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Título AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO I Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 14 Tema Revisão Criminal (Artigo 621, CPP) Objetivos O aluno deverá compreender a natureza jurídica do instituto estudado, assim como os pressupostos necessários para interposição e competência para o julgamento. Estrutura do Conteúdo Revisão Criminal (Natureza jurídica, objeto, condições para o exercício, formas de revisão, competência para julgamento, Revisão de decisão não condenatória, Efeitos da revisão criminal, Revisão e sentença penal estrangeira, Revisão criminal e a soberania dos veredictos no tribunal do júri). Aplicação Prática Teórica Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual insanável consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta: Exercício Suplementar (CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal. a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de apelação anteriormente interposto pelo condenado; b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para ajuizá- la a pessoa que tem seu nome lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na identificação do agente do delito; c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existência de flagrante ilegalidade; d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito suspensivo. Procedimentos de Ensino Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com ênfase no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. Recursos Físicos Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. Avaliação Resposta Sugerida: A vedação constante no parágrafo único do artigo 626, CPP diz respeito tanto à reformatio in pejus como também a reformatio in pejus indireta, de sorte que, se depois de declarada nula a sentença em sede de revisão criminal, por algum vício insanável, é vedado que o juiz prolate nova decisão com pena exasperada, isto é, com pena mais grave, mais exacerbada do que a fixada anteriormente, no juízo da condenação. Há entendimento diverso (Magalhães Noronha) no sentido de que no novo processo, poderá o juiz aplicar uma pena superior à primeira, sustentando que o parágrafo único do artigo 626 impede é que a pena seja aumentada no juízo de revisão, e que, portanto, pode ser aumentada no juízo revisado. Exercício Suplementar – C Jurisprudência Sugerida – HC 65409-SP, Min. Laurita Vaz, j. em 28/11/2006, STJ. Considerações Adicionais Plano de Aula: AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO I DIREITO PROCESSUAL PENAL II Estácio de Sá Página 1 / 2 Título AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO I Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 14 Tema Revisão Criminal (Artigo 621, CPP) Objetivos O aluno deverá compreender a natureza jurídica do instituto estudado, assim como os pressupostos necessários para interposição e competência para o julgamento. Estrutura do Conteúdo Revisão Criminal (Natureza jurídica, objeto, condições para o exercício, formas de revisão, competência para julgamento, Revisão de decisão não condenatória, Efeitos da revisão criminal, Revisão e sentença penal estrangeira, Revisão criminal e a soberania dos veredictos no tribunal do júri). Aplicação Prática Teórica Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual insanável consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta: Exercício Suplementar (CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal. a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de apelação anteriormente interposto pelo condenado; b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para ajuizá- la a pessoa que tem seu nome lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na identificação do agente do delito; c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existência de flagrante ilegalidade; d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito suspensivo. Procedimentos de Ensino Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com ênfase no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. Recursos Físicos Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. Avaliação Resposta Sugerida: A vedação constante no parágrafo único do artigo 626, CPP diz respeito tanto à reformatio in pejus como também a reformatio in pejus indireta, de sorte que, se depois de declarada nula a sentença em sede de revisão criminal, por algum vício insanável, é vedado que o juiz prolate nova decisão com pena exasperada, isto é, com pena mais grave, mais exacerbada do que a fixada anteriormente, no juízo da condenação. Há entendimento diverso (Magalhães Noronha) no sentido de que no novo processo, poderá o juiz aplicar uma pena superior à primeira, sustentando que o parágrafo único do artigo 626 impede é que a pena seja aumentada no juízo de revisão, e que, portanto,pode ser aumentada no juízo revisado. Exercício Suplementar – C Jurisprudência Sugerida – HC 65409-SP, Min. Laurita Vaz, j. em 28/11/2006, STJ. Considerações Adicionais Plano de Aula: AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO I DIREITO PROCESSUAL PENAL II Estácio de Sá Página 2 / 2
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