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4_biosseguranca - SAE 1

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BIOSSEGURANÇA E MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO
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OBJETIVOS-O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE:
- Apresentar a cadeia de transmissão e discutir os fatores de risco;
- Discutir o papel do enfermeiro no controle da infecção;
- Diferenciar assepsia médica e cirúrgica;
- Nomear e conceituar limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e degermação;
- Descrever as medidas preventivas e de controle de infecção.
- Realizar a técnica de lavagem das mãos 
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CONTEÚDO:
A característica da cadeia de transmissão
- O processo infeccioso: defesa do organismo e flora bacteriana (VIDE TABELA)
- Os Fatores de risco para o desenvolvimento de infecção em diversos ambientes (VIDE TABELA)
- As práticas assépticas: médica e cirúrgica (VIDE TABELA)
- A limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e degermação: aspectos gerais, estrutura física, dinâmica e métodos químicos
- Equipamentos de proteção individual e coletiva
- Controle da infecção: medidas preventivas (VIDE TABELA)
- Precauções Universais
- Barreiras de proteção
- Sistema de precaução
- A importância da lavagem das mãos e o desenvolvimento da técnica
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MENSAGEM DO DIA
“O ontem é história,
O amanhã é uma mistério, e o hoje é uma dádiva por isso é chamado de presente.”
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POR ONDE PASSARAM SUAS MÃOS HOJE?
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BIOSSEGURANÇA
É o conjunto de procedimentos que tem por objetivo dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe de saúde (Lima, Minholo & Ito).
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INFECÇÃO HOSPITALAR
INFECÇÃO:
Infecção relacionada a assistência à saúde.
Presença de micro- organismos (agente infeccioso) no corpo do hospedeiro .
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INFECÇÃO HOSPITALAR
TIPOS DE INFECÇÃO:
Subclínica, silenciosa ou assintomática: Sem sinais e sintomas, verificada em lab
Latente: por infecção endógena ou exógena
Colonizada: multiplicação de micro-organismos, assintomática, sem resposta imune
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INFECÇÃO HOSPITALAR
INFECÇÃO HOSPITALAR
Síndrome infecciosa adquirida após a hospitalização ou procedimento ambulatorial. 
Ex.: cateterismo cardíaco; exames radiológicos com contraste; ressecção de lesões e nódulos de mamas; 
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DEFESAS DO ORGANISMO 
- FLORA: na pele, na boca, trato gastro e intestinal.
- REAÇÃO IMUNOLÓGICA
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DEFESAS DO ORGANISMO 
- REAÇÃO IMUNOLÓGICA
Resposta que se dá quando algum agente infeccioso invade o organismo.
Resposta = reações imunológicas
Agente infeccioso =
antígeno
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Antígeno
Organismo
Sangue
Linfa
Reação de células com aumento de linfócitos
Reação de células com aumento de leucócitos
Produção de anticorpos
Penetra
Circula
Figura 1.1- Ciclo da reação imunológica
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CONCEITOS
INFLAMAÇÃO
Processo de proteção vascular. É importante observar sintomas específicos :
Calor
Rubor
Dor
Edema
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CADEIA DE INFECÇÃO
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AGENTES CAUSADORES DE INFECÇÃO
Bactérias: infecções locais até choque séptico
Vírus: menores organismos conhecidos
Riquétsias: semelhantes a bactérias.
Fungos: as doenças são chamadas de micoses
Helmintos: Tênias e outros
Protozoários: unicelulares.
MATERIAL DA ESTÁCIO- ESTUDAR
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MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO 
Limpeza: ato de retirar impurezas do corpo; água e sabão
Assepsia: ausência completa de germes patogênicos ou causadores de doenças. Pode ser clínica ou cirúrgica. (vide tabela)
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MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO 
Desinfecção:Destruição dos microorganismos patôgenos com exceção dos esporos.(Processos químicos ou físicos).
Pode ser por processos:
FÍSICOS (CALOR OU RADIAÇÃO)
QUÍMICOS (SOLUÇÃO E GASES)
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MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO 
Classificação dos desinfetantes:
►Antissépticos: inibem o desenvolvimento bacteriano;
►Bacteriostático: evitam o crescimento bacteriano;
►Bactericidas: eliminam as bactérias.
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MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO 
Esterilização: destruição de todos os agentes patôgenos.
Métodos de esterilização: Vapor, radiação e por gás de óxido de etileno.
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MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO 
Degermação: é a remoção de detritos, impurezas, sujeira e microrganismos da flora transitória e alguns da flora residente depositados sobre a pele do paciente ou das mãos da equipe odontológica através da ação mecânica de detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas (anti-sépticos).
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CONTROLE DE INFECÇÃO : PREVENÇÃO
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USO DE BARREIRAS – EPI´S
Máscaras
cirúrgicas
De barreira
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USO DE BARREIRAS – EPI´S
Aventais
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USO DE BARREIRAS – EPI´S
Gorros/sapatilhas
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USO DE BARREIRAS – EPI´S
Óculos de proteção
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USO DE BARREIRAS – EPI´S
Luvas: estéril e de procedimentos não estéreis
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NÃO REINCAPAR AGULHAS
DESCARTE DE PÉRFURO-CORTANTES
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PROFISSIONAIS: EVITANDO INFECÇÕES
Imunização
Profilaxia medicamentosa
Uso de técnica rigorosa e higiene das mãos
Seguir precauções padronizadas
Usar EPI corretamente
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CONTROLE DE INFECÇÕES
AGÊNCIA REGULAMENTADORA
CCIH Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 
AÇÕES EDUCATIVAS para orientação dos profissionais
PREVENÇÃO DE ACIDENTES com material biológico
CONTROLE DO AMBIENTE – descarte de resíduos
USO DE EPI´s
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CONTROLE DE INFECÇÕES
Práticas assépticas
Técnica limpa
Controlar e reduzir o número de patógenos existentes
Lavagem e desinfecção das mãos e uso de EPI´s
Técnica estéril
Evitar a introdução ou a disseminação de patógenos do ambiente para o cliente
Inserção de cateteres IV, injeções, cateterismos vesicais
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CDC – CENTERES FOR DISEASE CONTROL AND PREVENCION
DIRETRIZES PARA PRECAUÇÕES DO:
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DESCONTAMINAÇÃO DE SUPERFÍCIES: A descontaminação de superfícies deve ser feita caso haja presença de sangue ou líquidos potencialmente infectantes 
ARTIGOS E EQUIPAMENTOS: Artigos utilizados devem ser submetidos a limpeza e desinfecção ou esterilização antes de serem utilizados em outro paciente
 
PRECAUÇÕES PADRÃO
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PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO
Precauções Padrão – para todos os clientes que leve ao contato com fluidos corporais.
EPI
Em caso de contato de sangue ou fluido do paciente com a pele intacta, lave imediatamente com água e sabão
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PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO
Precauções Respiratórias (aerossóis- ar) – Prevenção 
 de transmissão de microorganismos contidos em gotículas muito pequenas (menores que 5mcg) que podem ficar em suspensão no ar e se dispersar por correntes de ar;
EPI´s: máscaras de microbarreira (N 95 deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída do mesmo; não é descartável, deve ser utilizada por 30 dias caso não esteja danificada), e demais de acordo com necessidade; quarto privativo.
Sarampo, tuberculose pulmonar
 ou laríngea, varicela, herpes zoster disseminada. 
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PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO
Precauções respiratórias por gotículas – Prevenção 
 de transmissão de microorganismos em gotículas (maiores que 5mcg);
EPI´s: quarto privativo ou grupo de pessoas; máscaras cirúrgica e demais de acordo com necessidade;
Difteria,rubéola, faringite estreptocócica, pneumonia ou escarlatina em bebês, coqueluche, caxumba, pneumonia por micoplasma, meningite, sepse, peste negra, H1N1 
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PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO
Precauções por contato – Prevenção de transmissão de microorganismos transmitidos por contato pele a pele ou com o ambiente contaminado.
EPI´s:Quarto privativo ou grupo de pacientes, luvas, aventais e demais de acordo com necessidade; lavagem das mãos após deixar o ambiente e, desinfecção de termômetros, estetoscópios
Infecções GI, respiratórias, cutâneas, conjuntivites, infecções hemorrágicas(ebola), cólera, microorganismos multirresistentes
(MR), escabiose, drenagem de feridas.
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PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO
Ambiente protetor – Prevenção de transmissão de microorganismos a pacientes transplantados de céluas-tronco alogênicas hematopoiéticas.
EPI´s:Quarto privativo com 12 ou mais trocas de ar por hora,máscaras cirúrgicas , luvas, aventais e demais de acordo com necessidade; lavagem das mãos antes de entrar e após deixar o ambiente.
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Isolamento social: podem alterar as imagens corporais.
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O que fazer na ocorrência de acidente com material biológico?
Procurar o médico do trabalho, CCIH ou emergência 
Lavar o sítio com água e sabão e as mucosas com água 
Avaliar a exposição e a fonte. São de interesse os acidentes percutâneos e exposição de mucosa a sangue e/ou fluidos infectantes (não são considerados infectantes: urina, fezes e saliva);
Realizar teste rápido para HIV na fonte e sorologia convencional no acidentado
Iniciar de imediato medidas profiláticas 
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DISSEMINAÇÃO PELAS MÃOS
Lavagem inadequada das mãos;
Uso de adornos;
Transferência de um patôgeno potencial de um paciente para outro, de um objeto contaminado para o cliente e 
De um membro da equipe para o paciente.
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LAVAGEM DAS MÃOS
Para quê?
Por quê?
Quando lavar?
O que é necessário?
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SEQUÊNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS
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TÉCNICA PARA LAVAGEM DAS MÃOS
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NÃO ESQUECER DE!.....
1. Remover adereços dos dedos, e afastar relógio
2. Acionar a água
3 .Manter as mãos mais baixas que os cotovelos, molhando por completo mãos e antebraços
4. Aplicar o sabão espalhando nas regiões palmares, os punhos, as costas das mãos firmemente com movimentos circulares
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5 utilizando o atrito e a espuma por cerca de 15 a 30 segundos
6. Limpar sob as unhas com as outras unhas
7. Enxaguar as mãos e os punhos por completo
8 .Secar as mãos com papel toalha na direção do antebraço
9. Fechar a torneira utilizando a toalha de papel seca
NÃO ESQUECER DE!.....
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CONTEÚDO
- O conceito e classificação do material estéril.
- A integridade, contaminação e umidade das embalagens.
- As formas de acondicionamento do material estéril.
- O preparo da superfície e do profissional para manipular com o material estéril.
- A importância do uso do EPI para manipulação do material estéril.
- Os locais de contaminação ao manusear um material estéril.
- A manipulação do material estéril.
- O desenvolvimento da técnica de calçamento de luva estéril.
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OBJETIVOS
- Conceituar e classificar os materiais estéreis;
- Identificar os itens que devem ser avaliados no material estéril antes do seu manuseio;
- Descrever as formas de acondicionamento do material estéril, garantindo sua conservação;
- Reconhecer os locais de contaminação ao manusear o material estéril;
- Descrever os EPIs usados para manipulação do material estéril;
- Realizar a técnica de calçamento e retirada da luva estéril;
- Realizar a técnica de manipulação e abertura do material estéril;
- Realizar a técnica de aplicação da máscara, vestir e retirar a roupa de isolamento.
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ABERTURA DE ITENS ESTÉREIS
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PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO 
Seguir as técnicas de lavagem das mãos;
Seguir os rigorosos procedimentos de controles de infecção;
Documentar as infecções hospitalares quando elas acontecem;
Identificar os surtos precocemente e evitar sua disseminação;
Eliminar os procedimentos desnecessários;
Seguir rigorosamente as precauções de controle de infecção;
Observar todos os clientes para os sinais de infecção;
Manter afastados dos clientes susceptíveis os membros da equipe e visitantes com infecção evidente.
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REFERÊNCIA
CRAVEN, R.F.; HIRNLE, C.J. Fundamenos de Enfermagem: saúde e função humanas. 4ed. Rio de Janeiro: guanabara Koogan, 2006.
SANTOS,N.C.M. Enfermagem na Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar. SP: Iátria, 2010.
SPRINGHOUSE CORPORATION. Fundamentos de enfermagem/série Incrivelmente Fácil. Guanabara/Koogan,2008. Cap. Assepsia e Controle de infecção.
Potter, Patrícia A. ; Perry, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem.Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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SITUAÇÃO PROBLEMA
Sr. RFS, 65 anos, diagnosticado com pneumonia em decorrência de tuberculose, será encaminhado à enfermaria, em companhia de outro paciente, com infecção respiratória, por haemophilus influenzae. Qual sua sugestão para a resolução deste caso e manutenção do isolamento?
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