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467 013113 OAB XIII EXAME DIR TRIB AULA 06

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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
1 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
A lei que rege o lançamento é a da data do fato 
gerador, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada. Sempre vale a lei da 
data do fato, não importa se depois diminuiu ou 
não tem mais o imposto. Não vale a regra do 
mais benéfico no direito tributário. A data do 
fato gerador é a regra geral para o lançamento. 
Salvo, artigo 106, CTN, se a lei vier a reduzir 
penalidade ou excluir infração, ou ainda, nos 
termos do artigo 144, §1º, CTN se a lei vier a 
dispor sobre novos meios de fiscalização. 
 
Natureza jurídica do lançamento: declaratória 
da obrigação e constitutiva do crédito. 
 
O Crédito tributário é constituído por meio do 
Lançamento que pode ser de três modalidades: 
de ofício, por declaração e por homologação. 
 
Lançamento de Ofício 
 
De ofício é lançamento efetuado pela 
autoridade administrativa independentemente 
de qualquer atuação ou participação do sujeito 
passivo. A própria autoridade verifica a 
ocorrência do fato gerador da obrigação, 
determina a matéria tributável, calcula o 
montante do tributo devido, identifica o sujeito 
passivo e, sendo caso, propõe a aplicação da 
penalidade cabível. 
A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 
Lançamento por declaração 
 
O sujeito passivo, ou um terceiro, declaram à 
autoridade administrativa a ocorrência de fatos 
em face dos quais seria possível efetuar o 
lançamento. Depois de ofertada essa 
declaração, a autoridade então efetua o 
lançamento e notifica o sujeito passivo para 
pagá-lo ou, se for o caso, apresentar 
impugnação (defesa administrativa). 
 
Lançamento por homologação 
 
Por homologação é aquele lançamento no qual 
todos os atos de apuração, quantificação, 
cálculo etc., relativos à liquidação da obrigação 
tributária, são efetuados pelo próprio sujeito 
passivo. Depois de calcular o montante do 
tributo devido, o sujeito passivo submete essa 
apuração à autoridade administrativa, para que 
esta a homologue. O dever de efetuar o 
pagamento respectivo, entretanto, é 
antecipado, devendo ser o tributo recolhido 
antes do exame da autoridade e da respectiva 
homologação. 
 
Retificação e revisão de lançamento 
 
Ainda que o sujeito passivo tenha sido 
notificado pode haver revisão e retificação de 
lançamento nas seguintes hipóteses: 
1º. Por recurso do sujeito passivo. 
2º. Por recurso de ofício 
3º. De ofício pela Autoridade Administrativa, 
nos casos do artigo 149 do CTN. 
 
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de 
ofício pela autoridade administrativa nos 
seguintes casos: 
I - quando a lei assim o determine; 
II - quando a declaração não seja prestada, por 
quem de direito, no prazo e na forma da 
legislação tributária; 
III - quando a pessoa legalmente obrigada, 
embora tenha prestado declaração nos termos 
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e 
na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade 
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o 
preste satisfatoriamente, a juízo daquela 
autoridade; 
IV - quando se comprove falsidade, erro ou 
omissão quanto a qualquer elemento definido 
na legislação tributária como sendo de 
declaração obrigatória; 
V - quando se comprove omissão ou 
inexatidão, por parte da pessoa legalmente 
obrigada, no exercício da atividade a que se 
refere o artigo seguinte; 
VI - quando se comprove ação ou omissão do 
sujeito passivo, ou de terceiro legalmente 
obrigado, que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária; 
VII - quando se comprove que o sujeito 
passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu 
com dolo, fraude ou simulação; 
VIII - quando deva ser apreciado fato não 
conhecido ou não provado por ocasião do 
lançamento anterior; 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
2 
IX - quando se comprove que, no lançamento 
anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da 
autoridade que o efetuou, ou omissão, pela 
mesma autoridade, de ato ou formalidade 
especial. 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só 
pode ser iniciada enquanto não extinto o direito 
da Fazenda Pública. 
 
Prazo para Constituir o Crédito Tributário 
 
Decadência: É a perda do direito de 
CONSTITUIR o crédito tributário. 
A Fazenda, Autoridade Administrativa tem 5 
anos para constituir o crédito tributário, sob 
pena de ocorrer a decadência, contados ou 
pela regra do art. 173, I do CTN ou pela regra 
do art. 150, 4º do CTN 
 
Regra Art. 173, I 
CTN 
Regra Art. 150, § 4º 
(5 anos) Do 1º dia do 
exercício seguinte 
aquele que poderia 
ocorrer o lançamento 
(5 anos) Da 
ocorrência do Fato 
Gerador 
Tributos sujeitos a 
lançamento de 
Ofício, e lançamento 
por Declaração 
Tributos sujeitos a 
lançamento por 
Homologação 
Sempre que ocorrer 
Fraude, Dolo ou 
Simulação (ainda 
que seja tributo 
sujeito a lançamento 
por homologação) 
 
Sempre que houver 
Ausência de 
Pagamento (ainda 
que seja tributo 
sujeito a lançamento 
por homologação) 
 
 
Nos casos em que houver decisão que anular o 
lançamento por vícios FORMAIS, a Fazenda 
tem 5 anos a contar dessa decisão para 
constituir um novo crédito tributário, nos termos 
do artigo 173, II CTN. 
 
Retificação e revisão de lançamento 
 
Ainda que o sujeito passivo tenha sido 
notificado pode haver revisão e retificação de 
lançamento nas seguintes hipóteses: 
1º. Por recurso do sujeito passivo. 
2º. Por recurso de ofício 
3º. De ofício pela Autoridade Administrativa, 
nos casos do artigo 149 do CTN. 
 
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de 
ofício pela autoridade administrativa nos 
seguintes casos: 
I - quando a lei assim o determine; 
II - quando a declaração não seja prestada, por 
quem de direito, no prazo e na forma da 
legislação tributária; 
III - quando a pessoa legalmente obrigada, 
embora tenha prestado declaração nos termos 
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e 
na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade 
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o 
preste satisfatoriamente, a juízo daquela 
autoridade; 
IV - quando se comprove falsidade, erro ou 
omissão quanto a qualquer elemento definido 
na legislação tributária como sendo de 
declaração obrigatória; 
V - quando se comprove omissão ou 
inexatidão, por parte da pessoa legalmente 
obrigada, no exercício da atividade a que se 
refere o artigo seguinte; 
VI - quando se comprove ação ou omissão do 
sujeito passivo, ou de terceiro legalmente 
obrigado, que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária; 
VII - quando se comprove que o sujeito 
passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu 
com dolo, fraude ou simulação; 
VIII - quando deva ser apreciado fato não 
conhecido ou não provado por ocasião do 
lançamento anterior; 
IX - quando se comprove que, no lançamento 
anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da 
autoridade que o efetuou, ou omissão, pela 
mesma autoridade, de ato ou formalidade 
especial. 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só 
pode ser iniciada enquanto não extinto o direito 
da Fazenda Pública. 
 
Prescrição: É a perda do direito de COBRAR 
o crédito tributário! 
 
Art. 174, do CTN: A ação para a cobrança do 
crédito tributário prescreve em cinco (cinco 
anos), contados da data da sua constituição 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
3 
definitiva. (lembrar que o crédito tributário é 
constituído por meio do Lançamento)! 
Importante: Do fato gerador ao lançamento é 
prazodecadencial. Com o lançamento que 
constitui o direito da Fazenda a cobrar começa 
a prescrição. 
Provas da FGV: Antes do lançamento falamos 
em prazo decadencial, após o lançamento o 
prazo é prescricional. 
 
Segundo entendimento mais recente do STJ a 
declaração de existência de crédito tributário 
entregue pelo sujeito passivo constitui o crédito 
tributário e por essa razão a Fazenda poderá 
exigir diretamente as quantias declaradas e 
não pagas, independentemente de lançamento 
de ofício. 
 
STJ - Súmula nº 436 - A entrega de 
declaração pelo contribuinte reconhecendo 
débito fiscal constitui o crédito tributário, 
dispensada qualquer outra providência por 
parte do fisco. 
 
Hipóteses de Suspensão do Crédito 
Tributário 
 
 
1) moratória – Arts. 151, I, 152 a 155 do 
CTN. 
Trata-se de dilação legal do prazo de 
pagamento do tributo. 
A moratória poder ser geral ou individual. 
A moratória individual alcança apenas 
algumas pessoas que preenchem 
determinados critérios estabelecidos em lei e 
que deve, ainda, ser averiguado por meio de 
despacho da autoridade administrativa. Sendo 
geral, alcança uma generalidade de pessoas, 
indistintamente e por essa razão não há 
necessidade de despacho da autoridade 
administrativa. 
A moratória em caráter geral, nos termos do 
art. 152, I do CTN, somente poderá ser 
concedida pelo ente federativo que tem 
competência para instituir o tributo, (exemplo: 
somente os Estados e o Distrito Federal 
poderão conceder a moratória de ICMS, uma 
vez que eles apresentam competência para 
instituir esse tributo). O inciso II do art. 152 do 
CTN, por sua vez, traz uma exceção ao prever 
que a União poderá criar moratória para 
tributos municipais e estaduais, desde que esta 
crie moratória, simultaneamente, de um tributo 
de sua competência e às obrigações de direito 
privado. Esta moratória é denominada de 
heterônoma. 
A moratória pode ser concedida por 
determinada classe de profissionais ou, então, 
ser estendida para determinadas regiões. 
Essas restrições podem ser justificadas, por 
exemplo, para evitar catástrofes. 
Vale destacar ainda, o art. 155 do CTN, que 
estabelece que a moratória em caráter 
individual não gera direito adquirido, pois no 
caso de o contribuinte não preencher mais os 
requisitos, ou restar comprovado que nunca os 
preencheu, perderá a moratória, devendo 
pagar o tributo com juros. E no caso de agir 
com dolo, fraude ou simulação, deverá pagar o 
tributo, acrescidos de juros e penalidade 
tributária. 
 
2) O depósito do seu montante integral 
– O depósito do montante integral não é 
condição de admissibilidade de ação, apenas é 
um meio para suspender a exigibilidade do 
crédito tributário, nos termos do artigo 151, II 
do CTN. 
O STF já se manifestou pela 
inconstitucionalidade da exigência de depósito 
como condição de admissibilidade de ação. 
Esse entendimento foi pacificado pelo STF, por 
meio da Súmula Vinculante 28: “É 
inconstitucional a exigência de depósito prévio 
como requisito de admissibilidade de ação 
judicial na qual se pretenda discutir a 
exigibilidade do crédito tributário”. 
O depósito judicial, apesar de não ser condição 
de admissibilidade, suspende automaticamente 
a exigibilidade do crédito tributário, desde que 
em seu montante integral, conforme Súmula 
112 do STJ. 
Além de suspender a exigibilidade do crédito 
tributário, o depósito suspende a fluência dos 
juros a cargo do sujeito passivo. 
No final da demanda judicial, caso o 
contribuinte obtenha êxito, a quantia 
depositada no início deverá ser liberada em 
seu favor. Caso o sujeito passivo seja vencido, 
o depósito será convertido em renda do Ente 
federativo litigante. 
 
3) As reclamações e os recursos, nos 
termos das leis reguladoras do processo 
tributário administrativo - essa hipótese de 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
4 
suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
é muito utilizada em razão de ser menos 
custosa e por possibilitar uma primeira 
discussão do crédito tributário, sem que seja 
necessário adentrar direto na esfera judicial. 
 
4) A concessão de medida liminar em 
mandado de segurança 
Demanda da esfera judicial, com previsão no 
art. 5º, LXIX e LXX da CF e Lei nº 12.016-2009, 
o Mandado de segurança visa proteger o 
direito líquido e certo daquele que sofrer 
ilegalidade ou abuso de poder, ou tiver o receio 
de sofrê-la, como ato perpetrado por 
autoridade pública ou agente de pessoa 
jurídica, no exercício de atribuições do poder 
público. 
Nos termos do art. 7º, III da Lei nº 12.016-2009 
o impetrante poderá requerer concessão de 
liminar sempre que houver fundamento 
relevante e do ato impugnado puder resultar a 
ineficácia da medida. 
Nesse caso, a concessão da liminar no 
mandado de segurança suspende a 
exigibilidade do crédito. A mera propositura do 
Mandado de segurança com pedido de liminar 
não suspende a exigibilidade do crédito 
tributário, o que a suspende é a concessão 
dessa medida pelo Poder Judiciário. 
 
5) A concessão de medida liminar ou de 
tutela antecipada em outras espécies de 
ação judicial - A suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário também pode ser obtida por 
meio de tutela antecipada em ação judicial, 
desde que presentes os requisitos do Art. 273 
do CPC, quais sejam: i) existência de prova 
inequívoca; ii) verossimilhança das alegações e 
iii) haja fundado receio de dano irreparável ou 
de difícil reparação; ou fique caracterizado o 
abuso de direito de defesa ou o manifesto 
propósito protelatório do réu. 
 
6) O parcelamento – está previsto no art. 155-
A do CTN. Trata-se de dilação legal do prazo 
de pagamento do tributo, realizado em 
parcelas. O Parcelamento deve ser concedido 
por lei específica do Ente Federativo que 
possui competência tributária para instituir o 
tributo. 
Pelo art. 155-A do CTN, o fato de ter sido 
concedido o parcelamento não vai excluir a 
incidência de juros e de multas. No entanto, 
nada obsta de existir uma legislação que 
exclua juros e multa. Alguns exemplos de leis 
que excluem a incidência de juros e multa são: 
REFIS, PAES, PAEX, etc. 
Ademais, o legislador entende que o 
parcelamento e a moratória são causas de 
suspensão muito semelhantes, assim, 
determina o legislador que se deve aplicar ao 
parcelamento subsidiriamente a Lei que 
regulamenta a Moratória. 
Vale destacar ainda que os parágrafos 3º e 4º 
do art. 155-A do CTN estabelece um 
tratamento diferenciado para os contribuintes 
que estiverem em recuperação judicial, 
devendo ser regulamentado em lei específica. 
E, no caso de inexistência de lei específica, 
prevê a possibilidade de se aplicar a lei geral. 
 
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
As modalidades de extinção do crédito 
tributário encontram-se no art. 156, do CTN. 
 
I - o pagamento; 
II - a compensação; 
III - a transação; 
IV - remissão; 
V - a prescrição e a decadência; 
VI - a conversão de depósito em renda; 
VII - o pagamento antecipado e a homologação 
do lançamento nos termos do disposto no 
artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; 
VIII - a consignação em pagamento, nos 
termos do disposto no § 2º do artigo 164; 
IX - a decisão administrativa irreformável, 
assim entendida a definitiva na órbita 
administrativa, que não mais possa ser objeto 
de ação anulatória; 
X - a decisão judicial passada em julgado. 
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, 
na forma e condições estabelecidas em lei. 
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos 
efeitos da extinção total ou parcial do crédito 
sobre a ulterior verificação da irregularidade da 
sua constituição, observado o disposto nos 
artigos 144 e 149. 
 
Pagamento 
 
Pagou o objeto da prestação, extingue-se a 
Relação Jurídica Tributária.Art.. 158. O pagamento de um crédito não 
importa em presunção de pagamento: 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
5 
I – quando parcial, das prestações em que se 
decomponha; 
II – quando total, de outros créditos referentes 
ao mesmo ou a outros tributos. 
Sendo que, em se tratando de lançamento por 
homologação, só se considera extinto o crédito 
se o pagamento for homologado. 
 
Compensação 
 
A compensação é uma forma de extinção da 
obrigação tributária, uma forma de pagamento. 
Crédito e débito se compensam quando houver 
credor e devedor simultaneamente. 
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as 
garantias que estipular, ou cuja estipulação em 
cada caso atribuir à autoridade administrativa, 
autorizar a compensação de créditos tributários 
líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do 
sujeito passivo contra a Fazenda Pública 
Art.. 170-A. É vedada a compensação 
mediante o aproveitamento de tributo, objeto 
de contestação judicial pelo sujeito passivo, 
antes do trânsito em julgado da respectiva 
decisão judicial. (Redação dada pela LC 
104/2001). 
 
Transação 
 
Mediante disposição expressa em lei. Só a lei 
pode autorizar a transação entre o contribuinte 
e a fazenda. 
 
Remissão 
 
Perdão, indulto: art. 172, do CTN: A lei pode 
autorizar a autoridade administrativa a 
conceder, por despacho fundamentado, 
remissão total ou parcial do crédito 
tributário, atendendo: 
I – à situação econômica do sujeito passivo; 
II – ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito 
passivo, quanto à matéria de fato; 
III – à diminuta importância do crédito tributário; 
IV – a considerações de equidade, em relação 
com as características pessoais ou materiais 
do caso; 
V – a condições peculiares a determinada 
região do território da entidade tributante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XIII EXAME – 1º FASE 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
6 
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Conceito 
 
Através do lançamento se torna exigível o 
credito tributário. Lançado o tributo ou 
antecipado o recolhimento sujeito a 
homologação, praticado o fato gerador e 
superada a data para pagamento, o tributo é 
exigível. Mas se se questiona a cobrança, 
deve-se suspender a exigibilidade. Para isso 
têm-se as hipóteses de suspensão da 
exigibilidade: proteção temporária contra atos 
de cobrança da autoridade administrativa. 
Requer-se ao juiz ou administrativamente que 
fique temporariamente suspensa a cobrança; 
paralisação de todos os atos direcionado à 
execução forçada. 
 
As hipóteses de suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário encontram-se no art. 151: 
 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito 
tributário: 
I - moratória; 
II - o depósito do seu montante integral; 
III - as reclamações e os recursos, nos termos 
das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo; 
IV - a concessão de medida liminar em 
mandado de segurança. 
V – a concessão de medida liminar ou de tutela 
antecipada, em outras espécies de ação 
judicial; 
VI – o parcelamento. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não 
dispensa o cumprimento das obrigações 
assessórios dependentes da obrigação 
principal cujo crédito seja suspenso, ou dela 
conseqüentes. 
 
Moratória 
 
Moratória é a dilação legal no prazo de 
pagamento do tributo. Pode ser geral ou 
individual. Moratória é diferente de isenção que 
é diferente de parcelamento. 
Moratória: artigos 152 a 155 e seguintes. 
 
Pode haver moratória em caráter geral: uma lei 
diz que todo mundo tem prazo para pagar. E 
pode haver moratória em caráter particular, nos 
termos do inciso II do art.. 152. 
 
Moratória Geral- abrange toda e qualquer 
pessoa. Ex: indústrias. 
Moratória Individual- a pessoa tem que dizer 
que preenche os requisitos, por essa razão 
depende de despacho da Autoridade 
Administrativa. 
Moratória não gera direito adquirido. 
 
 
Depósito do seu montante integral 
 
Ele suspende a exigibilidade do crédito 
tributário. Para evitar incidência de multa e 
juros só depositando a integralidade do valor. 
O depósito no montante integral na via judicial 
suspende a exigibilidade do crédito tributário. 
 
Outra hipótese de suspender a exigibilidade do 
crédito tributário na esfera judicial, sem a 
necessidade de depositar é por meio de 
Concessão de liminar em mandado de 
segurança, medida cautelar e tutela 
antecipada. 
 
 
Reclamações e os recursos, nos termos das 
leis reguladoras do processo tributário 
administrativo 
 
Quando se apresenta uma impugnação ou 
recurso na via administrativa se suspende a 
exigibilidade do crédito tributário, evitam-se 
atos de constrição patrimonial. 
O recurso administrativo não precisa ser feito 
por advogado, a própria parte pode fazer um 
recurso administrativo se insurgindo contra a 
cobrança, pois rege o processo administrativo 
o princípio da informalidade. 
 
Parcelamento 
 
É mais uma possibilidade de suspensão do 
crédito tributário. Todas as regras de moratória 
se aplicam subsidiariamente ao parcelamento. 
Porém no parcelamento, salvo disposição de 
lei em contrário, não se exclui a incidência de 
juros e multas. (Art.. 155-A do CTN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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