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IDCNoturno Administrativo RBaldacci Aula21 a 24 060415 JBorges

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Intensivo Delegado de Polícia Civil Noturno 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direito Administrativo 
 Professor: RBaldacci 
Aulas: 19 a 22| Data: 06/04/2015 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
1. BENS PÚBLICOS 
2. LICITAÇÕES 
3. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
 
 
 
1. BENS PÚBLICOS 
Conceito. 
Artigo 98 do C.C são bens públicos aqueles de domínio (a posse e o uso são irrelevantes para o conceito) das 
pessoas políticas (União, Estados, Distrito Feral e Municípios) e também aqueles pertencentes às autarquias de 
todos os tipos, incluindo os bens das associações públicas de direito público e também os bens pertencentes às 
fundações públicas. 
 Logo, não são bens públicos aqueles pertencentes as empresas públicas (porém aquelas que prestam 
serviços públicos terão seus bens privados protegidos como se públicos fossem). 
 Das sociedades de economia mista 
 Aqueles pertencentes as OS/ OSCIP 
 E aqueles pertencentes às entidades do sistema “S”. 
 Aqueles pertencentes às concessionarias e permissionárias. 
Regime jurídico protetivo: Todos os bens públicos independente da posse ou do uso estão sujeitos ao regime 
protetivo de: 
1) Impenhorabilidade (pois, pessoas politicas, autarquias e fundações integram a Fazenda Pública e são 
executadas nunca através de seu patrimônio, mas sim através do artigo 100 da CF). 
2) Não Onerabilidade: (bem publico não pode ser dado em garantia) (não sofre penhor, anticrese, hipoteca, 
arras). 
3) Imprescritibilidade: O estado não perde seus bens por usucapião, nem mesmo na usucapião coletiva para 
regularização das comunidades de baixa renda, reguladas no estatuto das cidades. Porém, o estado pode 
adquirir bens por usucapião. 
Bem público é alienável¿ 
Resposta: A alienabilidade de bens públicos depende da regra jurídica de uso e destinação regulada no artigo 99 
do CC. chamada afetação administrativa. 
 
Página 2 de 7 
O artigo 99 do CC. prevê apenas 02 afetações. 
a) Afetação de uso comum: São bens públicos de uso, em regra livre, por toda a coletividade, destinado aos 
interesses e necessidades gerais do povo. Ex: Praias, mar, praças, parques, ruas.... 
Certos bens, de uso comum, estão afetados ao povo por sua natureza e não podem ser desafetados. Ex: as praias, 
o mar, as praças, etc. Porem, aqueles afetados para o povo, por lei ou ato administrativo, tal como ruas, poderão 
ser desafetadas e posteriormente alienadas. 
b) Afetação de uso especial: São bens públicos de uso privativo pela administração para atendimento de 
interesses materiais ou operacionais da administração. Ex; viaturas, computadores do fórum, prédio da 
prefeitura, etc. 
Todos esses são afetados por lei ou ato administrativo e podem ser desafetados. 
Bem desafetado é aquele que está em desuso, formando o patrimônio disponível do estado chamado de dominial 
ou dominical. 
Dominial é uma forma de classificação do bem rural disponível. 
O que é necessário para alienar um bem público¿ 
Pra alienar um bem público é necessário: 
1) Previa desafetação 
2) Avaliação de mercado 
3) Autorização legislativa 
4) Para imóveis de autarquias e fundações Públicas Federais, exige se ainda autorização Presidencial. 
5) Licitação nas modalidades leilão para bens móveis e os imóveis que a administração recebeu por 
dação em pagamento ou pela modalidade concorrência para alienar os imóveis em geral. 
Uso privado de bens públicos; 
a) Autorização de uso: Não decorre nem de licitação, nem de contrato, atende apenas interesses privados 
do autorizado, é precária e revogável a qualquer tempo. Ex; Mesas de bar sobre a calçada e shows e 
eventos em espaços públicos, poço artesiano. 
b) Permissão de uso: Em regra, também não é nem licitado, nem regido por contrato tal como as bancas de 
jornal sobre a calçada. Atendendo ao mesmo tempo interesse publico e privado do permissionário sendo 
também precário. 
A permissão pode ser qualificada quando então será obrigatoriamente licitada. Ex: Bares, restaurantes e lojas em 
rodoviárias, aeroportos, box no mercado municipal e no Ceasa. 
c) Concessão de uso: A licitação é obrigatória e pela modalidade concorrência, regida por contrato 
administrativo típico, sempre por prazo determinado com obrigatórios investimentos pelo concessionário 
que otimizem a eficiência na exploração do bem público. Ex: aeroportos privatizados, 
A concessão atende ao mesmo tempo, interesses públicos e interesses privados do concessionário. 
As formas acima são institutos personae e não admitem o repasse ou transferência do bem a terceiros sob pena 
de cassação. 
d) Concessão do direito real de uso: É uma concessão como a anterior, porem o concessionário, após 
realizar os investimentos estará autorizado a transferir ou ate alienar o bem a terceiros. Ex: Construção 
de condomínios de casas populares, construção de polos industriais, 
 
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2. LICITAÇÕES 
I) Parte geral; 
Licitação tem natureza de procedimento administrativo sempre vinculado à lei (licitação sob reserva de lei e só 
pode ser regulamentada por lei). 
A união tem a competência privativa para editar as normas gerais (é aquela que cria, altera ou extingue 
modalidades e tipos). Na falta da norma geral federal ninguém edita norma supletiva. 
Estados e Municípios são livres para legislador sobre licitações desde que não invadam a competência da União. 
Objetivos da Licitação. 
a) Obter a melhor proposta para o interesse público 
b) Garantir a isonomia (conferindo a todos os interessados as mesmas condições de disputa, tratando os 
iguais de forma igual e os desaguais de forma desigual). Ex: Micro pequenas empresas que deixam de ser 
vencedoras perdendo por uma diferença de até 10% para o vencedor, poderão fazer mais um lance 
depois de encerrada a disputa. Consórcios de empresas deverão provar um capital social registrado 
superior aquele exigido das empresas que participam individualmente. 
c) Promover o desenvolvimento nacional sustentável (margem de preferencia). Quando o objeto da licitação 
envolver tecnologia ou automação, a empresa brasileira de tecnologia nacional poderá ser declarada 
vencedora ainda que cobre até 25% mais caro que os concorrentes estrangeiros. 
II) Hipóteses da lei de contratação direta: 
Todos que integram a estrutura do estado, exceto a OAB, e as estatais em suas atividades fim (atividade fim é 
aquela de relacionamento comercial com o mercado). Ex. Petrobras vendendo combustíveis, Banco do Brasil 
vendendo produtos bancários. Nestas, não há obrigatoriedade licitatória. Já nas atividades meio, que são aquelas 
instrumentais ou operacionais, tais como: Compra de material de escritório, compra de computadores, a licitação 
é obrigatória). 
Poderão iniciar o procedimento licitatório e sem realizar disputa, poderão validamente contratar de forma direta 
em 02 hipóteses: 
a) Inexigibilidade licitatória; é inexigível quando a disputa for inviável. 
A lei possui um rol exemplificativo com 03 previsões. 
 Quando existir apenas 01 (objeto, produtor, fabricante, etc.). Quando existir mais de 01, mas 
apenas 01 compareceu para a disputa, não será causa de inexigibilidade. 
 Para serviços singulares (aquele de alta complexidade que exige formação ou qualificação 
técnica), prestado por profissional com notória especialização. Ex: Pra contratar serviços 
advocatícios, em geral, a licitação é obrigatória, mas para uma determinada causa extremamente 
complexa e técnica, passa ser um serviço singular permitindo contratação direta. 
 Para contratar artista amplamente renomado. 
b) Dispensa licitatória: A disputa é viável, porem disputar será prejudicial ao interesse publico- para evitar 
por ex; o auto custo de uma Licitação, ou durante emergências, calamidades, guerra, quando o serviço ou 
a coisapuder ser ofertada por ente estatal ou por concessionaria, para comprar produtos perecíveis. 
A lei possui um extenso rol taxativo. 
 
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A contratação de agencias de publicidade exige sempre licitação e é proibido decretar dispensa ou 
inexigibilidade. 
Para o patrocínio do estado a atividades esportivas ou culturais, não se exige licitação. 
III) Procedimento e modalidades 
Toda licitação é iniciada por um procedimento administrativo preparatório também chamado de “fase 
fachada” da licitação- Em primeiro é nomeada a comissão de licitação e em seguida a comissão verifica se é 
uma causa de dispensa ou de inexigibilidade. 
Não sendo a comissão elabora o edital definindo a modalidade e o tipo elaborando desde já o contrato 
administrativo quando esse for necessário. 
Modalidades 
É o rito procedimental 
A lei geral de licitações 8666 institui 05 modalidades gerais (serão dotadas quando não for o caso de uma 
modalidade especial). 
1) Concorrência: Para todas as licitações internacionais, para oferecer concessões, para o estado alienar 
imóveis em geral e para as contratações de grande valor (sendo facultativa para contratos de médio e 
pequeno valor). 
Qualquer interessado pode participar e o edital tem ampla e obrigatória publicação. 
2) Tomada de preços: Própria para contratos de ,médios valor (sendo facultativa para pequeno valor). 
Somente previamente cadastrados podem participar. O edital tem publicação restrita e a fase de habilitação é 
feita de forma preliminar. 
3) Convite ou carta convite: É exclusivo para pequenos valores. 
Os participantes devem ser previamente cadastrados ou que obtém cadastro ate 24 horas antes do 
julgamento das propostas. 
O edital não é publicado na imprensa e a administração esta obrigada a convidar no mínimo 03. 
Aquele não convidado pode participar normalmente e caso apenas um convidado compareça, pode 
prosseguir com a licitação. A lei exige 03 convidados e não 03 participantes. 
4) Leilão: Para alienar bens móveis, privatizar estatais, e vender bens imóveis que a administração recebeu 
por dação em pagamento. 
Qualquer um pode participar não se realiza fase de habilitação. 
5) Concurso: Para a administração receber trabalhos técnicos, artísticos ou científicos. 
O vencedor não recebe pagamentos, recebe apenas um premio em troca dos direitos autorais de seu trabalho. 
Modalidades especiais 
1) RDC: Regime diferenciado de contratação lei 12462. Modalidade especial para a copa do mundo, para as 
olimpíadas e para as contratações do PAC (processo de aceleração ao crescimento). 
Está pode ser na forma aberta, com lances públicos e sucessivos ou na forma fechada em que cada participante 
faz apenas 01 lance sigiloso e por escrito. 
Pode ser na forma eletrônica com todos os atos realizados pela internet ou pode ser presencial com atos e etapas 
realizados em audiência. 
 
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2) Pregão: Lei 10520, Para adquirir bens comuns e contratar serviços comuns. São comuns tudo aquilo que 
puder ser escolhido apenas pelo menor preço. 
O pregão é em regra eletrônico e quando a forma eletrônica for inviável poderá ser na forma presencial. 
O pregão atravessa 02 etapas apenas- 
A primeira meramente classificatória (serão classificados aquele da menor proposta e todos os demais que não 
superam em até 10%). E a etapa seguinte de disputas. 
A habilitação é feita somente ao final e depois de encerrada a disputa – quando a habilitação é ao final, a licitação 
é chamada de “invertida”. 
3) Rito ou modalidade simplificada: É uma modalidade privativa da petrobras e por ser extremamente 
simplificada é equiparada a uma mera cotação de preços. 
Etapas das modalidades gerais 
1) Procedimento administrativo preparatório 
2) Publicação do edital 
3) Habilitação Obs: No leilão não se faz habilitação e na tomada de preço ela é preliminar. 
4) Disputas e classificação (toda disputa seguira o tipo licitatório definido no edital) – tipo é o critério de 
julgamento das propostas e a lei de licitações prevê apenas 04 tipos: 
a) Menor preço 
b) Maior lance 
c) Melhor técnica 
d) Técnica e preço (também para serviços técnicos e para contratações de informática). 
3. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
Contrato privado e contrato administrativo. 
Contrato privado: Ele voltado para atendimento de interesses privados que são disponíveis (pode fazer renuncia, 
transação, pode ser resolvido por juízo arbitral), definido de forma horizontal porque as 02 partes terão os 
mesmo níveis de direitos e obrigações com clausulas negociadas entre as partes. 
Contrato administrativo: são contratos para atendimento de interesse públicos que são indisponíveis e portanto 
não admitem renuncia nem transação ou juízo arbitral. Sendo um contrato vertical, pois a administração ocupará 
sempre um plano superior com maiores prerrogativas e sujeições definidas em clausulas especiais chamadas 
clausulas exorbitantes. 
Estes são contratos de adesão, pois foram elaborados unilateralmente pela administração durante o 
procedimento administrativo preparatório que antecedeu a licitação. 
Contratos da administração quando a administração atender seus próprios interesses instrumentais ou materiais 
assinará contratos privados comuns. Ex: Locação de imóveis, contratação de luz, telefone, e demais serviços que a 
administração consome, compra de material de consumo, contratação de empréstimos, financiamento e seguros. 
CLAUSULAS EXORBITANTES 
1) ALTERAÇÃO UNILATERAL 
2) FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO 
 
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3) ENCAMPAÇÃO 
4) APLICAÇÃO DAS SANÇÕES 
5) MITIGAÇÃO DA EXCEPTIO NON ADIMPLEMENT CONTRACTUS 
6) RESCISÃO UNILATERAL 
1) Alteração unilateral: Desde que ocorra fato superveniente a administração pode motivadamente 
alterar de forma unilateral duas clausulas dos contratos: 
A) Para readequar projetos 
B) Para readequar quantidades e valores em até 25% para mais ou para menos 9para reforma e 
restaurações a readequação pode ser de ate 50% para mais. 
As demais cláusulas podem ser alteradas de acordo bilateral. 
Havendo acordo entre as partes, os reajustes de quantidades e valores podem exceder os limites legais. 
2) fiscalização da execução 
A administração pode nomear um agente publico para fiscalizar a execução do contrato com o poder de 
dar ordens de acatamento obrigatório e ainda com poder de penetrar compulsoriamente no parque de 
obras ou nas dependências do contratado. 
3)Encampação: Em função de emergências, calamidades ou ainda para evitar a interrupção dos serviços o 
estado pode decretar o uso compulsório dos bens, maquinas, instalações ou ate dos agentes e 
empregados do contratado. 
4) Aplicação de sanções: O contrato define apenas a natureza e os limites das sanções administrativas, 
mas não descreve as infrações- de forma discricionária a administração aplica sanções conforme ela 
entenda ter ocorrido uma infração. 
5) Mitigação da “exceptio non adimplemti contractus”: Também é contrato comutativo, sinalagmático, 
bilateral: As 02 PARTES possuem direitos e obrigações recíprocos. 
No regime privado a mora de uma das partes autoriza a outra a interromper com a sua obrigação. 
Porem, contratos administrativos estão sujeitos ao principio da permanência ou da continuidade dos 
serviços públicos- havendo mora da administração nos pagamentos, o contratado não pode interromper 
o contrato, devendo manter a prestação pelo prazo de até 90 dias de mora administrativa consecutiva. A 
partir do 91 dias de mora, o contratado já pode pedir para suspender o contrato. 
6)Rescisão Unilateral; a administração pode a qualquer tempo decretar a extinção antecipada do 
contrato, desde que, abra para o contratado oportunidade defesa e as hipóteses de rescisão unilateral 
mais importantes são: 
I) Nulidade: Quando houver ilegalidade no contrato,na contratação ou na licitação antecedente (a 
nulidade da licitação sempre induz a nulidade do contrato). 
II) Caducidade: Quando o contrato cometer infração grave 9sao aquelas que estão no art. 78 da lei de 
licitações) e junto com a rescisão do contrato, haverá sempre a aplicação cumulativa de quatro punições. 
 Multa 
 Perdimento das garantias ofertadas 
 Decretação de inidoneidade impedimento à participação em qualquer licitação perante todos os 
entes e esferas do estado. 
 
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 Proibição de formar novos contratos com aquela esfera administrativa pelo prazo de ate 02 anos. 
 Encampação: É a recusa antecipada sem culpa de qualquer uma das partes- apenas causas de 
interesse público levam a administração a retomar a prestação de serviço ou atividade. 
 Fato do príncipe: Quando um relevante interesse público levar a administração a decretar de 
forma unilateral e compulsória medidas gerais que recaiam sobre todos alterando o cenário 
jurídico. Ex. racionamento de agua. 
Questões 
A respeito da licitação, assinale a assertiva correta. 
(A) A impugnação das cláusulas contidas no edital de licitação é restrita a quem dela participa e deve se dar até o 
momento da abertura dos envelopes de habilitação em concorrência. 
(B) Nas concorrências de âmbito internacional, por questão de soberania nacional, o edital não deverá flexibilizar 
ao sabor das diretrizes da política monetária e do comércio exterior. 
(C) É inexigível a licitação para contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para implementação 
Cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos em prol 
de famílias rurais de baixa renda flageladas pela crônica falta de água. 
(D) Salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na 
reunião em que tiver sido tomada a decisão, os membros das Comissões de licitação responderão solidariamente, 
por todos os atos praticados pela Comissão. 
(E) Finalizada a licitação, o licitante vencedor nutre verdadeiro direito adquirido à contratação pelo Poder Público, 
o qual não poderá alegar motivo de interesse público para deixar de contratar naquele momento. 
Resposta: D 
 
Uma determinada empresa estatal veio a alienar imóvel público desafetado a entidade de serviço social 
autônomo e, para tanto, se valeu de hipótese legal de licitação dispensada prevista no art. 17, I, “e”, da Lei n.o 
8.666/93 (venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo). 
Partindo-se de tais pressupostos, é correto afirmar que essa venda é: 
(A) ilegal, pois a negociação não fora precedida por licitação na modalidade de leilão. 
(B) ilegal, pois a negociação não fora precedida por licitação na modalidade tomada de preços. 
(C) legal, porque os serviços sociais autônomos integram a Administração Pública indireta, fazendo jus à dispensa 
de licitação. 
(D) ilegal, porque a hipótese de dispensa de licitação não se faz presente no caso. 
(E) legal, porque havendo desafetação do patrimônio público, era permitido à estatal vendê-lo diretamente à 
entidade integrante do sistema “S” que presta serviço de interesse público. 
Resposta: D

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