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Avaliação nutricional 
Profa(s) Jennara Candido / Aline de Souza 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II 
Avaliar o estado nutricional é analisar as condições de ingestão de 
alimentos, absorção e aproveitamento dos nutrientes; 
 
Condições são influenciadas por fatores sociais, econômicos, de 
saneamento ambiental, presença de doença; 
Podem interferir no desenvolvimento normal ou impedir o organismo de 
atingir o máximo de suas potencialidades; 
 
 
 
 
2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
A avaliação nutricional compreende: 
 
- Antropometria; 
- Inquéritos alimentares; 
- Exame clínico; 
- Exames bioquímicos. 
3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
COMPONENTES 
DE UMA DIETA 
4 
Suprir as necessidades corporais, além de qualquer 
aumento de demanda metabólica devido a crescimento, 
gravidez ou enfermidade; 
 
Pessoas em condições nutricionais ideais são mais 
ativas, têm menos enfermidades físicas e vivem mais do que 
as pessoas desnutridas. 
 
 
5 CONDIÇÃO NUTRICIONAL 
Subnutrição: 
 
 Nutrientes < Necessidades diárias ou Demandas metábolicas; 
 
 Atenção aos grupos vulneráveis: lactentes, crianças, gestantes, 
imigrantes recém-chegados ao novo país, grupos de baixa renda, 
pacientes internados e idosos. 
 
Têm maior risco de disfunção no crescimento e desenvolvimento, 
redução da resistência a infecção e doença, retardo na cicatrização de 
feridas, maior tempo de permanência hospitalar e custos mais elevados 
na assistência; 
6 CONDIÇÃO NUTRICIONAL 
Excesso Nutricional: 
 
Nutrientes (especialmente calorias, sódio e 
gordura) > Necessidades corporais. 
 
OBS: Excesso de peso na infância e adolescência 
associa-se a excesso de peso na vida adulta, e a 
prevalência de peso excessivo em todas as faixas 
etárias vem aumentando continuamente. 
 
7 CONDIÇÃO NUTRICIONAL 
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Lactentes e Crianças 
 
 O intervalo entre o nascimento e os 4 meses de idade é o 
período de crescimento mais rápido no ciclo vital; 
 
Lactentes perdem peso nos primeiros dias de vida, mas 
recuperam entre o 7° e o 10°; 
 
Dobram de peso aos 4 meses e triplicam até 1 ano; 
 
Alimentação: amamentação exclusiva até os 6 meses; 
 
 
 
 
8 
No 1º ano aumentam o comprimento em 50% e dobram até os 4 
anos; 
 
 
Até os 2 anos, o cérebro já atingiu 50% de suas dimensões na 
vida adulta, até os 4, 75% e até os 8 anos, 100%. 
 
 
Por esse motivo, não podem beber leite desnatado ou 
semidesnatado, pois as gorduras são necessárias para o 
crescimento adequado e o desenvolvimento do SNC. 
 
9 CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Adolescentes 
 
Crescimento físico rápido por alterações hormonais; 
 
Aumento das necessidades calóricas e de proteínas; 
 
Em virtude do crescimento ósseo e muscular – aumentam a 
necessidade de cálcio e ferro; 
10 
Adolescentes 
 
Meninos: 
- Mais altos; 
- Menos gordura corporal – substituição por massa muscular; 
- Dobram de peso entre os 10 e os 17 anos. 
 
Meninas: 
- Aumento do percentual de gordura em 25%; 
- Dobram de peso entre os 8 e 14 anos. 
 
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Gravidez e Lactação 
 
Para suprir as necessidades fetais recomenda-se um ganho 
de peso da ordem: 
 
Peso normal: de 10 a 14 kg; 
 
Baixo peso: 13 a 18 kg; 
 
Acima do peso: 7 a 12 kg; 
 
12 
Adultos 
 
Hábitos pouco saudáveis podem ser fatores determinantes 
do desenvolvimento da hipertensão, obesidade, aterosclerose, 
câncer, osteoporose e diabetes mellitus: 
 
Tabagismo; 
Estresse; 
Falta de exercício; 
Consumo de álcool; 
Dieta rica em gordura, colesterol, sal, açúcar e pobre em 
fibras. 
13 CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Idoso 
Susceptível a desnutrição ou a nutrição excessiva; 
Alterações que afetam as condições nutricionais: 
Dentes em mau estado; 
Redução da acuidade visual; 
Diminuição da produção de saliva; 
Lentificação da motilidade gastrintestinal; 
Queda da absorção gastrintestinal; 
Redução da sensibilidade olfativa e gustativa; 
14 CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Idoso 
Saúde física ou mental precária, isolamento social, alcoolismo, 
restrição da capacidade funcional, pobreza e polifarmácia são os 
principais fatores de risco de desnutrição nos idosos; 
 
Situação socioeconômica; instalações para preparar alimentos; 
transporte até o mercado, restrições físicas e de renda, isolamento 
social podem ter impacto significativo nas condições nutricionais; 
 
Medicações – interação com alimentos. 
 
 
15 CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 
Característica importante do 
idoso: 
 
- Redução das necessidades 
energéticas pela perda da massa 
corporal magra - massa muscular, 
massa óssea, sangue, pele, órgãos, 
(tecidos com maior atividade 
metabólica do organismo); 
 
*51 a 75 anos – necessidades 
energéticas diminuem em 200 kcal/dia 
tanto em homens como mulheres; 
*Depois de 75 anos – necessidades 
diminuem em 500 kcal ou 400 kcal/dia; 
 
 
16 
CONSIDERAÇÕES TRANSCULTURAIS 
 
Uma vez que os alimentos e costumes são diferentes, 
cada pessoa tem uma herança cultural única que pode 
afetar suas condições nutricionais. 
 
17 
PROPÓSITOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 Identificar indivíduos desnutridos ou obesos ou com risco 
para desnutrição ou obesidade; 
 
Oferecer dados para elaborar um planejamento nutricional 
que evite a desnutrição; 
 
 Avaliar a eficácia da atenção nutricional; 
 
Detectar deficiências de nutrientes específicos. 
18 
O RASTREAMENTO NUTRICIONAL é uma 
forma rápida e fácil de identificar os 
indivíduos em risco nutricional. 
 
Os parâmetros usados tipicamente incluem 
peso e história do peso, pesquisas de 
situações associadas a maior risco 
nutricional, informações sobre a dieta e 
dados laboratoriais de rotina. 
 
19 PROPÓSITOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
 Indivíduos identificados como de risco nutricional durante o 
rastreamento devem ser submetidos a uma AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL ABRANGENTE, incluindo história nutricional e 
informação sobre consumo alimentar, exame físico para 
pesquisar sinais clínicos, medidas antropométricas e testes 
laboratoriais. 
20 PROPÓSITOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Histórico Nutricional; 
Peso e altura; 
Perda de peso; 
Exames laboratoriais; 
 Integridade cutânea; 
Apetite/dieta; 
Doença atual; 
Antecedentes clínicos; 
 Idade. 
 
21 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Adipômetro de Lange 
Fita Métrica 
Antropômetro 
22 
EQUIPAMENTOS 
NECESSÁRIOS 
Balança 
PESO 
 
 Medida mais comum realizada na avaliação nutricional, 
sendo de fácil obtenção e baixo custo, além de diagnosticar 
mudanças recentes no estado nutricional; 
 
 Para coleta do peso atual, deve-se utilizar balança manual ou 
eletrônica devidamente aferida e com tara determinada, 
confirmando-se a marca de zero; 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
PESO 
 
 Pessoas devem ser pesadas com roupas mínimas ou avental 
hospitalar e sem sapatos; 
 
 Não havendo privacidade suficiente, pesar o paciente com o 
mínimo de roupas, descontando-se o peso de suas roupas 
logo após; 
 
 Posicione o paciente no centro da balança, com o peso 
igualmente distribuído entre os dois pés. 
 
 
24 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
PESO 
 
 Peso habitual é utilizado como referência na avaliação de 
mudanças recentes de peso e em casos nos quais houverimpossibilidade de pesar o paciente; 
 
 A perda de peso em qualquer porcentagem é sempre 
considerada significativa do ponto de vista clínico, 
principalmente em crianças e idosos. 
 
25 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
ESTATURA – Crianças de até 24 meses, utiliza-se régua 
antropométrica; 
 
 Antropômetro de madeira ou; 
 
 Trena ou Fita métrica, com divisões em milímetros, afixada à 
parede; 
 
 
26 
 
ESTATURA 
 
 Comprimento – em pacientes hospitalizados que não 
deambulam, a medição pode ser feita com o paciente deitado em 
superfície plana, seguindo o mesmo procedimento em crianças, com 
a fita posicionada na lateral; 
 
 Altura – Deve ser medida em pé e sem sapatos; 
 Pessoa ereta com os pés unidos e todo o corpo encostado no 
antropômetro. 
 Cabeça posicionada de modo a olhar horizontalmente. 
28 
ESTATURA 
 
 Outra alternativa para pacientes impossibilitados de 
permanecer na posição ereta é a medição da extensão dos 
braços; 
 
 Os mesmos devem ficar estendidos, formando um ângulo de 90° 
com o corpo; 
 
 Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos com uma 
fita métrica flexível; 
 
 A medida obtida corresponde à estimativa de estatura do 
indivíduo. 
 
 
 
29 
Circunferências 
 
 Perímetro cefálico: medir do nascimento até os 
dois anos de idade a cada consulta de puericultura e 
após a cada ano até 6 anos. Medir proeminência 
frontal e occipital. 
 
 Relação cintura-quadril é fortemente associada à 
gordura visceral, e esse índice foi adotado para medir 
a gordura intra-abdominal e avaliar risco 
cardiovascular. 
 Circunferência da cintura: menor circunferência abaixo 
da caixa torácica e acima do umbigo. 
 Circunferência do quadril: maior circunferência das 
nádegas. 
 
 
 
30 
RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL 
RISCO CARDIOVASCULAR 
 
Circunferências 
 
 Circunferência do braço - CB (avalia reservas de tecido 
adiposo e estima a massa magra). 
 Localizar e marcar o ponto médio entre o acrômio e olecrano, 
com o braço a ser medido flexionado em direção ao tórax. 
 Após, solicitar que o cliente estenda o braço ao longo do corpo, 
com a palma da mão voltada para a coxa. 
32 
Pregas ou dobras cutâneas 
 
 Estimar reserva de gordura do corpo ou grau de obesidade 
ou desnutrição; 
Medição realizada com uso de aparelhos especiais, como 
Lange Skinfold caliper, que mede a espessura das dobras 
corporais em sítios específicos no organismo; 
 Dobras cutâneas mais utilizadas na área clínica são as dobras 
tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca; 
34 
Pregas ou dobras cutâneas 
 
35 
 Para avaliar a composição corporal de pacientes obesos, este 
método não é recomendado – erros na coleta das dobras 
cutâneas; 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL 
 IMC: é o indicador mais simples do estado 
nutricional. 
Pode-se utilizar a combinação do IMC com a 
medida da cintura para classificar o estado 
nutricional e o risco relativo de doenças do 
paciente. 
 
36 
Índice de Massa Corporal (IMC) 37 
Classificação IMC Risco de Morbidade 
Baixo Peso < 18,5 Ausente 
Eutrófico 18,5 - 24,9 Moderado 
Sobrepeso 25,0 - 29,9 Médio 
Obesidade Grau I 30,0 – 34,9 Aumentado 
Obesidade Grau II 35,0 – 39,9 Grave 
Obesidade Grau III > 40,0 Muito Grave 
BRASIL, 2014 
Índice de Massa Corporal (IMC) para Idosos 38 
BRASIL, 2014 
Classificação IMC 
Baixo Peso ≤ 22,0 
Eutrófico 22,1 - 26,9 
Sobrepeso ≥27,0 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Padrão alimentar 
Número de refeições por dia? 
Tipo e quantidade de alimento? 
Onde é consumido o alimento? 
É capaz de alimentar-se sozinho? 
Peso habitual 
IMC 
39 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Modificações do apetite 
Tipo de alteração? 
Quando essa alteração ocorreu? 
Cirurgia recente 
Quando? 
Tipo? 
Condições que aumentam a perda nutricional (perda 
sanguínea)? 
40 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Doenças crônicas 
Tipo? 
Quando foi diagnosticada? 
Como foram tratadas? 
Modificações dietéticas? 
Quimioterapia ou radioterapia? 
41 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Vômito, diarréia, constipação 
Devido a? 
Quanto tempo? 
Alergia ou intolerância alimentar 
A alimento? 
Tipo de reação? 
Quanto tempo? 
 
42 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Medicações 
Tipo? 
Quantidade? 
Duração do uso? 
Comportamento de Autocuidado 
Renda adequada para aquisição de alimentos? 
Quem prepara as refeições? 
Ambiente durante as refeições? 
 
43 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Uso de álcool ou drogas 
Tempo de uso? 
Quantidade por dia? 
Atividade física 
Quantidade? 
Tipo? 
44 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
História familiar ou pessoal 
Doença cardíaca, osteoporose, câncer? 
Transtornos gastrintestinais? 
Obesidade ou desnutrição? 
 
45 
SINAIS FÍSICOS INDICATIVOS DO ESTADO NUTRICIONAL 
SINAIS NUTRIÇÃO DEFICIENTE DOENÇA POSSÍVEL 
Aparência 
geral 
Edema Kwashiorkor (desnutrição 
protéica); 
Cabelo Opaco e seco, quebradiço, 
despigmentado, fácil de 
arrancar e sinal da bandeira 
(faixa de coloração diferente) 
Kwashiorkor e marasmo 
(menos comum); 
46 
Face 1- Seborreia nasolabial (pele 
estratificada em volta das 
narinas, 
2- face edemaciada; 
1 – Riboflavina ( B2); 
 
2 – Kwashiorkor; 
 
Olhos 1 - Membranas pálidas, secas 
(xeroftalmia), 2 vermelhidão e 
fissuras nos epicantos; 
1 – anemia; 
 
2 – riboflavina (B2), piridoxina 
(B6); 
Lábios Lesão róseas ou brancas nos 
cantos da boca; 
Riboflavina (B2) 
SINAIS FÍSICOS INDICATIVOS DO ESTADO NUTRICIONAL 
SINAIS FÍSICOS INDICATIVOS DO ESTADO NUTRICIONAL 
SINAIS NUTRIÇÃO 
DEFICIENTE 
DOENÇA POSSÍVEL 
 
Dentes Esmalte manchado Fluorose (Excesso 
de flúor) 
Gengivas Esponjosas, 
sangrando 
Vitamina C 
48 
Língua Glossite (vermelho-
vivo), pálida, 
sangramento, atrofia 
ou hipertrofia papilar, 
lisa/cor púrpura 
Complexo de vit B; 
ferro, niacina (B3), 
múltiplos nutrientes, 
riboflavina (B2), vita 
C 
Unhas Em formato de 
colher, quebradiças 
ferro 
SINAIS FÍSICOS INDICATIVOS DO ESTADO NUTRICIONAL 
SINAIS FÍSICOS INDICATIVOS DO ESTADO 
NUTRICIONAL 
SINAIS NUTRIÇÃO 
DEFICIENTE 
DOENÇA POSSÍVEL 
 
Músculo-
esquelético 
Raquitismo, dor 
articular, atrofia 
muscular 
Vitamina D, cálcio, 
vitamina C, proteína, 
carboidrato e gordura; 
Sistema nervoso Desorientação e 
irritabilidade 
Vitamina B12 
50 
EXAMES LABORATORIAIS 51 
 Medidas mais objetivas do estado nutricional, porém sua 
precisão e exatidão são vulneráveis com relação aos métodos 
utilizados e a variáveis como idade, raça, sexo e estado 
fisiológico do indivíduo; 
 
 Em muitas situações, para obter-se um diagnóstico do estado 
nutricional, é necessário combinar diversos indicadores e 
levar em consideração mais de uma medida, pois esses 
indicadores podem sofrer alterações diárias ou semanais; 
EXAMES LABORATORIAIS 52 
 Hemoglobina (Proteína presente nas hemácias, que assegura 
o transporte do oxigênio e do gás carbônico) – 
 Usada para detectar anemia ferropriva; 
 
 Hematócrito (percentagem que corresponde ao volume de 
hemácias em relação ao total de sangue) – A medida do volume 
celular, é também um indicador da situação do organismo em 
relação ao ferro. 
EXAMES LABORATORIAIS 
Hemoglobina 14 – 18g/dL Homem 
12 – 16g/dL Mulher 
Valor crítico: < 7g/dL ou > 20g/dL 
Hematócrito 
 
37 – 49% Homem 
36 - 46% Mulher 
Valor crítico: < a 20% ou > a 60%53 
EXAMES LABORATORIAIS 54 
Colesterol 
 
 LDL - Low Density Lipoproteins 
 “Colesterol ruim” 
 
 HDL - High Density Lipoproteins; 
 “Colesterol bom” 
 
 Medido para avaliar o metabolismo das gorduras e estimar o risco 
de doença cardiovascular; 
 
 Triglicérides 
 
Rastrear hiperlipidemia e determinar o risco de doença coronariana; 
55 
EXAMES LABORATORIAIS 56 
EXAMES LABORATORIAIS 
Contagem de Linfócitos; 
 
 Indicador da função imunológica celular; 
Reduzido nas pessoas com desnutrição aguda como resultado do 
estresse e da alimentação de baixa caloria. 
57 
 Valores normais: 1.800 e 3.000 
células/mm3 
 Desnutrição grave: < 800 
células/mm3 
 Desnutrição moderada: 800-1.200 
células/mm3 
EXAMES LABORATORIAIS 
Meia vida: 17 a 20 dias e grande 
reserva corporal: 4 a 5g/kg; 
 
Valores séricos: 3,5 a 5,5g/dL 
 
Sinaliza déficit de proteína; 
Armazenada no organismo → ↓ 
albumina → desnutrição grave 
58 
Proteínas séricas – ALBUMINA SÉRICA - 
EXAMES LABORATORIAIS 
Proteína transportadora do ferro, com uma meia vida de 8 a 
10 dias, pode ser um indicador sensível das condições de 
proteína visceral melhor do que a albumina; 
 
Valores normais: 170 a 250 mg/dl; 
59 
Proteínas séricas – TRANSFERRINA SÉRICA 
EXAMES LABORATORIAIS 
Balanço Nitrogenado; 
 
 Usado como índice das condições nutricionais para 
proteínas; 
 É um bom parâmetro para avaliar a ingestão e degradação 
protéica; 
 É liberado no catabolismo dos aminoácidos e excretado na 
urina como uréia; 
 Indica se a pessoa está anabólica (balanço nitrogenado 
positivo) ou catabólica (balanço nitrogenado negativo). 
60 
Distúrbios 
nutricionais 
 
Desequilíbrio entre a ingesta de calorias e o gasto; 
Embora níveis de proteínas visceral e a imunocompetência 
costumem ser normais nos obesos, as medidas antropométricas 
estão acima do normal; 
 
 Peso > 120% do padrão para a altura; 
 IMC > 30; 
 Colesterol sérico: ≥200mg/dl; 
 Triglicerídeos > 250mg/dl; 
 Relação cintura-quadril: > 1,0 (homens) ou 0,8 (mulheres); 
62 OBESIDADE 
CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 
MARASMO – desnutrição protéico-calórica 
 
Devido a um consumo inadequado de proteínas e calorias ou à 
inapetência prolongada; 
 
 Níveis de proteína visceral podem permanecer nas faixas 
normais – redução das medidas antropométricas; 
 
 Peso ≤ 80 % do padrão da altura; 
 
 Circunferência do braço ≤ 90% do padrão; 
 
 Creatinina: < 80% do padrão; 
 
 
 
 
 
 
63 
MARASMO 64 
 Sinais e sintomas 
 Emaciação gradual e atrofia dos 
tecidos corporais 
 Pele flácida 
 Irritável, apática, retraída e 
letárgica, com frequente 
prostração. 
CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 
KWASHIORKOR (desnutrição protéica) 
 
 Devido a dieta com alto teor de caloria, mas nenhuma 
proteína, como dietas líquidas pobres em proteína; 
 
 Apresentam redução dos níveis de proteína visceral e 
depressão das funções imunológicas, mas costumam ter 
medidas antropométricas adequadas; 
 
65 
CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 
KWASHIORKOR (desnutrição protéica); 
 
Características: 
 
Edema; 
 
 Peso ≥ 100% da altura; 
 
 Albumina sérica < 3,5g/dl do padrão; 
 
 Linfócitos < 1,500 mm3 
 
 
 
 
 
 
 
66 
CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 
MARASMO/KWASHIORKOR; 
 
 Ingesta inadequada por tempo prolongado de proteínas e 
calorias; 
 
 Combina elementos tanto de Marasmo como de Kwashiorkor; 
 
 Atrofia muscular, perda de gordura e de proteína visceral e 
incompetência imunológica; 
 
Indivíduos submetidos a estresse catabólico agudo, como cirurgia 
de grande porte, trauma ou queimaduras associados a inanição 
prolongada. 
 
 
 
 
 
 
67 
CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 
MARASMO/KWASHIORKOR; 
 
 Peso ≤ 70% do padrão; 
 
Circunferência média do braço ≤ 60% do padrão; 
 
Albumina sérica < 2,8 g/dl; 
 
Linfócitos < 900 mm3; 
 
Índice de creatinina-altura ≤ 60% do padrão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
69 
 Pelagra: Lesões descamantes e ceratóticas – deficiência 
de Niacina (Vit. B3); 
 
 Especialmente acentuadas nas regiões expostas ao sol, 
como mãos, antebraço, pescoço e pernas; 
 Hiperceratose Folicular: Pele seca e com alterações do relevo 
associadas a def. de vitamina A e/ou ácido linoléico (ácido 
graxo essencial); 
70 
ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 
 Mancha de Bitot: Placas espumosas com ulceração da 
córnea – Deficiência de vit. A; 
 
 Depleção severa pode resultar em xerose conjuntival 
(ressecamento) e progredir para ulceração da córnea e, por 
fim, destruição do olho (ceratomalacia); 
71 
ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 
 Gengiva do Escorbuto: Tumefação, sangramento - 
Deficiência de vitamina C. 
72 
ANORMALIDADES POR 
DEFICIÊNCIA 73 
 Raquitismo: Deficiência de vitamina D e cálcio; 
 
 Defeito na mineralização do osso. 
ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 
Glossite Atrófica: Língua lisa – deficiência de riboflavina (vit. B12); 
 Língua pálida – def. ferro; 
 Língua vermelho-viva – def. tiamina (vit. B1); 
74 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
1. Colher uma anamnese relevante para as condições 
nutricionais adequadas; 
2. Levantar a história alimentar; 
3. Inspecionar a pele, cabelo, olhos, cavidade oral, unhas, 
sistema musculoesquelético e neurológico; 
4. Medir altura, peso e outros parâmetros; 
5. Rever os testes laboratoriais. 
75 
REFERÊNCIAS 76 
1. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde. Brasília: 
IBGE, 2013. 
 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços 
de saúde : Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília : Ministério 
da Saúde, 2011. 
 
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