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O que mais cai:
- Atos administrativos
- Organização da Administração Pública
- Agentes/ L8112
- Licitação
- Poderes administrativos
Doutrina: majoritariamente Di Pietro. As vezes: HLM e CABM.
1 Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes, natureza, fins e princípios.
Estado: sujeito de direito que possui os seguintes elementos - povo, território e soberania. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado independente. A soberania é característica própria dos Estados independentes, indicando que possuem poder absoluto para se organizar e se conduzir segundo a livre vontade de seu povo. A vontade do Estado, derivada da vontade de seu povo, se manifesta através dos denominados Poderes de Estado.
A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que são exercidas as atividades executivas, legislativas e judiciais.
- Conceito sociológico: corporação territorial dotada de poder de mando originário.
- Conceito político: comunidade de homens, fixada sobre um território, com poder superior de ação, de mando e de coerção. 
- Conceito constitucional: PJ territorial soberana. 
- Conceito administrativo: Estado é o exercício efetivo do poder através do Governo, em prol do bem comum.
Parte superior do formulário
A rigor, Estado e Governo não são sinônimos. Estado é a pessoa jurídica soberana, formada pelos elementos, povo, território e governo soberano. Já o Governo é responsável por sua condução.
C: O Estado é um ente personalizado, apresentando-se não apenas exteriormente, nas relações internacionais, mas também internamente, como pessoa jurídica de direito público capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica. O nosso Código Civil caracteriza o Estado como pessoa jurídica de direito público interno (art. 40 e 41). Portanto, o Estado é um ente personalizado, ou seja, é um sujeito capaz de adquirir direitos e obrigações na ordem jurídica, podendo se relacionar tanto internamente – com seus servidores e empregados, com os cidadãos, com as empresas etc. – quanto externamente – com outros Estados soberanos (“países”).
Como ente personalizado, o Estado atua no campo do direito público e do direito privado, mantendo sempre sua personalidade única de direito público -visão de HLM.
HLM diz que o Estado de Direito é aquele juridicamente organizado e obediente às suas próprias leis. A ideia de Estado de Direito surgiu para fazer frente ao chamado Estado Absolutista, no qual o poder centrava-se na figura do soberano (rei, príncipe), cujos atos não comportavam controle.
O denominado "Estado em Rede" tem como uma de suas características marcantes a viabilização da participação do cidadão na atuação administrativa do Estado. Neste contexto, as audiências públicas e as consultas públicas podem ser apontadas como exemplos deste modelo. A teoria do “Estado em rede” foi criada como uma tentativa de aperfeiçoamento no modelo da administração pública gerencial. Superando a simples busca por resultados, o Estado em rede visa realizar uma gestão para a cidadania, transformam do os indivíduos de destinatários das políticas públicas em “protagonistas na definição das estratégias governamentais”. 
A Constituição Federal, em seu artigo 1°, estabelece o Estado Democrático de Direito. Duas ideias são inerentes a esse tipo de Estado: uma concepção mais ampla  do princípio da legalidade e a participação do cidadão na gestão e controle da Administração Pública. 
Poderes de Estado: 
O poder geral e abstrato do Estado, decorrente da sua soberania, divide-se em três segmentos funcionais, segundo a clássica tripartição concebida por Montesquieu e até hoje adotada nos Estados de Direito. Por essa classificação, os Poderes de Estado são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Tais poderes figuram de forma expressa na nossa Constituição.
Di Pietro ensina que a função administrativa caracteriza-se por prover de maneira imediata e concreta as exigências individuais ou coletivas para a satisfação dos interesses públicos preestabelecidos em lei. Trata-se, portanto, dos atos do Poder Público que produzem efeitos concretos na sociedade, o que é diferente da produção de uma lei, por exemplo, que produz efeitos gerais e abstratos.
Os poderes do Estado são independentes e harmônicos entre si e suas funções são reciprocamente indelegáveis.
O Poder Executivo compõe, junto com o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público, a quadripartição de poderes no Estado brasileiro. TRIPARTITE - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
A administração pública, sob o ângulo subjetivo, não deve ser confundida com nenhum dos poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo.
A vontade estatal apresenta-se e se manifesta através dos denominados "Poderes de Estado".
Funções de Estado:
Nosso ordenamento jurídico não admite o exercício da função jurisdicional pelo Poder Executivo.
As funções estatais são distribuídas de maneira não exclusiva, de modo que cada poder, ao lado de suas funções típicas, igualmente, desempenha outras funções consideradas como funções atípicas. Nesse sentido, portanto, atípica é a função de fiscal da constitucionalidade dos atos normativos exercida pelo Senado Federal, quando suspende a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional em decisão definitiva pelo Supremo Tribunal Federal. 
Fiscalização e consentimento no poder de polícia: não são funções típicas de Estado. Legislação e sanção, sim.
As funções típicas do Poder Legislativo são legislar e fiscalizar. No desempenho da função legislativa, cabe a ele, obedecidas as regras constitucionais do processo legislativo, elaborar as normas jurídicas gerais e abstratas. Em cumprimento à função fiscalizadora, cabe ao Congresso Nacional realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Poder Executivo (CF, art. 70), ": fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta" (CF, art. 49, X), bem como investigar fato determinado, por meio da criação de comissões parlamentares de inquérito - CPI (CF, art. 58, § 3.º).
As funções atípicas do Poder Legislativo são administrar e julgar. O Legislativo exerce função atípica administrativa quando, por exemplo, dispõe sobre a sua organização interna ou sobre a criação dos cargos públicos de suas Casas, a nomeação, a promoção e a exoneração de seus servidores. O desempenho da função atípica de julgamento ocorre, especialmente, quando o Senado Federal julga certas autoridades da República nos crimes de responsabilidade.
Formas de Estado:
O Estado unitário se caracteriza pela centralização política. Existe, então, apenas um poder politico central a conduzir toda a população, em todo o território, nos níveis local, regional e nacional. Ex: Uruguai.
O Estado federado, ao contrário, se caracteriza pela descentralização política. Existem poderes políticos distintos e autônomos coexistindo num mesmo território, os quais dividem as responsabilidades nos níveis local, regional e nacional. Todos os componentes da federação materializam o Estado, cada um deles atuando dentro dos limites de competência traçados pela Constituição, com autonomia política, administrativa e financeira.
Carvalho Filho ensina que, na confederação, existe uma aliança entre vários Estados soberanos, resultando daí um vinculo caracterizado pela fragilidade e instabilidade. Na federação, ao contrário, os entes integrantes do regime se associam numa união indissolúvel, como forma de dar à unidade resultante preponderância sobre as partes que a formam. 
O Estado federal, segundo a doutrina, apresenta duas características: autonomia e participação. A autonomia traduz-se na possibilidade de os Estados e Municípios terem sua própria estrutura governamental e competências, distintas daquelas da União. A participação, por sua vez, consisteem dar aos Estados a possibilidade de interferir na formação das leis. Ela é garantida, em nosso ordenamento jurídico, pelo Senado, órgão legislativo que representa os Estados.
Outra característica de nosso federalismo é que ele é cooperativo. A repartição de competências entre os entes da federação se dá de forma que todos eles contribuam para que o Estado alcance seus objetivos.
Ademais, na confederação, todos os membros seriam soberanos; já na federação, apenas o Estado em si (Estado Federal) detém soberania.
Carvalho Filho ensina que autonomia significa ter a entidade integrante da federação capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração. No primeiro caso, a entidade pode criar seu diploma constitutivo (Constituição Federal, Constituições Estaduais e Leis Orgânicas Municipais); no segundo, pode organizar seu governo e eleger seus dirigentes; no terceiro, pode ela organizar seus próprios serviços.
O sistema de freios e contrapesos não importa em subordinação de um poder a outro, mas diz respeito a mecanismos de limitação de um poder pelo outro previstos constitucionalmente, de modo a assegurar a harmonia e o equilíbrio entre eles. A Constituição estabelece que o veto do Poder Executivo não é absoluto, pois pode ser derrubado pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão conjunta.
É certo que, dentro do sistema de freios e contrapesos previsto na CF, compete ao Presidente da República escolher e nomear os Ministros do STF. Porém, a escolha deve ser aprovada pela maioria absoluta do Senado Federal.
Estado é diferente de Governo. A finalidade do Estado é atender aos interesses da coletividade, ou seja, o bem comum e, para isso, o Estado precisa de um aparato que lhe dê a possibilidade de concretizar e materializar essa finalidade, que é chamado de Administração Pública.
Governo: 
- Sentido subjetivo ou formal: conjunto de poderes e órgãos constitucionais responsáveis por estabelecer as políticas públicas do Estado.
GOVERNO - conjunto de agentes, órgãos e entidades que integram a estrutura constitucional do Estado. 
Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.
- Sentido objetivo ou material: complexo de atividades básicas do Estado.
República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo. - Todo poder emana do povo. 
HLM: governo é a “expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente”. Trata-se, portanto, do conjunto de Poderes e órgãos responsáveis pela função política do Estado, cujas atribuições decorrem diretamente da Constituição. Difere do conceito de Administração Pública, pois esta se resume ao aparelhamento de que dispõe o Estado para a mera execução das políticas de Governo.
C: Os conceitos de governo e administração não se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade essencialmente política, ao passo que o segundo, a uma atividade eminentemente técnica.
C: Na sua acepção formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais.
O governo é atividade política e discricionária e tem conduta independente, enquanto a administração é atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada.
Sistema de governo 
O sistema de governo é definido pelo modo como se dá a relação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo no exercício das funções governamentais. 
A característica marcante do presidencialismo é a independência entre os Poderes. O Presidente da República exerce plenamente a chefia do Poder Executivo, acumulando as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo. Ademais, cumpre mandato fixo, sem precisar depender da confiança do Poder Legislativo para sua investidura ou para o exercício do cargo. Por sua vez, o Poder Legislativo não está sujeito a ser dissolvido pelo Executivo, uma vez que seus membros são eleitos para um período certo de tempo.
Já a característica marcante do parlamentarismo é a colaboração entre os Poderes Executivo e Legislativo. No Poder Executivo parlamentarista, as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo são exercidas por pessoas distintas: a chefia de Estado é exercida pelo Presidente da República ou pelo Monarca, e a chefia de governo pelo Primeiro Ministro ou pelo Conselho de Ministros. O Primeiro Ministro, chefe de governo, normalmente é indicado pelo Presidente da República, chefe de Estado, para mandato sem prazo fixo. Sua permanência no cargo depende da confiança do Poder Legislativo, o qual pode exonera-lo a qualquer tempo. Por outro lado, se o governo entender que o Parlamento perdeu a confiança do povo, poderá optar por sua dissolução, convocando novas eleições para formação de outro Parlamento.
Forma de governo 
A forma de governo depende da maneira como ocorre a instituição e a transmissão do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.
A república se caracteriza pela eletividade e pela temporalidade dos mandatos do Chefe do Poder Executivo, o qual possui o dever de prestação de contas. Já a monarquia é caracterizada pela hereditariedade e vitaliciedade, com ausência de prestação de contas.
O modelo de Estado Republicano brasileiro é incompatível com a existência de cargos vitalícios em qualquer dos poderes da república. Ex: magistratura.
C: A eleição periódica dos detentores do poder político e a responsabilidade política do chefe do Poder Executivo são características do princípio republicano.
C: A administração pública, sob o ângulo subjetivo, não deve ser confundida com nenhum dos poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo.
Administração pública:
A administração é o aparelhamento do Estado preordenado à realização dos seus serviços, com vistas à satisfação das necessidades coletivas.
Em sentido estrito, o conceito de administração pública envolve todo o aparelhamento estatal voltado à execução das políticas públicas. Nas palavras de Hely Lopes Meireles, “a Administração não pratica atos de governo; pratica tão-somente, atos de execução, os chamados atos administrativos, com poderes de decisão limitados a atribuições de natureza executiva, conforme definidos em lei”.
O termo Administração Pública, em sentido estrito e objetivo, equivale ao conceito de função administrativa.
Subjetivo					Material
Orgânico					Objetivo
Formal						Funcional
Sob o aspecto material, a administração representa o desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. OPERACIONAL
A administração pública inclui toda estrutura estatal cujo escopo seja, essencialmente, a realização de serviços que garantam a satisfação das necessidades coletivas, exercendo atividades normalmente vinculadas à lei ou à norma técnica, organizada de maneira hierarquizada, praticando atos de governo e atos de execução, estes de autonomia relativa, de acordo com as atribuições de cada órgão e seus agentes.
A Administração Pública tem função exclusivamente administrativa. O conceito de administração pública também pode ser tomado em sentido amplo, abrangendo, assim, os órgãos superiores de governo que exercem função política, da mesma forma que os órgãos, agentes e entidades que exercem função meramente administrativa, isto é, de execução dos programas de governo. 
C: A Administração pública, em sentido amplo, abrange o exercício da função política e da função administrativa, estando ambas as atividades subordinadas à lei.
C: A finalidade precípua da administração pública é a promoção do bem-estar social, que se traduz na tarefa de elaborar e executar os planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social.
A administração pública em sentido formal, orgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidades, órgãos e agentes públicos no exercício da função administrativa. 
Pelo critério formal, são atos administrativos os editados pelos órgãosadministrativos, excluindo-se dessa classificação todos os atos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.
Pelo critério formal, ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos, ficando excluídos dessa conceituação os atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles.
O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado participa das atividades econômicas privadas. OBJETIVO
Em sentido objetivo, material ou funcional, abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público.
O poder de polícia e os serviços públicos são exemplos de atividades que integram o conceito de administração pública sob o critério material.
Sob o ponto de vista material, a administração pública abarca as seguintes atividades finalísticas: fomento, polícia administrativa, serviço público e intervenção.
- Polícia administrativa: abrange as atividades administrativas que implicam restrições ou condicionamentos aos direitos individuais impostos em prol do interesse de toda coletividade, como ordens, notificações, licenças, autorizações, fiscalização, sanções.
- Serviço público: toda atividade executada diretamente pela Administração Pública formal ou por particulares delegatários que tenham por fim satisfazer as necessidades coletivas, sob regime predominantemente público.
O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de delegação de serviços públicos.
FCC: a atuação da Administração pública como fomentadora de atividades econômicas no âmbito privado, tal qual a atuação prestacional, também é expressão da função executiva, porque visa, em maior ou menor grau, ao atendimento das finalidades constitucionalmente protegidas. 
- Fomento: compreende a atividade administrativa de incentivo à iniciativa privada de utilidade ou interesse público, tais como o financiamento sob condições especiais, a concessão de benefícios ou incentivos fiscais etc.
- Intervenção: é entendida como sendo a regulamentação e fiscalização da atividade econômica de natureza privada (intervenção indireta), por exemplo, mediante a atuação de agências reguladoras, bem assim a atuação do Estado diretamente na ordem econômica, geralmente por meio das empresas estatais (intervenção direta). Compreende também as intervenções estatais na propriedade privada. Alguns autores não consideram atividade de administração pública em sentido material a intervenção direta do Estado na economia porque, quando atua nessas condições, o Estado está predominantemente sujeito ao regime de direito privado.
FCC: A atividade administrativa que seja expressão da função prestacional do Estado, ou seja, aquela que se presta ao atendimento das necessidades coletivas, é a essência da função executiva, que não predica (aconselha) a atuação da Administração quando se trata de atuação regulatória. 
Nenhum particular, pois, ainda que esteja eventualmente no exercício de função administrativa, integra o conceito de Administração Pública em sentido subjetivo.
C: Define-se, como administração pública externa ou extroversa, a atividade desempenhada pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da atividade de aviação civil pelas respectivas concessionárias. Quando a Administração se relaciona com os administrados, teremos a chamada administração extroversa, pois nela existem ações externas, isto é, que incidem para fora do núcleo estatal. Trata-se das atividades finalísticas atribuídas pela Constituição a cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios).
Por outro lado, quando a Administração se relaciona entre si, ou seja, entre os entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), entre esses e os órgãos da Administração Direta ou entre os órgãos em si, teremos a chamada administração introversa. A administração introversa é considerada instrumental em relação à extroversa. Ex: a União realiza transferências de recursos federais para um Município.
Enquanto a administração pública extroversa é finalística, dado que ela é atribuída especificamente a cada ente político, obedecendo a uma partilha constitucional de competências, a administração pública introversa é instrumental, visto que é atribuída genericamente a todos os entes, para que possam atingir aqueles objetivos.
C: Pessoas físicas que espontaneamente assumem funções públicas em situações de calamidade são consideradas particulares em colaboração com o poder público. Porém, não é correto afirmar que tais pessoas integram a administração pública em sentido subjetivo, pois não existe lei que contenha tal previsão.
C: O conjunto de agentes, órgãos e entidades que integram a estrutura constitucional do Estado representa o Governo (e não AP), responsável pela função política.
A administração pública é o conjunto das funções necessárias à oferta de serviços públicos em geral; por isso, o funcionário público detém o que se conhece como poder discricionário, que é a liberdade de agir para resolver problemas que não estejam explícitos na lei, mas se apresentam no cotidiano dos serviços públicos. - A discricionariedade deve ser entendida como margem de liberdade de atuação do administrador público dentro dos limites da lei, conforme juízos de oportunidade e conveniência. A lei é explícita e clara nos seus comandos e o administrador escolhe a que melhor atende o interesse público.
2 Direito administrativo: conceito, fontes e princípios.
- Conceitos de D. Administrativo:Parte superior do formulário
Escola do serviço público: qualquer atividade prestada pelo Estado é serviço público. Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço Público, inspirada na jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a competência dos tribunais administrativos passou a ser fixada em função da execução de serviços públicos.
Critério do Poder Executivo: o direito administrativo se esgota nos atos do Poder Executivo.
Critério negativista ou residual: aquilo que não for pertinente às funções legislativa e jurisdicional será objeto do direito administrativo.
Escola legalista: o direito administrativo pode ser conceituado como o conjunto de leis administrativas vigentes em determinado país, em dado momento.
Critério teleológico (ou finalístico): define-se o direito administrativo como o sistema dos princípios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.
Critério das Relações Jurídicas (ou atividades jurídicas e sociais do Estado): o Direito Administrativo é responsável pelo relacionamento da Administração Pública com os administrados.
Critério da Administração Pública: "conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas, tendentes a realizar concreta e imediatamente os fins desejados pelo Estado."(HLM)
CETRO: a finalidade e atividade do Direito Administrativo diante do Estado é realizar concreta, direta, e indiretamente os fins desejados pelo Estado.
Consoante o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, o direito administrativo é o conjunto dos princípios que regulam a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constituição dos órgãos e meios de sua ação em geral.
Pelo critério legalista, o direito administrativo compreende os direitos respectivos e as obrigações mútuas da administração e dos administrados. DAS RELAÇÕES JURÍDICAS
Di Pietro: o Direito Administrativo deve ser entendido como o “ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública”.
O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por particulares,não integrantes da administração pública, no exercício de delegação de serviços públicos.
Conceitualmente, é correto considerar que o direito administrativo abarca um conjunto de normas jurídicas de direito público que disciplina as atividades administrativas necessárias à realização dos direitos fundamentais da coletividade.
É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público e privado que tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos.
O direito administrativo é um ramo do direito proximamente relacionado ao direito constitucional e possui interfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial.
Os critérios unidimensionais ou simples conceituam o direito administrativo levando em consideração um só elemento, a exemplo do que ocorre com o critério legalista.
O direito administrativo, como ramo autônomo, tem como finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.
C: O direito administrativo é um ramo do direito proximamente relacionado ao direito constitucional e possui interfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial (JSCF).
VUNESP: Um dos aspectos primordiais do Direito Administrativo brasileiro é o de ser um conjunto de princípios e normas limitador dos poderes do Estado.
Sobre o Direito Administrativo Sancionador, é correto afirmar: deve observar o princípio da tipicidade quanto à definição das infrações administrativas, e incide tanto nas relações jurídicas de sujeição geral quanto nas relações de sujeição especial. - Trata-se, portanto, de um campo específico, dentro do Direito Administrativo, que se propõe ao estudo da pretensão punitiva estatal, de caráter não penal, bem assim dos princípios e regras que irão informar tal atuação do Poder Público.
A lei é a fonte primordial do Direito Administrativo brasileiro, em razão da rigidez que o ordenamento jurídico no Brasil estabelece em relação ao princípio da legalidade nesse ramo jurídico. O vocábulo lei deve ser interpretado amplamente, abrangendo todas as espécies normativas, abrangendo, como fonte principal do Direito Administrativo, a Constituição Federal e todas as normas ali dispostas que tratem da matéria, sobretudo as regras e princípios administrativos nela estampados e os demais atos normativos primários (leis complementares, ordinárias, delegadas, decretos-lei e medidas provisórias).
PODER REGULAMENTAR: NATUREZA SECUNDÁRIA. Exs: portarias, pareceres, regulamentos, instruções normativas, circulares, despachos. 
A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.
Em sentido formal, entende-se por lei toda norma que seja produzida em atenção ao processo legislativo previsto nos arts. 49 a 59 da Constituição Federal, não importando o conteúdo que veicule.
Lei em sentido material é toda norma de caráter geral e abstrato que disciplina as relações jurídicas entre os sujeitos de direito. O caráter geral se refere à aplicação da norma a um número indeterminado, desconhecido, de indivíduos. O caráter abstrato, por sua vez, reflete-se na ideia de que a lei é um comando que tende a se repetir sucessivas vezes, sempre que se configurar, no mundo real, a situação hipotética prevista na norma. 
FCC: Lei, no sentido material, designa o conjunto de normas que estabelecem os meios judiciais de se fazerem valer direitos e obrigações. 
A doutrina é entendida como fonte secundária, tão somente, ao passo que os costumes, no máximo, podem ser considerados uma fonte indireta. 
Doutrina: fonte do direito que forma o sistema teórico de princípio aplicável ao Direito Positivo, sendo elemento construtivo do Direito Administrativo. 
FCC: No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que diz respeito a suas fontes, a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o papel precípuo da doutrina na unificação da respectiva interpretação. 
HLM: A doutrina é fonte secundária que, de fato, influi na elaboração da lei e nas decisões contenciosas e não contenciosas. 
Os costumes distinguem as regras que convêm ao Direito Público e ao Direito Privado. Assim como a doutrina, influi na elaboração da lei. DOUTRINA
A lei possui um caráter mais prático, mais objetivo, que a doutrina e os costumes, mas nem por isso se aparta de princípios teóricos. JURISPRUDÊNCIA
A jurisprudência e os costumes são fontes do direito administrativo, sendo que a primeira ressente-se da falta de caráter vinculante, e a segunda tem sua influência relacionada com a deficiência da legislação.
A doutrina, no Direito Administrativo Brasileiro, exerce ainda influência em razão da deficiência da legislação. COSTUMES
Costumes: fonte indireta. 
A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes do direito administrativo.
A jurisprudência é fonte do direito administrativo, mas não vincula as decisões administrativas, apesar de o direito administrativo se ressentir de codificação legal.
Não obstante o princípio da legalidade e o caráter formal dos atos da administração pública, muitos administrativistas aceitam a existência de fontes escritas e não-escritas para o direito administrativo, nelas incluídas a doutrina e os costumes; a jurisprudência é também considerada por administrativistas como fonte do direito administrativo, mas não é juridicamente correto chamar de jurisprudência uma decisão judicial isolada.
CETRO: A jurisprudência caracteriza-se pelo nacionalismo, isto é, enquanto a doutrina tende a universalizar-se, a jurisprudência tende a nacionalizar-se, pela contínua adaptação da lei e dos princípios teóricos ao caso concreto.
HLM:  Enquanto a doutrina tende a universalizar-se, a jurisprudência tende a nacionalizar-se, pela contínua adaptação da lei e dos princípios teóricos ao caso concreto. 
O direito público subdivide-se em interno e externo. O direito público externo destina-se a reger as relações entre os Estados soberanos e as atividades individuais no plano internacional. (HLM)
Um conceito válido para a função administrativa é o que a define como a função que o Estado, ou aquele que lhe faça às vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regime hierárquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, infraconstitucionais vinculados, submissos ao controle de legalidade pelo Poder Judiciário. (CABM)
FUNCAB: Na função jurisdicional há conotação de substitutividade da vontade das partes.Parte superior do formulárioParte superior do formulárioParte superior do formulário
C: considerada fonte secundária do direito administrativo, a jurisprudência não tem força cogente de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento é obrigatório pela administração pública. 
Princípios:
Princípios basilares da Administração Pública (pedras de toque - CABM): supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público.
Supremacia do interesse público: fundamenta a existência das prerrogativas ou dos poderes especiais da administração pública, dos quais decorre a denominada verticalidade nas relações administração-particular. Toda atuação administrativa em que exista imperatividade, em que sejam impostas, unilateralmente, obrigações para o administrado, ou em que seja restringido ou condicionado o exercício de atividades ou de direitos dos particulares é respaldada pelo princípio da supremacia do interesse público.
Indisponibilidade do interesse público: faz contraponto ao primeiro. Ao mesmo tempo em que tem poderes especiais, exorbitantes do direito comum, a administração sofre restrições em sua atuação que não existem para os particulares. Essas limitações decorrem do fato de que a administração não é--proprietária da coisa pública, não é proprietária dopatrimônio público, não é titular do interesse público, mas sim o povo. Em linguagem jurídica, dispor de alguma coisa é, simplificadamente, poder fazer o que se queira com ela, sem dar satisfações a ninguém. A disponibilidade é característica do direito de propriedade.
Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado é considerado um subprincípio, e se refere à indisponibilidade dos bens públicos de uso comum do povo em contratos junto a particulares. – INDISPONIBILIDADE DO I PÚBLICO
Os princípios informativos do Direito Administrativo consistem no conjunto de proposições que embasa um sistema e lhe garante a validade.
CONSULPLAN: O princípio segundo o qual ao indivíduo é facultado fazer tudo o que a lei não proíbe, ou deixar de fazer o que a lei não impõe, na órbita privada, é correlato ao princípio da indisponibilidade do interesse público, que vincula a Administração. - o princípio da indisponibilidade do interesse público tem, no direito administrativo, estreita relação com o princípio da legalidade, não sendo raro o uso dessas expressões como se fossem sinônimas.
Em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público, a administração somente pode atuar quando houver lei que autorize ou determine sua atuação, e nos limites estipulados por essa lei.
FCC: Os princípios que regem a Administração pública aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos. - não integram a Administração Pública, em sentido formal.
A qualificação de determinado interesse como público é feita pelo Direito Positivo, e não por caracteres políticos ou sociológicos.
O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos.
O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao aspecto SUBJETIVO do princípio da segurança jurídica.
O princípio da proteção à confiança, de origem no direito norte-americano, corresponde ao aspecto objetivo da segurança jurídica, podendo ser invocado para a manutenção de atos administrativos inválidos quando o prejuízo resultante da anulação for maior que o decorrente da manutenção do ato ilegal. SUBJETIVO
O princípio da proteção à confiança da administração pública é considerado uma imposição da limitação à discricionariedade da administração pública.- tal princípio não proíbe que seja dada nova interpretação, mas somente impede que essa seja aplicada retroativamente, vindo a prejudicar situações previamente consolidadas no ordenamento jurídico. Na verdade - os princípios da Legalidade e da Proporcionalidade é que são consideradas imposições da limitação à discricionariedade da administração pública.
A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade. 
O princípio da razoabilidade: se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado aceitável, e sua inobservância resulta em vício do ato administrativo.
Quando o P.J intervém num ato por razões de Razoabilidade e Proporcionalidade, está INTERVINDO na LEGALIDADE DO ATO, não em seu mérito. - o princípio da razoabilidade não é servil a permitir que o Poder Judiciário invada o mérito de atos administrativos.
O princípio da razoabilidade apresenta-se como meio de controle da discricionariedade administrativa, e justifica a possibilidade de correção judicial.
A razoabilidade funciona como limitador do poder discricionário do administrador.
De acordo com o princípio da finalidade, a interpretação da norma administrativa no âmbito do processo administrativo deve ser realizada da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, sendo vedada a aplicação retroativa de nova interpretação.
O interesse público é implícito na CONSTITUIÇÃO FEDERAL, entretanto, na Administração Pública há diversas leis que o tratam como princípio explícito.
Pelo princípio da finalidade, impõe-se à Administração Pública a prática, e tão só essa, de atos voltados para o interesse público.
O direito às certidões expedidas por órgãos públicos expressa uma das formas de concretização do princípio básico da administração pública, que é o princípio da publicidade.
O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade. 
A alteração de edital de concurso prescinde da veiculação em jornal de grande circulação, podendo ser veiculada apenas em diário oficial sem que isso ofenda o princípio da publicidade. OBS: a L8666 exige somente para a publicação do edital, além do diário oficial. 
Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla divulgação, veda-se a publicidade de atos que violem a vida privada do cidadão. PUBLICIDADE
O princípio da publicidade assegura a divulgação ampla dos atos praticados pela administração pública, quer tratem eles de assuntos de interesse particular, quer tratem de assuntos de interesse coletivo ou geral, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
FCC: A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública enseja sua anulação por ausência de legitimidade e moralidade. 
O princípio da sindicabilidade é reconhecido expressamente pela jurisprudência do STF.
A sindicabilidade é a possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão a direito e, por extensão, as ameaças de lesão de direito a algum tipo de controle. Decorre do p. da autotutela. 
Secretário de justiça e direitos humanos de determinado estado da Federação que publicar uma portaria e, na semana seguinte, revogá-la, em nova publicação, terá praticado ato revogatório com base no princípio da AUTOTUTELA.
Pelo princípio da sindicabilidade, é permitido ao Poder Judiciário o controle dos atos administrativos, quando eivados de vícios que o tornem ilegais.
A legalidade de qualquer ato administrativo pode ser submetida à apreciação judicial.
Parte superior do formulário
O princípio da IMPESSOALIDADE poderá ser visto sob diversos aspectos. Entre eles, destacamos o seguinte: vedação à promoção pessoal de agente públicos. 
CESPE 2010: A CF/88 veda que campanhas publicitárias tenham por escopo promoção pessoal do governante, por clara afronta ao princípio da impessoalidade e da moralidade.
CESPE 2017: Agente público que se utiliza de publicidade governamental com a finalidade exclusiva de se promover viola o princípio da MORALIDADE.
CESPE 2017: Se uma autoridade pública, ao dar publicidade a determinado programa de governo, fizer constar seu nome de modo a caracterizar promoção pessoal, então, nesse caso, haverá, pela autoridade, violação de preceito relacionado ao princípio da impessoalidade.
Dica: quando não tiver a opção impessoalidade, marcar moralidade.
A denominada _________ administrativa difere da _________ comum, justamente por ser jurídica e pela possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com inobservância deste princípio. MORALIDADE
FCC: A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública enseja sua anulação por ausência de legitimidade e moralidade.
O princípio da impessoalidade é corolário do princípio da isonomia.
Princípio da administração pública na situação em que um administrador público pratica ato administrativo com finalidade pública, de modo que tal finalidade é unicamente aquela que a norma de direito indica como objetivo do ato: IMPESSOALIDADE.
O princípio da impessoalidade decorre, em última análise, do princípio da isonomia e da supremacia do interesse público, não podendo, por exemplo, a administração pública conceder privilégios injustificados em concursos públicos e licitações, nem utilizar publicidade oficial para veicular promoção pessoal.
O princípio da impessoalidade destina-se a proteger simultaneamente o interesse público e o interesse privado, pautando-se pela igualdade de tratamento a todos administrados, independentemente de quaisquer preferências pessoais. 
As contratações com o Poder Públicoestão sujeitas, como regras, ao procedimento de seleção de propostas mais vantajosas para a Administração. Nesse sentido, o principio, tido por instrumental, de realização dos princípios da moralidade administrativa e do tratamento isonômico dos eventuais contratantes com o Poder Público, é classificado como da licitação.
P. da probidade:
É resultante dos princípios basilares da legalidade e moralidade, como também é o melhor cumprimento dos fins da administração. 
Dever pelo qual o funcionário deve servir à Administração com honestidade, procedendo no exercício de suas funções sempre no intuito de realizar os interesses públicos, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer. Parte superior do formulário
Segundo o STF, a vedação ao nepotismo decorre diretamente de princípios constitucionais explícitos, como os princípios da impessoalidade, da moralidade administrativa e da igualdade, não se exigindo a edição de lei formal para coibir a sua prática. 
Segundo entendimento do STF, a vedação ao nepotismo não exige edição de lei formal, visto que a proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação administrativa.
STF: o cargo de conselheiro de tribunal de contas NÃO é político – POR ISSO se submete à regra da vedação do nepotismo.
CESPE: configura ofensa ao princípio da moralidade a nomeação de esposa de magistrado, devidamente concursada, para função de confiança diretamente subordinada ao juiz cônjuge.
O Supremo Tribunal Federal possui entendimento no sentido de que vedar o acesso de qualquer cidadão a cargo público tão somente em razão da existência de relação de parentesco com servidor público que não tenha competência para o selecionar ou o nomear para o cargo de chefia, direção ou assessoramento, ou que não exerça ascendência hierárquica sobre aquele que possua essa competência é, em alguma medida, negar um dos princípios constitucionais a que se pretendeu conferir efetividade com a edição da Súmula Vinculante n° 13, qual seja, o princípio da impessoalidade. 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. TERCEIRO
O Supremo Tribunal Federal já possui pacífica jurisprudência no sentido de que o Chefe do Poder Executivo Estadual pode nomear parentes em linha reta, a exemplo de uma filha, para o cargo de Secretária de Estado, porque se trata de uma escolha política e o fato do cargo de Secretário de Estado ser de natureza política torna esta nomeação insuscetível de controle. 
CONSULPLAN: O princípio da Legalidade pode ser considerado como específico do Estado de Direito, uma vez que o qualifica e dá identidade própria. Consagrando-se, assim, a ideia de que a administração pública só pode ser exercida na conformidade da lei. Parte superior do formulário
De acordo com a CF, a medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem exceção ao princípio da legalidade na administração pública.
Segundo jurisprudência do STJ, a administração, por estar submetida ao princípio da legalidade, não pode levar a termo interpretação extensiva ou restritiva de direitos, quando a lei assim não o dispuser de forma expressa.
STJ: somente a Lei, em razão do princípio da estrita adstrição da Administração à legalidade, pode instituir sanção restritiva de direitos subjetivos.
A discricionariedade deve ser entendida como margem de liberdade de atuação do administrador público dentro dos limites da lei, conforme juízos de oportunidade e conveniência. A lei é explícita e clara nos seus comandos e o administrador escolhe a que melhor atende o interesse público. 
A discricionariedade é a margem de liberdade conferida pela lei ao administrador a fim de que este cumpra o dever de integrar, com sua vontade ou juízo, a norma jurídica diante do caso concreto, seguindo critérios subjetivos próprios, a fim de dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema legal.
O princípio da legalidade está relacionado ao fato de o gestor público agir somente de acordo com a lei.
A probidade administrativa é um aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituição Federal brasileira um tratamento próprio.
O pedido de reconsideração evita que a pessoa tenha de entrar com recurso, poupando tempo para a administração e, por conseguinte, contribuindo para a eficiência.
A vontade do Estado é manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais, no exercício da atividade administrativa, devem obediência às normas constitucionais próprias da administração pública.
Caso houvesse descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa contratada, o princípio da supremacia do interesse público facultaria a rescisão unilateral do contrato pela administração pública.
O princípio da especialidade na administração indireta impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado.
Princípio da especialidade: decorre dos princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público e concerne à ideia de descentralização administrativa. 
Princípio da juridicidade: como princípio evolutivo, amplia o espectro de abrangência das fontes legislativas, servindo de arrimo interpretativo de toda a ordem jurídica. - o princípio da juridicidade é considerado como o princípio da legalidade sob uma conotação mais ampla, pelo qual o gestor público deve atuar em conformidade com a ordenamento jurídico como um todo. NÃO equivale ao clássico princípio da legalidade administrativa.
O princípio que implicitamente preside e serve de fundamento para a norma da responsabilidade civil do Estado não é o da igualdade.
A Lei n° 10.259/2001, autoriza, segundo o texto de seu décimo artigo, que os representantes da Fazenda Pública possam conciliar e transigir sobre os interesses discutidos na demanda. Considerando os princípios administrativos, tal dispositivo configura exceção ao princípio da: indisponibilidade do interesse público.
Os princípios que regem a Administração pública: aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos. - 
Parte superior do formulário
Regime jurídico administrativo: 
Di Pietro sustenta que o regime jurídico administrativo pode ser resumido a duas únicas realidades: por prerrogativas e sujeições à Administração Pública.
Prerrogativas processuais: prazo em dobro para quaisquer manifestações – novo CPC.
Impessoalidade = não discriminação. 
Os poderes administrativos são uma faculdade atribuída ao administrador público para agir em benefício da sociedade. PODER-DEVER
O agente público que, motivadamente, não necessitar dos poderes administrativos para o desempenho de suas atribuições pode a eles renunciar.
O não exercício de poderes administrativos não resulta necessariamente em conduta omissiva ilegal, sobretudo em hipóteses em que a reserva do possível justifique a impossibilidade de um agir estatal. - exemplo: a polícia não consegue fiscalizar todas as ruas simultaneamente, de tal forma que se você for assaltado, em regra, não haverá responsabilidade estatal por isso (você não terá direito à indenização).
As restrições ou sujeições especiais no desempenho da atividade de natureza pública são consideradas consequências do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, que integra o conteúdo do regime jurídico- administrativo.
De acordo com o entendimento do STF, no que se refere à inscrição de candidatos que possuamtatuagens gravadas na pele, não havendo lei que disponha sobre o tema, os editais de concursos públicos estão impedidos de restringi-la, com exceção dos casos em que essas tatuagens violem valores constitucionais.
SÚMULA 473 STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Motivação: princípio constitucional IMplícito e legal expresso. 
C: O princípio da motivação tem matriz constitucional e tem previsão nos dispositivos infraconstitucionais, como, por exemplo, a lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
Dispensa motivação: cargos em comissão – livre nomeação e exoneração. 
Os servidores militares não têm direito de greve e de sindicalização - se estende aos oficiais das Forças Armadas e militares nos âmbitos dos estados. 
Direito de greve dos servidores civis: lei específica (ordinária). 
Direito de sindicalização: é norma de eficácia plena. 
Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.
Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo de um município as leis, os decretos, os regulamentos e as portarias do Estado em que ele se localiza. -não cabe invocar, como regra, leis, decretos, regulamentos e portarias de um estado da federação em relação a um município, pelo simples fato deste ser integrante, geograficamente, daquele. Afinal, são pessoas federativas próprias e autônomas, dotadas, pois, de autonomia para legislarem acerca de suas respectivas competências constitucionais.
CAI MUITO! Abuso de poder: divide-se em excesso de poder e desvio de poder.
O ato administrativo que negar pedido de servidor público de licença para tratar de interesses particulares poderá ser revisto pelo Poder Judiciário quando houver abuso por parte da administração pública, mediante provocação do interessado.
É juridicamente possível que o abuso de poder se caracterize tanto em atos comissivos quanto em omissões da administração pública, desde que, no segundo caso, se trate de ato ao qual o poder público estava obrigado.
Caso servidor público ajuíze ação tendo por objeto ato omissivo continuado da administração pública que lhe tenha impedido progressão na carreira, ocorrerá prescrição do fundo de direito, se a ação for ajuizada após cinco anos do início da omissão. STJ: Em se tratando de ato omissivo da Administração, caracterizado pela ausência de concessão à servidora municipal de progressão na carreira, ocorre apenas a prescrição das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu o ajuizamento da ação. Incidente a Súmula nº 85/STJ - Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda publica figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a propositura da ação.
Devido à presunção de validade dos atos administrativos, a doutrina brasileira entende que o vício seja explícito, ostensivo, para a invalidação do ato com base em alegação de abuso de poder. –pode ser de outras formas, como, por exemplo, por omissão. 
Considere que um servidor cometa infração administrativa e, em razão disso, a autoridade administrativa o remova com a finalidade de puni-lo.- O agente público incorre em desvio de poder quando, mesmo dentro de sua esfera de competência, atua afastando-se do interesse público. 
O desvio de poder configura-se quando o agente atua fora dos limites de sua competência administrativa. EXCESSO
3 Atos administrativos
Maria Sylvia Zanella Di Pietro define o ato administrativo como a declaração de vontade do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita ao controle do Poder Judiciário. Dessa forma, NÃO admite a citada autora a inclusão, nesse conceito, dos chamados atos de opinião, como os pareceres.
Todo ato praticado no exercício de função administrativa é considerado ato administrativo. Todo ato praticado no exercício da função administrativa consiste em ato da administração.
Entidades privadas podem praticar atos administrativos. - todos aqueles que exercem a função pública praticam atos administrativos. 
Segundo a doutrina os atos administrativos em sentido estrito são dotados dos seguintes requisitos: ser praticado no exercício da função administrativa; sob regime de Direito Público; veicular uma vontade da Administração. A concepção de “ato da administração” é mais ampla, englobando todos os atos administrativos e alguns outros atos aos quais faltam algum requisito para serem ato administrativo, mas que são exercidos pela administração.
Os atos administrativos incluem os despachos de encaminhamento de papéis e os processos. DA ADMINISTRAÇÃO - os atos de mero expediente não veiculam efetivamente uma vontade da administração.
Os atos administrativos têm origem no Estado ou em agentes investidos de prerrogativas estatais.
(2015) Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não se admitindo no direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da administração. 
O silêncio será um ato administrativo somente se a lei assim prever. Na ausência de previsão legal, o silêncio adm. consubstancia tão somente fato administrativo. 
A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir pretensão ao administrado.
(2010) Em obediência ao princípio da solenidade das formas, que rege o direito público, os atos administrativos devem ser sempre escritos, registrados e publicados, sob pena de nulidade. Errada – sempre NÃO!
Como consequência do princípio da presunção de LEGALIDADE, as decisões administrativas são de execução imediata, até mesmo aquelas com possibilidade de gerar obrigações para o particular (Di Pietro).
Consequências do princípio da legalidade:
1. Inversão do ônus da prova de invalidade do ato, para quem a invoca;
2. Execução imediata dos atos, mesmo quando questionados em juízo.
Revogação: conveniência ou oportunidade.
Anulação: ilegalidade.
CESPE troca muito esses termos.
CLASSIFICAÇÃO:
Atos vinculados são os que a administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei.
Atos discricionários são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas. A doutrina mais moderna identifica a existência de discricíonariedade também quando a lei usa conceitos jurídicos indeterminados na descrição do motivo que enseja a prática do ato administrativo.
Os atos administrativos gerais caracterizam-se por não possuir destinatários determinados. Os atos administrativos gerais não podem inovar o direito, são sempre discricionários, pelo menos quanto ao seu conteúdo, podem ser revogados a qualquer tempo.
Os atos administrativos individuais são aqueles que possuem destinatários determinados, produzindo diretamente efeitos concretos, constituindo ou declarando situações jurídicas subjetivas. O ato individual pode ter um único destinatário (ato singular) ou diversos destinatários (ato plúrirno), desde que determinados. A revogação de um ato individual somente é possível se ele não tiver gerado direito
adquirido para o seu destinatário.
O ato administrativo complexo, como, por exemplo, a investidura em cargo ou emprego público, forma-sepela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.
STF: a INVESTIDURA EM CARGO é ATO COMPLEXO, pois, segundo o artigo 71, III, da CF, compete ao Tribunal de Contas, apreciar a legalidade do ato. 
A nomeação de um general do Exército como ministro do Superior Tribunal Militar é caracterizada como ato complexo. 
Mnemônico: ComPLEXO = SEXO = 2 ÓRGÃOS,  1 ATO SÓ. (ex.: nomeação de Ministros do STF, que depende da indicação do chefe do Executivo e da aprovação do Senado, na forma do art. 101, parágrafo único, da CRFB; aposentadoria do servidor público, que depende da manifestação da entidade administrativa e do respectivo Tribunal de Contas).
Ato composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório; este último pode ser pressuposto ou complementar daquele.
Os atos de império, também chamados "atos de autoridade", são aqueles que a administração impõe coercitivamente aos administrados, criando para eles obrigações ou restrições, de forma unilateral e independentemente de sua anuência. Têm como fundamento o princípio da supremacia do interesse público; sua prática configura manifestação do denominado "poder extroverso" ou "poder de império". Tais atos são praticados de oficio (ex officio) pela administração. São exemplos de atos de império a desapropriação de um bem privado, a interdição de um estabelecimento comercial, a apreensão de mercadorias, a imposição de multas administrativas etc.
Os atos de gestão são praticados pela administração na qualidade de gestora de seus bens e serviços, sem exercício de supremacia sobre os particulares. São típicos das atividades de administração de bens e serviços em geral, assemelhando-se aos atos praticados pelas pessoas privadas. São exemplos de atos de gestão a alienação ou a aquisição de bens pela administração, o aluguel a um particular de um imóvel de propriedade de uma autarquia, os atos negociais em geral, como a autorização ou a permissão de uso de um bem público etc.
Os atos de expediente são atos internos da administração pública, relacionados às rotinas de andamento dos variados serviços executados por seus órgãos e entidades administrativos. São caracterizados pela ausência de conteúdo decisório.
Ato constitutivo: é aquele que cria uma nova situação jurídica individual
para seus destinatários, em relação à administração.
Ato extintivo ou desconstitutivo: é aquele que põe fim a situações jurídicas individuais existentes.
Ato modificativo: é o que tem por fim alterar situações preexistentes, sem provocar a sua extinção.
Ato declaratório: é aquele que apenas afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele. O ato declaratório atesta um fato, ou reconhece um direito ou uma obrigação preexistente; confere, assim, certeza jurídica quanto à existência do fato ou situação nele declarada.
Conforme a classificação dos atos administrativos quanto aos seus efeitos, a anulação do ato administrativo configura exemplo de ato constitutivo, por criar, modificar ou extinguir um direito ou situação do administrado. DESCONSTITUTIVO
a) atos válidos: são aqueles editados em conformidade com a ordem jurídica, sendo
oportuno lembrar que os atos administrativos presumem-se válidos (ex.: multa de trânsito aplicada ao infrator, na forma prevista no Código de Trânsito Brasileiro); e
b) atos inválidos: são os atos que contrariam a ordem jurídica (ex.: sanção aplicada sem
obediência ao princípio da ampla defesa e do contraditório).
Atos administrativos inexistentes: são aqueles que estão fora do ordenamento jurídico, em virtude da violação de princípios básicos que norteiam a atuação das pessoas dentro de determinada sociedade.
1) O ato inexistente é juridicamente ineficaz porque a existência é condição necessária
para produzir efeitos;
2) não gera obrigatoriedade, podendo ser ignorado livremente sem qualquer consequência;
3) particulares e agentes públicos podem opor-se contra a tentativa de execução
dos atos administrativos inexistentes usando a força física - chamada reação manus
militari;
4) devido a sua extrema gravidade, o vício de inexistência não admite convalidação ou conversão em atos regulares;
5) ato inexistente não possui presunção de legitimidade;
6) 0 defeito de inexistência é imprescritível e incaducável, podendo ser suscitado a qualquer tempo perante à Administração e ao Judiciário.
O alvará que autoriza a reforma de prédio em terreno baldio vazio caracteriza-se como ato administrativo inexistente.
Ato inexistente é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas, em verdade, não se origina de um agente público, mas de alguém que se passa por tal condição, como o usurpador de função.
Atos nulos: são aqueles declarados em lei como tais. Com efeito, a nulidade decorre do
desrespeito à lei em algum de seus requisitos, ensejando a impossibilidade de convalidação, por não admitirem conserto.
Atos anuláveis: são aqueles que possuem vícios que admitem convalidação.
Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é incompetente. Tal ato não era de competência exclusiva. Nessa situação, o ato praticado será anulável.
Atos irregulares: sofrem vício material irrelevante, mediante o desrespeito de normas
internas de padronização, não ensejando a nulidade do ato, mas tão somente a responsabilização do agente público que o praticou. Este vício não atinge a esfera jurídica dos destinatários do ato.
Perfeito = > concluído o seu ciclo de formação e está apto para produção de efeitos jurídicos, o que ocorre efetivamente com a sua publicação. Exemplos de atos imperfeitos: ex.: atos ainda não publicados ou sujeitos à homologação da autoridade superior. 
Inválido = > não se conformando às exigências normativas
Eficaz =>  apto produzir os efeitos que lhe seriam inerentes. Ex.: Um ato não publicado, caso a publicação seja exigida por lei – INEFICAZ
O ato administrativo eficaz é aquele apto a produzir todos os seus efeitos típicos.
Se o governador de um estado nomear um conselheiro do TCE sem a aprovação da assembleia legislativa, tal fato caracterizará um ato administrativo existente, mas inválido. 
A falta da aprovação da autoridade competente para o ato administrativo produzir efeitos configura hipótese de ato administrativo pendente de exequibilidade, visto que está sujeito a condição ou termo para o início da produção de seus efeitos. IMPERFEITO - o ato administrativo pendente pressupõe um ato perfeito.
Ato pendente: "é aquele que embora perfeito, está sujeito a condição ou termo para começar a produzir efeitos (é um ato perfeito). Ex: exoneração do servidor a partir de data futura. Apesar de publicado, o efeito da exoneração somente será implementado a partir da data indicada. 
Ato consumado (ou exaurido) é o que já produziu todos os efeitos que estava apto a produzir, que já esgotou sua possibilidade de produzir efeitos.
Ato ineficaz é expressão genérica aplicável a qualquer ato que não tenha possibilidade efetiva de produzir efeitos atuais. Um ato pode ser ineficaz porque ainda não está formado, ou seja, todo ato imperfeito é ineficaz. Pode, também, um ato ser ineficaz porque já foi extinto. Por exemplo, um ato revogado é ineficaz a partir da sua revogação. Ainda, são ineficazes os atos exauridos (ou consumados), pois já produziram todos os efeitos que
poderiam ter produzido, não têm mais possibilidade de produzir qualquer efeito. Por fim, o ato que, embora perfeito, depende de um evento futuro para que possa iniciar a produção de seus efeitos também é um ato ineficaz, vale dizer, todo ato pendente é ineficaz. 
Atos ordinatórios: são os atos com efeitos internos, enfim, não atingem, e, por conseguinte, não obrigam, de regra, os particulares em geral.  Relaciona-se ao poder hierárquico.Portarias: atos internos e individuais pelo quais os chefes de órgãos, repartições, ou serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados ou designam servidores para funções ou cargos secundários. Não atingem número indeterminado de pessoas. 
Circular: ato administrativo por meio do qual se estabelece normas uniformes internamente. São expedidas a todos os funcionários do serviço público, visando o ordenamento do serviço. 
Ordens de serviço: são as determinações que visem a autorizar ou desautorizar certa e especificamente a pessoas determinadas da realização de serviço público. 
Ofícios: comunicações escritas entre autoridades de órgãos distintos, ou entre autoridade e particular. 
Memorandos: comunicações escritas entre agentes de um mesmo órgão.
Provimentos: atos administrativos internos, com determinações e instruções em que a Corregedoria ou os Tribunais expedem para a regularização ou uniformização dos serviços. 
São atos administrativos ordinatórios, entre outros, os despachos, os avisos, as portarias e as ordens de serviço.
Os atos administrativos ordinatórios NÃO obrigam os particulares.
São aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas atribuições.
Instruções, circulares, avisos, ordens de serviço e provimentos são exemplos de atos ordinatórios, voltados à disciplina do funcionamento da Administração e à conduta funcional dos seus agentes. 
Conforme indica Carvalho (2014), em relação às espécies de atos administrativos e suas formas de exteriorização, o conjunto de atos que representam instrumentos de organização das atividades da Administração Pública e seus órgãos é chamado de ORDINATÓRIO.
Atos negociais: são aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração coincidente com a pretensão do particular visando concretizar atos jurídicos nas condições previamente impostas pela Administração Pública.  O ato negocial não é um contrato, e sim uma manifestação unilateral de vontade da Administração que coincide com a pretensão do particular. 
Autorização: discricionário, constitutivo e precário. Autorização de uso: destina-se à utilização especial de bens de uso comum, no interesse predominantemente particular. Autorização de polícia: serve para as atividades que dependem da fiscalização do Estado. Ex: porte de armas. 
Em serviços de telecomunicações, a administração concede autorização de natureza vinculada, que constitui exceção ao caráter discricionário das demais autorizações que ela normalmente expede. A autorização será vinculada  na hipótese de serviço de telecomunicação.
A autorização de uso é ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o município consente a prática de determinada atividade individual incidente sobre bem público. Não há forma nem requisitos especiais para sua efetivação, pois ela visa apenas atividades transitórias e irrelevantes para o poder público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus à administração.
Licenças: vinculados e declaratórios. OBS: licença ambiental é discricionária.
A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no exercício do poder de polícia.
Permissão: a permissão de uso é discricionária e precária que permite ao particular utilizar bem público de forma especial, privativa, a qual predomina o interesse público. Permissão de uso não é contrato, é ato unilateral. A permissão de uso de bens públicos é ato unilateral, discricionário e precário.
A permissão é discricionária e precária, embora possam esses atributos ser mitigados em certos casos, diante do interesse administrativo.
Admissão: a AP permite que o particular usufrua diretamente de determinado SP. Ex: admissão em escola pública. 
Admissão é ato administrativo vinculado por meio do qual se reconhece ao administrado o direito de ingressar em determinada situação jurídica.
A admissão é o ato discricionário e unilateral pelo qual a administração reconhece ao particular que preencha os requisitos legais o direito à prestação de um serviço público. 
Aprovação: o ato administrativo discricionário em que o poder público verifica a legalidade e o mérito de outro ato, ou de situações e realizações materiais de seus próprios órgãos, de outra entidade ou de particulares, dependentes de seu controle, e consente (ou não) na sua execução ou manutenção.
Aprovação: ato independente – liga-se ao ato COMPLEXO. 
Homologação: ato administrativo vinculado que controla a legalidade e o mérito de ato anterior.
A homologação é ato unilateral e vinculado pelo qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato jurídico.
FCC: os atos negociais, embora unilaterais, encerram um conteúdo negocial, de interesse recíproco da Administração e do administrado, mas não adentram a esfera contratual.
Quanto aos efeitos do ato administrativo, a licença, a homologação e a isenção são exemplos de atos administrativos declaratórios.
Atos enunciativos: atestam fatos ou emitem opiniões.
Pareceres: emite opinião da AP sobre determinada situação jurídica ou técnica. Pode ser obrigatório ou facultativo. Os obrigatórios podem ser vinculantes ou não vinculantes. Responsabilidade do parecerista: responde pelo parecer que ensejar ato danoso se o parecer é vinculante. Se não vinculante só responde se agir com dolo ou erro grosseiro. Quando um órgão consultivo emite pareceres muitas vezes no mesmo sentido, é possível que se envie ao órgão superior para que se transforme em parecer normativo (tornando-se vinculante e ato normativo).
Certidão, atestado e apostila: atestam fatos. 
Na certidão declara-se uma situação já constituída, já prevista em registro público. No rigor da técnica jurídica, certidão expressa exatamente toda cópia autêntica ou transunto, feito por pessoa que tenha fé pública, de teor de ato escrito, registrado em autos ou em livro. 
Atestado é um documento firmado por escrito, por servidor em razão do cargo
que ocupa, ou função que exerce, declarando um fato existente, do qual
tem conhecimento a favor de pessoas, mesmo que não haja registro
formal.
Consideram-se atos administrativos enunciativos aqueles que são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações internas da administração pública, dos quais são exemplos as circulares, as instruções e os avisos. ORDINATÓRIOS
Entre as espécies de atos administrativos, os atestados são classificados como enunciativos, porque seu conteúdo expressa a existência de certo fato jurídico.
Um parecer exarado por servidor público integrante do departamento jurídico de determinado órgão da administração direta, que depende de homologação ainda pendente, de autoridade superior para ser validado, é um ato administrativo classificado, quanto aos efeitos, como enunciativo.
Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a administração certifica ou atesta um fato ou emite um juízo de valor acerca de determinado assunto, como, por exemplo, as certidões e os atestados.
De acordo com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, o parecer meramente opinativo não atrai a responsabilidade de seu emitente por eventuais danos oriundos da decisão nele pautada, salvo se houver dolo ou culpa grave.
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Atos administrativos punitivos: são os que contêm uma sanção imposta pela Administração aos que porventura infringirem disposições legais, regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração. Dividem-se basicamente em atos decorrentes do poder disciplinar e atos decorrentes do poder de polícia. 
Multas e interdição de atividades são exemplos de atos punitivos, voltados a uma sanção referente à infração de determinações legais, de atos gerais ou normativos e de atos ordinatórios da Administração. 
Parte superior do formulárioAtos normativos: alguns são também ordinatórios.
Decretos: forma pelo qual são expedidos os regulamentos pelo Chefe do PE. 
Avisos: expedidos pelos Ministérios e Secretarias Estaduais a respeito de assuntos afetos aos seus Ministérios ou Secretarias. 
Instruções normativas: expedidos por outras autoridades públicas (não apenas Ministros de Estado).
As instruções normativas podem ser expedidas apenas por ministros de Estado para a execução de leis, decretos e regulamentos. AVISOS
Resoluções e deliberações: expedidas por colegiados.
Resoluções são atos, normativos ou individuais, emanados de autoridades de elevado escalão administrativo, como, por exemplo, Ministros e Secretários de Estado ou de Município.
Regimentos internos: acabam atingindo terceiros, padronizando condutas internas.  Visam reger o funcionamento dos órgãos colegiados e corporações legislativas. 
Regulamentos autônomos: decorrem diretamente da CF, sujeitos ao controle de constitucionalidade. Os regulamentos autônomos ou independentes são emanações a partir de atribuição implícita do exercício de função normativa ao executivo, definida no texto constitucional ou decorrente de sua estrutura (e a ausência de lei como fundamento de sua existência). Classificam-se como ato administrativo geral.
Deliberações: 
Di Pietro: resolução e portaria são formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de autoridades outras que não o Chefe do Executivo.
O decreto, como espécie de ato administrativo, confunde-se com o regulamento, de maneira que não pode haver decreto sem regulamento, nem regulamento sem o decreto respectivo.  - Enquanto o decreto é a forma, o regulamento é o conteúdo. É viável a existência de decreto sem regulamento, tal como ocorre no caso em que o decreto tem efeitos individuais ou concretos (ex,: decreto expropriatório). Por outro lado, pode haver regulamento sem decreto, quando o conteúdo genérico e abstrato é veiculado por outro ato administrativo (ex: resoluções). 
Os regimentos, as resoluções, as deliberações e as portarias de conteúdo geral são exemplos de atos gerais ou normativos, voltados à correta aplicação da lei pelo Executivo. 
REQUISITOS/ ELEMENTOS:
Motivação, finalidade, competência, forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e requisitos de validade da sua prática, de modo que a ausência de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato praticado. MOTIVO
A finalidade reflete o fim mediato dos atos administrativos, enquanto o objeto, o fim imediato, ou seja, o resultado prático que deve ser alcançado.
O objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
Objeto = conteúdo material – efeito imediato do ato.
A competência, finalidade, forma, o motivo, objeto e a legalidade são considerados requisitos dos atos administrativos. Legalidade é pressuposto/princípio.
Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos de validade de um ato administrativo.
Elemento do ato administrativo, o sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato, razão pela qual não pode o próprio órgão estabelecer, sem lei que o determine, as suas atribuições. 
A competência para a prática dos atos administrativos depende sempre de previsão constitucional ou legal: quando prevista na CF, é denominada competência primária e, quando prevista em lei ordinária, competência secundária. AMBAS SÃO PRIMÁRIAS.
A finalidade, em sentido estrito, corresponde à consecução de um resultado de interesse público. AMPLO
Os elementos vinculados de um ato administrativo são sempre a competência, a finalidade e a forma. Discricionários: motivo e objeto.
C: Alguns doutrinadores entendem que o elemento finalidade do ato administrativo pode ser discricionário. Isso porque a finalidade pode ser dividida entre finalidade em sentido amplo, que se identifica com o interesse público de forma geral, e finalidade em sentido estrito, que se encontra definida na própria norma que regula o ato. Assim, a primeira seria discricionária e a segunda, vinculada.
Os atos do processo administrativo dependem de forma determinada apenas quando a lei expressamente a exigir.
É intransferível e irrenunciável a competência para praticar ato administrativo. A delegação não transfere competência. 
O ato disciplinar é vinculado, deixando a lei pequenas margens de discricionariedade à administração, que não pode demitir ou aplicar quaisquer penalidades contrárias à lei, ou em desconformidade com suas disposições.
A motivação do ato administrativo pode ser contemporânea ou prévia. 
MOTIVAÇÃO é a declaração escrita/EXPOSIÇÃO do motivo que determinou a prática do ato.
A motivação, como elemento essencial do ato, cria para os administrados possibilidades de terem conhecimento das razões de determinada prática adotada pela administração pública, o que evita obscuridades na decisão administrativa e cumpre uma das finalidades da motivação, que é a de garantir a segurança dos administrados.Parte superior do formulário
MOTIVO é o pressuposto fático e jurídico que enseja a prática do ato.
Motivo é o pressuposto de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, sendo possível a invalidação do ato na hipótese de ter ele sido indicado um motivo falso. (E DE DIREITO)
A motivação integra o elemento FORMA dos atos administrativos. 
A finalidade corresponde ao requisito do ato administrativo que serve de fundamento para a sua prática. MOTIVO
A publicidade não é apenas elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e moralidade. 
Anulação: efeitos retroativos (ex tunc), salvo direito adquirido de terceiros de boa fé (ex nunc) - poderão ser garantidos alguns efeitos pretéritos produzidos em relação a terceiros de boa fé, para se evitar a ocorrência de prejuízos injustos ou enriquecimento ilícito ao poder público. Ressalte-se que não existe direito adquirido à manutenção de um ato nulo no ordenamento jurídico, mas tão somente a manutenção de determinados efeitos deste ato. 
Revogação: efeitos ex nunc.
CONVALIDAÇÃO:
A convalidação está prevista no art. 55 da Lei nº 9.784/99, segundo o qual “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Parte superior do formulário
Vícios SANÁVEIS: competência (em razão da pessoa) e forma. 
Vício de competência pode ser sanável, desde que a competência não seja exclusiva.
Vício de competência quanto à matéria, não admite convalidação. 
Vício de forma pode ser sanável, desde que a forma não seja essencial à validade do ato. 
CAI NA FCC: Vício de objeto: há controvérsia doutrinária. Di Pietro afirma que não cabe. Mas, outras posições, como por exemplo, a do Carvalhinho, aceitam que podem ser sanados (somente por conversão ou reforma), desde que seja através de um objeto plúrimo - num mesmo ato há diversas providências administrativas. Sendo uma delas inválida, esta é retirada, mantendo-se as demais. Ex: o ato de promoção de A e B por merecimento. Posteriormente, verifica-se que B não possui os requisitos para essa espécie de promoção. Assim, retira-se do ato a parte que determina a promoção de B, mas mantém a parte que promove A. 
Espécies de convalidação:
a) ratificação: quando a convalidação é realizada pela mesma autoridade que
praticou o ato;
b) confirmação: realizada por outra autoridade;
c) saneamento: nos casos em que o particular é quem promove o saneamento do
ato.
d) conversão: converte um ato inválido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original.
e) reforma: exclui a parte ilegal e mantém a legal. 
CAI NA FCC: Consoante entendimento doutrinário e jurisprudencial, somente são passíveis de convalidação os atos da Administração Pública que não foram impugnados administrativa ou judicialmente. - é preciso que a convalidação não gere danos ao interesse público, tampouco prejuízos a terceiros, não bastando, pois, que se esteja

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