agregada). Elenca a moeda no modelo de equilíbrio geral, onde ela se torna neutra no LP. 
O PIB e a inflação variam de acordo com o estoque de moeda, a demanda por moeda no LP é estável. Se o estoque de oferta de moeda for maior que a de demanda haverá crescimento de preços, renda e maiores gastos. A oferta é exógena( não depende dos juros, vertical).
A política monetária afeta o nível de emprego apenas no curto prazo. A política fiscal tem que funcionar juntamente com as metas monetárias, onde aumento do endividamento causaria aumento dos riscos de juros, os gastos públicos não pode provocar crescimento na oferta monetária acima do pelo emprego, pois gerará inflação.
A moeda é neutra no longo prazo, afetando assim o nível de emprego no curto prazo, em que a autoridade controla o estoque de moeda resultando nas oscilações das taxas de juros. 
A teoria cepalina: o desenvolvimento econômico da América Latina em questões.
A teoria cepalina entra no pós guerra para encontrar soluções na economia da américa latina e ajudar no seu desenvolvimento. Ela olha tanto para a economia periférica quanto central e traça distinções. Onde pós grande depressão se tinha o PSI, cepal faz essa análise. Para os países centrais: avanço tecnológico e industrialização, muita exportação, importava o necessário (alimento e matéria prima). Na periferia: atraso técnico e baixa produtividade, exportação apenas de produtos primários, onde não tinha impulso para crescimento. Segundo a teoria liberal: para haver progresso técnico tem que haver distribuição equitativa.
Quanto ao comércio internacional, as economias periféricas tem um lugar inferior na divisão internacional do trabalho, onde o países especializados na produção de bens primários perdem o comércio internacional, ou seja, porque os preços relativos dos produtos primários tem baixa em época de crise e também por ficar barato os preços em longo prazo. Nas regiões periféricas há excesso de mão de obra, produtos primários são menores que os industriais.
Os países vê extrangulamento (obstáculos) no crescimento da economia por ter características estruturais da economia e da divisão internacional do trabalho. Com relação aos choque adversos, como crise, guerra afetam a economia, porém incentiva no processo de industrialização. Políticas de desvalorização cambial, queda nas exportações e maiores gastos do governo.
No Brasil se tem Celso Furtado, que fala das políticas de valorização do preço do café, financiamento, desvalorização cambial e deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira. Outras teses da cepal como o desemprego estrutural, subconsumo, inflação estrutural isto tudo desequilibra a BP.

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