Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * BIOSSEGURANÇA E MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO * * OBJETIVOS-O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE: - Apresentar a cadeia de transmissão e discutir os fatores de risco; - Discutir o papel do enfermeiro no controle da infecção; - Diferenciar assepsia médica e cirúrgica; - Nomear e conceituar limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e degermação; - Descrever as medidas preventivas e de controle de infecção. - Realizar a técnica de lavagem das mãos * * CONTEÚDO: A característica da cadeia de transmissão - O processo infeccioso: defesa do organismo e flora bacteriana (VIDE TABELA) - Os Fatores de risco para o desenvolvimento de infecção em diversos ambientes (VIDE TABELA) - As práticas assépticas: médica e cirúrgica (VIDE TABELA) - A limpeza, desinfecção, esterilização, antissepsia e degermação: aspectos gerais, estrutura física, dinâmica e métodos químicos - Equipamentos de proteção individual e coletiva - Controle da infecção: medidas preventivas (VIDE TABELA) - Precauções Universais - Barreiras de proteção - Sistema de precaução - A importância da lavagem das mãos e o desenvolvimento da técnica * * MENSAGEM DO DIA “O ontem é história, O amanhã é uma mistério, e o hoje é uma dádiva por isso é chamado de presente.” * * POR ONDE PASSARAM SUAS MÃOS HOJE? * * BIOSSEGURANÇA É o conjunto de procedimentos que tem por objetivo dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe de saúde (Lima, Minholo & Ito). * * INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO: Infecção relacionada a assistência à saúde. Presença de micro- organismos (agente infeccioso) no corpo do hospedeiro . * * INFECÇÃO HOSPITALAR TIPOS DE INFECÇÃO: Subclínica, silenciosa ou assintomática: Sem sinais e sintomas, verificada em lab Latente: por infecção endógena ou exógena Colonizada: multiplicação de micro-organismos, assintomática, sem resposta imune * * INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR Síndrome infecciosa adquirida após a hospitalização ou procedimento ambulatorial. Ex.: cateterismo cardíaco; exames radiológicos com contraste; ressecção de lesões e nódulos de mamas; * * DEFESAS DO ORGANISMO - FLORA: na pele, na boca, trato gastro e intestinal. - REAÇÃO IMUNOLÓGICA * * DEFESAS DO ORGANISMO - REAÇÃO IMUNOLÓGICA Resposta que se dá quando algum agente infeccioso invade o organismo. Resposta = reações imunológicas Agente infeccioso = antígeno * * Antígeno Organismo Sangue Linfa Reação de células com aumento de linfócitos Reação de células com aumento de leucócitos Produção de anticorpos Penetra Circula Figura 1.1- Ciclo da reação imunológica * * CONCEITOS INFLAMAÇÃO Processo de proteção vascular. É importante observar sintomas específicos : Calor Rubor Dor Edema * * CADEIA DE INFECÇÃO * * AGENTES CAUSADORES DE INFECÇÃO Bactérias: infecções locais até choque séptico Vírus: menores organismos conhecidos Riquétsias: semelhantes a bactérias. Fungos: as doenças são chamadas de micoses Helmintos: Tênias e outros Protozoários: unicelulares. MATERIAL DA ESTÁCIO- ESTUDAR * * MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO Limpeza: ato de retirar impurezas do corpo; água e sabão Assepsia: ausência completa de germes patogênicos ou causadores de doenças. Pode ser clínica ou cirúrgica. (vide tabela) * * MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO Desinfecção:Destruição dos microorganismos patôgenos com exceção dos esporos.(Processos químicos ou físicos). Pode ser por processos: FÍSICOS (CALOR OU RADIAÇÃO) QUÍMICOS (SOLUÇÃO E GASES) * * MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO Classificação dos desinfetantes: ►Antissépticos: inibem o desenvolvimento bacteriano; ►Bacteriostático: evitam o crescimento bacteriano; ►Bactericidas: eliminam as bactérias. * * MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO Esterilização: destruição de todos os agentes patôgenos. Métodos de esterilização: Vapor, radiação e por gás de óxido de etileno. * * MÉTODOS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO Degermação: é a remoção de detritos, impurezas, sujeira e microrganismos da flora transitória e alguns da flora residente depositados sobre a pele do paciente ou das mãos da equipe odontológica através da ação mecânica de detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas (anti-sépticos). * * * * * * * * * * * * * * CONTROLE DE INFECÇÃO : PREVENÇÃO * * USO DE BARREIRAS – EPI´S Máscaras cirúrgicas De barreira * * USO DE BARREIRAS – EPI´S Aventais * * USO DE BARREIRAS – EPI´S Gorros/sapatilhas * * USO DE BARREIRAS – EPI´S Óculos de proteção * * USO DE BARREIRAS – EPI´S Luvas: estéril e de procedimentos não estéreis * * PREVENÇÃO DE ACIDENTES NÃO REINCAPAR AGULHAS DESCARTE DE PÉRFURO-CORTANTES * * PROFISSIONAIS: EVITANDO INFECÇÕES Imunização Profilaxia medicamentosa Uso de técnica rigorosa e higiene das mãos Seguir precauções padronizadas Usar EPI corretamente * * CONTROLE DE INFECÇÕES AGÊNCIA REGULAMENTADORA CCIH Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 AÇÕES EDUCATIVAS para orientação dos profissionais PREVENÇÃO DE ACIDENTES com material biológico CONTROLE DO AMBIENTE – descarte de resíduos USO DE EPI´s * * CONTROLE DE INFECÇÕES Práticas assépticas Técnica limpa Controlar e reduzir o número de patógenos existentes Lavagem e desinfecção das mãos e uso de EPI´s Técnica estéril Evitar a introdução ou a disseminação de patógenos do ambiente para o cliente Inserção de cateteres IV, injeções, cateterismos vesicais * * CDC – CENTERES FOR DISEASE CONTROL AND PREVENCION DIRETRIZES PARA PRECAUÇÕES DO: * * DESCONTAMINAÇÃO DE SUPERFÍCIES: A descontaminação de superfícies deve ser feita caso haja presença de sangue ou líquidos potencialmente infectantes ARTIGOS E EQUIPAMENTOS: Artigos utilizados devem ser submetidos a limpeza e desinfecção ou esterilização antes de serem utilizados em outro paciente PRECAUÇÕES PADRÃO * * PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Precauções Padrão – para todos os clientes que leve ao contato com fluidos corporais. EPI Em caso de contato de sangue ou fluido do paciente com a pele intacta, lave imediatamente com água e sabão * * PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Precauções Respiratórias (aerossóis- ar) – Prevenção de transmissão de microorganismos contidos em gotículas muito pequenas (menores que 5mcg) que podem ficar em suspensão no ar e se dispersar por correntes de ar; EPI´s: máscaras de microbarreira (N 95 deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída do mesmo; não é descartável, deve ser utilizada por 30 dias caso não esteja danificada), e demais de acordo com necessidade; quarto privativo. Sarampo, tuberculose pulmonar ou laríngea, varicela, herpes zoster disseminada. * * PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Precauções respiratórias por gotículas – Prevenção de transmissão de microorganismos em gotículas (maiores que 5mcg); EPI´s: quarto privativo ou grupo de pessoas; máscaras cirúrgica e demais de acordo com necessidade; Difteria,rubéola, faringite estreptocócica, pneumonia ou escarlatina em bebês, coqueluche, caxumba, pneumonia por micoplasma, meningite, sepse, peste negra, H1N1 * * PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Precauções por contato – Prevenção de transmissão de microorganismos transmitidos por contato pele a pele ou com o ambiente contaminado. EPI´s:Quarto privativo ou grupo de pacientes, luvas, aventais e demais de acordo com necessidade; lavagem das mãos após deixar o ambiente e, desinfecção de termômetros, estetoscópios Infecções GI, respiratórias, cutâneas, conjuntivites, infecções hemorrágicas(ebola), cólera, microorganismos multirresistentes (MR), escabiose, drenagem de feridas. * * PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Ambiente protetor – Prevenção de transmissão de microorganismos a pacientes transplantados de céluas-tronco alogênicas hematopoiéticas. EPI´s:Quarto privativo com 12 ou mais trocas de ar por hora,máscaras cirúrgicas , luvas, aventais e demais de acordo com necessidade; lavagem das mãos antes de entrar e após deixar o ambiente. * * Isolamento social: podem alterar as imagens corporais. * * O que fazer na ocorrência de acidente com material biológico? Procurar o médico do trabalho, CCIH ou emergência Lavar o sítio com água e sabão e as mucosas com água Avaliar a exposição e a fonte. São de interesse os acidentes percutâneos e exposição de mucosa a sangue e/ou fluidos infectantes (não são considerados infectantes: urina, fezes e saliva); Realizar teste rápido para HIV na fonte e sorologia convencional no acidentado Iniciar de imediato medidas profiláticas * * DISSEMINAÇÃO PELAS MÃOS Lavagem inadequada das mãos; Uso de adornos; Transferência de um patôgeno potencial de um paciente para outro, de um objeto contaminado para o cliente e De um membro da equipe para o paciente. * * LAVAGEM DAS MÃOS Para quê? Por quê? Quando lavar? O que é necessário? * * * * SEQUÊNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS * * TÉCNICA PARA LAVAGEM DAS MÃOS * * * * * * * * * * * * * * * * NÃO ESQUECER DE!..... 1. Remover adereços dos dedos, e afastar relógio 2. Acionar a água 3 .Manter as mãos mais baixas que os cotovelos, molhando por completo mãos e antebraços 4. Aplicar o sabão espalhando nas regiões palmares, os punhos, as costas das mãos firmemente com movimentos circulares * * 5 utilizando o atrito e a espuma por cerca de 15 a 30 segundos 6. Limpar sob as unhas com as outras unhas 7. Enxaguar as mãos e os punhos por completo 8 .Secar as mãos com papel toalha na direção do antebraço 9. Fechar a torneira utilizando a toalha de papel seca NÃO ESQUECER DE!..... * * * * CONTEÚDO - O conceito e classificação do material estéril. - A integridade, contaminação e umidade das embalagens. - As formas de acondicionamento do material estéril. - O preparo da superfície e do profissional para manipular com o material estéril. - A importância do uso do EPI para manipulação do material estéril. - Os locais de contaminação ao manusear um material estéril. - A manipulação do material estéril. - O desenvolvimento da técnica de calçamento de luva estéril. * * OBJETIVOS - Conceituar e classificar os materiais estéreis; - Identificar os itens que devem ser avaliados no material estéril antes do seu manuseio; - Descrever as formas de acondicionamento do material estéril, garantindo sua conservação; - Reconhecer os locais de contaminação ao manusear o material estéril; - Descrever os EPIs usados para manipulação do material estéril; - Realizar a técnica de calçamento e retirada da luva estéril; - Realizar a técnica de manipulação e abertura do material estéril; - Realizar a técnica de aplicação da máscara, vestir e retirar a roupa de isolamento. * * ABERTURA DE ITENS ESTÉREIS * * PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO Seguir as técnicas de lavagem das mãos; Seguir os rigorosos procedimentos de controles de infecção; Documentar as infecções hospitalares quando elas acontecem; Identificar os surtos precocemente e evitar sua disseminação; Eliminar os procedimentos desnecessários; Seguir rigorosamente as precauções de controle de infecção; Observar todos os clientes para os sinais de infecção; Manter afastados dos clientes susceptíveis os membros da equipe e visitantes com infecção evidente. * * * * REFERÊNCIA CRAVEN, R.F.; HIRNLE, C.J. Fundamenos de Enfermagem: saúde e função humanas. 4ed. Rio de Janeiro: guanabara Koogan, 2006. SANTOS,N.C.M. Enfermagem na Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar. SP: Iátria, 2010. SPRINGHOUSE CORPORATION. Fundamentos de enfermagem/série Incrivelmente Fácil. Guanabara/Koogan,2008. Cap. Assepsia e Controle de infecção. Potter, Patrícia A. ; Perry, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem.Tradução Maria Inês Corrêa Nascimento et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. * * SITUAÇÃO PROBLEMA Sr. RFS, 65 anos, diagnosticado com pneumonia em decorrência de tuberculose, será encaminhado à enfermaria, em companhia de outro paciente, com infecção respiratória, por haemophilus influenzae. Qual sua sugestão para a resolução deste caso e manutenção do isolamento? * * *
Compartilhar