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Legislação Comercial e Imposto de Renda

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IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 028
Sumário
DECLARAÇÕES FISCAIS
DIRF
Normas para Apresentação – Ano-Calendário de 2017 –
Orientação .....................................................................................................027
IR-PESSOA JURÍDICA
IMPOSTO
Apuração – Documentos do CPC sem Efeito Tributário –
Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Instituições Beneficiadas – Solução de Consulta 639 Cosit ..........................024
VARIAÇÃO MONETÁRIA
Variação Cambial – Novembro/2017 –
Ato Declaratório Executivo 44 Cosit ..............................................................024
IR-PESSOA FÍSICA
CARNÊ-LEÃO
Rendimentos Recebidos do Exterior –
Solução de Consulta 678 Cosit.....................................................................023
PIS/COFINS
APURAÇÃO
Normas – Documentos do CPC sem Efeito Tributário –
Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Instituições Beneficiadas – Solução de Consulta 639 Cosit ..........................024
INCIDÊNCIA
Aplicações Financeiras – Solução de Consulta 4.051 SRRF 4ª RF..............023
OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea...............................023
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Forma Eletrônica – Ato Declaratório Executivo 2 Cogea...............................023
OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS
CSLL
Apuração – Documentos do CPC sem Efeito Tributário –
Ato Declaratório Executivo 1 Cosit ................................................................025
Imunidade Tributária – Solução de Consulta 639 Cosit.................................024
ÚLTIMO
DIÁRIO
25/01/2018
ANO: 52 – 2018 FECHAMENTO: 25/01/2018 EXPEDIÇÃO: 28/01/2018 PÁGINAS: 028/023 FASCÍCULO Nº: 04
Destaques
�Dirf 2018: verifique os critérios para a sua apresentação
DECLARAÇÕES FISCAIS
ORIENTAÇÃO DIRF
Normas para Apresentação
Dirf 2018: verifique os critérios para a sua apresentação
Nesta Orientação, examinamos os procedimentos gerais de apre-
sentação da Dirf 2018, referente ao ano-calendário de 2017, que tem
como prazo final o dia 28-2-2018. A Declaração do Imposto sobre a
Renda Retido na Fonte (Dirf) é o documento exigido da fonte paga-
dora pela Receita Federal para informação dos rendimentos pagos
ou creditados a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País, o
valor do IR e/ou contribuições retidos na fonte, o pagamento de
rendimentos a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não
tenha havido a retenção do imposto, dentre outras situações.
1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
A Dirf deve ser apresentada pelas seguintes pessoas que pagaram
ou creditaram rendimentos com retenção do Imposto de Renda na
fonte, ainda que em um único mês, no ano-calendário de 2017:
a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado
domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;
b) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos;
c) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede
no exterior;
d) empresas individuais;
e) caixas, associações e organizações sindicais de empregados e
empregadores;
f) titulares de serviços notariais e de registro;
g) condomínios de edifícios;
h) pessoas físicas;
i) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou
clubes de investimentos; e
j) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário.
Também estão obrigados à apresentação da Dirf 2018 os candidatos
a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes, ainda que os rendi-
mentos pagos não tenham sofrido retenção do imposto.
1.1. RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
Ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurí-
dicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do
ano-calendário a que se referir a Declaração, da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido, da Cofins e do PIS/Pasep sobre pagamentos
efetuados a outras pessoas jurídicas de direito privado, na forma dos
artigos 30, 33 e 34 da Lei 10.833/2003.
Da mesma forma, deverão apresentar a Dirf, as pessoas jurídicas
fabricantes de máquinas, implementos e veículos classificados nos
códigos 73.09, 7310.29, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 8430.69.90,
84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04,
87.05, 87.06 e 8716.20.00 da Tipi, bem como as fabricantes de
peças, componentes ou conjuntos destinados a estes produtos, que
efetuaram a retenção na fonte do PIS/Pasep e da Cofins nos paga-
mentos à pessoa jurídica pela aquisição das autopeças constantes
dos Anexos I e II da Lei 10.485/2002 (exceto pneumáticos).
1.2. BENEFICIÁRIOS DOMICILIADOS NO EXTERIOR
Também estão obrigadas à entrega da Dirf as pessoas físicas e jurí-
dicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito,
entrega, emprego ou remessa à pessoa física ou jurídica residente
ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do
imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero, de valores
referentes a:
a) aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos
externos;
b) royalties, serviços técnicos e de assistência técnica;
c) juros e comissões em geral;
d) juros sobre o capital próprio;
e) aluguel e arrendamento;
f) aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento
coletivo;
g) carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda
variável;
h) fretes internacionais;
i) previdência complementar;
j) remuneração de direitos;
k) obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas;
l) lucros e dividendos distribuídos;
m) cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas resi-
dentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treina-
mento ou missões oficiais;
n) rendimentos de que trata o artigo 1º do Decreto 6.761/2009, que
tiveram a alíquota do Imposto de Renda reduzida a zero, relativos a:
– despesas com pesquisas de mercado, bem como com aluguéis e
arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e
conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propa-
ganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasi-
leiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros;
– contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exte-
rior por órgãos do Poder Executivo Federal;
– comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior;
– despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga
e de emissão de documentos, realizadas no exterior;
– operações de cobertura de riscos de variações, no mercado inter-
nacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de
mercadorias (hedge);
– juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as
comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais;
– juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e desti-
nados ao financiamento de exportações; e
– outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou
remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do
Imposto de Renda reduzida a zero;
o) demais rendimentos considerados como renda e proventos de
qualquer natureza, na forma da legislação específica.
1.3. APRESENTAÇÃO POR ÓRGÃOS OU ENTIDADES FEDERAIS
Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações da administração
pública federal, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades de cujo capital social sujeito a voto, a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria, e que recebam
recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua
execução orçamentária e financeira no Siafi – Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal deverão apresentar a
Dirf com informações sobre a retenção do IR e contribuições
efetuada nos pagamentos feitos a pessoas jurídicas pelo forneci-
mento de bensou prestação de serviços.
IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 027
DECLARAÇÕES FISCAIS FASCÍCULO 04/2018 COAD
Deverão, também, ser informados na Dirf apresentada pelos órgãos
e entidades federais citados os valores pagos pelo fornecimento de
bens e serviços às entidades a seguir:
a) imunes – instituição de educação ou de assistência social que
preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à
disposição da população em geral, em caráter complementar às
atividades do Estado, sem fins lucrativos; e
b) isentas – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e
científico e as associações civis que prestem os serviços para os
quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do
grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.
1.4. SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS
No caso de serviços notariais e de registros (cartórios), a Dirf deverá
ser apresentada:
a) em nome e mediante o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurí-
dicas) da fonte pagadora, no caso dos serviços mantidos direta-
mente pelo Estado; e
b) nos nomes e respectivos CPF (Cadastro de Pessoas Físicas),
pelos notários, tabeliães ou oficiais de registro, nos demais casos.
1.5. ENTIDADES LIGADAS AOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍM-
PICOS DE 2016
Também devem apresentar a Dirf 2018 com informações relativas
aos eventos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, ainda
que os rendimentos pagos no ano-calendário de 2017 não tenham
sofrido retenção do imposto:
a) o RIO 2016 – Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos RIO 2016;
b) as entidades nacionais e regionais de administração do desporto
olímpico; e
c) as seguintes pessoas jurídicas, estabelecidas no Brasil, em caso
de contratação de pessoas físicas, com ou sem vínculo emprega-
tício:
– o CIO (Comité International Olympique);
– as empresas vinculadas ao CIO;
– o CAS (Court of Arbitration for Sport);
– a Wada (World Anti-Doping Agency);
– os Comitês Olímpicos Nacionais;
– as federações desportivas internacionais;
– as empresas de mídia e transmissores credenciados;
– os patrocinadores dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Para-
olímpicos de 2016;
– os prestadores de serviços do CIO; e
– os prestadores de serviços do RIO 2016.
2. DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DA DIRF
O MEI (Microempreendedor Individual), nos termos da Lei Comple-
mentar 123/2006, que tenha efetuado pagamentos sujeitos ao
IR/Fonte, exclusivamente a título de comissões e corretagens rela-
tivas à administração de cartões de crédito, fica dispensado de apre-
sentar a Dirf, desde que sua receita bruta no ano-calendário anterior
não exceda R$ 60.000,00.
3. PROGRAMA GERADOR DA DIRF
A Dirf 2018 deverá ser preenchida por computador através do
programa gerador, disponibilizado no site da Receita Federal no
endereço http://rfb.gov.br, e destina-se ao preenchimento da decla-
ração relativa:
a) ao ano-calendário de 2017;
b) aos eventos de extinção, cisão, fusão ou incorporação da pessoa
jurídica, saída definitiva do país e encerramento de espólio, ocor-
ridos no ano-calendário de 2018.
O programa permite, além da digitação, a importação e análise dos
dados de arquivo texto gerado pelo declarante, de acordo com o
leiaute definido pela RFB através do Ato Declaratório Executivo 72
Cofis/2017. O arquivo texto importado que vier a sofrer qualquer tipo
de alteração deverá ser novamente submetido ao programa gerador
da Dirf.
4. MEIO DE APRESENTAÇÃO
A Dirf deverá ser apresentada exclusivamente pela internet, através
do programa Receitanet, disponível no site da Receita Federal, inde-
pendentemente da quantidade de registros ou do tamanho do arquivo.
Vale ressaltar que, durante a transmissão de dados, a Dirf será
submetida a validações que poderão impedir a sua entrega.
4.1. RECIBO DE ENTREGA
Ao transmitir a Dirf pela internet, o recibo de entrega será gravado
desde que o arquivo a ser recepcionado seja validado, sem erros.
4.2. ASSINATURA DIGITAL
Para transmissão da Dirf das pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo
Simples Nacional, é obrigatória a assinatura digital da declaração, me-
diante utilização de certificado digital válido. Considera-se válido o certifi-
cado digital que não tenha sido revogado, que esteja dentro de seu
prazo de validade e seja emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira (ICP-Brasil), conforme a legislação pertinente.
A transmissão da Dirf com certificado digital possibilitará o acompa-
nhamento do processamento da declaração por intermédio do
e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), disponível
na página da RFB na internet.
5. PRAZO DE ENTREGA
A Dirf 2018 deverá ser entregue nos seguintes prazos:
a) até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 28-2-2018,
quando relativa ao ano-calendário 2017;
b) até o último dia útil de março de 2018, no caso de eventos de
extinção decorrente de liquidação, cisão total, fusão ou incorporação
ocorridos no mês de janeiro/2018;
c) até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do
evento, nos casos de extinção decorrente de liquidação, incorpo-
ração, fusão ou cisão total, ocorridos nos meses de fevereiro a
dezembro do ano-calendário de 2018;
d) no caso de saída definitiva do País, no ano-calendário de 2018, da
fonte pagadora pessoa física:
– até a data da saída em caráter permanente; ou
– até 30 dias contados da data em que o declarante completar 12
meses consecutivos de ausência, no caso de saída do País em
caráter temporário;
e) tratando-se de encerramento de espólio no ano-calendário de
2018, a declaração deverá ser entregue até o último dia útil do mês
subsequente ao encerramento do espólio ou até o último dia útil do
mês de março de 2018, quando o encerramento se der no mês de
janeiro de 2018.
6. PENALIDADES
O descumprimento das obrigações referentes ao preenchimento da
Dirf sujeita o declarante às multas previstas na legislação tributária
vigente, conforme examinamos a seguir.
6.1. FALTA DE APRESENTAÇÃO
A falta de apresentação da Dirf no prazo fixado pela legislação ou sua
apresentação fora de prazo submete o declarante à multa de 2%, por
mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o montante do
imposto e contribuições informados, ainda que integralmente pagos,
limitada a 20% desse valor, observada a multa mínima mencionada no
subitem 6.1.2.
Neste caso, no ato de sua transmissão, será emitida Notificação de
Multa por Atraso e o correspondente Darf, sendo estes gravados
com o recibo de entrega da declaração.
IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 026
COAD FASCÍCULO 04/2018 DECLARAÇÕES FISCAIS
A multa terá como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo
originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final
a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, da lavra-
tura do auto de infração.
6.1.1. Redução da Multa
O declarante que apresentar a Dirf fora de prazo, mas antes de qual-
quer procedimento de ofício, obterá o benefício de redução da multa
em 50%. Se houver a apresentação no prazo fixado em intimação, a
multa será reduzida em 25%.
Até o vencimento da notificação será concedido redução de 50%
para pagamento à vista e 40% para os pedidos de parcelamento
formalizados no mesmo prazo.
6.1.2. Multa Mínima
A multa a que se refere o subitem 6.1 não será inferior a:
a) R$ 200,00, tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica
inativa e pessoa jurídica optante pelo SIMPLES, de que trata a Lei
9.317/96; e
b) R$ 500,00, nos demais casos.
6.2. ERRO NO PREENCHIMENTO DA DIRF
Os declarantes que apresentarem a Dirf com informações incorretas
ou omitidas estarão sujeitos à multa de R$ 20,00 para cada grupo de
10 ocorrências, se não sanadas no prazo de 10 dias, contado da
ciência da intimação, nas seguintes situações:
a) falta de indicação do número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
b) indicação do número de inscrição no CPF de forma incompleta,
assim entendido o que não contenhaonze dígitos, sendo nove
dígitos base e dois para a formação do Dígito Verificador (DV);
c) indicação do número de inscrição no CNPJ de forma incompleta,
assim entendido o que não contenha quatorze dígitos, sendo oito
dígitos base, quatro para a formação do número de ordem e dois
para a formação do DV;
d) indicação de número de inscrição no CPF ou no CNPJ inválido,
assim entendido o que não corresponda ao constante no cadastro
mantido pela RFB;
e) não indicação ou indicação incorreta de beneficiário;
f) código de retenção não informado, inválido ou indevido, conside-
rando-se:
– inválido o código que não conste da Tabela de Códigos de Imposto
de Renda/Contribuição Retido na Fonte, vigente em 31 de dezembro
do ano a que se referir a Dirf;
– indevido o código que não corresponda à especificação do rendi-
mento ou ao beneficiário;
g) beneficiário informado mais de uma vez por um mesmo decla-
rante, sob um mesmo código de receita;
h) outras irregularidades verificadas no preenchimento da Dirf.
6.3. DECLARAÇÃO REJEITADA PELO PROCESSAMENTO
Será considerada como não entregue a declaração que não atender
às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil. Neste caso, o declarante será intimado a apre-
sentar nova declaração, no prazo de 10 dias, contado da ciência da
intimação, sujeitando-se à multa referida no subitem 6.1.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Complementar 123, de 14-12-2006
(Portal COAD); Lei Complementar 139, de 10-11-2011 (Fascículo
45/2011); Lei 9.779, de 19-1-99 – artigos 15 e 16 (Informativo 03/99);
Lei 10.426, de 24-4-2002 – artigo 7º (Informativo 17/2002); Lei 11.052,
de 29-12-2004 (Informativo 53/2004); Lei 12.973, de 13-5-2014 –
artigo 103 (Fascículo 20/2014); Decreto 3.000, de 26-3-99 – Regula-
mento do Imposto de Renda – artigos 929, 966 e 968 (Portal COAD);
Instrução Normativa 197 SRF, de 10-9-2002 (Informativo 37/2002);
Instrução Normativa 1.757 RFB, de 10-11-2017 (Fascículo 46/2017);
Instrução Normativa 1.775 RFB, de 27-12-2017 (Fascículo 01/2018);
Ato Declaratório Executivo 72 Cofis, de 16-11-2017 (Fascículo
47/2017); Perguntas e Respostas RFB Dirf 2017.
IR-PESSOA JURÍDICA
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 1 COSIT, DE 16-1-2018
(Não Publicado no DO-U)
IMPOSTO
Apuração
Cosit relaciona ato do CPC que não provoca efeito na apuração de tributos federais
Este Ato Declaratório Executivo estabelece que o Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos
Financeiros não contempla modificação ou adoção de novos métodos ou critérios contábeis ou tal
modificação ou adoção não produz efeitos na apuração dos tributos federais.
A COORDENADORA-GERAL DE TRIBUTAÇÃO SUBSTI-
TUTA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 334 do
Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-
vado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em
vista o disposto no inciso V do art. 77 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro
de 1995, nos arts. 9º a 12 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de
1996, no parágrafo único do art. 58 e no inciso II do art. 63 da Lei nº
12.973, de 13 de maio de 2014, e no § 2º do art. 283 da Instrução
Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, declara:
Art. 1º – O documento relacionado na tabela abaixo, emitido
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), não contempla modifica-
ção ou adoção de novos métodos ou critérios contábeis ou tal modifi-
cação ou adoção não produz efeitos na apuração dos tributos federais.
ASSUNTO DATA DEDIVULGAÇÃO
CPC 48 – Instrumentos Financeiros. 22/12/2016
Art. 2º – Este O documento relacionado na tabela prevista no
art. 1º caso adotado pelas pessoas jurídicas em geral não provocam
efeitos na apuração dos tributos federais, não necessitando de ajus-
tes para a sua aplicação.
Art. 3º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na
data de sua publicação na Internet. (Claudia Lúcia Pimentel Martins
da Silva – Coordenadora-Geral de Tributação Substituta)
IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 025
DECLARAÇÕES FISCAIS/IR-PESSOA JURÍDICA FASCÍCULO 04/2018 COAD
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 44 COSIT, DE 4-12-2017
(Não Publicado no DO-U)
VARIAÇÃO MONETÁRIA
Variação Cambial
Receita Federal divulga as taxas de câmbio das principais moedas
A variação das taxas atualizará os créditos e obrigações no balanço de novembro/2017.
A COORDENADORA DE TRIBUTOS SOBRE A RENDA,
PATRIMÔNIO E OPERAÇÕES FINANCEIRAS, no uso da atribuição
que lhe confere o inciso II do art. 334 e o inciso VI do art. 94, ambos
do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 430, de 09 de outubro de 2017, da dele-
gação de competência de que trata o art. 3º da Portaria Cosit nº 3, de
8 de maio de 2008, e tendo em vista o disposto nos arts. 35, 36 e 37
da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, no art. 8º da Lei nº 9.249, de
26 de dezembro de 1995, e nos arts. 375 a 378 do Decreto nº 3.000,
de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto de Renda
(RIR/1999), DECLARA:
Art. 1º – Para fins de determinação do lucro real, no reconhe-
cimento das variações monetárias decorrentes de atualizações de
créditos ou obrigações em moeda estrangeira, quando da elabora-
ção do balanço relativo ao mês de novembro de 2017, na apuração
do imposto de renda das pessoas jurídicas em geral, serão utilizadas
as taxas de compra e de venda disponíveis no Sistema de Informa-
ções Banco Central (Sisbacen), em 30 de novembro de 2017.
Art. 2º – As cotações das principais moedas a serem utiliza-
das nas condições do art. 1º deste Ato Declaratório Executivo são:
Novembro/2017
Código Moeda CotaçãoCompra R$
Cotação
Venda R$
220
Dólar dos
Estados Unidos
3,2610 3,2616
978 Euro 3,8819 3,8839
425 Franco Suíço 3,3147 3,3167
470 Iene Japonês 0,02913 0,02914
540 Libra Esterlina 4,3994 4,4015
Art. 3º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na
data de sua publicação na internet, no endereço http://rfb.gov.br.
(Cláudia Lúcia Pimentel Martins da Silva)
SOLUÇÃO DE CONSULTA 639 COSIT, DE 27-12-2017
(DO-U DE 3-1-2018)
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Instituições Beneficiadas
Entidade de assistência social imune não sofre retenção de tributos sobre aluguéis
A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solução de
Consulta em referência:
“As entidades beneficentes de assistência social são imunes
ao Imposto de Renda, à Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL),
à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, quando atenderem aos
requisitos da legislação de regência.
Para usufruírem a imunidade ao Imposto de Renda, as entida-
des beneficentes de assistência social devem atender aos requisitos
do art. 14 do CTN e do art. 12 da Lei nº 9.532/1997.
Para usufruírem a imunidade à CSLL, à Cofins e à Contribui-
ção para o PIS/Pasep, as entidades beneficentes de assistência
social devem atender aos requisitos do art. 14 do CTN e do art. 29 da
Lei nº 12.101/2009.
São imunes ao Imposto de Renda, à CSLL, à Cofins e à
Contribuição para o PIS/Pasep as rendas e as receitas das entida-
des beneficentes de assistência social decorrentes do aluguel de
bens imóveis, quando, além de serem atendidos os requisitos
legais, (i) as pessoas jurídicas em questão destinam as referidas
receitas às suas finalidades essenciais, (ii) os objetivos sociais das
pessoas jurídicas em questão não se desvirtuam e (iii) o aluguel
dos bens imóveis em questão não afronta o princípio da livre
concorrência.
Quando entidade beneficente de assistência social imune ao
Imposto de Renda, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o
PIS/Pasep apresenta ao inquilino de seus bens imóveis (i) declara-
ção conforme os modelos constantes dos Anexos II, III ou IV da
Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 e (ii) o Certificado de Enti-
dade Beneficente de Assistência Social (Cebas), o referido inquilino
está dispensado de efetuara retenção desses tributos prevista no
art. 2º da instrução normativa em questão.
DISPOSITIVOS LEGAIS: CF/1998, arts. 150, VI, ‘c’, 153, III,
195, caput e § 7º, 239; CTN, arts. 9º, IV, ‘c’, e 14; Lei nº 12.101/2009,
art. 29; MP nº 2.158-35/2001, art. 17; Lei nº 9.532/1997, art. 12; Lei nº
8.212/1991, art. 23; Nota PGFN/CASTF nº 637/2014; Parecer
PGFN/CAT nº 768/2010; IN RFB nº 1.234/2012, arts. 2º, 4º e 6º.”
A íntegra desta Solução de Consulta poderá ser acessada
através do Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais).
IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 024
COAD FASCÍCULO 04/2018 IR-PESSOA JURÍDICA
IR-PESSOA FÍSICA
SOLUÇÃO DE CONSULTA 678 COSIT, DE 28-12-2017
(DO-U DE 3-1-2018)
CARNÊ-LEÃO
Rendimentos Recebidos do Exterior
Cosit entende que devolução de capital de participação no exterior se sujeita ao carnê-leão
A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solução de
Consulta em referência:
“Devolução de capital, correspondente à participação acio-
nária regularizada no âmbito do RERCT, de pessoa jurídica si-
tuada no exterior, recebida por pessoa física residente no Brasil,
transferidos ou não para o País está sujeita à tributação sob a
forma de recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), no mês
do recebimento, e na Declaração de Ajuste Anual, calculados
conforme as tabelas progressivas mensal e anual, respectiva-
mente.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 – Código Tributário Nacional (CTN), art. 43; Lei nº 7.713, de 22
de dezembro de 1988, arts. 1º a 3º; Medida Provisória nº 2.158-35,
de 24 de agosto de 2001, art. 24; Decreto nº 3.000, de 26 de março de
1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999) art. 39,
XLVI, art. 117, caput, § 4º; Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.037, de
4 de junho de 2010, art. 1º, caput e inciso LIII; IN SRF nº 208, de 27 de
setembro de 2002, art. 1º, § 1º e art. 16; IN RFB nº 1.627, de 11 de
março de 2016, arts. 3º, inciso IV, 7º, § 3º, inciso III, 15 e 16.”
A íntegra desta Solução de Consulta pode ser acessada atra-
vés do Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais).
PIS/COFINS
SOLUÇÃO DE CONSULTA 4.051 SRRF-4ª RF, DE 27-12-2017
(DO-U DE 11-1-2018)
INCIDÊNCIA
Aplicações Financeiras
Cofins incide à alíquota de 4% sobre rendimentos financeiros de fundação sem fins lucrativos
A Superintendência Regional da Receita Federal, 4ª Região
Fiscal, aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta em refe-
rência:
“A Cofins incide à alíquota de 4% (quatro por cento) sobre os
rendimentos financeiros decorrentes de recursos depositados em
contas-correntes bancárias específicas de titularidade da consu-
lente, relativos a convênios firmados por esta, que é, conforme seu
estatuto, uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos, sujeita
ao regime de apuração não cumulativa no tocante às receitas prove-
nientes de suas atividades não próprias, de vez que são isentas da
aludida contribuição apenas as receitas derivadas de suas ativida-
des próprias, assim consideradas somente aquelas decorrentes de
contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei,
assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores,
sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e
ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
VINCULAÇÃO À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 403,
DE 5 DE SETEMBRO DE 2017.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tribu-
tário Nacional), art. 111, II; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001,
arts. 13, VIII, e 14, X; Lei nº 10.833, de 2003, arts. 1º a 6º e 10; Lei nº
10.865, de 2004, art. 27, § 2º; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 9º, VIII,
e 46, II; Decreto nº 8.426, de 2015; Instrução Normativa SRF nº 247,
de 2002, arts. 9º, VIII, e 47.”
OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 2 COGEA, DE 17-1-2018
(DO-U DE 19-1-2018)
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Forma Eletrônica
Cogea relaciona os serviços aos quais se aplicam, obrigatoriamente, o e-Processo
Este Ato, cuja íntegra pode ser consultada no Portal COAD (Busca Avançada > Atos Legais), estabelece que os procedimentos previstos
nas Instruções Normativas RFB 1.782 e 1.783, de 11-1-2018 (Fascículo 03/2018), relativos à entrega de documentos e solicitação de serviços
na forma digital de atendimento, aplicam-se, obrigatoriamente, aos seguintes serviços, entre outros:
– a entrega do Termo de Opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), e do termo de constituição de patrimônio de afetação da incor-
poração, aplicável às incorporações imobiliárias, previstos na Instrução Normativa 1.435 RFB, de 30-12-2013 (Fascículo 01/2014);
– a Solicitação de abertura de Dossiê Digital de Atendimento (Sodea), nos termos da Instrução Normativa 1.783 RFB/2018 (Fascículo 03/2018);
– a entrega de requerimento para habilitação definitiva ao Programa Mais Leite Saudável, nos termos da Instrução Normativa 1.590, de
5-11-2015 (Fascículo 45/2015); e
– a entrega de requerimentos relativos ao Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinemato-
gráfica (Recine), nos termos da Instrução Normativa 1.446 RFB, de 17-2-2014 (Fascículo 08/2014).
O Ato Declaratório Executivo 2 Cogea/2018 revoga, entre outros, o Ato Declaratório Executivo 1 Coaef, de 22-1-2014 (Fascículo 04/2014).
IMPOSTO DE RENDA • LEGISLAÇÃO COMERCIAL 023
IR-PESSOA FÍSICA/PIS-COFINS/OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS FASCÍCULO 04/2018 COAD

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