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Resenha: A Linguagem Jurídica

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REOLON, Suzana Minuzzi. A Linguagem Jurídica e a Comunicação entre o Advogado e seu Cliente na Atualidade. 2010. 30 f. Dissertação.
O referido artigo foi um trabalho de conclusão de curso apresentado pela autora Suzana M. Reolon como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atingindo grau máximo. Atualmente Suzana, portadora da OAB/RS 82957, atua como advogada cível e trabalhista em Porto Alegre - RS.
O objetivo deste foi tratar do principal instrumento que o advogado vai usar para se comunicar, a linguagem. Desde o início da sua formação, deve dar atenção ao estudo da Língua Portuguesa, já que o Direito é a ciência da palavra, devendo dominá-la para que a comunicação seja mais efetiva entre os operadores do direito e mais acessível a todos.
Segundo Reolon é indispensável o uso de um vocabulário preciso, devendo o operador do direito, saber utilizar os três níveis de linguagem, que são os níveis culto, comum e popular, para que saiba expressar seu conhecimento, seja de forma verbal ou escrita. Na sua comunicação com o cliente é necessário que saiba transmitir todas as informações de forma eficaz, pois a linguagem técnica utilizada pelo advogado pode dificultar a comunicação. Para conseguir credibilidade perante seu cliente, o advogado deve prestar máxima atenção aos fatos narrados pelo mesmo e expressar-se de forma clara e concisa, dependendo disso o sucesso ou não da causa.
Entretanto para que o advogado exerça satisfatoriamente a sua profissão deve saber se comunicar de maneira correta e formal diante dos demais colegas da área, pois se um advogado não usar uma colocação adequada que condiz com o que ele está buscando, o juiz poderá interpretar o caso de outra forma. Existem muitas variações na língua portuguesa, por isso é preciso buscar o conhecimento teórico. Uma palavra pode mudar um contexto, tanto na escrita quanto na fala. 
Conclui-se assim que, por ser a linguagem o principal instrumento de trabalho de qualquer operador do Direito, não se pode haver uma formação acadêmica deficiente para os estudantes do curso nesse aspecto, pois haverá deficiência na aplicação do direito também. Sendo assim, o uso correto da linguagem para esses profissionais é indispensável.
As ideias da autora são claras e coerentes. Ela é realista e objetiva ao falar da necessidade de um advogado utilizar uma linguagem simples no exercício de sua função, pois há uma grande necessidade na simplificação da linguagem jurídica. A obra destina-se aos alunos do curso de Direito, mas também é indicada para todos os profissionais da área.

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