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Reações Antígeno-Anticorpo

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Reações Antígeno-Anticorpo 
in Vitro 
Pedro Quevedo 
Importância 
 
Diagnóstico 
 
 
 
 Imunoistoquímica 
 
 Imunofluorescência 
 
Reações Ag-Ac 
Altamente específicas 
Ag reagem com Ac produzidos ou relacionados 
 
BASE DAS REAÇÕES SOROLÓGICAS 
 
Antígeno = identifico Anticorpo 
Anticorpo = identifico Antígeno 
Reação Cruzada 
 
Quando um anticorpo induzido especificamente para um 
antígeno A é capaz de reconhecer um antígeno B contra o 
qual este não foi especificamente gerado, mas que por 
apresentar estruturas antigenicamente análogas ao 
antígeno também foi capaz de evocar resposta. 
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA É ALTAMENTE ESPECÍFICA 
Reação Cruzada 
Benéfica 
Fator Limitante 
Reação Cruzada 
 
REAÇÃO CRUZADA pode ser interpretada como BENÉFICA. 
 
proteção alcançada com a vacinação contra um dado 
microorganismo tb ocorre contra outro antigenicamente 
relacionado. 
 
 
Ex.: vacina contra gripe, protege contra diferentes cepas do 
vírus da gripe não contidas na vacina. 
 
Reação Cruzada 
 
Laboratorialmente, a reação cruzada pode 
determinar um resultado falso positivo. 
 
Reação cruzada entre antígenos de Leishmania spp e 
Trypanosoma cruzi 
PREJUÍZO 
Dengue X Febre Chikungunya 
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Em áreas endêmicas (Índia, Sudeste da Ásia, Filipinas, África), a Febre Chikungunya pode ser 
indistinguível dos casos de dengue. A febre Chikungunya, entretanto, raramente produz 
choque, embora possa causar hemorragias de pouca intensidade. 
Como expressar o teste sorológico? 
Título 
 
 
 
 
‘‘Mais alta diluição de uma amostra de soro 
que produz reação positiva no teste’’ 
SORO 
Como expressar o resultado de um 
teste sorológico? 
Título 
 
Utilização de testes sorológicos 
1. Diagnóstico de Doenças Infecciosas 
 
- Quando o organismo não pode ser cultivado. 
Hepatites A, B e C 
 
- Organismo muito perigoso para ser cultivado. 
Riquétsias – Febre Maculosa 
Utilização de testes sorológicos 
1. Diagnóstico de Doenças Infecciosas 
 
- Quando as técnicas de cultivo não estão 
disponíveis 
HIV 
 
- Quando o microorganismo leva muito 
tempo para se desenvolver in Vitro 
FUNGOS 
Utilização de testes sorológicos 
2. Diagnóstico de Doenças Autoimunes 
 
- Anticorpos contra IgG humana 
 
 
 
 
 
 
 
Artrite reumatóide 
Utilização de testes sorológicos 
3. Determinação do Tipo Sanguíneo e Tipo HLA 
 
- Anticorpos conhecidos são utilizados para determinar proteínas do 
grupo ABO antes de transfusões. 
 
 
 
 
 
 
 
- Anticorpos conhecidos são utilizados para determinar proteínas HLA de 
classe I e II antes dos transplantes. 
Testes de Diagnóstico Sorológico 
Pesquisam AntíGenos ou AntiCorpos 
 
SEMPRE um dos componentes é conhecido 
 
 
 
 
 
 Teste Direto = Conheço o AC e pesquiso AG 
 Teste Indireto = Conheço o AG e pesquiso AC 
Imunofluorescência 
A técnica consiste em tornar visível a reação 
antígeno/anticorpo por meio de uma anti-imunoglobulina 
marcada com derivados do fluorcromos. Estes são substâncias 
capazes de absorver energia luminosa, tornando-se excitadas 
por um curto espaço de tempo, para em seguida emiti-la em 
forma de fluorescência. 
 
 Laboratório de Parasitologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto de Biologia 
da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) 
Imunofluorescência 
 
 Imunofluorescência indireta (RIFI) 
 
 Antígeno = taquizoítos 
 
 
 
 
 
 Lab. Protozoologia da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal da Bahia 
 
Imunofluorescência 
Microscópio de 
Fluorescência 
 
Imunofluorescência 
 
TÉCNICA 
 
 Detecção de Ac de fluidos corpóreos utilizando lâmina 
com Ag. 
 
 Ag-Ac evidenciada por anti-imunoglobulina conjugada a 
substâncias fluorescentes. 
 
 Isotiocianato de fluoresceína (FITC). 
 Imunofluorescência Indireta 
 TÉCNICA 
Lâminas com soro prontas á incubação em estufa. 
Lavagem das lâminas em cubeta de vidro. 
 
Lâminas sensibilizadas com o conjugado e 
o corante Azul de Evans. 
Placa de microtitulação utilizada para diluir soros. 
 Imunofluorescência Indireta 
 TÉCNICA 
Imunofluorescência 
A imunofluorescência INDIRETA é mais 
sensível. 
 
 
O conjugado é ‘‘universal’’ = NÃO DEPENDE 
DA NATUREZA DO ANTÍGENO. 
Hemaglutinação 
Antígeno particulado 
Ensaio Imunoenzimático 
ELISA 
 
Princípio da Técnica: 
 
‘‘Ligação covalente de uma enzima a um 
complexo AG-AC’’ 
Ensaio Imunoenzimático 
1. Para a medida de AC, um AG conhecido é 
dispensado e fixado a uma superfície – PLACA. 
 
 
 
 
 
2. Incubado com o soro a ser testado. 
3. Lavado. 
4. Incubado com o AC contra IgG humana marcado 
com uma enzima. 
 
ELISA 
O material é marcado 
com uma enzima que 
reage com amostra do 
paciente e, então, é 
feito o ensaio da 
atividade pela adição 
de substrato da enzima. 
ELISA 
 
ELISA 
A atividade é medida pela adição do substrato e pela 
estimativa da reação de coloração em um 
espectrofotômetro. 
 
 
 
 
 
 
O título de anticorpos no soro do paciente 
corresponde a mais alta diluição do soro que produz 
reação de coloração positiva. 
Técnicas 
 
Imunofluorescência (IFI – IFAT) 
Hemaglutinação (HAI) 
Ensaio Imunoenzimático (ELISA)

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