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RESUMO COMPLETO PARA AV1 PSICANÁLISE

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JAQUELINE ROMÃO DE MOURA
RESUMO
CAPÍTULO I
 
Trabalho Acadêmico Orientado apresentado a disciplina de História da Psicologia do Curso Psicologia da Faculdade de Sinop - FASIP, como requisito para a obtenção de nota no bimestre. 
Professora da Disciplina: Prof. Me Manoel Rodrigues Leite.
Sinop – MT
2014
PSICANÁLISE 
A vida social influencia no surgimento das teorias científicas, alterando ou contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento. Sigmund Freud é um destes exemplos que alterou radicalmente o modo de pensar a vida psíquica, criando a Psicanálise na passagem do século XIX para XX, método interpretativo que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias. Afirmava que ao construir sua teoria ele não pretendia formar convicções mais estimular o pensamento e derrubar preconceitos.
Freud Formado em Medicina na universidade de Viena em 1881 se especializou em Psiquiatria e desde o inicio de sua prática médica usava a hipnose para obter a origem dos sintomas dos pacientes, no livro A interpretação dos sonhos é apresentada a estrutura e o funcionamento da personalidade, formado pelo Inconsciente, que é o conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Formado também pelo Pré-Consciente que são conteúdos acessíveis a consciência e também formado pelo Consciente que é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior, formando assim a Teoria da Estrutura do Aparelho Psíquico.
Dedicou-se nos primeiros anos de estudo ao mistérios do psiquismo , em uma investigação sistêmica que o levou a criação da Psicanálise .
O termo Psicanalise tem como significado profissional a uma pratica de investigação . Enquanto teoria , caracteriza-se pelo conjunto de conhecimentos sistematizados.
Essa pratica profissional refere-se a forma de tratamento de uma análise que busca o auto conhecimento ou a cura , que ocorre por meio dessa investigação.
Freud em 1886 começou a usar como seu principal instrumento de trabalho ,para a eliminação dos distúrbios nervosos , a sugestão hipnótica. Aonde induzia o paciente a um estado alterado da consciência e nessa condição investiga uma ou mais conexões entre condutas que podem determinar o surgimento dos sintomas.
Em Viena com Josef Breuer ,Freud foi apresentado ao caso de uma paciente com o nome de Ana. O , que sofria de uma paralisia contratura e problemas de pensamentos .
Usaram então o método catártico , a liberação de afetos que levaram a eliminação de sintomas da paciente.
 Em Suas investigações descobriu-se que na maioria dos pensamentos, desejos e a desordem sexual estão intimamente ligados nos primeiros anos de vida, afirmou também que o processo e o desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo, passando por três fases na infância, Fase Oral, a Fase Anal e a fase Fálica, chegando a fase genital na puberdade , onde o objeto de erotização é o outro indivíduo.
 Em sua segunda Teoria do Aparelho Psíquico, Freud introduz os conceitos do Id, Ego e o Superego, para referir-se aos três sintomas da personalidade. O Id é rígido pelo principio do prazer, o reservatório da energia psíquica. O Ego é o sistema que estabelece o equilíbrio e rege a percepção, memória, sentimento e pensamento e o Superego são os limites impostos no Complexo de Édipo pela autoridade (Pai ou Mãe) e a internalização das proibições, explicando as exigências sociais e culturais. Freud conclui que a percepção de um acontecimento do mundo exterior ou do mundo interior é muito desorganizado ao psicológico do indivíduo, deixando que o indivíduo suprima a realidade interferindo no pensamento e isso ocorre independente da vontade, inconscientemente. Para essas percepções o Ego reage como mecanismos de defesa protegendo o aparelho psíquico. Mecanismo como o Recalque que é o mais radical mecanismo defesa, o indivíduo não vê e não ouve, suprimindo a percepção do que está acontecendo. Também o Ego reage como Mecanismo de Formação Reativa, onde o Ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção. No Mecanismo da Regressão o Ego age no ato da Confluência de distorções do mundo externo e interno, onde o indivíduo projeta algo de si no mundo exterior e não percebe que aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável. Há também o Mecanismo da Racionalização, é onde o individuo constrói uma argumentação convincente e aceitável que justifica os estados deformados da consciência.
 Além desse Mecanismo existem outros que todos nós utilizamos no cotidiano . A Finalidade da Psicanálise é o autoconhecimento que possibilita lidar com o sofrimento, decifrar o inconsciente e a integração de seus conteúdos na consciência. 
O psiquiatra era capaz de identificar a loucura, mas não sabia o que ela era.
A possibilidade de compreensão da loucura é oferecida por MOREAU DE TROUS através de seus experimentos sobre o haxixe, ele aplica a droga em si próprio com o objetivo de produzir os mesmos sintomas da loucura, adquirindo com isso um saber direto sobre a loucura. Segundo ele, este era o caminho para a sua compreensão.
Contudo, ele vai ainda mais longe, e diz que para se conseguir estes resultados, não é preciso produzir a loucura experimentalmente, basta sonharmos. O sonho produz as mesmas características da loucura.
Precedida historicamente pelo Mesmerismo que se utilizava de charlatanismo para obter seus resultados através do efeito de sugestão. 
Foi exatamente sob o prisma da sugestão que vai se constituir o principio da técnica hipnótica empregada por Freud.
Segundo James Braid, o efeito obtido pela hipnose depende apenas do estado físico e psíquico do paciente.
O medico passa a dispor inteiramente do corpo do paciente, e este domínio permite tanto a eliminação de sintomas como a domesticação do comportamento. Renomado neurologista, estudou a existência ou não de uma lesão anatômica, anatomia patológica, relativa a determinados sintomas da histeria.
 Formaram-se então dois grandes grupos de doenças: aquelas com uma sintomatologia regular com lesões orgânicas identificáveis pela anatomia e, aquelas outras – as neuroses – que eram perturbações sem lesões e sintomatologia nada regular.
Aos seus olhos, apesar da ausência de um referencial anatômico, a histeria apresentava uma sintomatologia bem definida, obedecendo a regras precisas, afastando com isso a hipótese de simulação. Charcot a introduz no campo das perturbações fisiológicas do sistema nervoso. Freud vai a Paris assistir a um curso de Charcot e adere entusiasmado a seus ensinamentos sobre a histeria de que ela não era uma simulação, q era uma doença funcional e com um conjunto de sintomas bem definidos apresentados tanto em homens como em mulheres.
O problema continuava: a dificuldade em apresentar uma sintomatologia regular para a histeria.
Charcot passa a produzir através de drogas e da hipnose a regularidade do quadro histérico, trazendo a histeria para o campo da neurologia e a retirando das mãos do psiquiatra.
Por efeito da imposição médica, os pacientes histéricos passam a fornecer os sintomas que lhes eram exigidos – a crise histérica passa a ser fabricada. O emprego da hipnose tinha por objetivo o controle da situação. Através da sugestão hipnótica o medico podia obter um conjunto de sintomas histéricos bem definido e regular. É numa tentativa de superar esse impasse que Charcot vai elaborar a teoria do trauma.
Para ele trauma seria uma situação permanente, um estado hipnótico permanente que poderia ter caudado uma cegueira, uma paralisia ou outro sintoma qualquer.
A necessidade de o paciente narrar sua historia pessoal era fundamental para que o medico pudesse localizar o momento traumático responsável pela histeria.
O QUE ELE NÃO ESPERAVA ERA QUE DESSAS NARRATIVAS SURGISSEM, REPETIDAMENTE, HISTORIAS CUJO COMPONENTE SEXUAL DESEMPENHASSE UM PAPEL PRIMORDIAL.
Estava selado então o pacto entre a histeria e a sexualidade, pactoeste que foi severamente recusado por Charcot e se transformou em ponto de partida e núcleo central da investigação freudiana.
Enquanto persistiu a teoria do trauma, Freud não pode desenvolver suas teorias sobre a sexualidade.
Freud recomendava dois tipos de tratamento para a neurose histérica: afastamento do paciente de seu ambiente familiar e sua internação num hospital para se criar condições ideais de observação e controle das crises.
Para eliminar os sintomas o tratamento consistia em dar ao paciente, sob hipnose, uma sugestão que fizesse remover o distúrbio, contudo, esse procedimento apenas eliminava o sintoma, mas não removia a causa.
Freud propõe então que se empregasse o método criado por Breuer, a hipnose, que consistia em fazer o paciente remontar, sob o efeito hipnótico, a pre-historia psíquica da doença a fim de que se possa ser localizado o acontecimento traumático que originou o distúrbio.
Surge o caso clinico Anna O em que Freud se utiliza da sugestão no tratamento da histeria conjuntamente com a hipnose.
A pratica da sugestão foi abandonada posteriormente por Freud, que retornou a método mais investigador de Breuer.
Freud só teve pleno acesso ao fenômeno da defesa quando abandonou a tecnica da hipnose. O procedimento hipnótico era, sem que ele soubesse, o obstáculo maior ao fenômeno que será transformado num dos pilares da teoria psicanalítica: a defesa ou recalque.
A teoria do recalque é a pedra angular sobre a qual repousa a psicanalise.
A defesa aparece como uma forma de censura por parte do ego do paciente à ideia ameaçadora, forçando-a a manter-se fora da consciência.
Nesse momento começa a se operar a passagem do método catártico para o psicanalítico.
Freud não se contentava com generalizações e desde seus trabalhos iniciais já é possível encontrar um esforço de sua parte no sentido de fornecer um modelo teórico capaz de conferir um esquema ou projeto do aparelho psíquico. 
Na verdade, a sexualidede já era bastante tematizada pela medicina, psiquiatria, entre outros ramos, a grande originalidade de Freud não foi descobri-la, ela já estava lá, e sim tomar a sexualidade ao pé da letra e construir sua edificação a partir daí. A partir do estudo do caso de Anna O e sua paixão pelo medico que a cuidava, fenômenos da transferência e da contratransferência.
Entre a elaboração desse Projeto e a Interpretação de Sonhos acontece algo muito importante para o futuro da psicanalise: A DESCOBERTA DO COMPLEXO DE ÉDIPO.
Escreveu Freud que os impulsos hostis dirigidos contra os pais são um elemento integrante das neuroses e que, no filho, esse desejo de morte está voltado contra o pai, enquanto na filha, está voltado contra a mãe.
Este evento é considerado por ele como universal e acontece no inicio da infância.
Segundo ele, o sonho dos neuróticos não difere do sonho das pessoas normais e chega a dizer que a diferença entre a neurose e a saúde vigorosa vigora apenas durante o dia, assim os sonhos não são apenas a via privilegiada de acesso ao inconsciente, eles são tb o ponte de intercessão entre o normal e o patológico.
Os sonhos não são absurdos, são realizações do desejo, são produções e comunicações da pessoa que sonha e é através do relato feito por ela que tomamos conhecimento dos seus sonhos e o que é interpretado psicanaliticamente não são seu sonhos mas sim seu relato.
A pessoa que sonha sabe o significado do seu sonho, apenas não sabe que sabe, e isso ocorre, segundo Freud, porque a censura o impede de saber.
Portanto, o que temos não são mais neurônios catexizados, mas sim sentidos a serem interpretados. Este é o ponto em que a psicanalise se articula com a linguagem e rompe definitivamente com qualquer referencial neurológico.
A questão do simbolismo não recebeu de inicio grande importância, mas recebeu nova formulação depois.
Um símbolo não indica nenhuma coisa em particular, ele apenas denota uma espécie de coisa.
É esse caráter arbitrário que faz com que ele seja toma num sentido amplo.
Ele não pertence a um universo físico ou biológico e sim ao universo do sentido.
Em lugar de definirmos o homem como sendo um animal racional, deveríamos defini-lo como um animal simbólico, pois não é a racionalidade que torna possível a simbolização, mas ao contrario, esta que é precondição da racionalidade humana.
Freud emprega o termo símbolo como sinônimo de sinal, um mero sinal temporal de um acontecimento traumático.
O código que permite decifrar o símbolo é absolutamente privado, individual, nada tendo de universal. A única forma de chegarmos ao seu significado é através das associações feitas pelo paciente, apenas ele detem a chave que permite articular o sinal e o sinalizado. 
A Tópica refere-se aos vários modos e graus de distribuição do desejo, sendo que os lugares aos quais ele se refere são lugares metafóricos e não lugares anatômicos. São estabelecidas analogias ao aparelho psíquico.
O núcleo essencial do texto permanece sendo o que ficou estabelecido como constituindo a 1ª tópica freudiana, isto é, a concepção do aparelho psíquico formado por instancias ou sistemas: o sistema inconsciente, o pre-inconsciente e o consciente. Esse aparelho é orientado no sentido progressivo-regressivo e é marcado pelo conflito entre os sistemas.
Segundo Freud, o aparelho psíquico é formado por sistemas cujas posições relativas se mantem constantes de modo a permitirem um fluxo orientado num determinado sentido. O que importa não são os lugares ocupados por esses sistemas, mas a posição relativa que cada um mantem com os demais. 
Nossa atividade psíquica inicia-se a partir de estímulos (internos ou externos) e termina numa descarga motora. 
A primeira representação do aparelho psíquico seria, pois, a um conjunto formado por dois sistemas: um que receberia os estímulos e que ficaria localizado na extremidade sensoria do aparelho – sistema perceptivo – Pept, e outro sistema que ficaria localizado na extremidade motora e que daria acesso à atividade motora – sistema motor – M.
Assim, um sistema Pept, situado na frente do aparelho psíquico, recebe os estímulos perceptivos, mas não os registra nem os associa, porque ele necessita ficar permanentemente aberto aos novos estímulos.
Aos sistemas mnêticos fica reservado receber as excitações do primeiro sistema e as transformar em traços permanentes.
Existia ainda uma instancia critica entre os em que Freud denominou inconsciente.
É nesse momento em que o termo inconsciente deixa de ser tudo aquilo que estava fora do campo atual da consciência, para ser empregado como um sistema do aparelho psíquico.
A construção esquemática do aparelho psíquico apresentada por Freud não pretende ser a transcrição de nenhuma estrutura anatômica existente, mas sim a construção topológica que visa oferecer uma descrição do funcionamento do aparelho. Mais do que tudo, importa a sua orientação progressivo-regressiva. Assim, pela posição que ocupa no interior do aparelho, o sistema Ics só pode ter acesso à consciência através do sistema Pcs/Cs.
É no ics que Freud localiza o impulso à formação dos sonhos. O desejo inconsciente liga-se a pensamentos oníricos e procura uma forma de acesso à consciência graças a diminuição da censura durante o sono. Enquanto na vigília o processo de excitação percorre normalmente o sentido progressivo, nos sonhos e nas alucinações a excitação percorre caminho inverso. É nesse caminho para trás da excitação que Freud dá o nome de regressão.

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