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JOHN RAWLS 1 (1)

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JOHN RAWLS
A JUSTIÇA COMO EQUIDADE
CONTRATUALISMO
CONTRATUALISMO KANTIANO (HIPOTÉTICO/IDEALISMO RACIONAL)
 ≠
CONTRATUALISMO CLÁSSICO
(ESTADO DE NATUREZA/CONTRATO)
 
O QUE É UMA SOCIEDADE JUSTA?
LOCKE – CONSENTIMENTO TÁCITO
KANT – CONSENTIMENTO HIPOTÉTICO (SEGUNDO A RAZÃO)
 ↓ 
CONSTITUIÇÃO IDEAL OU QUAIS SERIAM OS PRINCÍPIOS ESCOLHIDOS PARA ORDENAREM UMA SOCIEDADE JUSTA
O VALOR MORAL DO CONTRATO E SEUS LIMITES
O CONTRATO IDEAL → AUTONOMIA E RECIPROCIDADE
A) O CONSENTIMENTO NÃO É SUFICIENTE.
B) CONSENTIMENTO NÃO É ESSENCIAL
C) BENEFÍCIO OU CONSENTIMENTO?
O CONTRATO SOCIAL PERFEITO
O CONTRATO IDEAL DEVE SATISFAZER A CONDIÇÃO DA IMPARCIALIDADE →
A) POSIÇÃO ORIGINAL (CADA INDIVÍDUO PORTADOR DE INTERESSE PARTE DO MESMO PONTO)
 +
B) VÉU DE IGNORÂNCIA (CADA INDIVÍDUO IGNORA SUA POSIÇÃO REAL NA SOCIEDADE
OBJETIVO DO CONTRATO SOCIAL IDEAL
FAZER COM QUE CADA INDIVÍDUO ESCOLHA OS PRINCÍPIOS QUE REGERÃO AS INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE, CONSIDERANDO QUE ELE POSSA OCUPAR QUALQUER POSIÇÃO SOCIAL. 
SENDO ASSIM, O INDIVÍDUO ESCOLHE O QUE É MELHOR PARA SI E CONCOMITANTEMENTE O QUE É MELHOR PARA TODOS, POIS TODOS OS OUTROS INDIVÍDUOS ENCONTRAM-SE NA MESMA SITUAÇÃO QUE ELE
Excerto para análise
Na teoria da justiça como equidade, a posição da igualdade original corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esta posição original não é, evidentemente, concebida como uma situação histórica concreta, muito menos como um estado cultural primitivo. Deve ser vista como uma situação puramente hipotética, caracterizada de forma a conduzir a uma certa concepção da justiça. Entre as características essenciais está o fato de que ninguém conhece a sua posição na sociedade, a sua situação de classe ou estatuto social, bem como a parte que lhe cabe na distribuição dos atributos e talentos naturais, como a sua inteligência, a sua força e outras qualidades semelhantes. Parto inclusivamente do princípio de que as partes desconhecem as suas concepções do bem ou as suas tendências psicológicas particulares. Os princípios da justiça são escolhidos a coberto de um véu de ignorância. Assim se garante que ninguém é beneficiado ou prejudicado na escolha daqueles princípios pelos resultados do acaso natural ou pela contingência das circunstâncias sociais. Uma vez que todos os participantes estão numa situação semelhante e que ninguém está em posição de designar princípios que beneficiem a sua situação particular, os princípios da justiça são o resultado de um acordo ou negociação equitativa. [...] Isto justifica a designação «justiça como equidade»: transmite a ideia de que o acordo sobre os princípios da justiça é alcançado numa situação inicial que é equitativa. Não decorre daqui que os conceitos de justiça e de equidade sejam idênticos, tal como também não decorre da frase «a poesia como metáfora» que os conceitos de poesia e de metáfora o sejam. [...] Ao desenvolver a concepção da justiça como equidade, uma das tarefas principais consiste em determinar quais os princípios da justiça que seriam escolhidos na posição original. Para fazê-lo, ter-se-á de descrever em pormenor tal situação e formular cuidadosamente o problema de escolha que ela coloca. [...]

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