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1 ESPECTROMETRIA ATÔMICA ÓTICA Espectrometria Atômica Evaporação das amostras a 2000 a 6000 K. Decomposição da amostra em átomos na fase gasosa por um processo chamado atomização. As concentrações atômicas são determinadas pela medição dos comprimentos de onda característicos de absorção ou emissão. Alta sensibilidade, análises multielementares, facilidade de automação. 1860 – G. Kirchhoff e R. Bunsen PROCESSOS DE EMISSÃO E ABSORÇÃO EM UM ÁTOMO • A mudança de um estado de uma espécie é acompanhada de absorção ou emissão de energia quantizada. • E1 – Eo = h . = h . c Para que ocorra a excitação da espécie, há absorção da radiação em específicos. Estado Fundamental Absorção Estado Excitado Emissão Excitação Emissão Atômica Eo E1 E2 1 2 E n er g ia Representação esquemática dos processos de transição de um elétron. Espectrometria atômica Conjunto de técnicas fundamentadas na interação entre a radiação e os átomos no estado livre. •ABSORÇÃO •EMISSÃO 3s 3p 4p 5p Energia 3s 3p 4p 5p 285 330 590 nm Absorção Emissão sódio 2 Identificação: Análise qualitativa Quantificação: Análise quantitativa Resultado: espectro de linhas Comprimento de onda (nm) Absorção ou Emissão Espectrometria atômica Série de Lyman Série de Balmer Série de Paschem Série de Backett O Átomo de Hidrogênio Linhas de Emissão para Alguns Elementos • Cálcio • Lítio • Sódio Linhas de Emissão para Alguns Elementos • Estrôncio • Bário • Potássio • Cobre Absorção Atômica Emissão Atômica Fluorescência Atômica TÉCNICAS BASEADAS NA ESPECTROSCOPIA ATÔMICA ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA 3 ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Princípio • Conversão dos elementos presentes numa amostra em átomos gasosos por um processo chamado atomização. • Absorção de radiação eletromagnética de comprimento de onda () específico, por átomos livres gasosos no estado fundamental. • A quantidade de luz absorvida ≈ Nº de átomos no estado fundamental. • Lei de Lambert-Beer: A = abc. ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Fonte de luz Dispositivo de leitura Monocromador Detector Amplificador Chama Combustível Ar Amostra Instrumentação Instrumentação Lâmpada de deutério Lâmpada de cátodo oco Queimador Monocromador Nebulizador Detector ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Absorção atômica - fontes Fonte: sistema que permite proporcionar a radiação necessária, na forma de linhas. Lâmpada de cátodo oco (LCO) • Bulbo de vidro contendo gás inerte (argônio) e cátodo elaborado com o elemento de interesse Emite linhas de interesse •Processo de sputtering •Existem lâmpadas multi-elementos Absorção atômica - fontes Processo Sputtering •Gás inerte é excitado por descarga elétrica, precipitando-se em direção ao cátodo...A colisão provoca extração de átomos do metal. •Colisões secundárias levam o átomo a um estado excitado •No seu retorno ao estado fundamental, o átomo emite a energia correspondente...específica do metal. Lâmpada de descarga sem eletrodos •Bulbo de vidro contendo sal do elemento de interesse. •Excitação por radiofrequência (bobina) Mais intensa que LCO, Menos estável Absorção atômica - fontes 4 Absorção atômica - chopper •Sistema modulador de sinal •Permite minimizar ruído do sistema atomizador •Permite minimizar problemas devidos a variação instrumental Absorção atômica - atomização Solução Problema Aerosol Sólido/Gás Moléculas gasosas ÁtomosÍons Spray Líquido/Gás nebulização Dessolvatação v o la tiliza çã o dissociaçãoionização íons excitados Moléculas excitadas átomos excitados Absorção atômica - sistema de atomização Para a obtenção de espectros atômicos, os constituintes de uma amostra devem ser convertidos em átomos gasosos pelo processo de atomização: Atomização por chamaAtomização por chama Atomização eletrotérmicaAtomização eletrotérmica Solução da amostra aspirada em uma chama Solução da amostra aspirada em uma chama Solução da amostra introduzida num forno de grafite Solução da amostra introduzida num forno de grafite Volatilização do solvente e componentes da amostraVolatilização do solvente e componentes da amostra Conversão do analito a átomos gasososConversão do analito a átomos gasosos Absorção atômica - sistema de atomização • Sistemas fundamentados na chama • A amostra é introduzida por aspiração. • A vazão da amostra introduzida é controlada. • Na câmara de mistura ocorre a mistura da amostra com o oxidante e o combustível Câmara de mistura Nebulizador Câmara de mistura Nebulizador Absorção atômica - sistema de atomização •Sistemas fundamentados na chama •Combustível mais utilizado: acetileno (C2H2) •Oxidante mais utilizado: ar Temperatura da chama: 2100-2400 oC •Outros oxidantes: óxido nitroso (N2O) Temperatura da chama: 2600-2800 oC Absorção atômica - sistema de atomização •Sistemas fundamentados na chama Combustível Oxidante Temperaturas (ºC) Velocidade máx. de queima (cm.s-1) OBS Acetileno Ar 2100 - 2400 158 - 266 Mais utilizada Acetileno Óxido nitroso 2600 - 2800 285 Elementos que formam refratários Hidrogênio Ar 2000 - 2100 300 – 440 Chama transparente para elementos facilmente ionizados Acetileno O2 3050 – 3150 1100 – 2480 Elementos que formam refratários Propriedades de algumas Chamas: 5 Absorção atômica - sistema de atomização • Atomização por chama • Alta aplicabilidade; • Menor tempo de análise (alguns segundos); • Fácil manuseio; • Custo e manutenção relativamente baixos. Vantagens Desvantagens • Volume de amostra relativamente grande (1 a 25 mL); • Apenas 5 a 10 % da amostra aspirada chega até a chama; • Velocidade da chama Menor tempo de residência dos átomos gasosos na chama; • Fatores como viscosidade, tensão superficial, pressão de vapor e teor total de sais da amostra afetam a nebulização. •Sistemas eletrotérmicos (Líquidos e sólidos) Forno de grafite Absorção atômica - sistema de atomização • Amostra é inserida em um tubo de grafite, aquecido eletricamente. • Maior tempo de residência do vapor atômico. • Maior sensibilidade. • Pequenos volumes de amostra. • Amostras sólidas. tubo de grafite Introdução da amostra purga de gás resfriamento luz •Sistemas eletrotérmicos (Líquidos e sólidos) Forno de grafite Absorção atômica - sistema de atomização •Amostra é inserida em um tubo de grafite, aquecido eletricamente •Maior tempo de residência do vapor atômico •Maior sensibilidade •Pequenos volumes de amostra •Amostras sólidas • Forno de Grafite Absorção atômica - sistema de atomização • Maior tempo de residência dos átomos gasosos na zona de absorção; • Alta sensibilidade (LDs 100-1000 vezes melhores que a chama para diversos metais); • Menor volume de amostra (5 – 100 µL); • Suspensões e emulsões homogêneas podem também ser usadas; • Utilização de amostras sólidas (0,1 a 20 mg); • Permite a introdução automática da amostra. Vantagens • Forno de Grafite Absorção atômica - sistema de atomização • Tempo requerido na análise (~2 minutos / amostra); • Requer correção de absorção de fundo; • Requer utilização de modificadores de matriz, em alguns casos; • Equipamento complexo, necessita maior manutenção e habilidade do operador; • Precisão raramente melhor que 5 – 10 % (introdução manual da amostra); Desvantagens Absorção atômica- forno de grafite Programa de temperatura do forno • Secagem(50-200 oC) Eliminação do solvente • Pirólise (200-800 oC) Eliminação da matriz (mineralização) • Atomização (2000-3000 oC) Produção de vapor atômico Utilização de gases de purga (argônio) •Remoção de gases produzidos na secagem e calcinação •Reduzir a oxidação do tubo •Evita a produção de gases tóxicos durante a atomização Tempo T em p er a tu ra 6 Absorção atômica - monocromadores Sistemas constituídos por espelhos, fendas e grades de difração, utilizadas para selecionar comprimentos de onda desejados. Redes de difração Dispositivo constituído de uma série de ranhuras muito próximas, paralelas e eqüidistantes traçadas sobre uma placa de vidro, metálica ou de um polímero. Absorção atômica - detetores Sistema eletrônico que permite detectar a luz transmitida através do sistema e transformá-la em um sinal capaz de ser medido (elétrico). Respostas rápidas a baixos níveis de energia radiante. Resposta em faixa ampla de comprimento de onda. Baixo nível de ruído. Sinal elétrico proporcional a potência radiante do feixe Requisitos Absorção atômica - detetores Resposta baseada no efeito fotoelétrico. Cátodo fotoemissivo que emite elétrons quando irradiado com luz. Fototubo Absorção atômica - detetores Resposta baseada no efeito fotoelétrico. Mais sensível que o fototubo. Apresenta uma série de eletrodos. Fotomultiplicador Absorção atômica - detetores Dispositivos semicondutores que respondem á luz incidente. A radiação incidente no diodo aumenta a condutividade que é medida e é diretamente proporcional á potencia radiante. Mais sensível que o fototubo e menos sensível que um tubo fotomultiplicador. Fotodiodos Absorção atômica - tratamento quantitativo Lei de Lambert-Beer Curvas de calibração A quantidade de luz absorvida ≈ Nº de átomos no estado fundamental. Lei de Lambert-Beer: A = abc, onde a* = absortividade * Se b(cm) e c(mol.L-1), então a = , absortividade molar Faixa linear Concentração A bs or bâ nc ia Faixa linear Concentração A bs or bâ nc ia 7 Absorção atômica...Background Radiação de fundo provocada pela presença de espécies moleculares CN, C2, etc. Estas espécies podem provocar, absorção, emissão ou espalhamento Absorção atômica...Background Correção com lâmpada de deutério Sistema eletrônico diferencia os dois sinais Absorção atômica - interferências Tipo: Espectrais Problema: Superposição de linhas espectrais Exemplo: V (308,211 nm) em Al (308,215 nm) Solução: Escolha de linhas não interferidas (Al: 309,27 nm), separação prévia do interferente Problema: Presença de absorção molecular Exemplo: CaOH em Ca Solução: Mudanças na estequiometria e temperatura da chama. Tipo: Químicas Problema: Formação (na chama) de compostos refratários que dificultam a atomização Exemplo:Presença de fosfato ou sulfato na determinação de Ca (formação de sais pouco voláteis) Solução:Aumentar temperatura da chama, adição de agentes liberadores (Sr, La), adição de agentes protetores (EDTA). Problema: Ionização Exemplo: Elementos alcalino terrosos Solução:Utilização de um tampão de ionização (Na, K), espécies que criam uma atmosfera redutora). Absorção atômica - interferências Absorção atômica - interferências Tipo: Físicas (de matriz) Problema: Qualquer diferença (física: ponto de ebulição, viscosidade, tensão superficial) entre amostras e padrões de calibração que alterem o processo de nebulização Solução: Fazer com que estas características sejam o mais parecidas possíveis Absorção atômica...Aplicações Chama: aproximadamente 64 elementos Forno: aproximadamente 55 elementos Ambiental: solos, águas, plantas, sedimentos... Clínica: urina, cabelo, outros fluidos... Alimentos: enlatados... Industrial: Fertilizantes, lubrificantes, minérios... 8 ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA Absorção Estado Excitado EmissãoEstado Fundamental ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Absorção Estado Excitado EmissãoEstado Fundamental ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Emissão atômica: emissão de radiação nas regiões ultravioleta e visível do espectro eletromagnético por átomos ou íons excitados. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Na técnica de emissão, a fonte de energia serve para dois propósitos: I) Converter o aerossol da amostra em um vapor atômico (onde se encontram átomos no “estado fundamental”). II) Excitar, termicamente, estes átomos, levando-os ao “estado excitado”. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA 9 ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Componentes Instrumentais 0 50 100 (1) (2) (3) (4) (5) (1) fonte de energia; (2) seletor do comprimento de onda; (3) sistema para introdução da amostra, (4) detetor; (5) processador do sinal. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Fontes de Energia Tipo de Atomizador Temperatura ( o C) Chama 1700-3150 Vaporização Eletrotérmica 1200-3000 Plasma de Argônio com Acoplamento Indutivo (ICP) 4000-6000 Plasma de Argônio com Corrente Contínua (DCP) 4000-6000 Plasma de Argônio Induzido por Microondas (MIP) 2000-3000 Plasma de Descarga Incandescente (GD) - Arco Elétrico 4000-5000 Centelha Elétrica 40000 (?) ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Plasma: nuvem de gás altamente ionizado onde coexistem elétrons livres e íons positivos em movimento. ICP OES: a obtenção do espectro se dá pela nebulização da amostra em solução no interior de um plasma de argônio que é ionizado por um campo magnético gerado por uma bobina de radiofreqüência. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Vantagens: - Técnica multielementar - Análises simultâneas ou análises seqüenciais rápidas - Boa sensibilidade. - Métodos de vaporização: amostras sólidas Limitações - Alto custo operacional (1 m3 de argônio para cada hora de operação). - Problemas com amostras salinas e matrizes orgânicas. ICP OES ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Tocha: três tubos concêntricos de quartzo. • Argônio flui tangencialmente entre o tubo exterior e o intermediário: formação do plasma e refrigeração (12-18 L/min). • Tubo Intermediário: argônio auxiliar p/ formação do plasma e estabilização (~ 1 L/min). • Tubo central (injetor): condução da amostra na forma de aerossol (~ 1 L/min). Aerossol da amostra em argônio Argônio auxiliar Bobina de radiofrequência • Circundando o topo da tocha tem-se uma bobina de de indução alimentada por um gerador de rádio freqüência. • A ionização do argônio é iniciada por uma centelha de uma bobina de Tesla. • Os íons e elétrons resultantes interagem com o campo magnético (H) produzido pela bobina de indução. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Tocha Aerossol da amostra em argônio Argônio auxiliar Bobina de radiofrequência 10 Temperaturas atingidas na tocha ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Tocha de quartzo - precauções ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Soluções com concentrações salinas elevadas. Soluções com HF. Soluções com pH superior a 8. Evitar a excessiva manipulação da tocha durante sua colocação. Entrada dos gases: plasma, auxiliar e nebulização Iniciar o fornecimento de Energia RF Acionar a descarga Tesla Fechar a entrada do gás de nebulização Ar + e Ar + + e e+Ar +Ar Ar e+Ar + ESQUEMA DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PLASMA MX M M+ M+* M* hu hu (solução) M(H2O) + , X-m dessovatação (sólido) (MX)n vaporização (gás) atomização (átomo) ionização (íon) PROCESSOS SOFRIDOS PELA AMOSTRA AO SERINTRODUZIDA NO PLASMA Introdução de amostras líquidas: Nebulizadores Pneumáticos • Desvantagens: - Dependente da Viscosidade da amostra - Entupimento por sólidos em suspensão Fluxo cruzadoConcêntrico ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Argônio Amostra • Possuem uma membrana que vibra com frequência na faixa do ultra-som. • A amostra escorre sobre essa membrana e por efeito de cavitação forma um fino aerossol. • Um pequeno fluxo de gás de arraste é utilizada para transportar o aerossol. Introdução de amostras líquidas: Nebulizadores Ultra-sônicos ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Fonte RF Argônio Transdutor Dreno Amostra 11 Câmara de Expansão Bomba Peristáltica Introdução de amostras líquidas ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Seletor de comprimento de onda e detectores: os mesmos utilizados na espectrometria de absorção atômica Seletor de Detector ANÁLISE MULTIELEMENTAR ANÁLISE SEQUÊNCIAL ANÁLISE SIMULTÂNEA • Único monocromador, fenda e detector. • Movimentação mecânica da grade de difração. • Várias fendas de saída e detectores (policromador) • Detectores de estado sólida ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Espectrômetro para análise simultânea • Análise simultânea de até 60 elementos. • Desvantagem: fenda de saída fixa. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Espectrômetro para análise seqüencial ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA • Versatilidade: 165 - 800 nm. • Dificuldade para determinação de um elevado número de analitos. • Uso de elevado volume de amostra a depender do número de analitos. Interferências Efeito da matriz: interferências causadas pela composição da amostra. • Propriedades físicas das amostras (viscosidade, densidade e tensão superficial): afetam a nebulização, volatilização, atomização, formação e tamanho das gotículas e proporção de amostra que chega ao plasma. • Interferências Químicas: causado por formação de radicais ou moléculas reduzindo a população de átomos livres. Difíceis de ocorrer na técnica ICP-AES, devido à altas temperaturas do plasma. • Interferência de Ionização:causado pela ionização de átomos com baixo potencial de ionização, reduzindo a população de átomos neutros e conseqüentemente diminuindo a sensibilidade para a determinação. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA 12 Interferências Espectrais • Originada da sobreposição de linhas ou contínuos provenientes do argônio ou de moléculas ou espécies atômicas presentes. • Determinações onde são esperadas fracas intensidades, aparecem mais intensas. • O nível de interferência depende da proximidade da linha analítica com as linhas de interferentes. • A superação dessas interferências depende da proximidade da linha analítica com as linhas de interferentes. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA • Radiação que chega ao detetor não proveniente de espécies excitadas no plasma. • Provenientes de “vazamentos” do espectrofotômetro ou imperfeições do sistema ótico do instrumento. • Prevenção: interior do equipamento pintado com tinta preta não reflectiva, uso de blindagem solar. Interferências Espectrais – Radiação Estranha ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Interferência por superposição espectral: causada pela sobreposição de linhas ou bandas espectrais (atômica ou molecular) na linha de interesse. I) Superposição espectral total: monocromador de melhor resolução não resolve a interferência. II) Superposição Parcial: monocromador de melhor resolução pode resolver a interferência. III) Superposição por espectro contínuo. ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA • Espectro de banda, proveniente de várias moléculas, é adicionada ao espectro de emissão do analito de interesse. • Espécies predominantes argônio, H2O e N2 que geram OH, N2 +, NH e NO. • Abaixo de 200 nm há interferência do oxigênio: uso de vácuo ou purga é necessário. Interferências Espectrais – Radiação de Fundo ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA Minimização das Interferências Espectrais • Isolamento espectral por resolução ótica • Seleção das linhas espectrais: 1. Sensibilidade 2. Seletividade 3. Faixa linear ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA É o mais recente dos métodos espectrométricos. Assim como na absorção atômica, uma fonte externa é utilizada para excitar o elemento de interesse. Mede-se a radiação emitida resultante da absorção. ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA ATÔMICA 13 ESPECTROMETRIA ATÔMICA: APLICAÇÕES Ambiental: solos, águas, plantas, sedimentos... Clínica: urina, cabelo, outros fluidos... Alimentos: nutrientes minerais, enlatados... Industrial: Fertilizantes, lubrificantes, minérios... Elemento Chama Forno ICP Cr 3 0,01 0.3 As 100 0,02 40 Hg 500 0,1 1 Cd 1 0,0001 2 ppb Limites de detecção Referências • RUSSEL, J. B. QUÍMICA GERAL, VOLUME 1 E 2 - SÃO PAULO, ED. MAKRON BOOKS DO BRASIL EDITORA LTDA, 1994 • VOGEL,A.I., ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA, ED. GUANABARA KOOGAN, 1992, 5OED. • HARRIS,D.C.,QUANTITATIVE CHEMICAL ANALYSIS.,ED.W.H.FREEMAM AND COMPANY, 1995 4OED. • CHRISTIAN, G.D., ANALYTICAL CHEMISTRY, ED. JOHN WILEY & SONS, INC. 1994, 5OED. • SKOOG, D.G, LEARY, J.J., PRINCIPLES OF INSTRUMENTAL ANALYSIS, ED. SAUNDERS COLLEGE PUBLISHING, 1992, 4OED. • WILLARD,H.H., MERRIT, L.L., DEAN, J.A., SETTLE, F., INSTRUMENTAL METHODS OF ANALYSIS, ED. FLORENCE, 1988, 7OED. • GINÉ, M. F.; ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA COM PLASMA ACOPLADO INDUTIVAMENTE (ICP-AES), CENA-USP, PIRACICABA, 1998,1OED.
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