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Filosofia do direito

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SOCIEDADE EDUCATIVA E CULTURAL AMÉLIA LTDA – SECAL
ALEXANDRE PTAS
ANDERSON ROCHA
LAYSA ROSINI
VALERIA DALLAGASSA
DIREITO, DEMOCRACIA E PLURALISMO
PONTA GROSSA
2017
ALEXANDRE PTAS
ANDERSON ROCHA
LAYSA ROSINI
VALERIA DALLAGASSA
Direito, democracia e pluralismo
Trabalho avaliativo apresentado como critério parcial de avaliação do 2º Bimestre da Disciplina de Ética, Filosofia e Direito da Faculdade Secal. 
Professora: Dra. Adriana Mello
PONTA GROSSA 
2017
Direito, democracia e pluralismo: Política democrática, diversidade e direitos humanos
O texto traz uma ideia da questão estética das sociedades apresentas a partir de um estudo filosófico, representa mais do que uma imagem, ela representa uma linguagem modificada dos padrões de base, é uma conduta fantasiada, incorporada ao ser humano que rompe com a banalidade.
Para entender a questão da humanidade e a diferença que existe hoje, pode-se começar pelo quesito da estética. 
E estética é como linguagem e certamente uma forma de expressão, ou seja, ela traduz os sentimentos da pessoa humana para o plano da realidade, é uma função que molda a aparência, a atitude, o comportamento e as reflexões sociais traçadas pelo homem num dado tempo e espaço.
A estética possui um poder especifico sobre a sociedade, isso em diversos campos, como na música, por exemplo. Ela cria o “gosto” pelas coisas, que é um fator importante, pois demonstra desde os primórdios uma forma de linguagem. Pode-se afirmar que a estética, como forma de expressão nos permite expressar a nós mesmos, nossas preferências e quem realmente somos. 
A divulgação de tendências, estilos e gostos que existem hoje no nosso mundo demonstram que não existe somente um padrão, trazendo a nossa sociedade a diversidade. Toda via, como é impossível existir um gosto universal, é trazido à tona que também não é possível existir somente uma forma de justiça. 
O ponto primordial desta análise da estética é que ela nos traz a visão da diferença, ainda que nosso objetivo maior dentro da sociedade seja buscar a igualdade. Segundo Nitz, só existe o justo quando se percebe que não existe igualdade e nem semelhança entre os seres humanos, pois cada qual possui uma visão diferente do mundo.
O cuidado que deve existir em relação aos seres humanos está ligado ao fato de que todos precisam que haja respeito para com diferença de opinião, de aparência, vocação, habilidades, competências e empatias. 
Onde não existe o espirito tolerante, a compreensão e o diálogo, se desenvolve a imposição de opiniões, limitações dentro da sociedade e restrições. O resultado destas atitudes são o ódio e a falta de harmonia dentro da sociedade. 
Neste sentido, confirma-se que o amor e o afeto distinguem-se desta situação, pois são o único caminho existente para a tolerância, o respeito e o bom convívio dentro desta sociedade. Vê-se o amor como uma forma de aconchego no outro mesmo sendo diferente, pois o verdadeiro amor, não de uma forma romântica, mas sim de autocontemplação de si mesmo, não pratica o julgamento mordaz nem a crítica severa. Nesta linha de pensamento, considera-se que as categorias do amor, do direito e da solidariedade são as três fundamentais fases da construção do reconhecimento do outro.
A falta deste amor citado anteriormente gera a intolerância, que é decorrente de um autoritarismo que se manifesta de diversas formas, principalmente sobre o “gosto” do outro. Este totalitarismo se revela como uma exigência de submissão ao gosto do outro, que define se alguém tem que ser o que não é, ou gostar de algo que não gosta, jogando-o contra a liberdade de ser e de fazer o que se tem vontade ou afinidade. 
Outro ponto importante a ser ressaltado é a questão da liberdade forçada. Um exemplo que pode ser citado disso é sobre a sexualidade. Hoje na sociedade lhe é dado a “liberdade” de escolha de sua opção sexual, mas juntamente com isso, vem as responsabilidades. Na frase “você tem que ser revolucionário, lutar pelos teus direitos, senão morre”, a liberdade é restringida, pois não se pode apenas ser, você precisa lutar para infiltrar sua cultura na sociedade, e da mesma forma revela-se um autoritarismo dentro da sociedade, excluindo mais uma vez a liberdade deste contexto.
Sendo assim, entende-se que existem verdades mais verdadeiras que outras, éticas mais morais que outras, e estéticas que são mais aceitáveis que outras. Vê-se então a variação que existe nos conceitos que regem a sociedade hoje, e que estes padrões são construídos socialmente, e por conta disso, são relativos, pois se modificam juntamente com as mudanças e evoluções da sociedade. 
A preocupação central desta discussão está em como constituir o olhar para enxergar o outro, ou seja, agir de forma observando o estranho como um indivíduo autônomo, que pratica atitudes únicas, e que por mais que sejam diferentes, são válidas. 
Uma sociedade que se preocupa e cultiva este espirito necessário para o exercício de um pluralismo jurídico, ou seja, que abrange todas as formas de agir sem considerar o “diferente” como algo anormal e estranho, torna-se uma sociedade menos autoritária e opressora. 
Sendo assim, tendo em vista estes aspectos pode-se afirmar que, o objetivo desta democracia pluralista está em desenvolver esta visão que possibilita a demonstração e fundamentação de uma forma de expressão com respeito e particularidades de cada ser humano. O reconhecimento deste pluralismo possibilita o convívio com a diferença e a inclusão do outro dentro da sociedade, evitando a discriminação.
Considerando o pluralismo jurídico, dissolve-se o espirito autoritário através do exercício democrático e social da construção dessa visão de mundo onde predomina-se a visão pluralista. Esta democracia deve necessariamente zelar sempre pela transição pacifica da gestão de governo, também zelando pelas minorias, incentivando a tolerância como uma forma de manifestação de um olhar não exigente, que busca a compreensão do outro. 
O respeito à dignidade humana deve ocorrer dentro das práticas democráticas e está ligado com o exercício de respeito integral a diversidade que existe hoje em nossa sociedade.
A partir desta analise torna-se possível concluir que a cultura dos direitos humanos está fundada na diversidade, como forma de garantir que o olhar do ser humano sobre o outro se desprenda da categoria do universal, e seja reconhecido na individualidade de cada um. Sendo assim, reforça-se a importância do pluralismo para a quebra desta estética universal existente hoje, pois através disto, será possível criar uma sociedade mais democrática e justa, pautando as individualidades de cada um.

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