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Casos concretos IED Aula 3

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Introdução ao Estudo do Direito
Caso Concreto 3 – Versão Antiga
Considerando que a função normativa da autorização significa conferir a uma pessoa o poder de estabelecer e aplicar normas, Kelsen afirmava que uma norma do Direito autoriza pessoas determinadas a produzirem normas jurídicas ou a aplicá-las. 
Neste caso, diz-se: o Direito confere a pessoas determinadas um poder legal. Já que, para Kelsen, o Direito regula sua própria produção e aplicação, a função normativa da autorização desempenha, particularmente, um importante papel no direito. Apenas pessoas, às quais o ordenamento jurídico confere este poder podem produzir ou aplicar normas de Direito. 
A atual Constituição foi promulgada em 1988 e em 2002 foi publicado o novo Código Civil. A respeito do conceito, estrutura e função da Constituição, segundo Hans Kelsen, e de sua configuração na Constituição Brasileira de 1988, pergunta-se, qual a relação entre a CF/88, o novo Código Civil e as demais normas vigentes no âmbito do Estado Brasileiro? 
Segundo Kelsen o Ordenato Jurídico pode ser representado por uma pirâmide, onde a Constituição Federal de 1988 ocupa o topo, sendo a Lei Maior do Estado e o Código Civil situa-se abaixo como uma Lei infra constitucional. Há entre elas uma situação de hierarquia, o que vale também para outras normas do Estado.
Caso Concreto 3 – Versão Nova
“Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu ser rei, disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." Ao “que Pilatos perguntou: "O que é a verdade?”. Cético o romano obviamente não esperava resposta a esta pergunta, e o santo também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o essencial em sua missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça, aquela justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, através do sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna questão da humanidade: o que é justiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001). 
Para Kelsen, o que é Justiça?
Verificando a obra citada do autor podemos notar que inicialmente a análise de justiça para Kelsen é ligada a felicidade, de forma complexa pela amplitude do termo felicidade. Considerando que subjetivamente cada um tem para si uma visão da felicidade só é possível compreender essa associação quando vista pelo prisma coletivo, podendo assim, considerar a Justiça como uma felicidade social. Dentre as várias visões de Kelsen sobre a Justiça, podemos destacar que o autor não a vê ligada ao bem absoluto, mas sim, seria o que é aceito pela sociedade; dando vasão as teorias sobre certo e errado, bem e mau, podemos dizer que a Justiça seria o que é pressuposto pela regra geral. Por fim, de forma simples e direta, na visão pura do Direito de Hans Kelsen, Justiça é o Direito Positivo.

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