A Escrava Isaura Apresentação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA
DISCIPLINA: PANORÂMA HISTÓRICO DAS LITERATURAS
DOCENTE: VÂNIA MARIA ALVAREZ
MEUS MOTIVOS PARA INDICAR O LIVRO 
“A ESCRAVA ISAURA”
Discente: 
ÁGILA GARCIA BEZERRA/ 2016 - Manhã
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1. Obra
Título: A Escrava Isaura
Autor: Bernardo Joaquim da Silva Guimarães
1ª Publicação: 1875
Coleção: É só o Começo
Versão: Adaptada para novos leitores
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2. Sobre o autor
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Nasceu em Ouro Preto – MG no ano de 1825
Em 1847, matricula-se na Faculdade de Direito de São Paulo.
 Em 1852 Forma-se em Direito e publica o primeiro livro de poesias, Cantos da Solidão.
Depois de escrever para alguns jornais do Rio de Janeiro, assume o cargo de juiz municipal de Catalão, em Goiás.
Em 1867 regressa a Ouro Preto, casa-se e chega a ser professor de Retórica e Poética.
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Em 1869 publica O Ermitão de Muquém
No ano de 1872, publica O Seminarista
Em 1875 publica A Escrava Isaura
Bernardo Guimarães morreu em 10 de março de 1884.
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3. Contexto
Início do reinado de D. Pedro II, na década de 1840.
Economia da nação dependia do trabalho escravo e das
 plantações de café.
4. Gênero da obra
Romance
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5. Enredo
“Isaura é uma jovem e bela escrava, de pele branca, filha de uma mulata e de um feitor português. Nascida numa fazenda de café no interior do Rio de Janeiro, Isaura, após a morte da mãe, passa a viver protegida pela senhora da casa, a esposa do comendador Almeida, que dá uma excelente educação a ela. Quando a velha senhora morre, Leôncio, filho dela e do comendador, insiste em seduzir a escrava, que resiste de todas as maneiras. Contrariado, Leôncio parte para castigos e ameaças de violência. Por isso, Isaura foge com o pai para a cidade do Recife, onde ela se apaixona por Álvaro, moço rico e abolicionista. Também apaixonado por Isaura, Álvaro tenta proteger a amada da perseguição de Leôncio. Mas Leôncio viaja ao Recife e consegue trazer Isaura de volta para a fazenda. Quando Isaura, pressionada por Leôncio, está a ponto de se submeter, Álvaro chega à fazenda, e então ocorre o desenlace da história.” (p. 5).
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6. Personagens
ISAURA: 
“[...] Os cabelos da cantora eram negros, a cor da pele era clara como as teclas do piano. O queixo de verdadeira dama realçava o busto maravilhoso. Os caracóis dos cabelos escorriam pelos ombros e escondiam quase todo o encosto da cadeira. O rosto, voltado para a janela, refletia a luz do sol.[...]” (p. 8). 
LEÔNCIO: 
“[...]Mimado desde criança, Leôncio tinha sido mau aluno e criança rebelde, passando de colégio em colégio, sempre protegido por ser filho do poderoso comendador. Enjoou da Medicina logo no primeiro ano e foi estudar Direito. Ali, depois de gastar boa parte da fortuna do pai em vícios e em festas, se aborreceu também com as leis e concluiu que só a Europa servia.[...]” (p.11).
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ÁLVARO:
“Rapaz riquíssimo, de 25 anos de idade. Tem caráter exemplar, é filho único e órfão. Abolicionista, apaixona-se pela desconhecida e pobre Elvira.” (p. 6).
7. Temática da obra
Escravidão e racismo;
Mulheres, educação e trabalho;
Assédio sexual às mulheres
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8. Meus motivos para indicá-lo
Influenciou no processo de Abolição da escravatura;
Propõe uma reflexão acerca de temas atuais;
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9. Citações
“– [...] Fique sabendo que você me pertence de corpo e alma. Você é minha propriedade, como um vaso, que eu posso usar ou quebrar, se quiser.” Fala de Leôncio (p. 30). 
“– [...] A escrava também tem coração e o senhor não pode mandar nele.” Fala de Isaura (p. 30).
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Referência
GUIMARÃES, Bernardo Joaquim da Silva. A escrava Isaura. Porto Alegre: L&PM, 2003. 64 p. (Coleção É só o começo). 
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