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Criminologia para Delegado da Polícia Civil de Pernambuco 
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Prevenção da infração no Estado Democrático de Direito. Prevenção primária. 
Prevenção secundária. Prevenção terciária. Modelos de reação do crime. 
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Tópicos da Aula 
 
1. Apresentação .................................................................................. 02 
2. Prevenção da Infração Penal no Estado Democrático de Direito ..... 03 
3. Modelos de Reação do Crime .......................................................... 07 
4. Lista das Questões Apresentadas ................................................... 24 
5. Gabarito .......................................................................................... 32 
 
1. Apresentação 
 
Olá, pessoal! 
 
Na nossa Aula 2 estudamos dois tópicos importantes do edital: os Modelos 
Teóricos da Criminologia e as Teorias Sociológicas. Chamamos atenção de vocês 
para a memorização das características de cada Modelo Teórico da Criminologia, 
suas Escolas, as distinções evolutivas e até mesmo os nomes dos principais 
representantes de cada uma delas, bem como das Teorias Sociológicas. 
 
Nesta aula nosso estudo se concentrará nos seguintes pontos do edital: 
Prevenção da infração no Estado Democrático de Direito. Prevenção primária. 
Prevenção secundária. Prevenção terciária. Modelos de reação do crime. 
 
Quero chamar atenção para os tipos de prevenção: primária, secundária e 
terciária. Eles, simplesmente, DESPENCAM nas provas! 
 
Quanto aos modelos de reação do crime, leiam atentamente as teorias 
pertinentes. Como em cada uma delas há subdivisões, devemos estar atentos. 
 
Aula 3 – Prevenção da infração no Estado Democrático de 
Direito. Prevenção primária. Prevenção secundária. 
Prevenção terciária. Modelos de reação do crime. 
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2. Prevenção da Infração Penal no Estado Democrático de 
Direito 
 
2.1. Prevenção - Conceito 
 
O próprio termo prevenção já induz ao leitor a ideia de preparo, de 
antevisão de algo. Assim também se entende por prevenção delitiva. Trata-se 
de um conjunto de ações com a finalidade de evitar a ocorrência do delito.
 
 
Esse conjunto de ações, entretanto, sofreu diversas variáveis ao longo dos 
tempos, de acordo com as correntes do pensamento jusfilosófico dominante em 
cada época. 
 
A prevenção delitiva no Estado de Direito tem por escopo a manutenção 
da paz e a harmonia social. 
 
Para tanto, a Criminologia Moderna utiliza-se de duas importantes 
medidas nas ações ao preventivas do delito, quais sejam: as medidas indiretas 
e as medidas diretas. 
 
As medidas indiretas agem sobre o crime de forma mediata, procurando 
cessar as causas e os efeitos do delito (sublata causa tolitur efectus). Agem na 
busca das causas possíveis da criminalidade, próximas ou remotas, genéricas ou 
específicas. Concentram-se na análise do indivíduo e também do meio social em 
que ele vive. As medidas indiretas constituem as prevenções primária e 
terciária, as quais veremos mais à frente. 
 
Em relação ao indivíduo, devem as ações observar seu aspecto 
personalíssimo, contornando seu caráter e seu temperamento, com vistas a 
moldar e motivar sua conduta. 
 
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O meio social deve ser analisado sob seu múltiplo estilo de ser, adquirindo 
tal atividade um raio de ação extenso. O meio no qual o indivíduo encontra-se 
inserido pode levá-lo à criminalidade. A importação de culturas e valores, a 
globalização econômica e a criminalidade transnacional associadas à 
desorganização dos meios de comunicação em massa, ao desequilíbrio social e à 
proliferação da miséria são responsáveis por impulsionar o homem ao delito. 
 
Contudo, esse mesmo meio pode estimular boas ações e oportunidades, 
seja por meio da urbanização das cidades, da desfavelização e do fomento de 
empregos; seja pela reciclagem profissional e pela educação pública, gratuita e 
acessível a todos. 

 
Na profilaxia indireta, assume papel relevante a medicina, por meio dos 
exames pré-natal, do planejamento familiar, da cura de certas doenças, do uso 
de células-tronco embrionárias para a correção de defeitos congênitos e a cura 
de doenças graves, da recuperação de alcoólatras e dependentes químicos, da 
boa alimentação, o que poderia facilitar, por evidente, a obtenção de um sistema 
preventivo eficaz.
 
 
As medidas diretas de prevenção criminal voltam-se para a infração penal 
in itinere ou em formação (iter criminis).
 Pelo fato de agirem eminentemente 
nos delitos, as medidas diretas são denominadas pela Criminologia Moderna de 
prevenção secundária. 
 
Dentre as ações diretas destaca-se a importância das medidas de ordem 
jurídica, tais como a repressão jurídico-processual, as referentes à efetiva 
punição de crimes graves, incluindo os de colarinho branco; à repressão 
implacável às infrações penais de toda a natureza (tolerância zero), substituindo 
o direito penal nas pequenas infrações pela adoção de medidas de cunho 
administrativo (police acts) no combate aos jogos de azar, à prostituição, à 
pornografia generalizada, além de primar pela elevação dos valores morais, com 
o culto à família, religião, costumes e ética, bem como pela reconstrução do 
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sentimento de civismo, estranhamente ausente entre os brasileiros, mas que vem 
sendo reconquistado diante dos recentes acontecimentos no cenário político 
nacional. 
 
Não podemos nos olvidar também da importante atuação da polícia 
ostensiva em seu papel de prevenção, manutenção da ordem e vigilância como 
medida direta de prevenção criminal, aliado ao aparelhamento, treinamento e 
modernização das polícias judiciárias para a repressão delitiva em todos os 
segmentos da criminalidade. 
 
2.2. Prevenção da infração penal no Estado Democrático de Direito 
 
Consoante Nestor Penteado Sampaio Filho, “o crime não é uma doença, 
mas sim um grave problema da sociedade, que deve ser resolvido por ela.”1 
 
Enquanto a criminologia clássica vislumbra o crime como um 
enfrentamento formal, simbólico e direto entre o Estado e o infrator – tal como 
dois rivais a duelar (luta do bem contra o mal), devendo sempre ao final ser o 
infrator submetido à força repressiva Direito, a criminologia moderna observa 
o delito de maneira ampla e interativa, como um ato complexo, de acordo com 
a dinâmica de seus protagonistas (autor, vítima e comunidade)e a reação social 
dos atos praticados.
 
 
Ademais, a criminologia moderna ou contemporânea tem por escopo 
orientar a política criminal (prevenção especial e direta nos crimes 
socialmente relevantes) e a política social (prevenção geral e indireta das 
ações e omissões que, embora não previstas como crime, merecem reprovação 
máxima). 
 
 
1 PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. São Paulo: ed. Saraiva, 2a. ed. 2012, p. 138. 
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No Estado Democrático de Direito, a prevenção criminal é integrante da 
“agenda federativa”, passando por todos os setores do Poder Público, e não 
apenas pela Segurança Pública e pelo Judiciário. No modelo federativo brasileiro 
a União, os Estados, o Distrito Federal e sobretudo os Municípios devem agir 
conjuntamente, visando à redução criminal (art. 144, caput, da Constituição 
Federal). 
 
A prevenção delituosa no Estado Democrático de Direito se ocupa no estudo 
das ações dissuasórias do delinquente, inclusive com parcela intimidativa da pena 
cabível ao crime em vias de ser cometido. A prevenção é tão ampla que 
compreende a alteração dos espaços físicos e urbanos com novos desenhos 
arquitetônicos, aumento de iluminação pública etc. (neoecologismo + 
neorretribucionismo), bem como diversas ações sociais visando ao impedimento 
da reincidência (reinserção social, fomento de oportunidades laborais etc.). 
 
2.3. Prevenção Primária 
 
Ataca a raiz do conflito (educação, emprego, moradia, segurança etc.). 
Para tanto, faz-se necessária a atuação do Estado, de forma célere, na 
implantação dos direitos sociais dos cidadãos, quais sejam, educação, saúde, 
trabalho, segurança e qualidade de vida. 
 
Opera-se sempre a médio e longo prazo e requer a adoção de estratégias 
de política cultural, econômica e social, que capacitem os cidadãos de condições 
sociais que os ajudem a superar de forma produtiva eventuais conflitos. 
 
2.4. Prevenção Secundária 
 
A chamada prevenção secundária atua nos setores da sociedade que podem 
vir a padecer do problema criminal e não ao indivíduo, manifestando-se a curto 
e médio prazo de maneira seletiva. 
 
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Opera onde e quando o conflito acontece, nem antes nem depois. E se 
caracteriza pelas ações policiais, pela atuação do ministério público, pela 
justiça criminal, pelo controle dos meios de comunicação, pela 
implantação da ordem social e se destina a atuar sobre os grupos e subgrupos 
que apresentam maior risco de protagonizarem algum problema criminal. 
 
2.5. Prevenção Terciária 
 
Volta-se exclusivamente ao recluso, visando à sua recuperação e 
evitando a sua reincidência (sistema prisional). Busca-se a ressocialização do 
preso apregoada pela Lei de Execução Penal (LEP). Contudo, há altos índices de 
ineficácia, vez que o Estado não põe em prática os direitos e deveres legais dos 
apenados. 
 
Tem-se como exemplo de prevenção terciária a adoção de medidas 
socioeducativas, como a laborterapia, a liberdade assistida, a prestação de 
serviços comunitários etc. 
 
3. Modelos de Reação do Crime 
 
Como resposta à ocorrência de ação criminosa no Estado Democrático de 
Direito, surgiram as Teorias da Reação Social e da Pena, também conhecida 
por Penologia. Sobre elas discorreremos a seguir. 
 
3.1. Teoria da Reação Social 
 
A ocorrência de ação criminosa gera uma reação social (estatal) em sentido 
contrário, no mínimo proporcional àquela. A evolução das reações sociais prevê 
três modelos distintos: dissuasório, ressocializador e restaurador (integrador). 
 
 
 
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3.1.1. Modelo dissuasório (direito penal clássico) 
 
Baseia-se na repressão por meio da punição ao agente criminoso, como 
forma de mostrar a todos que o crime não compensa e que gera sanção. Por esse 
modelo, aplica-se a pena somente aos imputáveis e semi-imputáveis, cabendo 
aos inimputáveis o tratamento psiquiátrico. 
 
3.1.2. Modelo ressocializador 
 
Intervém na vida e na pessoa do infrator, não apenas lhe aplicando 
uma punição, mas também lhe possibilitando a reinserção social. Aqui a 
participação da sociedade é relevante para a ressocialização do infrator, 
prevenindo a ocorrência de estigmas. 
 
3.1.3. Modelo restaurador (integrador) 
 
É também denominada “justiça restaurativa”. Procura restabelecer, da 
melhor maneira possível, o status quo ante ao delito. Tem por escopo a 
reeducação do infrator, a assistência à vítima e o controle social afetado pelo 
crime. Gera sua restauração, mediante a reparação do dano causado. 
 
3.2. Teoria da Pena – Penologia 
 
Cuida do conhecimento geral das penas (sanções) e castigos impostos pelo 
Estado aos violadores da lei. 
 
Por meio dessa teoria, reconhece-se a pena como uma espécie de 
retribuição, de privação de bens jurídicos, imposta ao delinquente em razão do 
ilícito cometido. 
 
O estudo da pena constata a existência de três grandes correntes: 
teorias absolutas, relativas e mistas. 
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Teorias absolutas. Defendidas por Kant e por Hegel, encaram a pena 
como um imperativo de justiça, negando fins utilitários. 
 
Teorias relativas. Ensejam um fim utilitário para a punição, sustentando 
não ser o crime causa da pena, mas ocasião para que seja aplicada. 
 
 
As teorias relativas, por sua vez, dividem-se em teoria da prevenção 
geral e teoria da prevenção especial. Esta se diferencia daquela na medida 
em que se manifesta como advertência ou intimidação individual, enquanto a 
teoria geral se dirige à totalidade dos indivíduos que integram a sociedade. 
 
Por meio da prevenção geral, a pena se dirige à sociedade, intimidando 
os propensos a delinquir. Como expõe Magalhães Noronha2, a pena “dirige-se à 
sociedade, tem por escopo intimidar os propensos a delinquir, os que tangenciam 
o Código Penal, os destituídos de freios inibitórios seguros, advertindo-os de não 
transgredirem o mínimo ético”. 
 
A prevenção especial atenta para o fato de que o delito é instado por 
fatores endógenos e exógenos, de modo que busca alcançar a reeducação do 
indivíduo e sua recuperação. Por esse motivo, sua individualização se trata de 
preceito constitucional (art. 5o, XLVI). 
 
A prevenção geral da pena, por sua vez, é analisada sob dois ângulos 
distintos: o negativo e o positivo. 
 
 
2 Direito Penal. 37a. ed., São Paulo: Saraiva, 2003, p. 226, v. 1. 
 
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Pela prevenção geral negativa, conhecida como prevenção por 
intimidação, a pena serve para que todos os membros do grupo social observem 
uma dada condenação e não venham a cometer uma prática delituosa. 
 
A prevenção geral positiva ou integradora, por sua vez, busca 
sensibilizar a consciência geral, disseminando o respeito aos valores mais 
importantes da comunidade e, por conseguinte, à ordem jurídica. 
 
A prevenção especial da pena também é vista sob as formas negativa 
e positiva. 
 
Na prevenção especial negativa, busca-se a neutralização do autor do 
delito, retirando-lhe do convívio social e impedindo o cometimento de novos 
delitos. 
Com a prevenção especial positiva, verifica-se na pena o caráter 
ressocializador e pedagógico. 
 
Teorias mistas. Conjugam as duas primeiras – teorias absolutas e 
relativas - sustentando o caráter retributivo da pena. Outrossim, acrescentam à 
pena as finalidade de reeducação do criminoso, bem como a sua intimidação. 
 
Aqui encerramos a teoria da nossa aula. Vamos aos exercícios! 
 
 
01. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
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O castigo como reprimenda penal por meio do confronto entre o 
Estado e o infrator de maneira polarizada caracteriza o modelo 
criminológico contemporâneo. 
 
Errado. Relembrando a aula: enquanto a criminologia clássica vislumbra o 
crime como um enfrentamento formal, simbólico e direto entre o Estado e o 
infrator, a criminologia moderna observa o delito de maneira ampla e interativa, 
como um ato complexo, de acordo com a dinâmica de seus protagonistas (autor, 
vítima e comunidade) e a reação social dos atos praticados.
Tem ela a função de 
orientar a política criminal (prevenção especial e direta nos crimes socialmente 
relevantes e social) e a política social (prevenção geral e indireta das ações e 
omissões que embora não previstas como crime, merecem reprovação máxima). 
A prevenção, portanto, é o foco principal da criminologia contemporânea. 
 
02. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
A justiça criminal, além de aplicar as leis e delimitar o direito, busca 
dar cumprimento ao decreto condenatório e assegurar a devida proteção 
aos direitos e garantias fundamentais dos presos. 
 
Certo. Em um Estado Constitucional e Democrático de Direito, o a justiça 
criminal visa limitar o poder punitivo do Estado, com respeito aos pressupostos 
da proporcionalidade, humanidade das penas e outros valores consagrados no 
sistema Pátrio. 
 
03. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
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Na criminologia contemporânea, não se consideram os 
protagonistas do crime — vítima, infrator e comunidade — nem o 
desenvolvimento de técnicas de intervenção e controle, pois essas 
matérias devem ser objeto de políticas públicas de segurança pública e 
não da ciência criminológica. 
 
Errado. Protagonistas são os atores envolvidos: criminoso, vítima e 
comunidade. Por outro lado, o objeto seria: crime, criminoso, vítima e controle 
social (informal e formal). 
 
04. (VUNESP – PC/SP – Perito Criminal – 2013) A moderna 
Criminologia 
a) tem por seus protagonistas o delinquente, a vítima e a 
comunidade. 
b) vislumbra o delito como enfrentamento formal, simbólico e 
direto entre dois rivais - o Estado e o infrator - que se enfrentam, isolados 
da sociedade, à semelhança da luta entre o bem e o mal. 
 
c) não considera como seu objeto de debate os aspectos político-
criminais das técnicas de intervenção social e de seu controle. 
 
d) tem o castigo do infrator por exaurimento das expectativas que 
o fato delitivo desencadeia. 
 
e) tem por seus principais objetivos a reparação do dano causado 
ao Estado, a ressocialização do delinquente e a repressão do crime. 
 
 
Gabarito. A. A criminologia moderna observa o delito de maneira ampla e 
interativa, como um ato complexo, de acordo com a dinâmica de seus 
protagonistas (autor, vítima e comunidade) e a reação social dos atos 
praticados.
 
 
05. (VUNESP – PC/SP – Agente de Polícia – 2013) A respeito dos 
fatores impulsionadores da criminalidade, assinale a alternativa correta. 
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a) O bom funcionamento do sistema de educação e ensino não é 
fator inibitório de criminalidade na sociedade. 
 
b) O crescimento populacional de uma determinada localidade 
sempre eleva os índices criminais. 
 
c) Não há qualquer relação entre o aumento do poder aquisitivo de 
determinado grupo social e o crescimento da delinquência. 
 
d) A má distribuição de renda influencia o aumento de todos os 
índices criminais de uma determinada localidade. 
 
e) A pobreza influi no aumento de índices criminais de cunho 
patrimonial. 

 
 
Gabarito. E. Entre os fatores sociais condicionantes do comportamento 
delitivo, os mais comuns são: 
1 - Fatores sócio-familiares: representados pela falta, deterioração ou 
desajustamento familiar, constituem a raiz mais profunda da criminalidade; 
2 - Fatores sócio-econômicos: constituídos pela pobreza, vadiagem, 
desemprego, subemprego, ou riqueza com exagerada ganância e desejo de 
ganho fácil levando a fraudes. A má distribuição de rendas, levando à pobreza, 
propicia apenas crimes contra o patrimônio. Quem tem fome furta, mas não 
mata. A riqueza, se acompanhada de exagerada ganância e desejo de ganho 
fácil, pode levar a fraudes. 
3 - Fatores sócio-pedagógicos: englobam a ignorância, a falta de educação 
e de formação moral. Então, o bom funcionamento do sistema de educação e 
ensino é fator inibitório da criminalidade. 
4 - Fatores sócio-ambientais: referem-se às más companhias e más 
influências ambientais que atingem menores carentes, abandonados, vítimas de 
maus tratos que fogem do lar e das instituições para perambular pelas ruas. 
Ademais, o crescimento populacional eleva os índices de criminalidade se for 
rápido e desorganizado. 
 
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06. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério – 2013) No 
tocante aos fatores desencadeantes da criminalidade, é correto afirmar 
que 
a) o crescimento populacional desordenado dedeterminada 
localidade provoca o aumento de índices criminais. 
 
b) a educação e o ensino não são fatores que inibem o cometimento 
de delitos. 
 
c) as autoridades públicas podem exercer controle sobre os meios 
de comunicação de massa, por meio de censura, a fim de assegurar o 
exercício pleno da liberdade de imprensa. 
 
d) o desemprego disfarçado ou o subemprego podem apresentar-
se sob forma de atividades como homens-placa, mas que não é o caso 
dos vendedores ambulantes nos semáforos. 
 
e) não existe tratamento discriminatório das mulheres em relação 
aos homens por parte dos órgãos públicos, tais como polícia e sistema 
penitenciário. 

 
 
Gabarito. A. Mesmo raciocício da questão anterior. 
 
07. (VUNESP – PC/SP – Papiloscopista Policial – 2013) A prevenção 
criminal secundária é aquela que atua 
a) na recuperação do recluso, visando a sua socialização por meio 
do trabalho e estudo, evitando sua reincidência. 
b) em setores específicos ou de maior vulnerabilidade da 
sociedade, por meio de ação policial, programas de apoio e controle das 
comunicações. 
c) na qualidade de vida de um povo, na proteção aos bens 
patrimoniais e nos direitos individuais e sociais. 
d) nos direitos sociais universalmente conhecidos, como educação, 
moradia e segurança. 
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e) na reparação do dano causado em razão da delinquência, 
assistindo o recluso com programas psicológicos e de assistência social. 
 
Gabarito. B. A prevenção secundária destina-se a setores da sociedade 
que podem vir a padecer do problema criminal e não ao indivíduo, manifestando-
se a curto e médio prazo de maneira seletiva, ligando-se à ação policial, 
programas de apoio, controle das comunicações etc. 
 
08. (VUNESP – PC/SP – Delegado de Polícia – 2013) A atuação das 
polícias, do ministério público e da justiça criminal, quando focada em 
determinados grupos ou setores da sociedade, por possuírem maior risco 
de praticar o crime ou de ser vitimados por este, constitui programa de 
prevenção 
 a) secundária. 
 b) quaternária. 
 c) primária. 
 d) quinária. 
 e) terciária. 
 
Gabarito. A. A chamada prevenção secundária opera onde e quando o 
conflito acontece, nem antes nem depois. E se caracteriza pelas ações policiais, 
pela atuação do ministério público, pela justiça criminal, pelo controle dos meios 
de comunicação, da implantação da ordem social e se destina a atuar sobre os 
grupos e subgrupos que apresentam maior risco de protagonizarem algum 
problema criminal. 
 
09. (CESPE – DPF – Delegado de Polícia – 2012) No que se refere à 
prevenção da infração penal, julgue o próximo item. 
Ações como controle dos meios de comunicação e ordenação 
urbana, orientadas a determinados grupos ou subgrupos sociais, estão 
inseridas no âmbito da chamada prevenção secundária do delito. 
 
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Gabarito. Certo. Consoante visto na aula de hoje: 
Prevenção primária: políticas públicas na área da educação, emprego, 
moradia, saúde, qualidade de vida, segurança, etc; 
Prevenção secundária: programas de prevenção policial, controle 
dos meios de comunicação, de ordenação urbana, etc. 
Prevenção terciária: atua com o fim de evitar a reincidência. Voltada ao 
preso. 
 
10. (CESPE – DPF – Delegado de Polícia – 2012) As modalidades 
preventivas nas quais se inserem os programas de policiamento 
orientado à solução de problemas e de policiamento comunitário, assim 
como outros programas de aproximação entre polícia e comunidade, 
podem ser incluídas na categoria de prevenção primária. 
 
Gabarito. ERRADO. A prevenção primária está ligada a medidas de longo 
prazo (educação, habitação, trabalho etc.); ou seja, à qualidade de vida. Já a 
prevenção secundária, destina-se a setores da sociedade que podem vir a 
padecer do problema criminal e não ao indivíduo, manifestando-se a curto e 
médio prazo de maneira seletiva, ligando-se à ação policial, programas de apoio, 
controle das comunicações etc. 
 
11. (VUNESP – PC/SP – Escrivão de Polícia – 2013) Entende(m)-se 
por prevenção primária 
a) as ações policiais dirigidas aos indivíduos vulneráveis. 
b) as políticas públicas dirigidas aos grupos de risco. 
c) aquela dirigida exclusivamente ao preso, em busca de sua 
reinserção familiar e/ou social. 
d) o trabalho de conscientização social, o qual atua no fenômeno 
criminal, em sua etiologia. 
e) aquela que age em momento posterior ao crime ou na iminência 
de seu acontecimento. 
 
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Gabarito. D. A prevenção primária procura agir sobre a raiz do conflito 
criminal visando neutralizá-lo antes que o problema se manifeste. Para tanto, 
faz-se necessário um trabalho de conscientização social, dirigindo-se a todos os 
cidadãos. Opera-se sempre a médio e longo prazo e requer a adoção de 
estratégias de política cultural, econômica e social, que capacitem os cidadãos de 
condições sociais que os ajudem a superar de forma produtiva eventuais 
conflitos. 
 
12. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério – 2013) Entende-
se que a prevenção criminal terciária 
a) é o trabalho de conscientização social, que ataca a inclinação à 
prática criminosa em sua origem. 
 
b) é a modalidade exclusivamente voltada à figura do encarcerado, 
pois visa sua reintegração familiar e social. 
 
c) constitui uma das formas de participação popular na gestão 
pública. 
 
d) representa os métodos e mecanismos profiláticos de combate às 
causas da criminalidade. 
 
e) é o aparato de repressão criminal, de modo a desestimular 
futuras práticas delitivas. 

 
 
Gabarito. B. Como vimos, a prevenção criminal terciária é voltada ao 
recluso, e visa à sua recuperação e evitando a reincidência (sistema prisional); 
realiza-se por meio de medidas socioeducativas, como a laborterapia, a liberdade 
assistida, a prestação de serviços comunitários etc. 
 
13. (VUNESP – PC/SP – Escrivão de Polícia – 2013) As políticas 
públicas de prevenção criminal terciária têm por público-alvo 
a) a vítima de violência doméstica. 
 
b) o adolescente. 
 
c) o preso. 
 
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d) o idoso. 
 
e) o usuário de drogas ilícitas. 

 
 
Gabarito. C. A prevenção criminal terciária volta-se ao recluso!! 
 
14. (CEFET-BA – PC/BA – Delegado de Polícia – 2008) No âmbito da 
criminologia da reação social, o trabalho da Polícia Civil pode ser 
considerado como a 
a) expressão do controle social informal. 
b) contribuição de uma agência do controle social formal. 
c) manifestação do controle social difuso. 
d) manifestação do controle empresarial. 
e) expressão particular de uma visão de justiça. 
 
Gabarito. B. Controles sociais são o "conjunto de instituições, estratégias 
e sançõessociais que pretendem promover e garantir referido submetimento do 
indivíduo aos modelos e normas comunitárias"(MOLINA, p.120). 
Os agentes de controles sociais formais são: a polícia, a justiça, a 
administração penitenciária,etc. 
Os agentes de controles sociais informais são: a família, a escola, a 
profissão, a opinião pública, etc. 
 
15. (FGV – TJ/RO – Psicólogo – 2015) A Justiça Restaurativa: 
a) propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando 
a pena como reação correta à conduta delitiva; 
b) centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a 
ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; 
c) pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena 
proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório 
como primordial no controle da conduta do infrator; 
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d) considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços 
e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o 
infrator e reintegrá-lo à sociedade; 
e) concebe o crime como violação à pessoa e às relações 
interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à 
sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. 
 
Gabarito: E. Modelo Restaurador – também conhecido como modelo 
integrador ou ainda justiça restaurativa. Esse modelo busca o restabelecimento 
do status quo ante dos protagonistas do conflito criminal visando recuperar o 
delinquente, proporcionar assistência a vitima, e restabelecer o controle social 
abalado pela pratica do delito. 
 
16. (FGV – DPE/RO – Analista da Defensoria Pública / Analista em 
Psicologia – 2015) “Alunos rebeldes, que jogam bombas no recreio, 
usam drogas ou cometem violência contra o professor são expulsos da 
escola. Depois, expulsos novamente de outra instituição, acabam 
desistindo de estudar. Continuam cometendo delitos até que, por fim, 
são recolhidos à Fundação Casa. A trajetória é muito conhecida por juízes 
da Vara da Infância, que sabem que o resgate desses menores para a 
sociedade vai se tornando cada vez mais difícil. No entanto, a aplicação 
da Justiça Restaurativa nas escolas do Estado de São Paulo tem rompido 
esse ciclo de violência e recuperado adolescentes para o convívio social 
e escolar sem a necessidade de aplicação de medidas de caráter 
meramente punitivo". (Portal CNJ em 06/01/2015). 
Em relação à Justiça Restaurativa, analise as características a 
seguir: 
I - o processo decisório compartilhado com as pessoas envolvidas; 
II - a estrita observância do contencioso e do contraditório; 
III - a participação voluntária e o procedimento criativo e voltado 
para o futuro. 
Trata-se de característica(s) da Justiça Restaurativa: 
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a) somente I; 
b) somente II; 
c) somente I e III; 
d) somente II e III; 
e) I, II e III. 
 
Gabarito: C. Na JUSTIÇA RETRIBUTIVA temos um conceito estritamente 
jurídico de crime, ou seja, é conceituado como violação da Lei Penal e monopólio 
estatal da Justiça Criminal; na JUSTIÇA RESTAURATIVA, por sua vez, temos um 
conceito amplo de crime, sendo o mesmo o ato que afeta a vítima, o próprio 
autor e a comunidade causando-lhe uma variedade de danos, bem como uma 
Justiça Criminal participativa. 
 
17. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
Entre outros, a reparação do dano é um dos objetivos da 
criminologia contemporânea. 
 
Gabarito. Certo. A criminologia tem por objeto o estudo do crime sob o 
aspecto social. É a "sociologia do crime". Procura investigar o crime da maneira 
mais abrangente possível, abarcando, por exemplo, fatos anteriores ao delito 
(como os motivos que levaram o agente a praticar o delito), bem como fatos 
posteriores (consequências de sua prática à sociedade e à vítima). Nesse 
contexto, a reparação do dano refere-se à consequência da prática delituosa à 
vítima, constituindo um objetivo da criminologia contemporânea. Um dos 
modelos de reação do crime conhecido como Modelo Consensual ou Restaurador, 
ou ainda chamado Integrador ou Reintegrador, visa exatamente à reparação do 
dano e o retorno ao máximo do status quo ante ao fato delitivo. 
 
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18. (VUNESP – PC/CE – Delegado de Polícia Civil de 1a Classe – 
2015) Assinale a alternativa correta em relação aos modelos teóricos de 
reação social ao delito. 
a) São três os modelos: o dissuasório, o ressocializador e o 
integrador; o primeiro, também conhecido como modelo clássico, tem o 
foco na punição do criminoso, procurando mostrar que o crime não 
compensa; o segundo tem o foco no criminoso e sua ressocialização, 
procurando reeducá-lo para reintegrá-lo à sociedade; e o terceiro, 
conhecido como justiça restaurativa, que defende uma intervenção 
mínima estatal em que o sistema carcerário só atuará em último caso. 
b) Apresentam dois modelos bem distintos: o tradicional e o 
moderno, por entender que um tem foco na punição e recuperação do 
delinquente, e o outro tem foco na reparação do delito; o primeiro olha 
para o delinquente e o segundo, somente para a vítima, não importando 
a recuperação do delinquente. 
c) Estão divididos em dois modelos: o concreto e o abstrato, nos 
quais os objetivos são comuns, ou seja, ambos estão focados no sujeito 
ativo do delito e em como fazer com que ele não volte a delinquir; o 
primeiro visa aplicar uma pena privativa de liberdade e o segundo, uma 
pena pecuniária. 
d) São três os modelos teóricos: o moderno, o contemporâneo e o 
tradicional; o modelo moderno objetiva tratar a prevenção do delito 
como um problema social, no qual todos têm responsabilidade na 
ressocialização do criminoso; o modelo contemporâneo entende que há 
necessidade das penas serem proporcionais ao bem jurídico protegido, 
enquanto que o modelo tradicional busca no sistema de justiça criminal 
(Polícia, Ministério Público, Poder Judiciário e Sistema Penitenciário) a 
efetividade para a prevenção do delito. 
e) São caracterizados por três modelos, também conhecido como 
as três velocidades do direito penal, um direito penal mais “duro” para 
os crimes mais violentos, um direito penal mais brando, como, por 
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exemplo, para os crimes de menor potencial ofensivo e um direito penal 
intermediário, um meio termo, para os demais crimes. 
 
Gabarito: A. Da evolução das reações sociais ao crime prevalecem 
hodiernamente três modelos: 
•Modelo Dissuasório (direito penal clássico); 
•Modelo Ressocializador; 
•Modelo Restaurador (integrador); 
Modelo Dissuasório: também conhecido como modeloclássico, tem o foco 
na punição do criminoso, procurando mostrar que o crime não compensa; 
Modelo Ressocializador: tem o foco no criminoso e sua ressocialização, 
procurando reeducá-lo para reintegrá-lo à sociedade; 
Modelo Restaurador: também conhecido como justiça restaurativa, defende 
uma intervenção mínima estatal em que o sistema carcerário só atuará em último 
caso. 
 
19. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – 2014) As 
teorias absolutas da pena também são conhecidas por teorias da 
a) reeducação. 
b) restauração. 
c) retribuição. 
d) prevenção. 
e) ressocialização. 
 
Gabarito: C. Teorias Absolutas ou da Retribuição: são ligadas 
essencialmente às doutrinas da retribuição ou da expiação, uma vez que 
sustentam que a pena deve ter caráter retributivo ou repressivo, ou seja, que ela 
funciona como um castigo reparador de um mal. O mal justo da pena compensa 
o mal injusto do delito. Seu mérito reside em reconhecer a necessidade de que a 
pena seja proporcional ao crime cometido. 
 
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20. (MPE/SC – MPE/SC – Promotor de Justiça – 2014) Conforme a 
teoria da prevenção geral negativa, a finalidade da pena consiste em 
fazer com que o autor desista de cometer novas infrações, assumindo 
assim caráter ressocializador e pedagógico. 
 
Errado. O enunciado se refere à teoria da prevenção geral positiva e não 
negativa. Vamos revisar: 
Teoria Absoluta: Função retributiva; 
Teoria Relativa: Função preventiva; 
Teoria da prevenção geral: Voltada para a sociedade. Pode ser vista 
sob dois aspectos: 
Teoria da prevenção geral negativa: efeito intimidatório. 
Teoria da prevenção geral positiva: efeito educativo. 
Teoria da prevenção especial: Voltada para o criminoso. Também se 
encontra bipolarizada em negativa e positiva. 
Teoria da prevenção especial negativa: tem por fim retirar da sociedade o 
criminoso. 
Teoria da prevenção especial positiva: tem por fim evitar a reincidência. 
 
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4. Lista das Questões Apresentadas 
 
01. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
O castigo como reprimenda penal por meio do confronto entre o 
Estado e o infrator de maneira polarizada caracteriza o modelo 
criminológico contemporâneo. 
 
02. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
A justiça criminal, além de aplicar as leis e delimitar o direito, busca 
dar cumprimento ao decreto condenatório e assegurar a devida proteção 
aos direitos e garantias fundamentais dos presos. 
 
03. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
Na criminologia contemporânea, não se consideram os 
protagonistas do crime — vítima, infrator e comunidade — nem o 
desenvolvimento de técnicas de intervenção e controle, pois essas 
matérias devem ser objeto de políticas públicas de segurança pública e 
não da ciência criminológica. 
 
 
 
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04. (VUNESP – PC/SP – Perito Criminal – 2013) A moderna 
Criminologia 
a) tem por seus protagonistas o delinquente, a vítima e a 
comunidade. 
b) vislumbra o delito como enfrentamento formal, simbólico e 
direto entre dois rivais - o Estado e o infrator - que se enfrentam, isolados 
da sociedade, à semelhança da luta entre o bem e o mal. 
 
c) não considera como seu objeto de debate os aspectos político-
criminais das técnicas de intervenção social e de seu controle. 
 
d) tem o castigo do infrator por exaurimento das expectativas que 
o fato delitivo desencadeia. 
 
e) tem por seus principais objetivos a reparação do dano causado 
ao Estado, a ressocialização do delinquente e a repressão do crime. 
 
 
05. (VUNESP – PC/SP – Agente de Polícia – 2013) A respeito dos 
fatores impulsionadores da criminalidade, assinale a alternativa correta. 
a) O bom funcionamento do sistema de educação e ensino não é 
fator inibitório de criminalidade na sociedade. 
 
b) O crescimento populacional de uma determinada localidade 
sempre eleva os índices criminais. 
 
c) Não há qualquer relação entre o aumento do poder aquisitivo de 
determinado grupo social e o crescimento da delinquência. 
 
d) A má distribuição de renda influencia o aumento de todos os 
índices criminais de uma determinada localidade. 
 
e) A pobreza influi no aumento de índices criminais de cunho 
patrimonial. 

 
 
 
 
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06. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério – 2013) No 
tocante aos fatores desencadeantes da criminalidade, é correto afirmar 
que 
a) o crescimento populacional desordenado de determinada 
localidade provoca o aumento de índices criminais. 
 
b) a educação e o ensino não são fatores que inibem o cometimento 
de delitos. 
 
c) as autoridades públicas podem exercer controle sobre os meios 
de comunicação de massa, por meio de censura, a fim de assegurar o 
exercício pleno da liberdade de imprensa. 
 
d) o desemprego disfarçado ou o subemprego podem apresentar-
se sob forma de atividades como homens-placa, mas que não é o caso 
dos vendedores ambulantes nos semáforos. 
 
e) não existe tratamento discriminatório das mulheres em relação 
aos homens por parte dos órgãos públicos, tais como polícia e sistema 
penitenciário. 

 
 
07. (VUNESP – PC/SP – Papiloscopista Policial – 2013) A prevenção 
criminal secundária é aquela que atua 
a) na recuperação do recluso, visando a sua socialização por meio 
do trabalho e estudo, evitando sua reincidência. 
b) em setores específicos ou de maior vulnerabilidade da 
sociedade, por meio de ação policial, programas de apoio e controle das 
comunicações. 
c) na qualidade de vida de um povo, na proteção aos bens 
patrimoniais e nos direitos individuais e sociais. 
d) nos direitos sociais universalmente conhecidos, como educação, 
moradia e segurança. 
e) na reparação do dano causado em razão da delinquência, 
assistindo o recluso com programas psicológicos e de assistência social. 
 
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08. (VUNESP – PC/SP – Delegado de Polícia – 2013)A atuação das 
polícias, do ministério público e da justiça criminal, quando focada em 
determinados grupos ou setores da sociedade, por possuírem maior risco 
de praticar o crime ou de ser vitimados por este, constitui programa de 
prevenção 
 a) secundária. 
 b) quaternária. 
 c) primária. 
 d) quinária. 
 e) terciária. 
 
09. (CESPE – DPF – Delegado de Polícia – 2012) No que se refere à 
prevenção da infração penal, julgue o próximo item. 
Ações como controle dos meios de comunicação e ordenação 
urbana, orientadas a determinados grupos ou subgrupos sociais, estão 
inseridas no âmbito da chamada prevenção secundária do delito. 
 
10. (CESPE – DPF – Delegado de Polícia – 2012) As modalidades 
preventivas nas quais se inserem os programas de policiamento 
orientado à solução de problemas e de policiamento comunitário, assim 
como outros programas de aproximação entre polícia e comunidade, 
podem ser incluídas na categoria de prevenção primária. 
 
11. (VUNESP – PC/SP – Escrivão de Polícia – 2013) Entende(m)-se 
por prevenção primária 
a) as ações policiais dirigidas aos indivíduos vulneráveis. 
b) as políticas públicas dirigidas aos grupos de risco. 
c) aquela dirigida exclusivamente ao preso, em busca de sua 
reinserção familiar e/ou social. 
d) o trabalho de conscientização social, o qual atua no fenômeno 
criminal, em sua etiologia. 
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e) aquela que age em momento posterior ao crime ou na iminência 
de seu acontecimento. 
 
12. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério – 2013) Entende-
se que a prevenção criminal terciária 
a) é o trabalho de conscientização social, que ataca a inclinação à 
prática criminosa em sua origem. 
 
b) é a modalidade exclusivamente voltada à figura do encarcerado, 
pois visa sua reintegração familiar e social. 
 
c) constitui uma das formas de participação popular na gestão 
pública. 
 
d) representa os métodos e mecanismos profiláticos de combate às 
causas da criminalidade. 
 
e) é o aparato de repressão criminal, de modo a desestimular 
futuras práticas delitivas. 

 
 
13. (VUNESP – PC/SP – Escrivão de Polícia – 2013) As políticas 
públicas de prevenção criminal terciária têm por público-alvo 
a) a vítima de violência doméstica. 
 
b) o adolescente. 
 
c) o preso. 
 
d) o idoso. 
 
e) o usuário de drogas ilícitas. 

 
 
14. (CEFET-BA – PC/BA – Delegado de Polícia – 2008) No âmbito da 
criminologia da reação social, o trabalho da Polícia Civil pode ser 
considerado como a 
a) expressão do controle social informal. 
b) contribuição de uma agência do controle social formal. 
c) manifestação do controle social difuso. 
d) manifestação do controle empresarial. 
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29 de 32 
e) expressão particular de uma visão de justiça. 
 
15. (FGV – TJ/RO – Psicólogo – 2015) A Justiça Restaurativa: 
a) propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando 
a pena como reação correta à conduta delitiva; 
b) centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a 
ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; 
c) pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena 
proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório 
como primordial no controle da conduta do infrator; 
d) considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços 
e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o 
infrator e reintegrá-lo à sociedade; 
e) concebe o crime como violação à pessoa e às relações 
interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à 
sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. 
 
16. (FGV – DPE/RO – Analista da Defensoria Pública / Analista em 
Psicologia – 2015) “Alunos rebeldes, que jogam bombas no recreio, 
usam drogas ou cometem violência contra o professor são expulsos da 
escola. Depois, expulsos novamente de outra instituição, acabam 
desistindo de estudar. Continuam cometendo delitos até que, por fim, 
são recolhidos à Fundação Casa. A trajetória é muito conhecida por juízes 
da Vara da Infância, que sabem que o resgate desses menores para a 
sociedade vai se tornando cada vez mais difícil. No entanto, a aplicação 
da Justiça Restaurativa nas escolas do Estado de São Paulo tem rompido 
esse ciclo de violência e recuperado adolescentes para o convívio social 
e escolar sem a necessidade de aplicação de medidas de caráter 
meramente punitivo". (Portal CNJ em 06/01/2015). 
Em relação à Justiça Restaurativa, analise as características a 
seguir: 
I - o processo decisório compartilhado com as pessoas envolvidas; 
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II - a estrita observância do contencioso e do contraditório; 
III - a participação voluntária e o procedimento criativo e voltado 
para o futuro. 
Trata-se de característica(s) da Justiça Restaurativa: 
a) somente I; 
b) somente II; 
c) somente I e III; 
d) somente II e III; 
e) I, II e III. 
 
17. (CESPE – DEPEN – Agente Penitenciário Federal – 2015) Em 
relação aos preceitos da criminologia contemporânea e a aspectos 
relevantes sobre a justiça criminal, o sistema penal e a estrutura social, 
julgue o item que se segue. 
Entre outros, a reparação do dano é um dos objetivos da 
criminologia contemporânea. 
 
18. (VUNESP – PC/CE – Delegado de Polícia Civil de 1a Classe – 
2015) Assinale a alternativa correta em relação aos modelos teóricos de 
reação social ao delito. 
a) São três os modelos: o dissuasório, o ressocializador e o 
integrador; o primeiro, também conhecido como modelo clássico, tem o 
foco na punição do criminoso, procurando mostrar que o crime não 
compensa; o segundo tem o foco no criminoso e sua ressocialização, 
procurando reeducá-lo para reintegrá-lo à sociedade; e o terceiro, 
conhecido como justiça restaurativa, que defende uma intervenção 
mínima estatal em que o sistema carcerário só atuará em último caso. 
b) Apresentam dois modelos bem distintos: o tradicional e o 
moderno, por entender que um tem foco na punição e recuperação do 
delinquente, e o outro tem foco na reparação do delito; o primeiro olha 
para o delinquente e o segundo, somente para a vítima, não importando 
a recuperação do delinquente. 
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c) Estão divididos em dois modelos: o concreto e o abstrato, nos 
quais os objetivos são comuns, ou seja, ambos estão focados no sujeito 
ativo do delito e em como fazer com que ele não volte a delinquir; o 
primeiro visa aplicar uma pena privativa de liberdade e o segundo, uma 
pena pecuniária. 
d) São três os modelos teóricos: o moderno, o contemporâneo e o 
tradicional; o modelo moderno objetiva tratar a prevenção do delito 
como um problema social, no qual todos têm responsabilidade na 
ressocializaçãodo criminoso; o modelo contemporâneo entende que há 
necessidade das penas serem proporcionais ao bem jurídico protegido, 
enquanto que o modelo tradicional busca no sistema de justiça criminal 
(Polícia, Ministério Público, Poder Judiciário e Sistema Penitenciário) a 
efetividade para a prevenção do delito. 
e) São caracterizados por três modelos, também conhecido como 
as três velocidades do direito penal, um direito penal mais “duro” para 
os crimes mais violentos, um direito penal mais brando, como, por 
exemplo, para os crimes de menor potencial ofensivo e um direito penal 
intermediário, um meio termo, para os demais crimes. 
 
19. (VUNESP – PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – 2014) As 
teorias absolutas da pena também são conhecidas por teorias da 
a) reeducação. 
b) restauração. 
c) retribuição. 
d) prevenção. 
e) ressocialização. 
 
20. (MPE/SC – MPE/SC – Promotor de Justiça – 2014) Conforme a 
teoria da prevenção geral negativa, a finalidade da pena consiste em 
fazer com que o autor desista de cometer novas infrações, assumindo 
assim caráter ressocializador e pedagógico. 
 
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5. Gabarito 
 
01 – ERRADO 11 – D 
02 – CERTO 12 – B 
03 – ERRADO 13 – C 
04 – A 14 – B 
05 – E 15 – E 
06 – A 16 – C 
07 – B 17 – CERTO 
08 – A 18 – A 
09 – CERTO 19 – C 
10 – ERRADO 20 – ERRADO 
 
 
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