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Apostila Doenças Osseoarticulares

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
GCCA 435 – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
_____________________________________________________________________ 
MONITORES: ÉRICA BARBOZA 
 JAILTON JÚNIOR 
APOSTILA PARA AUXÍLIO DE ESTUDO 
DOENÇAS OSSEOARTICULARES 
 
DAD – DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA 
Alterações que envolvem as articulações. Distúrbio não inflamatório e não infeccioso 
caracterizado pelo desgaste progressivo da cartilagem articular e pode ser acompanhado de 
alterações ósseas e de tecidos moles. 
Achados radiográficos 
▪ Estreitamento ou ausência do espaço articular; 
▪ Formação de osteófitos; 
▪ Esclerose do osso subcondral; 
▪ Deformidade articular, com a preservação de superfície articular; 
▪ Alterações proliferativas e líticas nos locais de fixação da cápsula articular e dos 
ligamentos de suporte; 
▪ Anquilose parcial ou completa. 
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO 
Luxação: deslocamento completo de um ou mais ossos de uma articulação, promovendo 
ausência total de contato entre as superfícies articulares. 
Subluxação: perda parcial de contato entre as superfícies articulares. 
Achados radiográficos 
▪ Perda da relação articular entre as estruturas articulares acometidas; 
▪ Incongruência articular; 
▪ Edema de tecidos moles adjacentes; 
▪ Ao redor da articulação: efusão sinovial e fraturas por avulsão. 
LUXAÇÃO DE PATELA 
 Anormalidades musculoesqueléticas de membro pélvico; arrasamento do sulco troclear e as 
deformidades angulares de fêmur e tíbia. 
Achados radiográficos 
▪ Patela se desloca lateral ou medialmente; 
▪ Rasamento do sulco troclear. 
 
OSTEOCONDROSE E OSTEOCONDRITE DISSECANTE 
Distúrbio na ossificação endocondral, causando a formação de cisto subcartilaginoso em região 
subcondral. Afecção bilateral e afeta articulações escapuloumeral, umerorradioulnar e 
femorotibiopatelar. 
Achados radiográficos 
Osteocondrose: resulta de área focal de disfunção de ossificação endocondral. A cartilagem 
articular se torna espessa, devido à falta de mineralização. Radiograficamente é visibilizada 
como defeito na superfície articular. Caso o processo continue ativo, observa-se uma necrose e 
condromalacia progressiva, formação de fissuras na superfície articular do osso subcondral, flap 
cartilaginoso, podendo sofrer mineralização e separar do osso, levando assim a uma 
osteocondrite dissecante. 
 
NECROSE ASSÉPTICA DE CABEÇA DO FÊMUR 
Falha no suprimento sanguíneo para a epífise proximal femoral, provocando necrose do osso 
subcondral, enquanto a cartilagem articular continua a crescer de maneira inadequada. 
Achados radiográficos 
Inicialmente apresenta-se uma área radiolucente no osso subcondral da cabeça femoral. Com a 
progressão da doença, observa-se áreas de redução da opacidade na epífise femoral e metáfise, 
achatamento e irregularidade da cabeça do fêmur e fraturas patológicas de epífise, aumento do 
espaço articular coxofemoral e Subluxação com remodelamento do acetábulo. Podendo 
ocasionar uma osteoartrite secundária. 
 
DISPLASIA COXOFEMORAL 
Frouxidão articular inicial com desenvolvimento coxofemoral anormal e posterior doença 
articular degenerativa. 
Achados radiográficos normais 
▪ Acetábulo em forma de taça se estendendo perpendicularmente ao eixo do corpo; 
▪ Margem circular da cabeça de fêmur; 
▪ Colo femoral delgado e com margem lisa; 
▪ Mais que 2/3 da cabeça femoral sob a margem acetabular dorsal. 
Achados radiográficos anormais 
▪ Arrasamento da borda acetabular; 
▪ Achatamento da cabeça femoral; 
▪ Subluxação ou luxação da cabeça femoral; 
▪ Espessamento do colo femoral em função da produção de osteófitos e remodelação 
óssea; 
▪ Esclerose óssea subcondral; 
▪ Osteoartrite secundária; 
▪ Linha de Morgan.

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