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Apostila Sistema Urinário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
GCCA 435 – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
_____________________________________________________________________ 
MONITORES: ÉRICA BARBOZA 
 JAILTON JÚNIOR 
APOSTILA PARA AUXÍLIO DE ESTUDO 
SISTEMA URINÁRIO 
 
RIM 
EXAME RADIOGRÁFICO CONVENCIONAL 
Projeções: LLD, LLE, VD e oblíquas; sendo LLD mais eficiente, pois permite a visibilização e 
identificação mais adequada das estruturas renais. 
▪ Adequar a nitidez da imagem; 
▪ Limitações em animais caquéticos, animais com rins reduzidos e com presença de 
fluidos peritoneal e retroperitoneal. 
Achados normais 
▪ Margens regulares e formato alongado em cães e feijão em gatos. 
▪ Localização retroperitoneal; 
▪ Radiopacidade de tecido mole; 
▪ Tamanho: 2,5 a 3,5x do comprimento da L2 em ventrodorsal em cães; 
 2,4 a 3x do comprimento da L2 em ventrodorsal em gatos. 
Achados anormais 
▪ Não visibilização ou agenesia renal; 
▪ Radiopacidade mineral; 
▪ Nefromegalia ou rins reduzidos; 
▪ Formato e contorno irregulares; 
▪ Ectopia renal. 
EXAME RADIOGRÁFICO CONTRASTADO 
Preparo do paciente: hidratação, jejum alimentar de 24 horas e enema. 
▪ Realizar anteriormente radiográfica simples em VD e LLD; 
▪ Uso de contraste iodado não iônico. O uso desse contraste pode causar hipotensão, por 
esse motivo se faz necessário uma boa hidratação do paciente; 
▪ Realizar a radiografia de imediato, em 5, 10 e 15 minutos. Após, realizar em 20/30 
minutos para verificar se possui retardamento da excreção; 
▪ Técnica contraindicada em pacientes com anúria ou sensibilidade ao contraste; 
▪ Manter cateter por 60 minutos, afim de prevenir hipotensão ou procedimento 
emergencial. 
Nefrograma: preenchimento de contraste renal, utilizado para observar a opacificação do 
parênquima. 
Achados anormais 
▪ Tempo anormal de preenchimento: baixa, persistente e alta; 
▪ Ausência de opacificação; 
▪ Perda de uniformidade ou homogenicidade. 
Pielograma: preenchimento de contraste na parte coletora e no ureter, utilizado para observar 
a opacificação de pelve e ureter. 
Achados anormais 
▪ Imagem distorcida de contraste; 
▪ Alteração na diurese do contraste; 
▪ Falha de preenchimento. 
EXAME ULTRASSONOGRÁFICO 
Animal em jejum; administrar dimeticona. Tricotomia abdominal, decúbito dorsal ou lateral. 
Técnica: transdutores multifrequenciais, sentido cranial a caudal e lateral a medial – corte 
transversal, coronal e longitudinal. 
▪ Rim esquerdo: janela acústica pelo corpo do baço. 
▪ Rim direito: janela acústica pela fossa renal do fígado. 
Obs: Observamos os rins de acordo à essas estruturas para avaliarmos a ecogenicidade renal. 
Achados normais 
▪ Tamanho: razão rim/aorta – comprimento longitudinal renal comparado ao diâmetro 
da aorta; 
▪ Relação córtico-medular – 1:1; 
▪ Região cortical – isoecoica ou ligeiramente hiperecoica em relação ao fígado; 
▪ Região medular – hipoecoica em relação à cortical; medular externa hiperecoica; 
▪ Pelve renal – hiperecoica; espessura inferior a 2mm; 
▪ Ureteres não são visibilizados; 
▪ Divertículos renais – linhas ecogênicas que acompanham artérias e veias interlobares. 
Cães e gatos idosos ocorre a mineralização dos divertículos. 
Achados anormais 
▪ Alterações difusas 
- Aumento de ecogenicidade; pobre diferenciação das regiões cortical e medular; 
- Sinal medular: halo hiperecoico paralelo à junção córtico-medular; 
- Tamanho reduzido, contornos irregulares, perda da diferenciação córtico-medular, 
aumento da ecogenicidade e dilatação de pelve renal. 
▪ Alterações focais; 
▪ Alterações do sistema coletor. 
 
 
URETÉR 
EXAME RADIOGRÁFICO CONVENCIONAL 
▪ Não são visibilizados. 
EXAME RADIOGRÁFICO CONTRASTADO 
▪ Urografia excretora: Utilizado para avaliar tamanho, localização e morfologia. 
▪ Projeções: VD e LLD. 
EXAME ULTRASSONOGRÁFICO 
▪ Apenas percebido em sua inserção vesical. 
Achados anormais 
▪ Megaureter: obstrução da estrutura, ocasionando um acúmulo do contraste e 
dificultando sua passagem. 
▪ Ureter ectópico: deslocamento da estrutura. 
▪ Ruptura uretral: extravasamento do conteúdo em cavidade abdominal. 
BEXIGA E URETRA 
EXAME RADIOGRÁFICO CONVENCIONAL 
▪ Bexiga: órgão com opacidade de líquido, localizada no abdômen caudal, com tamanho 
e forma variada – arredondada cranialmente e estreitando-se caudalmente até o colo 
vesical. 
▪ Projeções: LLD, LLE e VD; membros pélvicos estendidos caudalmente. 
▪ Uretra: não é normalmente visibilizadas. 
EXAME RADIOGRÁFICO CONTRASTADO 
Avaliação da bexiga e uretra para obter informações sobre estrutura anatômica e investigação 
de doenças. 
▪ Cistografia retrógrada ou positiva – avaliar a integridade da parede. 
▪ Pneumocistografia ou cistografia negativa – identificar posição, cálculos e avaliar 
espessura. 
▪ Cistografia de duplo contraste – avaliar presença de massa e espessura de parede. 
▪ Uretrografia retrógrada – avaliação prostática e identificar alterações uretrais. 
Achados radiográficos anormais 
Bexiga 
▪ Urolitíase: presença de cálculo, aumento da radiopacidade. Podendo ser visibilizado em 
radiografia contrastada, caso os cálculos não possuam radiopacidade mineral. 
▪ Cistite: áreas radiolucentes no interior da bexiga. E na radiografia contrastada, 
irregularidade e espessamento da parede. 
▪ Persistência do úraco: mudança no formato da estrutura. Na radiografia contrastada 
apresenta duas situações: acúmulo de contraste na porção cranial ou a presença de 
contraste fora da bexiga. 
▪ Pólipos: apresenta uma falha de preenchimento de contraste. 
▪ Neoplasia: espessamento de parede e preenchimento falho do contraste. 
▪ Ruptura: extravasamento do contraste para a cavidade abdominal. 
Uretra 
▪ Defeito de preenchimento – intraluminais, intramurais e extramurais. 
▪ Extravasamento de contraste causado por ruptura. 
Achados ultrassonográficos anormais 
Bexiga 
▪ Urolitíase: sombreamento acústico posterior, estrutura hiperecoica. 
▪ Cistite: espessamento da parede com integridade das camadas e irregularidade. 
▪ Pólipos: estrutura hiperecoica não causadora de sombreamento acústico aderida a 
parede da bexiga. 
▪ Neoplasia: espessamento intenso, irregularidade e pseudoestratificação.

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