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Multimeios na Educação

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PARTE 1
macartney
Carimbo
Governador do Estado do Maranhão
Flávio Dino de Castro e Costa
 
Reitor da Uema
Prof. Gustavo Pereira da Costa
 
Vice-reitor da Uema
Prof. Walter Canales Sant’ana
 
Pró-reitor de Administração
Prof. Gilson Martins Mendonça
 
Pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis
Prof. Porfírio Candanedo Guerra
 
Pró-reitora de Graduação
Profª. Andréa de Araújo
 
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação
Prof. Marcelo Cheche Galves
 
Pró-reitor de Planejamento
Prof. Antonio Roberto Coelho Serra
Edição
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Núcleo de Tecnologias para Educação - UemaNet 
Coordenadora do UemaNet
Profª. Ilka Márcia Ribeiro de Sousa Serra 
Coordenadora Pedagógica de Designer Educacional
Profª. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues
 
Coordenadora Administrativa de Designer Educacional
Cristiane Costa Peixoto
 
Professores Conteudistas
Vladimir Bezerra de Oliveira
Anita Myrtes Guerra de Alencar
 
Designer Pedagógico
Francilene Duarte Santos
Designer Educacional
Clecia Assunção Silva Lima
 
Revisora de Linguagem
Lucirene Ferreira Lopes
 
Editoração Digital
Josimar de Jesus Costa Almeida
 
Designer Gráfico
Aerton Oliveira
Universidade Estadual do Maranhão - Uema
Núcleo de Tecnologias para Educação - UemaNet
Campus Universitário Paulo VI, Tirirical - São Luís-MA
Fone-fax (98) 2106-8970
http://www.uema.br
http://www.uemanet.uema.br
Proibida a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem a prévia autorização desta instituição.
Alencar, Anita Myrtes Guerra de.
Multimeios na educação [livro eletrônico] / Anita Myrtes Guerra 
de Alencar, Vladimir Bezerra de Oliveira. – São Luís: UemaNet, 
2016.
49 p.
1. Educação. 2. Tecnologia educacional. 3. Multimeios. I. Oliveira, 
Vladimir Bezerra de. II. Título
CDU: 37:004
SU
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APRESENTAÇÃO
1 A TECNOLOGIA COMO RECURSO DIDÁTICO
1.1 Modelos didáticos
1.2 Tecnologias da informação e comunicação (TICs) como recurso didáticos
1.2.1 Rádio
1.2.2 Máquina fotográfica 
1.2.3 Retroprojetor 
1.2.4 TV e vídeo/DVD
1.2.5 Computador
1.2.6 Pendrive
1.2.7 Internet
1.2.8 Smartphones 
1.2.9 Jogos computacionais: como objetos de aprendizagem
1.2.10 Gameficação do ensino
1.2.11 Sala de aula invertida
2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD
2 Educação a Distância EaD
2.1 História da EaD no Brasil e no Mundo
2.1.1 EaD no Brasil 
2.2 Os Profissionais de um Curso de EaD
2.3 O Aluno Virtual
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 APRESENTAÇÃO 
Caro estudante!
Hoje, na chamada sociedade da informação, novas formas de pensar, agir, ensinar e de comunicar-se são introduzidas como hábitos triviais, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. Cabe ao homem a tarefa de ser criativo, ter 
boas ideias. É indispensável hoje que as pessoas saibam e consigam identifi car o que há de essencial para 
formação e desenvolvimento de cidadãos com um perfi l que atendam às exigências da sociedade moderna.
E pensando nisso, pensou-se esta disciplina para apresentar os Multimeios como recurso auxiliar nas 
ações educativas e como mais uma ferramenta de auxílio ao processo de educação, como dinamizadora do 
procedimento de ensino e como instigadora para a melhoria da aprendizagem.
Este e-book está disposto em quatro unidades, nas quais constam o objetivo de cada uma, o assunto 
de estudo, recomendações de links para leitura. É necessário, ainda, ter uma participação ativa na disciplina, 
para ter autonomia e interação assim, os objetivos serão alcançados com êxito.
Olá pessoal, vocês já perceberam que em nosso cotidiano usamos uma quantidade enorme de objetos tecnológicos tais como TV, DVD, a Internet, a máquina fotográfi ca, o rádio, o computador, enfi m... tudo que, de certa forma, faz parte do nosso dia a dia, objetos com os quais já nos acostumamos. Em nossa primeira unidade, vamos falar um pouco mais detalhado sobre eles.
Mas antes vamos conhecer um pouco sobre.
 1.1 Modelos didáticos
De acordo com a história, a formação das licenciaturas está confi gurada a partir da racionalidade técnica 
segundo (SHÖN, 1992), e necessita de uma estrutura com maior integração quando falamos de conhecimento 
científi co que está sendo ofertado pelas entidades de conteúdo específi cos e entidade didática, procedentes das 
Faculdades de Educação – especialmente nas grandes universidades (PREDEBON, 2009).
• Compreender os modelos de formação e modelos didáticos;
• Descrever recursos didáticos;
• Identifi car as tecnologias envolvidas como recurso didático para a aprendizagem.
 A TECNOLOGIA COMO RECURSO DIDÁTICO
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E para Carvalho & Vianna (1998), a falta de integração revela a desarticulação existente nas matrizes 
curriculares e a falta de corresponsabilidade entre as partes envolvidas na metodologia de formação do professor, 
e isto interfere no “o que” e no “como” ensinar, levando os alunos a fazerem um falso julgamento de que para 
ensinar basta reproduzir o que está no livro específico da disciplina ministrada. 
Na literatura, são encontrados vários modelos didáticos que trabalham em paralelo e/ou se escodem em 
diferentes modelos formativos, que integra o fazer pedagógico dos professores e que podem e são classificados desde 
perspectivas absolutistas até perspectivas evolutivo-construtivistas. Novais & Marcondes (2008), fundamentado 
pelas pressuposições de García Pérez (2000), trazem subsídios através de definições de quatro diferentes modelos 
didáticos que permeiam o meio educacional através da prática dos professores (PREDEBON, 2009).
Assim, veremos, a seguir, os modelos didáticos:
O Modelo Didático Tradicional: tem seu enfoque no conteúdo, caracterizando-se pela ênfase nos 
pressupostos da transmissão cultural. A Educação Básica busca transmitir a cultura vigente, desconsiderando 
o contexto social da comunidade escolar e os interesses dos alunos. A metodologia enfatiza a memorização 
de informações, nomes, fórmulas e conhecimentos fragmentados da realidade dos alunos, em que 
estes assumem postura indiferente diante do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação valoriza a 
memorização dos conceitos transmitidos e ocorre através de exames e provas (PREDEBON, 2009, p. 239).
O Modelo Didático Tecnológico: constitui-se como uma perspectiva técnico-científica do ensino, 
em resposta à sociedade tecnológica em que os alunos estão imersos. Sua principal característica é 
a tentativa de racionalização dos programas de ensino incorporando ao currículo escolar atividades 
práticas, materiais didáticos atualizados e um rigoroso detalhamento dos planejamentos do ensino. 
As atividades e conteúdos privilegiam o desenvolvimento de competências e habilidades, tratando de 
conceitos disciplinares agregados com temáticas relacionadas a problemas ambientais e sociais. Essa 
estrutura metodológica visa obter uma maior eficiência do processo de aprendizagem, proporcionando 
ao aluno uma formação moderna e eficaz. A avaliação tem como finalidade quantificar a aprendizagem 
e verificar a eficiência desta sistemática de ensino. Ao aluno cabe participar das atividades programadas 
pelos professores, que também são responsáveis pela ordem e disciplina na sala de aula (PREDEBON, 
2009, p. 239).
O Modelo Didático Espontaneísta: tem seu enfoque nas ideias e interesses dos alunos, privilegiando a 
realidade imediata vivenciada por eles. Acredita-se que a capacidade de aprender é inerente ao ser humano 
e, por isso, a aprendizagem é entendida como um processo ‘espontâneo’ que acontece naturalmente. 
As atividades são múltiplas, abertas, flexíveis e visam ao desenvolvimento de valores sociais, atitudes 
e autonomia. A seleção de conteúdos fica condicionada de acordo com os interesses e a avaliação é 
centradana observação e análise de trabalhos e no desenvolvimento pessoal do aluno. Ao professor cabe 
o papel de líder social e afetivo (PREDEBON, 2009, p. 239).
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O Modelo Didático Alternativo: também denominado investigativo, caracteriza-se por uma perspectiva 
complexa da aprendizagem, considerando a participação dos alunos e o papel de investigação do professor 
no processo de ensino-aprendizagem. A Educação Básica tem por objetivo o enriquecimento progressivo 
dos conhecimentos dos alunos para entender e atuar sobre a realidade social. Os conteúdos integram 
os conhecimentos escolares através de atividades contextualizadas por temas socialmente relevantes. 
O modelo concebe o aluno como ativo no processo de construção de conhecimentos, atribuindo ao 
professor a responsabilidade de criar situações que estimulem e facilitem a aprendizagem. A avaliação 
assume um caráter formativo, identificando as dificuldades dos alunos e promovendo uma reflexão sobre 
sua evolução em relação aos objetivos previstos no planejamento de ensino (PREDEBON, 2009, p. 239).
O professor nos dias atuais deve conhecer os modelos didáticos, absolver o que tem de melhor em cada 
um deles e montar o seu próprio modelo procurando sempre transmitir o conhecimento de forma a contribuir 
positivamente no crescimento do aprendizado de seus alunos, mantendo-os motivados a desenvolver suas 
aptidões e habilidades.
 
1.2 Tecnologias da informação e comunicação (TICs) como recurso didáticos
Moran (2000, p. 63 apud PEREIRA, 2008, p. 5), dialoga que “ensinar com as novas mídias será uma revolução 
se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e 
alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial”.
A entrada dos recursos tecnológicos nas salas de aula empreende uma análise adequada de como 
introduzir habilmente as Tecnologias da Informação e Comunicação TICs, objetivando descomplicar a técnica 
didático-pedagógico da escola, pesquisando novas formas de aprendizagens significativas para a melhoria dos 
números que apresentam os níveis do sistema educacional brasileiro. 
Para Moraes (1996 apud PEREIRA, 2008 p. 6), “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais 
importante, mas sim, a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do 
uso dessas novas ferramentas”.
A partir da facilidade de uso que os alunos têm a respeito das tecnologias, as instituições de ensino estão 
preocupadas em promover uma maior conscientização para desenvolver e avaliar práticas pedagógicas de forma 
reflexiva sobre a percepção e o uso das tecnologias.
É preciso compreender, aprender e saber inserir os diferentes dispositivos computacionais na educação.
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TICs
MASETTO (2000, p. 140 apud PEREIRA, 2008 p. 6), afi rma sobre o processo de ensino e de aprendizagem: 
“Considero haver uma grande diferença entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto as 
suas fi nalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num processo interativo de 
ensino aprendizagem”.
As TICs utilizadas em sala de aula exercem um papel importante no trabalho dos professores, se tornando 
um desafi o, que podem ou não gerar os resultados previstos.
Para Demo (2008 apud PEREIRA 2008, p. 6), as Tecnologias de Informação e Comunicação, apontam:
Toda proposta que aposta na inclusão das TIC’s na escola só pode dar certo passando 
pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é 
a máquina, o programa eletrônico, o software, mas o professor, em especial em sua 
condição socrática.
As TIC’s fazem parte do nosso dia a dia e também nas instituições de ensino, professores e alunos já 
utilizaram ou utilizam ainda hoje o rádio, a TV com o vídeo e/ou DVD, a máquina fotográfi ca, os computadores e 
a Internet na prática pedagógica, tornando o aprendizado mais signifi cativo.
Para Sancho (2001 p.136 apud PEREIRA, 2008 p. 6), “devemos considerar como ideal um ensino usando 
diversos meios, um ensino no qual todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os 
mais elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojetor até as antenas de satélite de 
televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as linguagens: desde a palavra falada e escrita até as 
imagens e sons, passando pelas linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas”.
As TIC’s estão presentes nas instituições de ensino para aprimoramento da metodologia ensino-
aprendizagem. Agora, vamos fazer uma viagem no tempo e conhecer essas tecnologias:
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 1.2.1 Rádio
Explicando de forma simples a radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência moduladas 
propagadas eletromagneticamente através do espaço. Segundo informações disponíveis no portal do Ministério 
das Comunicações1, serviços de radiodifusão correspondem àqueles que, estabelecidos por legislação própria, 
“promovem a transmissão de sons (radiodifusão sonora) e de sons e imagens (televisão), a serem direta e 
livremente recebidas pelo público em geral, o que é modernamente denominado comunicação eletrônica”. No 
Brasil, esses serviços têm, legalmente, fi nalidade educativa e cultural e são considerados de interesse nacional 
(NEUBERGER, 2012, p. 16).
“Há décadas o rádio educa, aproxima, apaixona, entretém, informa, sugere, mobiliza, confunde, liberta e 
anima”. (ARAÚJO, 2003 apud PEREIRA, 2008 p. 7).
O governo através do serviço de radiodifusão educativa do Ministério da Educação e Cultura lança o 
projeto Minerva com o objetivo de educar o povo brasileiro no período de 1970 a 1989 (NEUBERGER, 2012, p.75).
O rádio tem um alcance relacionado a distância muito grande, e que pode ser usado de forma pedagógica 
com os alunos estimulando-os a escutarem por exemplo, um programa específi co para haver um debate em sala 
de aula. 
 1.2.2 Máquina fotográfi ca
O avanço da tecnologia apresenta a máquina fotográfi ca nos dias de hoje como um brinquedo, onde todos 
crianças, jovens e adultos têm uma e usam diariamente através dos aparelhos celulares ou smartphones, desses 
falaremos com detalhe mais à frente.
O professor precisa saber lidar com esse tipo de recurso de forma criativa e original com o objetivo de 
trabalhar em sua prática pedagógica, motivando seus alunos e tendo uma visão única de cada aluno referente 
a fotográfi ca registrada.
Vejamos o que diz Roland Barthes (1984, p. 15) “o que a fotografi a reproduz ao infi nito só ocorreu uma vez: 
ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente”.
1 Portal do Ministério das comunicações <http://www.mec.gov.br/radiodifusao/perguntas-frequentes>
Fonte: http://br.freepik.com/
Fonte: http://br.freepik.com/
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Desta forma, o professor que souber usar a câmera fotográfi ca e ou a fotografi a como uma ferramenta a 
mais de apoio em sua metodologia contribuirá de forma signifi cante no desenvolvimento de seus alunos, com 
debates riquíssimos e ao mesmo tempo de uma visão individual do aluno para uma visão aberta e crítica ao 
levar para toda a turma, sem contar que pode-se trabalhar com conteúdo de disciplinas.
 1.2.3 Retroprojetor
O retroprojetor é considerado um recurso audiovisual que surgiu para auxiliar a exposição do conteúdo 
curricular e sistematizar as apresentações em meio visual mais interessante (PARRA; PARRA, 1985). Tem como 
característica principal projetar imagem sem movimentos, e ainda objetos opacos, gerando imagens em silhueta.
Através deste equipamento o professor vai poder prender a atenção dos alunos por meio de seus conteúdos 
apresentado de forma mais elegante e colorida. 
 1.2.4 TV e vídeo/DVD
Através da evolução tecnologia chega a TV como meio de comunicação em massa, que chega até a escola 
atrelado ao vídeo e o DVD proporcionando aos alunos e professoresnovas fontes de informação e criando novas 
possibilidades de novas descobertas do desenvolvimento do conhecimento na escola.
Segundo Moran (2000, p.33 apud PEREIRA, 2008, p.9), “A criança também é educada pela mídia, principalmente 
pela televisão”. Para DEMO (2008, p. 8), “Toda proposta que investe na introdução das TIC’s na escola só pode dar 
certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o 
programa eletrônico, o software, mas o professor [...]”.
Como exemplo, podemos citar o: o projeto Minerva também foi divulgado através da TV e em 1978 dar-se 
início ao Telecurso 2° grau2 ideia do Roberto Marinho, que acreditava na televisão como instrumento para levar 
educação ao maior número possível de lares brasileiros. Em 1995, esse programa passou a se chamar Telecurso 
2 Telecurso 2° grau – texto extraído do site ofi cial da globo.com disponível em http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2014/11/
historico.html
Fonte: https://br.vectoropenstock.com
Fonte: https://br.vectoropenstock.com
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2000, ganhando ainda um alcance ainda maior, foram criadas as salas de aulas equipadas com aparelhos de 
DVD/vídeo, TV, mapas, livros, dicionários e outros materiais didáticos e utilizando o papel do professor mediador, 
estas salas são instaladas em escolas, associações de moradores ou igrejas, a partir de convênios fi rmados entre 
a Fundação Roberto Marinho, governos, prefeituras, instituições públicas ou privadas.
 1.2.5 Computador 
O computador surge na história com objetivo de ajudar o homem em resolução de cálculos e liberar o 
homem das tarefas repetitivas. O astrônomo inglês Charles Babbage (1792-1871), considerado unanimemente um 
dos grandes pioneiros da era dos computadores com a construção da máquina diferencial, para calcular tabelas 
de funções logarítmicas e funções trigonométr icas sem o auxílio de um operador (FILHO, 2007, p. 86).
No início da segunda guerra mundial surgem os primeiros computadores eletrônicos os ENIAC, EDVAC e 
EDSAC (FILHO, 2007, p. 104).
De 1990 até os dias de hoje conhecida como a 4ª geração dos computadores, eles hoje com grande poder: 
de processamento, de armazenamento, de comunicação; compactos trazem cada vez mais facilidades para seus 
usuários, praticidade e novas formas de uso chegando até as escolas e residências (FILHO, 2007, p. 123).
De acordo com Moran (2000, p.44 apud PEREIRA, 2008 p. 9), cada vez mais poderoso em recursos, velocidade 
de processamento, programas e comunicação, o computador nos permite pesquisar, reproduzir situações, testar 
conhecimentos específi cos, descobrir novos conceitos, viajar por lugares, ideias. Produzir novos textos, avaliações 
e experiências. 
Para Tajra (1998, p.34 apud PEREIRA, 2008, p. 9), que diz, a “ inserção dos computadores na escola, deve 
dar conta de um duplo desafi o social: preparação dos futuros cidadãos e pedagógico – melhor atendimento às 
necessidades de aprendizagem dos sujeitos”.
Segundo Perrenoud (1999, p. 62 apud PEREIRA, 2008, p. 9), os professores precisam ter aptidão em produzir 
e trabalhar com situações problemas, utilizando-se preferencialmente de softwares didáticos, programas como 
editores de texto, de desenho ou de gestão de arquivos, planilhas e calculadoras, que são os mais usados 
diariamente nas mais variáveis tarefas intelectuais.
Fonte: https://br.vectoropenstock.com
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 1.2.6 Pendrive
O pendrive3 é um equipamento portátil de leitura e escrita de dados, bem como de armazenamento. Por 
meio desse dispositivo se faz transferência de dados e informações que podem ser visualizados através da 
tela de notebooks, das TVs modernas com conexão USB e nos equipamentos computacionais. Os Smartphones, 
fi lmadoras e máquinas fotográfi cas conseguem armazenar um grande volume de imagens por terem uma entrada 
para cartão de memória. 
Os dois são memórias fl ash, tem a mesma tecnologia e a diferença são as unidades de 
leitura de cartões mas existem adaptadores para fazer leitura de cartão pela USB a outra 
diferença é que os cartões são usados em dispositivos mobile como câmeras fotográfi cas 
e smartphones.
O pen drive é um dispositivo que armazena arquivos digitais, entre eles vídeos, imagens, áudios. Sua conexão 
é através da USB, isto é, uma conexão universal que faz com que o pen drive faça transferência de dados entre ele e 
um equipamento (computador ou notebook) recebendo ou enviando dados para armazenamento. Como vantagem 
destaca-se sua utilização e reutilização dos dados armazenados em várias plataformas e bases tecnológicas. 
Mais um dispositivo que os professores podem usar para trabalhar em sala de aula com equipamentos 
apropriados e com competência trabalhar o aprender com seus alunos.
 1.2.7 Internet
A internet tem seu início histórico nos Estados Unidos em 1969, com o projeto ARPANet. Com o objetivo na 
criação de uma rede experimental de computadores confi ável4, para interligar agências militares e centros de 
pesquisas (FILIPPO, 1996, p. 19).
A população brasileira nos dias a tuais está passando muito mais tempo conectados à Internet e para 
Moran (2000, p. 53), diz, “a Internet é um conjunto de meios de difusão de informação que amplia a motivação 
dos alunos, pela novidade e pelas fontes de pesquisa que oferece”.
O uso da Internet chegou também ao ensino através de cursos oferecidos a distância conhecidos como 
EaD (Ensino a Distância) e, assim, os professores precisam estar atentos a evolução das tecnologias, saberem 
usar de forma efetiva principalmente em sala com os alunos.
3 Governo do Estado do Paraná. Cadernos PDE. O professor PDE e os desafi os da escola pública paranaense. Paraná. 2008 disponível 
em: <http://www.educacao.pr.gov.br/>. Acesso em: 3 mai. 2016.
4 Rede confi ável seria aquela que poderia ser danifi cada parcialmente – devido a um ataque militar como uma bomba – e ainda assim 
continuar operando.
Fonte: www.softicons.com
Fonte: www.emaze.com
 | 13
 1.2.8 Smartphones
Os telefones celulares começaram a se popularizar na década de 80. A primeira geração foi baseada 
em sistemas analógicos sua única função era fazer e receber chamadas telefônicas, os aparelhos nesta época 
pesavam em média 1Kg e tinha altura de 30 centímetros. Na segunda geração, tivemos as tecnologias TDMA, CDMA 
e GSM. Já terceira geração, com a tecnologia GPRS temos a transmissão de dados como envio de mensagens de 
textos SMS, ringtones e o acesso à Internet. 
Os aparelhos começam a ganhar mais funcionalidades como display coloridos, câmera fotográfi ca, e assim 
chegamos a tecnologia 3G, evoluímos um pouco mais e chegamos aos dias atuais com os Smartphones que são 
verdadeiros micro computadores de bolso, pois a evolução tecnológica empregada nesses aparelhos aumentaram 
consideravelmente o poder de processamento. Com maior espaço para armazenamento de dados, câmeras 
fotográfi cas, mais leve e menores que os da primeira 1 geração, a conectividade dos Smartphones leva seus usuários 
a estarem mais tempo conectado à Internet. Esses aparelhos estão em nosso dia a dia onde podemos usá-los 
como uma câmera fotográfi ca, uma fi lmadora, uma tv portátil, um rádio e ainda navegar na Internet.
1.2. 9 Jogos computacionais: como objetos de aprendizagem
Jogos e brincadeiras sempre existiram, com o advento do computador surgiram os jogos eletrônicos sendo 
amplamente usados nos dias atuais através vídeo grames, computadores, tablets e smartphones.
Os jogos por trabalharem com superação de fases e assim conseguem chamar atenção de seus jogadores 
de tal forma que jogam por horas e horas, passando muito tempo jogando.
Devemos entender que o jogo é um procedimento didático importante, é mais que uma brincadeira, é 
também um meio para promover a aprendizagem do aluno necessário à formação de sua personalidade.
Percebemos que os cenários descritos requeremque o educando, ao lado de uma formação básica 
adequada, amplie sua autonomia, capacidade criadora e sua competência de resolver problemas. Pode-se 
acrescentar ainda criticidade, fl exibilidade, modifi cações de valores, visão de um todo, incorporadas à formação 
de competências sociais e cognitivas da população na direção de uma nova cidadania, para que faça parte 
de uma cultura moderna, capaz de ser consciente, para que receba informações presentes no mundo e que 
comprometem a sua vida como indivíduo.
Fonte: bolsablindada.com.br
Fonte: specialgamess.blogspot.com
 | 14
Conforme o exposto e melhor entendimento, quando falamos de modelos de formação e modelos didáticos 
bem como recursos didáticos e tecnológicos envolvidos para a necessidade de desenvolvimento do aprendizado 
e do acumulo de saberes direcionados para o desenvolvimento humano, estamos preocupados com a construção 
do indivíduo no sentido de dar-lhe condição para viver numa sociedade pluralista em constante processo de 
modificação.
1.2.10 Gameficação do ensino
O processo de gameficação (do original, em inglês, gamification) implica a utilização de mecanismos de 
jogos em outros contextos para incentivar usuários a resolver problemas (ZICHERMANN; CUNNINGHAM, 2011 apud 
SERRA, 2016), também podendo ser definido como “aplicação do conceito de elementos de jogos em contextos 
de não jogos” (DETERTING et. al. 2011, apud SERRA, 2016). Assim, a gameficação objetiva aumentar o engajamento 
dos usuários com os sistemas.
Aqui, apresentamos alguns elementos de design de games: desafio, solução, reconhecimento, recompensa 
e feedback. Observe:
desafios – são etapas determinadas por objetivos específicos que precisam ser alcançados, ao serem 
superados vai para a próxima etapa, até chegar ao fim do jogo;
solução – O aluno deve ter condições de resolver o desafio de várias formas, como acontece em jogo de 
forma mais completa ou de forma mais curta;
reconhecimento – ser reconhecido pela comunidade, por exemplo ranking;
recompensa – a cada missão/desafio concluído o aluno deve receber uma recompensa, isso serve para 
motivá-lo;
feedback – fornece informação ao jogador, informando-o como está no jogo mostrando os resultados de 
suas ações. 
Com o uso de design de games os educadores/professores buscam prender a atenção dos alunos em 
conteúdos e disciplinas ditas como chatas, monótonas.
Fonte: specialgamess.blogspot.com
 | 15
 1.2.11 Sala de aula invertida
A sala de aula invertida é um tipo de e-learning5 na qual os conteúdos são estudados on-line antes de o 
aluno frequentar a sala de aula. Quando o aluno estiver presente em sala de aula vai trabalhar com os conteúdos 
já estudados, realizando atividades práticas como resolução de problemas e projetos, debates/seminários em 
grupo, laboratórios etc. 
No ensino tradicional é o inverso o professor transmite o conteúdo para o aluno que, após a aula, deve 
estudar o material que foi transmitido e realizar alguma atividade de avaliação para mostrar que o conteúdo 
foi assimilado. Na abordagem da sala de aula invertida, o aluno estuda antes da aula e a aula se torna o lugar 
de aprendizagem ativa, onde acontece uma interação maior entre alunos e professor. O professor trabalha 
as difi culdades dos alunos, ao invés de apresentações sobre o conteúdo da disciplina (EDUCAUSE, 2012 apud 
VALENTE, 2014, p. 85).
Existem regras para inverter a sala de aula, que aqui apresentamos segundo o relatório Flipped Classroom 
Field Guide (2014), são: 
1. as atividades em sala de aula envolvem uma quantidade signifi cativa de questionamento, resolução 
de problemas e de outras atividades de aprendizagem ativa, obrigando o aluno a recuperar, aplicar e 
ampliar o material aprendido on-line; 
2. os alunos recebem feedback imediatamente após a realização das atividades presenciais; 
3. os alunos são incentivados a participar das atividades on-line e das presenciais, sendo que elas são 
computadas na avaliação formal do aluno, ou seja, valem nota; 
4. tanto o material a ser utilizado on-line quanto os ambientes de aprendizagem em sala de aula são 
altamente estruturados e bem planejados.
A sala de aula invertida não é um lançamento atual, ela foi proposta inicialmente por Lage, Platt e Treglia 
(2000), concebida como “inverted classroom” e usada pela primeira vez em uma disciplina de Microeconomia em 
1996 na Miami University (Ohio, EUA). (VALENTE, 2014 p. 86).
5 O e-learning é uma modalidade de ensino a distância, utilizada para defi nir aprendizagem por meio de mídia eletrônica.
Fonte: educacao.uol.com.br
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Resumo
Nesta Unidade procuramos apresentar-lhes os modelos didáticos entre eles o Tradicional; Tecnológico; Espontaneista e Alternativo com o objetivo de após conhece-los procurar desenvolver o seu próprio modelo didático, procurando sempre transmitir o conhecimento de forma a contribuir no crescimento dos 
alunos. As Tic’s usadas no ensino-aprendizagem vem de forma a dinamizar e motivar a participação dos alunos 
em sala de aula. Afinal, estamos preocupados com a formação integral do indivíduo no sentido de capacitá-lo 
para viver numa sociedade pluralista em permanente processo de transformação.
Na segunda Unidade vamos conhecer um pouco sobre a Educação a Distância - EaD, abordar sua história, conhecer os profissionais que estão nos bastidores de um curso de EaD e o perfil do aluno de um curso de EaD.
2 Educação a Distância EaD
O que é EaD? Vamos lá podemos definir EaD como um modo de transmissão de conhecimento onde 
os personagens principais (Aluno e Professores) estão separados no tempo e no espaço, e ao mesmo tempo 
interligados através de diversas tecnologias usadas pelas instituições de ensino.
• Conhecer a história da EaD no Brasil e no Mundo;
• Refletir sobre o curso EaD;
• Valorizar um curso EaD.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD2
Fonte: http://www.empts.com.br/... | 17
É no problema da educação que 
assenta o grande segredo do 
aperfeiçoamento da humanidade.
Immanuel Kant
“
”
 | 18
 2.1 História da EaD no Brasil e no Mundo
Historicamente, falando, iniciaremos com a história dos cursos a distância no Brasil e depois no mundo e 
vamos ter a grande surpresa, começamos depois que muitos países já tinham começado, mas vamos deixar de 
conversa e vamos ao que interessa.
 2.1.1 EaD no Brasil
Em relação a EaD o Brasil segue a tendência mundial, no fi nal do século XIX no Rio de Janeiro – RJ, alguns 
professores particulares ofertavam cursos de datilografi a por correspondência.
 Continuando a história em 1904 – fi liais de organização norte-americana, conhecida como Escolas 
Internacionais, ofereciam cursos para os setores de comércio e serviços, por correspondência. 
Andamos um pouco no tempo, chegamos em 1923 através da fundação da Rádio Sociedade do Rio de 
Janeiro, foi criado um projeto que tinha por objetivo a educação popular que naquela época o que tinha de alta 
tecnologia era o sistema de difusão que estava no auge no Brasil e no Mundo (ALVES, 2009).
Avançando um pouco mais e chegaremos em 1941, quando a fundação do Instituto Universal Brasileiro 
– IUB é fundada, usava material impresso e despachava através dos correios para seus alunos espalhados pelo 
Brasil, considerado uma das primeiras experiências em EaD no país . Seguindo a mesma metodologia de enviar 
os materiais de estudos por correspondência surgiram a Escola Rádio Postal criada pela Igreja Adventista em 
1943, que oferecia cursos bíblicos; o Senac, que começou suas atividades em 1946 e desenvolveu no Rio de 
Janeiro e em São Paulo a Universidade do Ar, que já atingia 318 localidades em 1950; e, a Igreja católica por meio 
da diocese de Natal/RN, que em 1959 criou algumas escolas radiofônicas que davam início ao movimento de 
Educação (ALVES, 2009).
Em 1960, cursos de EaD começam a usar a televisão na transmissãode conhecimento, o Código Brasileiro 
de Telecomunicações criado em 1967, teve como responsabilidade determinar a transmissão de programas 
educativos através das emissoras de rádio e televisões educativas (ALVES, 2009).
O Ministério da Educação – MEC, em 1972 cria em sua estrutura o Programa Nacional de Teleducação – 
Prontel, responsável em coordenar a Teleducação no Brasil. O Sistema Nacional de Radiofusão, em 1981 cria 
o Fundo de fi nanciamento da Televisão Educativa – FUNTEVÊ, assim, começa a participação das instituições 
privadas em projetos de cursos EaD.
Fonte: eadeseusdesafi os.blogspot.com
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 No Brasil, a história da EaD está dividida historicamente em três fases (SALVADORI, 2010):
• A fase inicial - marcada pelas Escolas Internacionais (1904), a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923);
• A fase intermediária – o nascimento do Instituto Monitor (1939) e do Instituto Universal Brasileiro (1941);
• A fase moderna com três organizações que influenciaram a EaD no Brasil de maneira decisiva: a Associação 
Brasileira de Teleducação – ABT, o Instituto de Pesquisas Espaciais Avançadas – IPAE e a Associação Brasileira de 
Educação a distância – ABED.
Com o advento dos computadores pessoais a partir de 1975 e da Internet no mundo nos anos 1960, junto 
com a ARPANET. Algum tempo depois, a Internet chega ao Brasil aproximadamente em 1987, quando houve um 
encontro na USP entre pesquisadores acadêmicos e representante da Embratel.
 E como não poderia ser diferente a junção dos dispositivos computacionais com a Internet chegam aos 
cursos EaD, trazendo uma roupagem nova com mais interatividade, menor tempo para tirar dúvidas com o 
professor, e assim os cursos acontecem através da Internet ou ciberespaço. 
Como podemos observar o curso que você faz parte pelo UEMAnet em parceria com a Universidade Aberta 
do Brasil (UAB) 1é um programa que surgiu da necessidade de oferecer cursos superiores na modalidade a 
distância pelo Governo Federal.
Apresentamos um pequeno resumo sobre as tecnologias de produção, distribuição e comunicação 
utilizadas na evolução dos cursos a distância, dividindo em 5 gerações:
1ª Geração – usa modelo Impresso (apostila, carta, livretos etc.), modelos por correspondência;
2ª Geração – faz uso do modelo Multimídia (Impresso, Rádio, Vídeo Computador baseado em ensino (CML/
CAL/IMM), vídeo interativo).
3ª Geração – utiliza modelo de Aprendizagem por conferência (audioteleconferência, videoconferência, 
comunicação audiográfica, TV/Rádio e audioconferência). 
4ª Geração – trabalha com o modelo de Aprendizagem Flexível utilizando as tecnologias (Multimídia 
interativa – (MM) – online, Internet baseada no acesso ao recurso WWW, e a comunicação media por computador).
5ª Geração – trabalha com o modelo de Aprendizagem Flexível Inteligente como (Multimídia interativa on-
line, Internet recursos WWW, computador usando sistema de respostas automáticas, acesso ao portal do campus 
para processos e recursos). (Adaptado de PEREIRA; MORAES, 2006).)
Como podemos observar nunca se teve disponível tantos recursos tecnológicos no apoio da comunicação 
como nos dias de hoje, juntando a informática, a EaD ganha grandes aliados para disseminação de cursos pelo 
Brasil a fora.
1 http://www.capes.gov.br/component/content/article?id=7836 para saber mais sobre Universidade Aberta do Brasil – UAB, acesse o link do site.
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Finalizamos a história da EaD com a observação de Pereira e Moraes (2006, p.71):
A evolução das tecnologias conduz essa modalidade de educação a um novo estágio de desenvolvimento, 
uma vez que suas ferramentas potencializam a comunicação dialógica entre os sujeitos envolvidos no 
processo educativo, ampliando a interatividade o compartilhamento de saberes e a construção coletiva 
do conhecimento.
2.2 Os Profissionais de um Curso de EaD
Você que está estudando em um curso na modalidade a distância, já parou para pensar em quais os 
profissionais que trabalham para que você tenha êxito em seu curso? Nesta sessão iremos apresentá-los.
Para montar um curso a distância precisa-se de uma equipe multidisciplinar que abrange a área 
administrativa para o planejamento do curso e a área pedagógica, onde acontece o curso propriamente dito, 
apresentamos os profissionais e suas respectivas funções (ALVES.2009):
•	 Professor Conteudista: é o profissional responsável em elaborar o material didático impresso;
•	 Professor Formador: tem a função de preparar os materiais didáticos para o Ambiente Virtual de 
Aprendizagem – AVA, e ainda desenvolve o trabalho pedagógico, com o auxílio dos tutores. Esta 
preparação é estabelecida através do material criado/elaborado pelo professor conteudista;
•	 Revisor: este profissional lê o material desenvolvido pelo professor conteudista, e faz as adequações 
necessárias para melhorar a redação, e a formatação deixando mais atraente para a leitura sem 
esquecer as normas adotadas pela instituição de ensino;
•	 WebDesigner: faz a customização da plataforma a instituição deixando com as características da 
mesma, como exemplo dessa função temos a configuração do ambiente virtual como: cores, ícones, 
organização dos módulos, divisão das seções e componentes) e ainda adapta o material preparado 
pelo professor formador no AVA;
•	 Designer Gráfico: responsável pela arte gráfica do material impresso;
•	 Designer Instrucional: tem perfil interdisciplinar em especial nas áreas de educação, comunicação 
e tecnologia e articula várias funções: levantamento e análise de necessidades de instrução, 
levantamento do perfil dos alunos ou usuários, concepção e planejamento do projeto etc.;
•	 Tutor presencial: orienta os alunos nos polos presenciais e os auxiliam nas questões administrativos 
e pedagógicas;
•	 Tutor a Distância: acompanha a turma de alunos durante todo o período das atividades do curso, 
cabe a ele criar estratégias de aprendizagem interativas, animar as inteligências coletivas, orientar 
as discussões, amenizar os conflitos, entre outros; e
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•	 Suporte Tecnológico: equipe responsável pela gestão das tecnologias envolvidas no processo 
educacional, como a gestão da base de dados, do ambiente de aprendizagem virtual – AVA, entre 
outros;
Além desses profissionais, temos ainda os coordenadores de curso, de tutoria, do polo e da equipe 
administrativa responsáveis em prover toda a infraestrutura para que os cursos realmente aconteçam da melhor 
forma com o envolvimento e o comprometimento de todos.
2.3 O Aluno Virtual
O processo de ensino e aprendizagem em curso EaD, foca no que o aluno precisa aprender, e assim ele 
precisa desenvolver diferentes métodos para o seu aprendizado, de forma que ele seja capaz de “aprender a 
aprender”.
O aluno virtual para que ele tenha êxito em seu curso a distância precisa de condições, fundamentais para 
seu desempenho nos estudos observe:
•	 Infraestrutura: o aluno virtual precisa de uma infraestrutura mínima que é um computador/
notebook com acesso à Internet com uma velocidade razoável para poder acessar a plataforma 
AVA, e saber manusear;
•	 Automotivação e autodisciplina: desenvolver estratégias de estudos adequadas a se manter 
motivado e ter autodisciplina com a execução das atividades no AVA. “Com a liberdade e a 
flexibilidade do ambiente on-line vem a responsabilidade. Para acompanhar o processo on-line 
exige-se um compromisso real e disciplina”. (PALLOFF; PRATT, 2004, p. 26);
•	 Autodeterminação e orientação: ter capacidade de selecionar, organizar e tomar decisões;
•	 Gerenciamento do tempo: ser comprometido com o curso organizando um tempo necessário que 
será dedicado ao curso;
•	 Autodidata: ter capacidade de construir de forma autônoma o seu conhecimento, e identificar os 
temas que domina os que necessitam ser aprofundados, e para os quais precisa de apoio;
•	 Ser social: saber valorizar a interaçãocom os colegas de curso e as relações interpessoais, transmitir 
as suas dificuldades e ansiedades aos colegas e tutores de curso; e
•	 Colaborativo: saber trabalhar em conjunto.
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Você já parou para pensar que você é um aluno virtual, uma vez que seu curso é 
na modalidade a distância? Sendo assim, pense sobre as características de um 
aluno virtual de sucesso, na vida acadêmica e profissional.
Resumo
Nesta Unidade, passamos a ter conhecimento da História da Educação a Distância no Brasil e no Mundo, os recursos tecnológicos usados nas várias gerações da EaD como o Impresso, Rádio, TV, chegando aos dias atuais usando a Internet. Em um curso de EaD temos os profissionais para o desenvolvimento e sucesso 
do curso, trata-se de uma equipe multidisciplinar que abrange da área administrativa até a pedagógica. Temos 
o ator principal em um curso a distância, o aluno virtual, que para ter êxito precisa ter uma infraestrutura para 
acessar o curso, ter automotivação e autodisciplina para fazer todas as atividades propostas pelo professor e 
equipe.

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