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Guia de Instalação 0807

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CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA 
 Instruções para Instalação de Conversores de Freqüência 
 
s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Edição 08.2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A&D CS – Suporte Técnico 
Drives HotLine 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
HotLine s – (11) 3833-4040 Página 2 de 20 
 
 
 
 
Índice 
 
1. Introdução 
 
2. Condições Ambientais de Operação 
 2.1 Poluição atmosférica 
 2.2 Umidade 
 2.3 Choques e Vibração 
 2.4 Grau de Proteção 
 
3. A importância do uso de reatores de saída para conversores de 
freqüência 
 
4. Filtro dU/dt 
 4.1 dU/dt alto nos terminais do motor 
 4.2 Picos de tensão 
 
5. Filtro Senoidal 
 
6. A Importância do reator de entrada em conversores de freqüência 
 
7. Compatibilidade eletromagnética e o uso de filtro RFI em conversores de 
freqüência 
 7.1 As regras básicas de instalação de acordo com a EMC 
 
8. Refrigeração 
 
9. Erros comuns de instalação e operação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
HotLine s – (11) 3833-4040 Página 3 de 20 
 
 
1. Introdução 
 
Para as aplicações com conversores de freqüência são necessários cuidados na sua 
instalação para garantir seu bom funcionamento e durabilidade. 
 
Este guia tem como objetivo orientar e mostrar a importância dos componentes na instalação 
de conversores de freqüência SIEMENS. 
 
 
2. Condições Ambientais de Operação 
 
2.1 Poluição atmosférica: 
 
Os conversores não devem ser instalados em ambientes poluídos ou contaminados por pó, 
gases corrosivos, partículas condutoras em suspensão e etc. 
 
2.2 Umidade: 
 
Os conversores não devem ser instalados perto de fonte de umidade onde haja o risco de 
condensação, tipo perto de canos fontes de vapor e etc. 
Operação com umidade ≤ 95 % sem condensação. 
 
 
2.3 Choques e Vibração: 
 
Não submeter os conversores a choques ou constantes vibrações. 
 
Norma DIN IEC 62-8-6: 
Deflecção: 0,075mm (10...58Hz) 
Aceleração: 9.8 m/s2 (10...500Hz) 
 
Os inversores de freqüência da família MM4 são dimensionados para trabalhar 
conforme o grau de proteção IP20. 
 
Segue abaixo a tabela de identificação do grau de proteção IP: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
HotLine s – (11) 3833-4040 Página 4 de 20 
 
 
2.4 Grau de Proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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3. A importância do uso de reatores de saída para 
conversores de freqüência 
 
Nos conversores de freqüência que utilizam tecnologia do tipo PWM, o chaveamento de 
tensão em alta freqüência, faz surgir uma corrente de fuga devido ao efeito capacitivo nos cabos 
entre o motor e o drive. 
 
 
 
 
 
 
 Quanto maior a distância de cabos, maior o efeito capacitivo e maior também a 
corrente de fuga. Nos cabos blindados (recomendado) esse efeito aumenta de 2 a 3 vezes. 
 
Dependendo do comprimento de cabos, a corrente de fuga por efeito capacitivo deve ser 
considerada no dimensionamento do conversor ou compensada por uma indutância na saída do 
conversor. 
 
Usando o reator de saída, a corrente de fuga é diminuída, possibilitando o uso de 
maiores comprimentos de cabos e sem a redução de potência do drive. 
 
Para uma correta instalação deve-se verificar a distância de cabos máxima conforme 
tabela a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I = corrente de fuga 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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DISTÂNCIA MÁXIMA DE CABOS (metros) 
Sem reator de saída Com reator de saída MODELO 
Cabo não blindado Cabo blindado Cabo não blindado Cabo blindado 
STANDARD 
MM410 50 30 - - 
MM420 100 50 Tabela abaixo Tabela abaixo 
MM430 
7,5 kW até 90 kW 100 50 Tabela abaixo Tabela abaixo 
110kW até 250 kW 150 100 Tabela abaixo Tabela abaixo 
MM440 
0,12 kW até 75 kW 100 50 Tabela abaixo Tabela abaixo 
90kW até 250 kW 150 100 Tabela abaixo Tabela abaixo 
MASTERDRIVES 
4 kW 50 35 150 100 
5,5 kW 70 50 200 135 
7,5 kW 100 67 225 150 
11 kW 110 75 240 160 
15 kW 125 85 260 175 
18, 5 kW 135 90 280 190 
22 kW 150 100 300 200 
30 kW até 200 kW 150 100 300 200 
250kW até 630kW* 200 135 400 270 
250kW até 2300kW** 150 100 300 200 
 
 
* aparelhos com tensão 380V à 480V 
** aparelhos com tensão 500V à 690V 
Obs: para outras potências do Masterdrives ver DA65.10 de 2003-2004, página 6/50. 
 
 
Para MM420 a distância máxima permitida com reator de saída e com cabos blindados/sem 
blindagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Para MM430 a distância máxima permitida com reator de saída e com cabos blindados/sem 
blindagem: 
 
 
 
Para MM440 a distância máxima permitida com reator de saída e com cabos blindados/sem 
blindagem: 
 
 
 
 
Nos acionamentos multi-motores, para a verificação da necessidade de reatores de 
saída, é necessária a soma das distâncias de cabos de todos os motores, conforme exemplo 
abaixo: 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Para MASTERDRIVES, é possível aumentar a distância máxima de cabos, utilizando até 
3 reatores em série dependendo da potência do drive. Para maiores detalhes, consultar a DA 
65.10 de 2003-2004 página 6/50. 
O reator de saída também ajuda a combater a sobretensão nos terminais do motor 
gerada por reflexão de ondas em cabos longos. 
 
 
4. Filtro dU/dt 
 
Existem dois efeitos presentes nos drives AC que devem ser observados: 
 
 4.1 dU/dt alto nos terminais do motor 
 
Nos conversores tipos PWM, blocos de tensão são chaveados de forma muito rápida. 
 
 
 
 
Nas aplicações em 690VAC, com drives à base de IGBT, a variação de tensão em 
relação ao tempo é muito grande (10000V/µs) prejudicando a isolação de motores não 
dimensionados para esse efeito. 
 
 4.2 Picos de tensão 
 
A reflexão de ondas em aplicações com conversores de freqüência, também é um ponto 
que dever ser considerado. Os pulsos de tensão emitidos pelos conversores, podem ser 
considerados como frente de onda em movimento, que ao chegar nos terminais dos motores, 
são em parte refletidos; com a reflexão das ondas, em alguns momentos, há superposição e 
conseqüentemente, picos de tensão elevados com baixa duração nos terminais do motor (2,6 
vezes a tensão de alimentação), comprometendo a isolação dos motores não 
dimensionados para esse efeito. 
 
Para evitarmos estes efeitos indesejáveis é preciso utilizar um filtro dU/dt. Este é 
composto por um reator que “suaviza” a subida da tensão e, capacitores e diodos que limitam a 
tensão nos terminais do motor. 
 
O efeito dU/dt é mais elevado em aplicações acima de 500VAC, portanto, para 
aplicações em 690VAC deve ser previsto motor com isolação especial para operação com 
conversores de freqüência (ex. isolação DURIGNIT Motores Siemens) ou obrigatoriamente 
utilizar um filtro dU/dt na saída. 
 
sMM4 - Instruções para instalação 
 
 
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5. Filtro Senoidal 
 
O filtro senoidal é um filtro LC de alta tecnologia, que praticamente transforma a tensão 
de saída do conversor em uma onda senoidal. Empregado em casos onde a distância de cabos 
é extremamente grande ou para motores muito antigos. Deve-se lembrar que, geralmente, o filtro 
limita em 85% a tensão de saída do drive e não deve ser usado com freqüências de pulsos 
(PWM) acima de 6kHz. 
 
 
6. A Importância do reator de entrada em conversores de 
freqüência 
 
Na retificação dos conversores de freqüência fluem correntes não senoidais, devido à 
faixa de trabalho dos componentes de retificação (diodos ou tiristores). 
 
 
 
 
Essa corrente não senoidal, quando “circula” pela impedância da rede provoca uma 
queda em tensão, também não senoidal, gerando então, distorções na tensão senoidal da rede. 
 
 A distorção pode ser dividida em uma onda senoidal fundamental e suas harmônicas, 
conforme analise de Fourier; a distorção total então é medida em porcentagem de sua onda 
fundamental. 
 
 As componentes harmônicas de um sistema são acumulativas e podem prejudicar o 
funcionamento de equipamentos, inclusive os próprios conversores de freqüência. 
 
 Por isso é extremamente importante o uso do REATOR DE ENTRADA. 
 
 
 
 
Tensão de Alimentação
Tensão na saída do retificador
Corrente em 1 fase sem reator de entrada
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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O REATOR DE ENTRADA suaviza o chaveamento de corrente feita na parte retificadora 
dos conversores de freqüência, diminuindo assim o nível de harmônicas gerado pelos 
conversores de freqüência. 
 
 
 
Além de diminuir o nível de harmônicas geradas pelo conversor de freqüência, o 
REATOR DE ENTRADA, também isola o conversor de freqüência do sistema, evitando que as 
tensões harmônicas interfiram no funcionamento do equipamento. Em casos onde o nível 
harmônico seja superior ao permitido* o conversor pode sofrer danos tanto na parte retificadora 
como na parte de controle de disparos dos IGBT’s. 
* Norma IEEE 519 
 
 
 
O reator de entrada também chamado de reator de comutação é extremamente 
importante quando os conversores de freqüência têm a ponte retificadora a tiristores. 
 
No retificador a tiristores, nos momentos de comutação de fases ocorre um breve curto 
entre fases; este curto tem duração extremamente pequena, mas que pode diminuir a vida útil 
dos componentes envolvidos. 
Tensão de Alimentação
Tensão na saída do retificador
Corrente em 1 fase com reator de entrada
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Curto entre fases na comutação de tiristores da ponte retificadora 
 
 
 
O reator de comutação exerce a função de diminuir a amplitude das correntes de curto 
na comutação, poupando o retificador. Para evitar danos nos tiristores dos conversores de 
freqüência, é necessário o uso de reatores de comutação. 
 
 
Todos os aparelhos SIMOVERT MASTERDRIVES com potências a partir de 45kW 
possuem retificação por tiristores, e portanto, devem ser previstos reatores de comutação 
para o bom funcionamento do equipamento. 
 
 
Na família MICROMASTER, os tamanhos FX e GX, também possuem retificadores a 
tiristores, e portanto, é necessário o uso do reator de comutação. 
 
 
7. Compatibilidade eletromagnética e o uso de filtro RFI em 
conversores de freqüência 
 
Para evitar problemas com interferências eletromagnéticas, devem-se levar em 
consideração diversos detalhes na instalação dos conversores de freqüência. 
 
 
Tensão de Alimentação
Corrente de entrada
T1
T2
T3
T4
T5
T6
Período de curto
T4 e T5 conduzindo corrente
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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A interferência eletromagnética pode ocorrer devido à circulação de uma corrente de 
defeito (IS), de alta freqüência (PWM), que tende a voltar ao local de origem pelo “caminho” de 
menor impedância. Se não forem previstos cabos blindados e/ou cabos com a quarta via 
(trifásico e terra entre motor e conversor) a corrente de defeito retorna passando por uma 
impedância de retorno ZE e pela impedância de terra ZN até chegar de volta ao conversor. Tanto 
a corrente Is, quando a queda de tensão devido a ZE e ZN, podem interferir em funcionamento 
de outros equipamentos. Conforme Fig. 6.1. 
 
 
Fig. 6.1 - Representação da corrente de defeito e tensão de Saída 
 
 
 
A melhor forma de diminuir o efeito causado pelo corrente de defeito é fornecendo um 
“caminho” de retorno de baixa impedância, usando cabos blindados e/ou com a quarta via 
(trifásico e terra). 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Fig. 6.2 - Representação da corrente de defeito e tensão de Saída com cabos blindados 
 
 
 Com simples medidas e planejamento podem-se eliminar efeitos de interferência, porém 
para se atingir altos níveis de imunidade (primeiro e segundo ambiente) conforme norma EN 
55011, deve ser previsto um filtro RFI montado na entrada do conversor de freqüência antes do 
reator de entrada. 
 
Para a especificação dos filtros RFI, basta consultar as DA’s (catálogos). 
 
Para SIMOVERT MASTERDRIVES DA65.10 de 2003-2004 nas págs. 3/46 a 3/49. 
Para alguns modelos de MICROMASTER já existem filtros RFI incorporados ao 
conversor, ver DA 51.2 2005-2006. 
 
Os conversores de freqüência devem ser instalados de forma a evitar a interferência 
eletromagnética, portanto devem-se utilizar na montagem uma separação por zonas. De 
preferência, separadas por chapas metálicas e aterradas, conforme a figura abaixo: 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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A Siemens recomenda 20 regras básicas para a correta instalação de drives, a fim de 
promover um bom funcionamento do conversor e de acordo com a EMC. 
 
7.1 As regras básicas de instalação de acordo com a EMC 
 
As regras 1 a 13 são geralmente válidas. As regras 14 a 20 são especialmente 
importantes para a limitação da emissão de interferências. 
 
Regra 1 
Todas as partes metálicas do painel deverão estar conectadas entre si com contatos 
firmes e com áreas de contato amplas (e não tinta sobre tinta!). Eventualmente deverão ser 
utilizadas arruelas de contato. A porta do painel deverá ser conectada com a estrutura do painel 
através de flexível de cobre. 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Regra 2 
Cabos de sinal e de potência deverão ser montados separadamente (evitar trechos de 
acoplamento!). Distância mínima: 20 cm. Deverão ser previstas chapas de separação entre os 
cabos de potência e de sinal. As chapas deverão ser aterradas em diversos pontos. 
 
Regra 3 
Contatores, relés, válvulas magnéticas, contadores de horas de operação 
eletromecânicos, etc. deverão ser conectados dentro do painel de forma a se evitar 
interferências, por ex., com filtros R-C, diodos, varistores. A ligação deverá ser feita diretamente 
nos terminais das bobinas. 
 
Regra 4 
Cabos não-blindados do mesmo circuito (cabos de ida e de retorno) deverão ser 
trançados a fim seevitar efeitos antena (ex. sensor de temperatura). 
 
Regra 5 
Evitar comprimentos de fiação desnecessários. Com isso diminuem-se as capacitâncias 
e indutâncias de acoplamento. 
 
Regra 6 
Aterrar os fios de reserva em ambas as extremidades. Com isso consegue-se um 
aterramento adicional. 
 
Regra 7 
Geralmente diminuem-se os acoplamentos de interferências pela passagem de cabos ao 
lado de chapas aterradas. Em função disso, não passar cabos pelo painel de forma aleatória, e 
sim próximos à estrutura do painel ou a placas de montagem. Isso também é válido para cabos 
reserva. 
 
Regra 8 
Taco, encoder ou resolver deverão ser conectados com cabos blindados. A blindagem 
deverá ser conectada do lado do taco, encoder ou resolver e também do lado do conversor com 
grande área de contato. A blindagem não poderá ser interrompida, por ex., por bornes 
intermediários. Para encoders e resolvers deverão ser utilizados cabos pré-confeccionados com 
blindagem múltipla. 
 
Regra 9 
As blindagens de cabos de sinais digitais deverão ser aterradas em ambos os lados (da 
fonte e do receptor) com uma área grande de contato. Em casos de mau contato da blindagem 
deverá ser adicionalmente utilizado um cabo de bitola mínima 10 mm² em paralelo à blindagem, 
para diminuição das correntes de defeito. Em geral, pode-se aterrar a blindagem diversas vezes 
(na estrutura do painel). Mesmo fora do painel poderão ser feitos vários aterramentos. 
Blindagens com fitas são inadequadas. Elas são pelo menos 5 vezes piores que as 
blindagens com malha. 
 
Regra 10 
As blindagens de cabos de sinais analógicos deverão ser aterradas em ambos os lados 
para casos de um bom potencial de aterramento. Bom potencial de aterramento é conseguido 
observando-se o descrito na regra 1. 
 
No caso de surgimento de defeitos em baixa freqüência nos cabos de sinal, por 
exemplo, oscilações no sinal de rotação/sinais de medição em função de correntes de 
equalização (zumbido), o aterramento da blindagem dos cabos de sinais analógicos deverá ser 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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feito somente do lado do conversor. A outra extremidade da blindagem deverá ser aterrada via 
capacitor (p.ex.: 10 nF/100 V tipo MKT). Através do capacitor, porém, o aterramento de sinais de 
altas freqüências permanecerá em ambos os lados. 
 
Regra 11 
Cabos de sinais deverão ser encaminhados ao painel de preferência através do lado do 
painel, próximo à parede metálica do painel. 
 
Regra 12 
Se os conversores possuírem alimentação externa de 24 V DC (para SIMOVERT 
MASTERDRIVES), a fonte não poderá alimentar diversas cargas, distribuídas fisicamente em 
diferentes painéis (zumbidos!). A solução ideal é a utilização de uma fonte de alimentação por 
conversor. 
 
Regra 13 
Evitar acoplamento de interferências através da rede de alimentação; conversores e 
sistemas de automação / eletrônica de comando deverão ser alimentados por redes diferentes. 
Se houver somente uma rede disponível, deverá ser previsto trafo isolador para a alimentação 
do sistema de automação / eletrônica de comando. 
 
Regra 14 
Para atendimento aos valores limite classe "A1“ ou "B1" (EN 55011) é obrigatório o uso 
de um filtro de rádio-freqüência, mesmo se já estiverem sendo utilizado filtros senoidal e du/dt 
entre o motor e o conversor. 
A necessidade de instalação de filtro adicional para outras cargas dependerá do sistema 
de comando utilizado e da fiação do resto do painel. 
 
Regra 15 
A montagem de um filtro RFI deverá ser sempre próxima da fonte de interferências. O 
filtro deverá ser conectado com a placa de montagem, estrutura do painel etc. com uma grande 
área de contato. De preferência utilizar placas de montagem sem pintura (por ex., de aço inox ou 
zincada) pois dessa forma toda a placa terá contato elétrico com o filtro. Para placas de 
montagem pintadas, deverá ser eliminada a pintura nos pontos de fixação do conversor e do 
filtro RFI ou providenciar conexão via cabo terra, para que haja contato elétrico. 
Os cabos de entrada e saída do filtro RFI deverão ser separados fisicamente. 
 
Regra 16 
Todos os cabos de alimentação de motores com velocidade variável deverão ser 
blindados para limitação da emissão de interferências, com conexão das blindagens com as 
carcaças dos equipamentos sendo feitas de forma a garantir uma grande área de contato e baixa 
indutividade. Mesmo dentro do painel elétrico os cabos do motor deverão ser blindados, ou no 
mínimo separados por meio de chapas aterradas. Cabos adequados para a alimentação de 
motores são, por ex., Siemens PROTOFLEX-EMV-CY (4 x 1,5 mm2 ... 4 x 120 mm2) com 
blindagem em cobre. Blindagens em aço não são adequadas. 
No lado do motor poderá ser utilizado prensa-cabos PG adequado com conector de 
blindagem. Deverá ser garantida uma baixa impedância entre a carcaça do motor e a caixa de 
ligação. Eventualmente deverão ser utilizadas cordoalhas de aterramento. A caixa de ligação do 
motor não poderá ser de plástico! 
 
Regra 17 
Deverá ser utilizado um reator de entrada entre o filtro RFI e o conversor. 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Regra 18 
Os cabos de rede e os cabos do motor deverão ser fisicamente separados, por ex., por 
chapa de separação aterrada. 
 
Regra 19 
A blindagem entre o motor e o conversor não poderá ser interrompida pela montagem de 
componentes como reatores de saída, filtros senoidais, filtros du/dt, fusíveis e contatores. Os 
componentes deverão ser montados sobre uma placa de montagem, que tem também a função 
de aterramento dos cabos de entrada e saída. Eventualmente será necessária a utilização de 
chapas de separação aterradas para a blindagem dos componentes. 
 
Regra 20 
Para limitação da radiação de rádio-interferências (especialmente para classe "B1") além 
dos cabos de rede, todos os cabos que saiam do painel deverão ser blindados. 
 
 
8. Refrigeração 
 
A refrigeração de painéis com conversores de freqüência é muito importante para manter 
a temperatura interna dos painéis em níveis recomendados, e para o correto funcionamento do 
conversor. 
 
Para verificar/dimensionar a correta ventilação, primeiramente deve-se calcular as 
perdas totais do painel (geradoras de aquecimento). Consulte as perdas nas DA’s ou considere 
cerca de 3% da potência nominal do painel. 
 
 
O cálculo da elevação de temperatura (Trise) em um painel fechado é: 
 
Trise=Pperdas/(5,5 x A) 
 
Onde: 
 Trise = aumento da temperatura 
 Pperdas = perdas em W 
 A = área total exposta do painel 
 
 
Cálculo para elevação de temperatura em painéis com ventilação: 
 
Trise=(Pperdas x 0,053)/F 
 
Onde: 
 F = fluxo de ar em m3/mim 
 
 
A elevação de temperatura deve ser somada à temperatura ambiente. Se a soma 
ultrapassar a temperatura máxima de operação recomendada nos catálogos, deve-se prever 
ventilação adicional do painel ou uma redução da corrente nominal dos conversores, conforme: 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Para SIMOVERT MASTERDRIVES: 
 
 
 
Fig. 7.1 - Redução de corrente de saída x temperatura ambiente 
 
 
Para a família MICROMASTER: 
 
 
Micromaster 410 
 
Temperatura ambiente máxima é de 50ºC sem redução de corrente de saída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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Micromaster 420 
 
 
Fig. 7.2 - Redução de corrente de saída x temperatura ambiente 
 
Micromaster 430 
 
 
 
Fig. 7.3 - Redução de corrente de saída x temperatura ambiente 
 
Micromaster 440 
 
 
 
 Fig. 7.4 - Redução de corrente de saída x temperatura ambiente 
s MM4 - Instruções para instalação 
 
 
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9. Erros comuns de instalação e operação 
 
- Montar aparelho em painel sem ventilação suficiente ou não observar a temperatura 
ambiente para dimensionar a ventilação 
 
 - Instalar o inversor em rede de alimentação que possui correção de fator de potência, sem 
isolá-lo do circuito usando um reator de entrada 
 
- Não aterrar corretamente o inversor 
 
- Comandar o liga/desliga do inversor pela alimentação 
 
- Conectar/desconectar o motor do inversor enquanto em funcionamento (contatores na 
saída) 
 
- Inverter a alimentação com a saída de potência do inversor 
 
- O inversor não apresenta a mesma capacidade de sobrecarga que um motor direto na 
rede; sobredimensione se necessário. 
 
- Acionar um motor acima de sua velocidade nominal sem antes certificar-se de que é 
possível. 
 
- Se o motor deve funcionar em baixa velocidade com carga elevada, certifique-se de que 
esteja corretamente dimensionado, ou se possui ventilação forçada, uma vez que o 
ventilador embutido não fornecerá refrigeração apropriada. 
 
 
 
 
 
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	1. Introdução
	2. Condições Ambientais de Operação
	2.1 Poluição atmosférica:
	2.2 Umidade:
	2.3 Choques e Vibração:
	2.4 Grau de Proteção
	3. A importância do uso de reatores de saída para conversores de freqüência
	4. Filtro dU/dt
	4.2 Picos de tensão
	5. Filtro Senoidal
	6. A Importância do reator de entrada em conversores de freqüência
	.
	7. Compatibilidade eletromagnética e o uso de filtro RFI em conversores de freqüência
	7.1 As regras básicas de instalação de acordo com a EMC
	8. Refrigeração
	9. Erros comuns de instalação e operação

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