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Resumo Historia do Direito CONSTITUIÇÃO

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02/06/2017
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Constituição de 1824
– Algumas características:
– Primeira Constituição do Brasil;
– Foi outorgada pelo Monarca D Pedro I;
– O governo era um monáquico, hereditário, 
– Monarquia unitária; 
– Voto censitário; 
– A existência de quatro poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder 
Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador; 
– O Estado adotava o catolicismo como religião oficial; 
– Define quem é considerado cidadão brasileiro; 
– Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder 
cargos eclesiásticos na Igreja Católica (padroado); 
– Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (artigo 179) um rol de direitos 
e garantias individuais; 
– Por meio do Poder Moderador o imperador nomeava os membros vitalícios do 
Conselho de Estado os presidentes das províncias, as autoridades eclesiásticas da 
Igreja Católica Apostólica Romana, o Senado vitalício. Também nomeava e suspendia 
os magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do 
Poder Executivo. 
–
Constituição de 1824
•
• Art. 1. O Império do Brasil é a associação política de todos os brasileiros. Eles formam 
uma nação livre e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de 
união e federação que se oponha à sua independência. 
•
• Art. 3. O seu governo é monárquico, hereditário, constitucional e representativo. 
•
• Art. 5. A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a religião do Império. 
Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular, em 
casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo. 
•
• Art. 11. Os representantes da Nação brasileira são o Imperador e a Assembleia Geral. 
•
• Art. 14. A Assembleia Geral compõe-se de duas câmaras: Câmara de Deputados e 
Câmara de Senadores ou Senado Imperial. 
•
Constituição de 1824
•
• Art. 35. A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária. 
•
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• Art. 40. O Senado é composto de membros vitalícios e será organizado por eleição 
provincial. 
•
• Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política e é delegado 
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação e seu Primeiro 
Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, 
equilíbrio e harmonia dos mais Poderes políticos. 
•
• Art. 102. O Imperador é o Chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de 
Estado. 
•
• Art. 137. Haverá um Conselho de Estado, composto de conselheiros vitalícios, 
nomeados pelo Imperador. 
•
Constituição de 1824
•
• Constituição de 1824
• O artigo que fala da educação no Brasil
• Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Políticos dos Cidadãos Brasileiros, que tem 
por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela 
Constituição do Império, pela maneira seguinte.
• XXXII. A instrução primária é gratuita a todos os Cidadãos.
• XXXIII. Colégios, e Universidades, aonde serão ensinados os elementos das Ciências, Belas 
Letras e Artes. 
•
•
•
• Constituição de 1824
• Vamos primeiro definir quem é cidadão no Império? 
• Art. 6. São Cidadãos Brasileiros
•
• Falar da maioridade do príncipe herdeiro
• Art. 121. O Imperador é menor até à idade de dezoito anos completos.
• Art. 122. Durante a sua menoridade, o Império será governado por uma Regência, a 
qual pertencerá na Parente mais chegado do Imperador, segundo a ordem da Sucessão, 
e que seja maior de vinte e cinco anos.
• Art. 123. Se o Imperador não tiver Parente algum, que reúna estas qualidades, será o 
Império governado por uma Regência permanente, nomeada pela Assembleia Geral, 
composta de três Membros, dos quais o mais velho em idade será o Presidente.
•
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• Brasil Império - 1822 – 1889
• 1º Império: 1822 - 1831
• Imperador: D. Pedro I. 
•
• Período Regencial: 1831 – 1840
• O Brasil foi governado por regentes como previa os Arts. 122 e 123 da Constituição de 
1824.
•
• 2º Império: 1840 – 1889
• Imperador: D. Pedro II. 
•
• Código de Processo Criminal – 1832 
• 1º Código de Processo Criminal brasileiro foi sancionado após a abdicação de D. Pedro 
I, em 29/11/1832.
• Características:
• Permitiu maior autonomia dos proprietários rurais das províncias, que podiam escolher 
seus representantes políticos: os juízes de paz, que eram a autoridade judiciária do 
município;
• Surgimento de um Instituto jurídico importante que foi o Habeas Corpus;
• Os juízes municipais, bem como os promotores públicos eram eleitos pelo presidente 
de província;
• Obs: O Código Criminal de 1830 e o de Processso Criminal de 1832 foram balizas na 
história jurídica do Brasil. 
•
•
•
• Ato Adicional de 1834
• O Ato Adicional, proclamado por lei de 12/08/1834, foi uma modificação à Constituição 
brasileira de 1824.
•
•
•
• O que o Ato Adicional de 1834 pretendia? 
• O Ato Adicional representava um fator de conciliação entre as forças políticas 
divergentes, a contradição era latente, pois, ao mesmo tempo em que se propunha a 
centralização política nas mãos de um único regente, dava considerável autonomia às 
províncias. 
• Obs: Lembrar dos 3 partidos que atuam após a Abdicação de D. Pedro I. Correntes 
políticas
• O Partido Brasileiro cindiu-se em três correntes. Os liberais moderados (conhecidos 
popularmente como chimangos) representavam os fazendeiros do Sudeste e estiveram 
no poder durante a maior parte do Período Regencial. Defendiam uma Monarquia forte 
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e centralizada. Os liberais exaltados (farroupilhas, jurujubas), representantes das classes 
médias urbanas e dos proprietários rurais das outras províncias, queriam uma 
Monarquia federativa com ampla autonomia provincial. Os mais radicais defendiam 
uma forma de governo republicana. Os restauradores (conhecidos como caramurus) 
reivindicavam a volta do imperador D. Pedro I ao trono. Desse grupo participavam 
comerciantes portugueses, militares, mercenários estrangeiros e importantes políticos 
do Primeiro Reinado, entre os quais os irmãos Andradas. 
•
• Principais mudanças realizadas pelo Ato Adicional de 1834:
• Dissolveu o Conselho de Estado; 
• Substituiu a Regência Trina pela Regência Una;
• Transformou os Conselhos Provinciais em Assembleias Legislativas Provinciais - o que 
proporcionava mais autonomia para as Províncias – além da possibilidade delas criarem 
suas próprias leis provinciais;
• Estabeleceu o Município Neutro da Corte, o qual foi separado da província do Rio de 
Janeiro;
• Manteve a vitaliciedade do Senado; 
• Manteve o Poder Moderador(esse retorna em 1840 com D. Pedro II). 
•
•
•
• 1840 – Retorno do conservadorismo. 
• Ato Adicional foi revisto em meio à "Restauração Conservadora", instituindo-se a Lei 
Interpretativa do Ato Adicional.
•
• Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1840.
• Revogava alguns dos aspectos mais federalistas do Ato, como a Administração policial, 
administrativa e jurídica das Províncias;
• Remodelava a Guarda Nacional de forma a torná-la mais submissa ao Estado;
• Anulou as Leis provinciais criadas ao longo de 1834 até aquele momento.
•
• O Golpe da Maioridade de 1840
• Em junho de 1840, o Regente Araújo Lima foi afastado do poder por um golpe 
parlamentar promovido pelos liberais progressistas, o que acelerou a Proclamação da 
maioridade de D. Pedro II. Com 15 anos incompletos, o imperador Pedro II iniciou o seu 
reinado em 23 de julho de 1840.
•
• 1841 
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• O gabinete liberal foi substituído em 1841 por um conservador, que restaurou o 
Conselho de Estado e reformou o Código de Processo Criminal, dando, assim, 
continuidade à ação centralizadora iniciada com a LeiInterpretativa do Ato Adicional de 
1840. 
• Obs: A reforma do Código de Processo Criminal promoveu o fim da descentralização da 
Justiça. 
• Toda autoridade jurídica e policial passou a ser submetida a uma rígida hierarquia, 
completamente dependente do Poder Central. 
•
• 2º Reinado ou 2º Império: 1840 – 1889
• Imperador: D. Pedro II. 
• 1840 – 1850: período de convivência com a instabilidade política;
• 1850 – 1870: apogeu do Império;
• 1870 – 1889: declínio da Ordem imperial brasileira. 
•
• Lei de Terras de 1850 
•
• No Brasil, a Lei de Terras (lei nº 601 de 18 de setembro de 1850) foi uma das primeiras 
leis brasileiras, após a Independência do Brasil, a dispor sobre normas do direito agrário 
brasileiro.
• O que se trata a Lei de Terras de 1850?
• Trata-se de legislação específica para a questão fundiária. Esta lei estabelecia a compra 
como a única forma de acesso à terra e abolia, em definitivo, o regime de sesmarias. 
Junto com o Código Comercial, é a lei mais antiga ainda em vigor no Brasil.
• A Lei de Terras teve origem em um projeto de Lei apresentado ao Conselho de Estado, 
em 1843, por Bernardo Pereira de Vasconcelos.
• A lei de Terras foi regulamentada, em 30 de janeiro de 1854, pelo decreto imperial nº 
1318.
•
•
• A Constituição Brasileira de 1824 e a terra. 
• Na Constituição Brasileira de 1824, os privilégios em relação à posse de terra foram 
mantidos. 
•
• A partir de 1850, com os primeiros sinais da abolição da escravatura, tornou-se 
necessário para os grandes proprietários rurais que formavam a elite econômica agrária, 
a inibição da propriedade da terra através de apropriação pela posse. Do contrário, 
quando os escravos fossem libertados e novos imigrantes chegassem, não haveria 
empregados aos grandes proprietários, pois todos iriam em busca das terras do 
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interior. Surge então a Lei de Terras, (lei n°601/1850), a partir desta data só poderia 
ocupar as terras por compra e venda ou por autorização do imperador. Todos os que já 
estavam nela, receberam o título de proprietário, porém, tinha que residir e produzir na 
terra.
•
• A criação desta Lei transforma a situação na época porque garantiu os interesses dos 
grandes proprietários do Nordeste e do Sudeste que estavam iniciando a promissora 
produção do café. Definiu que: as terras ainda não ocupadas passavam a ser 
propriedade do Estado e só poderiam ser adquiridas através da compra nos leilões 
mediante pagamento à vista, e não mais através de posse, e quanto às terras já 
ocupadas, estas podiam ser regularizadas como propriedade privada.
•
• Características da Lei de Terras(1850):
• dispõe normas sobre o sistema agrário brasileiro;
• fortalece o latifúndio;
• a posse de terras continuava sendo privada, mantendo uma tradição desde o período 
colonial;
• exclui indígenas, negras e os imigrantes da posse de terras.
•
•
•
•
•
•
•
• O Código Comercial de 1850:
• Primeiro Código Comercial brasileiro.
•
• Função do Código Comercial?
• Tem por função regularmentar os direitos e obrigações das empresas e suas relações. 
•
• Abolicionismo no Brasil
• A história do abolicionismo no Brasil remonta à primeira tentativa de abolição da 
escravidão indígena, em 1611, e a sua abolição definitiva, pelo Marquês de Pombal, 
durante o reinado de D. José I, e aos movimentos emancipacionistas no Período 
Colonial, particularmente a Conjuração Baiana de 1798, em cujos planos encontrava-se 
o da erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a este 
respeito estenderam-se por todo o período do Império, tendo adquirido relevância a 
partir de 1850, e, caráter verdadeiramente popular, a partir de 1870, culminando com a 
assinatura da Lei Áurea de 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão negra no 
Brasil.
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•
•
• Leis Abolicionistas do Império Brasileiro
• Lei Eusébio de Queiroz – 1850
• Primeira lei abolicionista do Império;
• Proibiu o comércio intercontinental de escravos africanos.
•
• Lei Nabuco de Araújo – 1854
• No ano de 1854 era aprovada a Lei Nabuco de Araújo - que foi Ministro da Justiça de 
1853 a 1857 - prevendo sanções para as autoridades que encobrissem o contrabando 
de escravos. Os últimos desembarques de que se tem notícia aconteceram em 1856.
• Lei do Ventre Livre ou Lei Visconde do Rio Branco – 1871
• O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados com 65 votos favoráveis e 45 
contrários. A maior parte dos votos contrários estava entre os cafeicultores de São 
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
• A Lei do Ventre Livre estabelecia que todo(a) filho(a) de escrava nascido(a) a partir da 
promulgação da nova lei seria livre, gerando uma alteração no mundo do trabalho, 
todavia sem criar grandes mudanças na economia ou sociedade. Mas a prática da lei 
não era tão direta quanto parecia.
•
• A Lei nº 3270 foi aprovada em 1885, e ficou conhecida como a Lei Saraiva-Cotegipe ou 
Lei dos Sexagenários.
•
• Concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
•
‘
• Lei Áurea ou Lei João Alfredo - 1888
• Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às pressões internacionais e 
populares. A Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, assinou a Lei Áurea, que 
extinguiu a escravidão no Brasil. A decisão desagradou aos fazendeiros escravistas, que 
exigiam indenizações pela perda de "seus bens". Como não as conseguiram, aderiram 
ao movimento republicano. Ao abandonar o regime escravista, o Império perdeu uma 
coluna de sustentação política.
•
• A Proclamação da República e a Constituição de 1891
•
• 15 de novembro de 1889
•
• Golpe político na Monarquia Brasileira
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•
• Novos atores sociais que lideram o Golpe político:
• grandes cafeicultores da Província de São Paulo;
• membros do alto escalão do Exército;
• Fazendeiros escravistas descontentes com a Lei Áurea; 
• alguns membros das classes médias urbanas(profissionais liberais). 
•
• Início do Governo Provisório no Brasil:
• 1889 
• Decretou o Regime Republicano Federativo;
• Assegurou a continuidade da Administração Pública, tanto civil como militar, bem como 
da Justiça;
• Afirmou que respeitaria os direitos individuais e confirmou que respeitaria os acordos e 
compromissos firmados pelo Regime anterior.
•
• Código Penal Republicano de 1890:
• Mesmo antes da Proclamação da República havia uma tentativa de reformar o Código 
Criminal de 1830 que, por força da Abolição da Escravatura estava em desacordo com a 
nova realidade social;
• Substituiu o Código Criminal de 1830;
• 2º Código Penal brasileiro;
• O Ministro da Justiça na época era Campos Salles.
•
• Alguns pontos importantes do Código Penal Republicano de 1890:
• Aboliu a Pena de Morte; 
• Aboliu as Penas de Galés;
• Previa a Progressão da Pena, bem como livramento condicional; 
• Reduziu para trinta anos as penas perpétuas pelo decreto nº. 774 de setembro de 1890. 
No mês seguinte foi implementado o novo Código Penal;
• As penas a serem aplicadas eram variadas e definidas pelo Art. 43;
• Manteve o banimento – que privaria o condenado de seus direitos de cidadão. 
•
•
•
– Alguns artigos do Código Penal Republicano - 1890
– Art. 7º. Crime é a violação imputável e culposa da lei penal;
– Art. 8º. Contravenção é o fato voluntário punível, que consiste unicamente na 
violação, ou na falta de observância das disposições preventivas das leis e dos 
regulamentos;
– Art. 141. Incendiar plantações, colheitas, lenha cortada, pastos ou campos de fazenda 
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de cultura, ou estabelecimentos de criação, matas, ou florestas pertencentes a 
terceiros ou à Nação.
– Penas – de prisão cellular por um a três anos e multa de 5% a 20% do danocausado;
–
• Uma outra pena indicada era exclusiva para menores de 21 anos:
• Art. 49. A pena de prisão disciplinar será cumprida em estabelecimentos industriais 
especiais, onde serão recolhidos os menores até a idade de 21 annos.
• Art. 44. Não há penas infamantes. As penas restritivas da liberdade individual são 
temporárias e não excederão 30 annos.
•
•
•
•
• Art. 27. Não são criminosos:
• § 1º Os menores de 9 anos completos;
• § 2ºOs maiores de 9 e menores de 14 anos, se obrarem sem discernimento;
• § 3ºOs que por imbecilidade nativa, ou enfraquecimento senil, forem absolutamente 
incapazes de imputação;
• § 4ºOs que se acharem em estado de completa privação de sentidos e de inteligência 
no ato de cometer o crime;
• § 5ºOs que forem impelidos de cometer o crime por violência physica irresistivel, ou 
ameças acompanhadas de perigo actual;
• § 6ºOs que cometerem crime casualmente, no exercício ou prática de qualquer ato 
lícito, feito com atenção ordinária;
• § 7ºOs surdos-mudos de nascimento, que não tiverem recebido educação, nem 
instrucção, salvo provando-se que obraram com discernimento. 
•
• Entre os crimes arrolados pelo Código Penal de 1890 estão aqueles que impediam o 
livre culto de religiões que foi garantido pela Constituição de 1891. Assim:
• Art. 185. Ultrajar qualquer confissão religiosa, vilipendiando acto ou objecto de seu 
culto, desacatando ou profanando seus symbolos publicamente.
• Pena: de prisão cellular por um a seis mezes.
• Art. 157. Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilégios, usar talismans e 
cartomancias, para despertar sentimentos de ódio ou amor, inculcar cura de moléstias 
curáveis ou incuráveis, enfim, para fascinar e subjulgar a credulidade publica.
• Pena: de prisão cellular por um a seis meses, e multa de 100$000 a 500$000.
• Estupro no Código Penal Republicano de 1890
• Art. 268. Estuprar mulher virgem ou não, mas honesta:
• Pena – de prisão cellular por um a seis annos. 
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• § 1º. Si a estuprada for mulher pública ou prostituta:
• Pena – de prisão cellular de seis mezes a dous annos. 
•
• Art. 269. Chama-se estupro o acto pelo qual o homem abusa, com violência, de uma 
mulher, seja virgem ou não. 
• Por violência entende-se não só o emprego da força physica, como o de meios que 
privarem a mulher de suas faculdades psychicas, assim da possibilidade de resistire 
defender-se como sejam o hypnotismo, o chloroformio, o ether, e, em geral, os 
anesthesicos e narcóticos.
Ordenações Filipinas
O adultério – O Código Criminal de 1830
O Código Penal Republicano de 1890.
• O adultério tem o mesmo tratamento que no Código Criminal de 1830, ou seja, incorre 
neste delito a mulher casada que deitar-se simplesmente com outro homem e o 
marido, somente comete tal crime se estiver mantendo uma outra mulher. Ainda como 
no Código Criminal de 1830, se houver, durante qualquer tempo, aquiescência dos 
cônjuges impede a denúncia. 
• Código Criminal de 1830
• Art. 250. A mulher casada, que cometer adultério, será punida com a pena de prisão 
com trabalho por um a três anos. 
• A mesma pena se imporá neste caso ao adultero. 
• Art. 251. O homem casado, que tiver concubina, teúda, e manteúda, será punido com as 
penas do artigo antecedente. 
• Art. 252. A acusação deste crime não será permitida à pessoa, que não seja marido, ou 
mulher; e estes mesmos não terão direito de accusar, se em algum tempo tiverem 
consentido no adultério. 
• Art. 253. A acusação por adultério deverá ser intentada conjuntamente contra a mulher, 
e o homem, com quem ela tiver cometido o crime, se fôr vivo; e um não poderá ser 
condenado sem o outro. 
•
• A Constituição de 1891 
• 2ª Constituição do Brasil 
• 90 artigos;
• 74 artigos pertenciam ao projeto do jurista Rui Barbosa, intactos ou levemente 
modificados;
• houve pouca discussão entre os Constituintes.
•
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•
• Alguns pontos da Constituição de 1891
• A República Federativa dos Estados Unidos do Brasil
Algumas comparações:
Constituição de 1824 – recebeu a influência francesa
Constituição de 1891 – recebeu a influência norte-americana
•
• Art. 1º. A Nação brasileira adota como forma de governo, sob o regime representativo, 
a República Federativa proclamada em 15 de novembro de 1889, e constituiu-se, por 
união perpétua e indissolúvel das suas antigas províncias, em Estados Unidos do Brasil. 
•
• República – origem latina: coisa pública
• Forma de poder – representativa;
• Federativa – porque os Estados teriam autonomia. 
•
• Art. 63. Cada Estado reger-se-á pela Constituição e pelas Leis que adotar, respeitados os 
princípios constitucionais da União.
‘
• Divisão dos Poderes: eliminação do poder Moderador
•
• Art. 15 – São órgãos da soberania nacional o Poder Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário, harmônicos e independência entre si. 
•
• O Poder Executivo 
•
• Composto pelo Presidente da República, sendo o Vice-Presidente é indicado pela 
Constituição, relativamente ao Poder Executivo como um mero substituto. 
•
• Art. 41 - Exerce o Poder Executivo o Presidente da República dos Estados Unidos do 
Brasil, como chefe eletivo da Nação.
• § 1º Substituiu o Presidente, no caso de impedimento, e sucede-lhe, no fato, o Vice-
Presidente, eleito simultaneamente com ele. 
• A atribuição efetiva do Vice-Presidente dada pela Constituição de 1891 é relativa ao 
Poder Legislativo. Ele seria o Presidente do Senado, exclusivamente com voto de 
qualidade. 
•
• Art. 32. – O Vice-Presidente da República será Presidente do Senado, onde só terá voto 
de qualidade, e será substituído, nas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente 
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da mesma Câmara. 
•
• O Poder Judiciário
•
• Poder Judiciário dual – baseado na tradição dualista no Brasil. Tal sistema é composto 
pelo Poder Judiciário Federal e pelos Poderes Judiciários Estaduais. 
•
•
• Art. 61 – As decisões dos juízes ou tribunais dos Estados, nas matérias de sua 
competência, porão termo aos processos a às questões, salvo quanto a:
• 1- habeas corpus;
• 2 – espólio de estrangeiro, quando a espécie não estiver prevista em convenção ou 
tratado.
•
• Em tais casos, haverá recurso voluntário para o Supremo Tribunal Federal. 
•
• Art. 62 – As justiças dos Estados não podem intervir em questões submetidas aos 
tribunais federais, nem anular, alterar, ou suspender as suas sentenças, ou ordens. E, 
reciprocidade, a Justiça Federal não pode intervir em questões submetidas aos tribunais 
dos Estados, nem anular, alterar ou suspender as decisões ou ordens destes, excetuados 
os casos expressamente declarados nesta Constituição. 
•
• A Justiça Federal ficou a cargo do Supremo Tribunal Federal em seu ápice, mas deixou 
em aberto a possibilidade do Congresso criar tantos juízes e tribunais Federais quantos 
considerassem necessários. 
•
• Art. 55 – O Poder Judiciário da União terá por órgão um Supremo Tribunal Federal, com 
sede na Capital da República, e tantos juízes e tribunais federais, distribuídos pelo país, 
quantos o Congresso criar. 
•
• O STF seria a instância superior que, em grau de recurso, confirmaria ou reformaria as 
decisões, isto dá-se o nome de jurisdição de apelação. Extraordinariamente poderia 
ainda rever sentenças de últimas instâncias proferidas pelas justiças dos Estados e os 
processos findos em matéria de crime. 
•
• Constituição de 1891
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• Coloca o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL como guardião da Constituição. 
•
• STF 
• Atualidade
• 2011
• Tornou a união estável homoafetiva reconhecida pela Justiça
• Não se fala em casamento.
• 05 de Maio de 2011 às 20:31 - Brasília – O Supremo Tribunal Federal(STF) aprovou por 
unanimidade o reconhecimento da união homoafetiva como “entidade familiar”. A 
decisão estende a casais do mesmo sexo direitos até então restritos a casais 
heterossexuais, como herança, benefícios da previdência, inclusão como dependente 
em plano de saúde e adoção, entre mais de 100 direitos.
•
• Competência do STF – na Constituição de 1891
• Art. 59 – compete:
• Processar e julgar privativamente:
• O Presidente da República, nos crimes comuns;
• Os ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade;
• As causas e conflitos entre União e os Estados, ou entre estes uns com os outros;
• Os litígios e as reclamações entre nações estrangeiras e a União ou os Estados;
• Os conflitos dos juízes ou tribunais federais entre si, ou entre estes e os Estados, assim 
como os juízes e os tribunais de outro Estado, etc ... 
•
• Os crimes militares teriam foro específico, com um Supremo Tribunal Militar:
•
• Art. 77 – Os militares de terra e mar terão foro especial nos delitos militares.
•
• O Poder Legislativo 
•
• Composto pelas Câmaras: dos Deputados Federais e do Senado Federal. 
•
• Art.16 - O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, com a sanção do 
Presidente da República.
•
• Art. 20 – Os Deputados e os Senadores, desde que tiverem recebido diploma até a nova 
eleição, não poderão ser presos nem processados criminalmente, sem prévia licença de 
sua Câmara, salvo caso de flagrância em crime inafiançável. Neste caso, levado o 
processo até a pronúncia exclusivamente, a autoridade processante remeterá os autos à 
Câmara respectiva, para resolver sobre a procedência da acusação, se o acusado não 
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optar pelo julgamento imediato. 
•
• Para eleger-se o indivíduo deveria ter algumas precondições como tempo de cidadania 
brasileira e idade mínima para senadores.
• Art. 26 – São condições de elegibilidade para o Congresso Nacional:
• 1) estar na posse dos direitos de cidadão brasileiro e ser alistável como eleitor;
• 2) para a Câmara, ter mais de quatro anos de cidadão brasileiro, e para Senador mais de 
seis(...)
•
• Art. 30 – O Senado compõe-se de cidadãos elegíveis nos termos do art. 26 e maiores de 
35 anos, em número de três senadores por Estado e três pelo Distrito Federal, eleito 
pelo mesmo modo por que forem os Deputados. 
•
• Atribuições do Direito Legislativo:
• Legislar sobre Direito Civil, Criminal, comercial e processual da Justiça Federal(art. 34, 
inciso 23). 
•
• Sistema Eleitoral 
• O processo eleitoral se dava de forma voluntária;
Não era obrigatório o alistamento;
Exclui a renda mínima para ser eleitor ou candidato;
O eleitor não poderia ser analfabeto em sentido absoluto;
O eleitor não poderia ser mendigo, nem religioso de Ordem Religiosa, nem praça da 
pré;
A idade mínima para ser eleitor era de 21 anos. 
•
• Art. 70 – São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos, que se alistarem na forma da lei.
• § 1º Não podem alistar-se eleitores para as eleições federais, ou para as dos Estados:
• 1) os mendigos;
• 2) os analfabetos;
• 3) as praças de pré, excetuados os alunos das escolas militares de ensino superior;
• 4) os religiosos de ordens monásticas, companhias, congregações, ou comunidades de 
qualquer denominação, sujeitas a voto de obediência, regra, ou estatuto, que impede a 
renúncia da liberdade individual. 
•
• Art. 68. Os Estados organizar-se-ão de forma que fique assegurada a autonomia dos 
municípios, em tudo quanto respeite ao seu peculiar interesse. 
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•
• “Em alguns Estados havia eleição para chefe do Executivo(o nome variava de acordo 
com o Estado: prefeito, intendente, superintendente, agente do executivo) em todos os 
municípios. Em Minas Gerais(entre 1903 e 1930) e no Rio de Janeiro(até 1920), o 
presidente da Câmara era responsável pela função executiva. Em alguns Estados(Ceará 
e Paraíba) todos os prefeitos eram indicados pelo governador. Em outros, havia 
indicação para os prefeitos de capitais, estâncias hidrominerais e cidades com obras e 
serviços de responsabilidade do Estado”. 
•
• Novidades na Constituição de 1891:
• Previu a mudança da Capital Federal para o Planalto Central;
• Previu também o estabelecimento da separação entre Estado e Igreja, dando ao menos 
na Carta a liberdade de culto no país;
• Instituiu o casamento civil(Art. 72);
• A constitucionalização do Habeas Corpus;
• O Princípio da Individualidade das Penas;
• Abolição da pena de morte, de banimento e das galés.
•
• A HISTÓRIA DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 
• Império Brasileiro – ausência de um Código Civil
• Tentativas de se elaborar um Código Civil durante o 2º Império(1840-1889)
• 1854 – Ministro da Justiça – José Thomaz Nabuco de Araújo 
• Solicita ao Sr. Augusto Teixeira de Freitas, jurista renomado a elaboração do Código 
Civil 
•
• 1858 - ficou pronto o trabalho de Teixeira de Freitas – consolidação das Leis Civis do 
Império.
• O projeto de Teixeira de Freitas não agradou à aristocracia agrária, na medida em que 
unia o Direito Civil e o Direito Comercial. 
• 1867- O Jurista Teixeira de Freitas abandona a empreitada alegando incompatibilidade 
entre sua concepção jurídica e a do governo.
•
• 1867 a 1872 – o projeto ficou parado, até que o próprio Ministro da Justiça, Nabuco de 
Araújo dispôs-se a escrever ele mesmo. Ele faleceu 6 anos depois deixando imensa 
quantidade de notas e rigorosamente nenhum texto. 
•
• O primeiro Código Civil brasileiro demorou a ser promulgado porque a parte civil das 
Ordenações Filipinas permaneceu por muito tempo em vigor no Brasil, até depois da 
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Proclamação da República. 
•
• O atual Código Civil Brasileiro (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002) encontra-se em 
vigor desde 11 de janeiro de 2003, após o cumprimento de sua vacatio legis de um ano.
• Páginas 130, 131, 132, 133, 134 e 135.
•
• Apostila 
•
• 1ª República(1889-1930): República Militar ou da Espada(1889-1894) e República 
Oligárquica(1894-1930) 
• Década de 1920:
• Situação econômica brasileira;
• Mudanças no cenário político brasileiro;
• Mudanças culturais;
• Crescimento industrial;
• Crise das Oligarquias. 
•
• A Revolução de 1930
• O Governo Vargas 
• 3 etapas – duas Constituições
• 1930-1934(Governo Provisório)
• 1934-1937(Governo Constitucional)
• 1937-1945(Estado Novo ou Ditadura Vargas) 
•
• Constituição de 1934
•
A conturbação causada pela Revolução Constitucionalista de 1932, forçou o Governo 
Provisório de Getúlio Vargas a tomar medidas que dessem normalidade ao Regime 
Republicano. Dessa maneira, o governo criou uma nova Lei Eleitoral e convocou 
eleições que foram realizadas no ano posterior. A partir de então, uma nova Assembleia 
Constituinte tomou posse em novembro de 1933.
•
• Objetivo da Assembleia Constituinte: 
– Atender os anseios políticos defendidos desde a queda do Regime Oligárquico.
• Em 16 de julho de 1934, foi noticiada uma nova constituição com 187 artigos. Em 
termos gerais, essa nova carta ainda preservava alguns pontos anteriormente lançados 
pela Constituição de 1891. Entre muitos itens foram respeitados o princípio federalista 
que mantinha a nação como uma República Federativa; o uso de eleições diretas para 
escolha dos membros dos poderes 
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• Executivo e Legislativo. 
•
• Questão trabalhista - na Constituição de 1934
• Proibia qualquer distinção salarial baseada em critério de sexo, idade, nacionalidade e 
estado civil;
• Criação do salário mínimo;
• Redução da carga horária de trabalho para 8 horas diárias;
• Instituiu o repouso semanal e as férias remuneradas;
• Indenização para o trabalhador demitido sem justa causa;
• Proibição do trabalhoaos menores de 14 anos. 
•
• Com relação à economia - na Constituição de 1934
• Permitiam a criação de Fundações, Institutos de pesquisa e abertura de linhas de 
crédito que viabilizassem a modernização da economia por meio da expansão do 
parque industrial;
• Na agricultura, incentivou a produção de diferentes gêneros agrícolas. 
•
• No campo educacional - na Constituição de 1934
• Incentivou o desenvolvimento do Ensino Superior e Médio;
• Assegurou a criação de um ensino primário, público e obrigatório.
•
• A Constituição de 1934 estabelece que os Estados apliquem nunca menos de vinte por 
cento da renda resultante dos impostos, na manutenção e no desenvolvimento dos 
sistemas educativos, enquanto a União e os Municípios apliquem nunca menos de dez 
por cento (Artigo 156). Determina o texto constitucional que os Estados reservarão uma 
parte dos seus patrimônios territoriais para a formação dos respectivos fundos de 
educação, procedendo da mesma forma a União e o Distrito Federal. As sobras das 
dotações orçamentárias, acrescidas das doações, percentagens sobre o produto de 
vendas de terras públicas, taxas especiais e outros recursos financeiros constituirão, nos 
Estados, os fundos especiais, a serem aplicados exclusivamente em obras educativas 
determinadas em lei (Artigo 157, �1o). 
•
• Principais disposições da Carta de 1934
• Instituiu o voto secreto;
• Estabeleceu o voto obrigatório para HOMENS e MULHERES maiores de 18 anos;
• Propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já havia sido instituído em 
1932 pelo Código Eleitoral do mesmo ano;
• Previu a criação da Justiça do Trabalho;
• Previu a criação da Justiça Eleitoral;
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• Nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no país. 
•
• Características gerais do Estado brasileiro na Carta de 1934:
• São preservados o federalismo, o presidencialismo, o regime representativo.
• Competência para a elaboração de Legislação: A Constituição de 1981, com relação a 
leis de Processo Penal e Civil, descentralizou totalmente a elaboração destes 
instrumentos. Cada Estado poderia ter seus próprios códigos de processo, entretanto, 
nem todos prepararam suas leis, permaneceram cumprindo os Códigos de Processo do 
Império. 
• Constituição de 1934:
• Reconhece o federalismo, contudo buscou
não exagerar no caso da elaboração da legislação, visto que não havia dado certo a 
tentativa anterior. Desta forma, somente a União poderia legislar, conforme indica o art. 
5º. 
Art. 5º. Compete privativamente à União:
XIX legislar sobre:
• Poder Legislativo Federal
• Art. 23. A Câmara dos Deputados compôe-se de representantes do povo, eleitos 
mediante sistema proporcional e sufrágio universal, igual e direto, e de representantes 
eleitos pelas organizações profissionais, na forma que a lei indicar.
• Art. 89. O Senado Federal compor-se-á de dois representantes de cada Estado e do 
Distrito Federal, eleitos mediante sufrágio universal, igual e direto, por oito anos, dentre 
brasileiros natos, alistados eleitores e maiores de 35 anos. 
• Poder Judiciário
• A Constituição de 1934 estabeleceu como órgãos do Poder Judiciário:
• Art. 63. São órgãos do Poder Judiciário:
• A) a Corte Suprema;
• B) os juízes e tribunais federais;
• C) os juízes e tribunais militares;
• D) os juízes e tribunais eleitorais. 
• A Justiça Eleitoral ficou estabelecida no artigo 82:
• Art.82. A Justiça Eleitoral terá por órgãos: o Tribunal Superior Eleitoral, na Capital da 
república; um Tribunal Regional na Capital de cada Estado, na do Território do Acre e 
do Distrito Federal; e juízes singulares nas sedes e com as atribuições que a lei designar 
, além das juntas especiais admitidas no art. 83.
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• O voto e o Sistema Eleitoral
• Art. 108. São eleitores os brasileiros de um ou de outro sexo, maiores de 18 anos, que 
se alistarem na forma da lei.
• Parágrafo único: Não se podem alistar eleitores:
• A) os que não saibam ler e escrever;
• B) as praças de prêt, salvo os sargentos do Exército e da Armada e das forças auxiliares 
do Exército, bem como os alunos das escolas militares de ensino superior e os 
aspirantes a oficial;
• C) os mendigos;
• D) os que estiverem, temporária ou definitivamente, privados dos direitos políticos. 
•
• Art. 109. O alistamento e o voto são obrigatórios para os homens, e para as mulheres, 
quando estas exercerem função pública remunerada, sob as sanções e salvas exceções 
que a lei determinar. 
•
• Art. 113. Fala das Garantias Individuais.
•
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