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Ações da Imunidade Inata – Respostas anti-viras Verônica Zonta – veronicazonta@hotmail.com CÉLULAS NK – Imunidade Inata - Células NK (natural killer) são uma subpopulação de linfócitos que destroem as células infectadas e células que perderam a expressão de moléculas de MHC classe 1. - Papel fisiológico: Defesa contra infecções por vírus e outros microrganismos intracelulares. - O termo NATURAL KILLER deriva do fato que, quando essas células são isoladas do sangue ou do baço, destroem várias células alvo sem necessidade de ativação. - As células NK são derivadas de precursores da medula óssea e mostram-se como linfócitos grandes com numerosos grânulos citoplasmáticos. FUNÇÃO DA CÉLULA NK (Abbas) Função 1: As células NK destroem células do hospedeiro infectadas por microrganismos intracelulares, eliminando assim os reservatórios de infecção. FUNÇÃO DA CÉLULA NK (Abbas) Função 2: As células NK respondem à IL-12 produzida pelos macrófagos e secretam IFN que ativa os macrófagos a eliminarem os microrganismos fagocitados. FUNÇÃO DA CÉLULA NK 1ª Função: Reconhece e mata as células infectadas. 2ª Função: Ativa os macrófagos para estes eliminarem os microrganismos. P.S.1: O vírus é um microrganismo intracelular obrigatório. P.S.2: Célula alvo é a célula que contem o vírus ou bactéria. 1ª Função – NK Reconhece e Mata Receptor verde: Quando ligado, indica sua ATIVAÇÃO. Receptor vermelho: Quando ligado, indica sua INIBIÇÃO. MHC Classe 1: São receptores de inibição, razão pela qual as células NK não eliminam células normais do hospedeiro, mas destroem células nas quais a expressão do MHC I está reduzida, tais como células infectadas por vírus. - Os receptores de ativação das células NK reconhecem ligantes nas células alvo e ativam a proteína tirosinacinase (PTK), cuja atividade é inibida pelos receptores de inibição que reconhecem moléculas MHC da classe I e ativam a proteína tirosina-fosfatase (PTP). - Como resultado, as células NK não eliminam eficientemente alvos que expressão MCH da classe 1. - Se uma infecção viral inibe a expressão de MHC da classe I em células infectadas, o receptor de inibição da célula NK não é ocupado e o receptor de ativação atua permitindo o desencadeamento das respostas das células NK, tais como citólise e secreção de citosinas. 1) Exemplo - Reconhecimento - Se o sinal de inibição estiver ligado, ele ganha, INIBE e a célula NK não mata a célula alvo. - Se o sinal de ativação estiver ligado, ele ganha, INIBE e a célula NK mata a célula alvo. P.S.1: Apenas em casos de 1 para 1. 2) Exemplo - Reconhecimento - Na ausência do MHC I (inibidor da NK), o sinal inibir não acontece eacélulaNKmata acélula alvo. 3) Exemplo – Reconhecimento - Superexpressão de receptor de ativação com seu ligante. Quem tiver mais receptores ocupados, ganha. Célula danificada por estresse: condição ambiental (pH, temperatura, radicais livres, etc. Mecanismo de Ação – “Como mata” - O mecanismo de ação da NK funciona com a produção de substâncias tóxicas denominadas PERFORINAS e GRANZINAS que matam a célula alvo. PERFORINA – Proteína por criar poros nas células alvo. GRANZINAS – Enzima que entra através dos poros das perforinas e induzem a apoptose da célula alvo. - Mediante a eliminação das células infectadas por vírus ou bactérias intracelulares, a NK destrói reservatórios da infecção. Funções alternativas – Papeis importantes na defesa contra microrganismos intracelulares - Destroem células infectadas; - Quando há uma infecção viral, as células NK são expandidas e ativadas pelas citocinas da imunidade inata (Perforinas e Granzinas); - IFN Gama secretado pelas células NK ativa os macrófagos para destruírem os microrganismos fagocitados. (Célula NK se liga ao macrófago e a NK solta citocina – interferon gama – para que ele seja estimulado o suficiente para matar o patógeno que ele fagocitou) Antiviral – Citosina (Interferon Tipo 1) - Diminui a progressão da doença; - O indivíduo tem o vírus no seu organismo mas, o patógeno não se manifestar de forma agressiva. - Reduz a quantidade de vírus e aumenta a sobrevivência do indivíduo., - É produzido por diversas células infectadas. Funções IFN-1 - O vírus está no presente no DNA mas não está reproduzindo – sem sintomas: INIBIR A REPLICAÇÃO VIRAL. - Impede que o vírus se replique quando entra na célula: DIFICULTA A INFECÇÃO DE NOVAS CÉLULAS. - NK + interferon potencializa a ação das células matadoras: AUMENTA A ATIVIDADE DE NK E TCD8. O papel da Imunidade Inata na Estimulação das Respostas Imunes adaptativa - A resposta imune inata fornece sinais que agem de comum acordo com o antígeno para estimular a proliferação e a diferenciação de linfócitos T-B e antígenos específicos. - A imunidade inata serve para sinal de alerta inicial para o sistema imune adaptativo montar uma resposta protetora para o hospedeiro. Moléculas de sinal para ativação linfocitária - Co-estimuladores: proteínas de membranas expressas em células apresentadoras de antígeno (APCs) que funcionam com os antígenos exibidos para estimular linfócito T específico. - Citocinas; - Produtos de degradação de complemento. O papel da imunidade Inata é, em suma: - Responder com a inflamação para tentar eliminar o patógeno. - Responder com o antiviral. - Estimular a resposta adaptativa. MACRÓFAGO -> LINFÓCITO T CÓMPLEMENTO -> LINFÓCITO B - Os macrófagos e as células dendríticas respondem aos microrganismos fagocitados (associados à celula) pela expressão de co- estimuladores (tais como proteína B7, as quais são reconhecidas pelo receptor CD28 das células T) e pela secreção de citocinas (IL-12). Os co-estimuladores e a IL-12 atuam, juntamente com o reconhecimento do antígeno, para ativar os linfócitos T. - O sistema de complemento é ativado por microrganismos extracelulares e gera proteínas, tais como C3D as quais se tornam aderidas aos microrganismos. Os linfócitos B reconhecem antígenos microbianos por meio de seus receptores antigênicos e reconhecem C3D por um receptor denominado receptor de complemento do tipo 2.Os sinais do receptor antigênico e o CR2 atuam cooperativamente para ativar o LINFÓCITO B.
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