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Manual Práticas de Laboratório

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Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas de Construção 
Manual de Práticas de Laboratório 
 
 
 
 
 
Campus Niterói 
 
 
 
 
 
 
Organizada pelo Professor 
Carlos Antonio Gomes Filho 
 
 
1 
 
SUMÁRIO 
 
Aula prática 1 – Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200) (MB-
3432)................................................................................................................................................................2 
Aula prática 2 – Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica (NBR NM 
23/2000) ..........................................................................................................................................................5 
Aula prática 3 – Cimento Portland – Determinação do tempo de pega (NBR NM 65/2002).........................7 
Aula prática 4 – Agregados – Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco 
de Chapman (NBR 9776) .............................................................................................................................14 
Aula prática 5 – Agregados – Determinação da massa específica de agregados graúdos por meio do 
picnômetro (IPT-M9-76)...............................................................................................................................16 
Aula prática 6 – Agregados – Determinação da composição granulométrica de agregados (NBR NM 
248)...............................................................................................................................................................18 
Aula prática 7 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (NBR NM 
67)..................................................................................................................................................................23 
Aula prática 8 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos (NBR 5739)..............25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 1 
Determinação do Índice de Finura do Cimento Portland 
Conforme a norma ABNT: MB-3432 
Cimento Portland – Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200) 
Aula teórica de referência: Aula 3 – Cimento Portland 
 
 Objetivo 
Avaliar a finura do cimento, utilizando-se a peneira de 75 µm (nº 200 ABNT). 
 
  Definição 
A finura do cimento é a percentagem de cimento, em massa, cujos grãos são maiores que 75 µm. 
 
 Ensaio com Peneiramento Manual 
Aparelhagem 
* Balança: com precisão de 0,01 g; 
* Peneira: com abertura de malha de 0,075 mm, com tampa e fundo; 
* Um pincel médio com cerdas de náilon e com largura de 30 mm a 35 mm, e um pincel pequeno com 
cerdas naturais e com diâmetro de 5 mm a 6 mm; 
* Bastão de PVC: com diâmetro de 20 mm e comprimento de 250 mm; 
* Cronômetro: com precisão de 1 s; 
* Flanela pequena, limpa e seca; 
* Vidro-relógio: com diâmetro aproximado de 100 mm. 
 
 Amostra 
 50 g ± 5 g de cimento. 
 
 Execução do ensaio 
Procedimento inicial: Eliminação dos grãos mais finos 
* A peneira deve estar limpa e seca; 
* Encaixar a peneira no fundo; 
* Despejar a amostra de cimento sobre a tela da peneira, evitando qualquer perda de material; 
* Não colocar a tampa; 
* Segurar o conjunto peneira-fundo com as duas mãos e fazer movimentos horizontais suaves de vaivém, 
de modo que o cimento se espalhe sobre a superfície da tela, evitando perda de material; 
* Peneirar durante 3 a 5 min, até que os grãos mais finos passem quase totalmente pelas malhas da tela; 
* Ao final do período, retirar o fundo e descartar o material acumulado; 
3 
 
* Colocar a tampa e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão, para desprender as 
partículas aderidas à parte inferior da tela e ao caixilho; 
* Limpar toda a superfície inferior da tela com o pincel de 30 mm; 
* Limpar o fundo com a flanela seca. 
 
Procedimento intermediário: eliminação dos grãos menos finos 
* Encaixar a peneira no fundo, retirar a tampa e continuar os movimentos horizontais suaves de vaivém, 
durante 15 a 20 min, girando o conjunto e limpando a superfície inferior da tela com o pincel de 30 mm, de 
3 em 3min; 
* Ao final do período, retirar o fundo e descartar o material acumulado; 
* Colocar a tampa e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão, para desprender as 
partículas aderidas à parte inferior da tela e ao caixilho; 
* Limpar toda a superfície inferior da tela com o pincel de 30 mm; 
* Limpar o fundo com a flanela seca. 
 
 Procedimento final: obtenção do resíduo de grãos maiores para pesagem 
* Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo-o ligeiramente 
inclinado, fazer movimentos rápidos de vaivém, durante 1 min, girando o conjunto de ± 60º, a cada 10 s; 
* Ao final do período, retirar, com o pincel de 30 mm, o material retido na superfície inferior da tela e 
juntá-lo ao material recolhido no fundo; 
* Despejar todo o material do fundo sobre o vidro-relógio com o auxílio do pincel de 5 mm; 
* Pesar o material do vidro-relógio numa balança com precisão de 0,01 g; 
* Se o peso do material passante for superior a 0,05 g, descartá-lo; 
* Repetir esta etapa do ensaio até que a massa do cimento passante, após 1 min de peneiramento contínuo, 
seja inferior a 0,05 g (0,1 % da massa inicial); 
* Despejar o resíduo de cimento retido na peneira sobre o vidro-relógio e retirar, com o auxílio do pincel 
de 30 mm, o material preso nos dois lados da tela e juntá-lo ao material despejado no vidro-relógio; 
* Pesar este resíduo de cimento numa balança com precisão de 0, 01 g; 
 
 Cálculo do Índice de Finura do Cimento 
É feito pela fórmula: 
ࡲ ൌ
ࡾ. ࡯
ࡹ . ૚૙૙ 
Onde: 
F = índice de finura do cimento, em percentagem; 
R = massa do resíduo de cimento na peneira de 0,075 mm, em gramas; 
M = massa da amostra de cimento, em grama; 
4 
 
C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com a EB-22, devendo estar 
no intervalo 1±0,20. 
 
 Resultado 
* A finura do cimento é caracterizada pelo índice de finura, que é a porcentagem de resíduo de cimento 
retido na peneira de 75 µm, expresso em porcentagem de massa da amostra, calculado até os décimos; 
* O resultado do ensaio é o valor obtido numa única determinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 2 
Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica 
Conforme a norma ABNT: NBR NM 23/2000 
Aula teórica de referência: Aula 4 – Cimento Portland 
 
 Objetivo 
Avaliar a massa específica do cimento, utilizando-se o frasco volumétrico de Le Chatelier. 
 
 Definição 
A massa específica do cimento é a massa da unidade de volume do material. 
 
 Líquido reagente 
Deve ser utilizado um líquido que não reaja quimicamente com o cimento e tenha densidade igual ou 
superior a 0,731 g/cm3 a 15 ºC e inferior à do cimento; pode-se usar, por exemplo, xilol recém-preparado e 
querosene ou nafta, livres de água. 
 
 Aparelhagem 
* Frasco volumétrico de Le Chatelier: deve ser de vidro de borossilicato com capacidade de 
aproximadamente 250 cm3 até a marca zero da escala; a escala deve ter uma graduação que permita 
leituras com aproximação de 0,05 cm3; a escala deve ser calibrada à temperatura de (20±1) ºC; 
* Balança: com precisão de 0,01 g; 
* Recipiente: com capacidade para conter a quantidade dematerial cuja massa específica será 
determinada; 
* Funil de haste longa: para colocação do líquido no frasco volumétrico; deve ser de haste longa, de modo 
que sua extremidade fique situada abaixo do gargalo do frasco, para não molhar a parede interna deste; 
* Funil de haste curta: para a colocação do cimento no frasco volumétrico; deve ser de haste curta, de 
modo que sua extremidade fique situada acima do gargalo do frasco, para não molhar o cimento; 
* Termômetro: com precisão de 0,5 ºC; 
* Banho termorregulador: com altura suficiente para conter os frascos volumétricos submersos até a 
marca de 24 cm3; a temperatura do banho não deve variar mais que 0,5 ºC, durante o ensaio; 
* Papel-toalha. 
 
 Amostra 
 60±0,01 g de cimento; a amostra de cimento deve ser ensaiada do modo como foi recebida, a menos que 
contenha corpos estranhos; neste caso, deve ser peneirada em peneira com abertura de malha de 150 mm; a 
amostra deve ser colocada na sala de ensaio com antecedência tal que permita a estabilização de sua 
temperatura com a do ambiente da sala. 
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 Execução do ensaio 
* Colocar o líquido reagente no frasco, com o auxílio do funil de haste longa, até que o nível fique situado 
entre as marcas de zero e 1 cm3; 
* Secar o interior do gargalo do frasco acima do nível do líquido com papel-toalha; 
* Colocar o frasco no banho termorregulador em posição vertical e mantê-lo submerso, durante, no 
mínimo, 30 min, para equilibrar as temperaturas do líquido do frasco e do banho; a temperatura do banho 
deve ser constante e aproximadamente igual à do ambiente, não devendo variar mais que 0,5 ºC, durante o 
ensaio; acompanhar a variação de temperatura com o termômetro; 
* Anotar a primeira leitura (V1), com aproximação de 0,1 cm3; 
* Colocar a amostra no frasco, em pequenas porções, com o auxílio do funil de haste curta, até que o nível 
do líquido reagente fique entre as marcas de 18 e 24 cm3; cuidar para que o cimento não agarre na parede 
interna do gargalo do frasco, acima do nível do líquido; 
* Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada, suavemente em círculos horizontais, até que não subam 
bolhas de ar para a superfície do líquido; 
* Anotar a segunda leitura (V2), com aproximação de 0,1 cm3. 
 
 Cálculo da Massa Específica do Cimento 
É feito pela fórmula: 
࣋ ൌ
࢓
ࢂ 
Onde: 
ρ = massa específica do cimento, em gramas por centímetro cúbico (g/cm3); 
m = massa do material ensaiado, em gramas (g); 
V = volume deslocado pela massa do material ensaiado, em centímetros cúbicos (cm3), sendo calculado 
por: 
V = V1 – V2 
 
 Resultado 
O resultado deve ser a média de, pelo menos, duas determinações que não difiram entre si em mais que 
0,01 g/cm3 e deve ser expresso com duas casas decimais. 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 3 
I) Cimento Portland – Determinação da pasta de consistência normal 
Conforme a norma ABNT: NM 43/2002 
II) Cimento Portland – Determinação do tempo de pega 
Conforme a norma ABNT: NBR NM 65/2002 
Aula teórica de referência: Aula 5 – Cimento Portland 
 
I) Determinação da pasta de consistência normal 
 Objetivo 
Determinar a pasta de consistência normal, para utilizar no ensaio de tempo de pega do cimento. 
 
 Definição 
É a pasta na qual a sonda de Tetmajer penetra até uma distância de (6±1) mm da placa de base, nas 
condições estabelecidas na norma NM 43/2002; a sonda de Tetmajer é parte integrante do aparelho de 
Vicat, sendo empregada exclusivamente na determinação da pasta de consistência normal de cimento 
Portland. 
 
 Reagente 
O reagente utilizado para determinação da pasta de consistência normal é a água destilada. 
 
 Condições ambientais 
O laboratório deve ser mantido à temperatura de (20±2) ºC e umidade relativa maior que 50 %; todos os 
materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar à mesma temperatura do laboratório, quando 
usados; todas as temperaturas estabelecidas para a realização deste ensaio podem ser mantidas no intervalo 
de (23±2) ºC, (25±2) ºC ou (27±2) ºC, em países ou regiões de clima quente, porém, devem ser registradas 
no relatório de ensaio. 
 
 Aparelhagem 
* Balança: com capacidade de 1000 g e precisão de 0,1 g; 
* Misturador mecânico: consta de – uma cuba de aço inoxidável com capacidade aproximada de 5 dm3 (5 
litros), sendo equipada de forma que possa ser fixada firmemente ao misturador durante a operação de 
mistura; uma pá de aço inoxidável acionada por um motor elétrico de velocidade regulável, com 
movimentos de rotação sobre o próprio eixo e com um movimento planetário ao redor do eixo da cuba; o 
misturador deve trabalhar nas velocidades indicadas na tabela 1 abaixo. 
 
 
 
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Tabela 1 – Velocidade da pá do misturador 
Velocidade Rotação/min Movimento planetário/min 
Lenta 140±5 62±5 
Rápida 285±10 125±10 
 
* Espátula de borracha: consiste de uma lâmina de borracha semi-rígida, unida a um cabo; 
* Espátula metálica: com dimensões adequadas, para o enchimento do molde com pasta de cimento, 
confeccionada com material inoxidável; 
* Régua metálica: de comprimento superior ao diâmetro do molde, confeccionada com material 
inoxidável; 
* Molde: destinado a conter a pasta; deve ter a forma tronco-cônica e ser de material não absorvente e 
resistente ao ataque da pasta de cimento; podem ser utilizados moldes de metal, matéria plástica ou outro 
material, ou mesmo de forma cilíndrica, desde que tenham a altura indicada e se possa provar que 
proporcionam os mesmos resultados de ensaio que o molde tronco-cônico especificado; deve ter as 
seguintes dimensões: 
a) diâmetro interno: 
* base maior: (80±5) mm; 
* base menor: (70±5) mm; 
b) altura: (40±0,2) mm; 
* Placa de base: deve ser rígida, plana, não absorvente, de espessura uniforme e de dimensões tais que 
permitam o apoio de toda a base do molde; normalmente, é de vidro liso, para que a pasta não agarre; 
* Cronômetro: deve ter um mecanismo de arranque e de parada e deve permitir leituras com aproximação 
de 1s; 
* Aparelho de Vicat: consiste de um suporte que contém uma haste móvel de metal inoxidável, tendo em 
um dos extremos a sonda de Tetmajer e no outro extremo uma agulha desmontável; a haste deve ser 
deslizante, podendo ser fixada em qualquer posição por meio de um parafuso que suporta um ponteiro 
indicador, que se move sobre uma escala graduada em milímetros, fixada no suporte; o aparelho de Vicat 
também pode ser construído com a haste não reversível, porém, deve ter, neste caso, um dispositivo de 
compensação de peso que permita trocar a sonda pela agulha; as seções terminais da agulha e da sonda 
devem ser planas e perpendiculares ao eixo da haste; 
* Componentes do aparelho de Vicat: haste móvel; agulha para determinação do tempo de início de 
pega; agulha para determinação do tempo de fim de pega; ponteiro indicador; e sonda, tendo massa total de 
(300±1) g; 
 
* Os componentes do aparelho de Vicat devem ter as seguintes características: 
Sonda de Tetmajer: 
* cilíndrica com base plana; 
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* confeccionada com metal inoxidável; 
* diâmetro de (10,00±0,05) mm; 
* comprimento livre de (50±1) mm; 
Agulha de Vicat para determinação do tempo de início de pega: 
* confeccionada com metal inoxidável; 
* diâmetro de (1,13±0,05) mm; 
* comprimento livre de (50±1) mm; 
Agulha de Vicat para determinação do tempo de fim de pega: 
* confeccionada com metal inoxidável; 
* com acessório anelar na extremidade: 
* diâmetro de (1,13±0,05) mm; 
* comprimento de (30±1) mm; 
As agulhas de Vicat são partes integrantes do aparelho de Vicat e são empregadas apenas para a 
determinação dos tempos de pega. 
 
 Execuçãodo ensaio 
* Ajustar o aparelho de Vicat provido da sonda de Tetmajer, baixando-a até encostá-la na placa de base; 
ajustar a marca zero da escala; levantar a sonda até a posição de espera; 
* A massa de cimento (mc) utilizada na preparação da pasta deve ser de (500±0,5) g; 
* A massa de água (ma) deve ser determinada por tentativas e ser medida com exatidão de 0,5 g; 
* Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, despejar a água na cuba, adicionar o cimento e 
deixar por 30 s em repouso; 
* Misturar durante 30 s, em velocidade lenta; 
* Desligar o misturador e raspar a pasta aderida às paredes da cuba com a espátula de borracha, juntando-a 
à que está no fundo; realizar essa operação por 15 s; 
* Imediatamente, misturar durante 1 min, em velocidade rápida; 
* Colocar o molde com a base maior apoiada sobre a placa de base e, utilizando a espátula metálica, enchê-
lo rapidamente com a pasta preparada; a operação de enchimento do molde pode ser facilitada, sacudindo-
o suavemente; tirar o excesso de pasta e rasar o molde com a régua metálica, colocando-a sobre a borda da 
base menor e fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta; 
* Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde sob a haste, descer a haste até que a 
extremidade da sonda de Tetmajer encoste à superfície da pasta, fixando-a nessa posição por meio do 
parafuso; após 45 s do término da mistura, soltar a haste, cuidando para que o aparelho não esteja 
submetido a nenhuma vibração, durante o ensaio; 
* A pasta é considerada como tendo consistência normal, quando a sonda parar a uma distância de (6±1) 
mm da placa de base, após 30 s do instante em que foi solta; caso não se obtenha este resultado, diversas 
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outras pastas de ensaio devem ser preparadas, para novos ensaios, variando a quantidade de água e 
utilizando uma nova porção de cimento a cada tentativa; 
* Não é permitido efetuar mais de uma sondagem na mesma pasta; 
* Podem ser utilizados outros dispositivos, para a realização do ensaio, desde que se assegura que os 
resultados obtidos não apresentem diferença significativa em relação ao equipamento e ao procedimento 
estabelecidos neste ensaio. 
 
 Cálculo da porcentagem de água para a obtenção da consistência normal da pasta de cimento 
É feita pela fórmula: 
࡭ሺ%ሻ ൌ
࢓ࢇ
࢓ࢉ
 
Onde: 
A = porcentagem de água para a obtenção da pasta de consistência normal; 
ma = massa de água, em gramas (g); 
mc = massa de cimento, em gramas (g). 
 
 Resultado 
A água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento deve ser expressa em 
porcentagem, arredondada ao décimo mais próximo. 
 
II) Determinação do tempo de pega 
 Objetivo 
Determinar o tempo de pega do cimento, utilizado o Aparelho de Vicat. 
 
 Definições 
Tempo de início de pega do cimento é o intervalo de tempo transcorrido entre o momento da adição de 
água ao cimento e o momento em que a agulha de Vicat apropriada penetra na pasta até uma distância de 
(4±1) mm da placa de vidro colocada sob o molde. 
Tempo de fim de pega do cimento é o intervalo de tempo transcorrido entre o momento da adição de 
água ao cimento e o momento em que a agulha de Vicat apropriada penetra 0,5 mm na pasta. 
 
 Reagente 
* Água destilada. 
 
 Aparelhagem 
Equipamentos: conforme a norma ABNT: NM 65/2002. 
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* Aparelho de Vicat: Para a realização do ensaio do tempo de pega, deve-se colocar no Aparelho de Vicat 
a agulha correspondente ao tempo de pega que se pretende determinar. 
* Sonda de Tetmajer: parte integrante do aparelho de Vicat, sendo empregada exclusivamente na 
determinação da pasta de consistência normal de cimento Portland, conforme a norma NM 43/2002; 
* Câmara úmida: aparelho de dimensões adequadas, capaz de manter a temperatura do ar ambiente no 
intervalo de (20±2) ºC e a umidade relativa do ar maior ou igual a 90 %; a temperatura do ar da câmara 
úmida pode ser mantida no intervalo de (23±2) ºC, (25±2) ºC ou (27±2) ºC, em países ou regiões de clima 
quente, porém, devem ser registradas no relatório de ensaio. 
* O armazenamento em câmara úmida pode ser substituído por um banho de água que mantenha a 
temperatura a (20±2) ºC; os corpos de prova devem permanecer submersos no banho, durante todo o 
ensaio, desde que se possa provar que são obtidos os mesmos resultados; as condições e premissas 
adotadas para a temperatura do ar da câmara úmida, em países ou regiões de clima quente, são, também, 
válidas para o banho de água. 
 
 Condições Ambientais 
De acordo com a norma ABNT: NM 65/2002. 
 
 Execução do ensaio 
* Preparação da pasta de cimento e enchimento dos moldes: preparar a pasta de consistência normal de 
acordo com a norma NM 43/2002 e encher os moldes, para a determinação dos tempos de pega, de acordo 
com as prescrições dessa norma; 
* Lubrificação da placa de base e do molde: é adequado passar uma fina camada de óleo mineral sobre a 
placa de base e sobre a superfície interna do molde, antes de seu enchimento com a pasta de cimento, de 
modo a facilitar a operação de desmoldagem; 
* Armazenagem dos moldes: os moldes devem ser imediatamente armazenados em câmara úmida, logo 
após o enchimento com pasta de cimento. 
 
 Determinação do tempo de início de pega 
* Instalação da agulha: instalar a agulha de Vicat apropriada (sem o acessório anular na ponta), para 
determinação do tempo de início de pega; 
* Ajuste do aparelho de Vicat: antes de fazer qualquer leitura, descer a haste móvel, até que a agulha 
toque a placa de vidro sob o molde; ajustar o indicador da haste móvel do aparelho à marca zero da escala 
da parte fixa (ou registrar a leitura inicial na escala, como referência para as leituras que serão feitas); 
* Primeira leitura: ajustar a placa de vidro sob o molde e enchê-lo com pasta de cimento; 30 min após o 
enchimento, colocar o molde no aparelho de Vicat; descer a agulha, suavemente, até encostá-la na 
superfície da pasta, segurando-a nessa posição, por 1 a 2 s, evitando qualquer esforço sobre a haste móvel; 
soltar a agulha, rapidamente, para que penetre na pasta; quando a agulha estacionar ou 30 s após o instante 
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em que foi solta (o que ocorrer primeiro), ler a indicação na escala da parte fixa; anotar a leitura na escala e 
o tempo decorrido, a partir do instante da adição de água ao cimento; 
* Outras leituras: caso a distância estipulada em norma não seja obtida, repetir o ensaio de penetração da 
agulha, a intervalos de 10 min, no mesmo corpo de prova, tendo o cuidado de, em cada novo ensaio, soltar 
a agulha em outros pontos da superfície que estejam distanciados, no mínimo, 10 mm um do outro e 10 
mm da borda do molde; o molde, contendo a pasta, deve ser mantido na câmara úmida, entre um ensaio e 
outro; limpar a agulha de Vicat, imediatamente, após cada penetração na pasta; anotar todas as leituras 
obtidas na escala; calcular, por interpolação, o tempo em que a distância entre a agulha e a placa de vidro é 
de (4±1) mm; o tempo de início de pega é o intervalo de tempo transcorrido entre o momento da adição de 
água ao cimento e o momento em que a agulha de Vicat penetra na pasta até uma distância de (4±1) mm da 
placa de base colocada sob o molde; a precisão requerida é de 5 min e pode ser obtida, reduzindo o 
intervalo de tempo entre leituras sucessivas, à medida que se aproxima o final do ensaio. 
 
 Determinação do tempo de fim de pega 
* Instalação da agulha: instalar a agulha de Vicat apropriada (com o acessório anular na ponta), para 
determinação do tempo de fim de pega; 
* Ajuste do aparelho de Vicat: antes de fazer qualquer leitura, descer a haste móvel, até que a agulha 
toque a placa de vidro sob o molde; ajustar o indicadorda haste móvel do aparelho à marca zero da escala 
da parte fixa (ou registrar a leitura inicial na escala, como referência para as leituras que serão feitas); 
* Inversão do molde sobre a placa de base: inverter o molde utilizado nos ensaios de tempo de início de 
pega sobre a placa de base, de maneira que os ensaios de tempo de fim de pega sejam realizados na face 
oposta do corpo de prova; 
* Primeira leitura: descer a agulha, suavemente, até encostá-la na superfície da pasta, segurando-a nessa 
posição, por 1 a 2 s, evitando qualquer esforço sobre a haste móvel; soltar a agulha, rapidamente, para que 
penetre na pasta; quando a agulha estacionar ou 30 s após o instante em que foi solta (o que ocorrer 
primeiro), ler a indicação na escala da parte fixa; anotar a leitura na escala e o tempo decorrido, a partir do 
instante da adição de água ao cimento; 
* Outras leituras: caso a distância estipulada em norma não seja obtida, repetir o ensaio de penetração da 
agulha, a intervalos de 30 min, no mesmo corpo de prova, tendo o cuidado de, em cada novo ensaio, soltar 
a agulha em outros pontos da superfície que estejam distanciados, no mínimo, 10 mm um do outro e 10 
mm da borda do molde; o molde, contendo a pasta, deve ser mantido na câmara úmida, entre um ensaio e 
outro; limpar a agulha de Vicat, imediatamente, após cada penetração na pasta; anotar todas as leituras 
obtidas na escala; calcular, por interpolação, o tempo em que a agulha penetra 0,5 mm na pasta; o tempo de 
fim de pega é o intervalo de tempo transcorrido entre o momento da adição de água ao cimento e o 
momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5 mm na pasta; registrar, com aproximação de 15 min, o 
tempo transcorrido a partir do instante zero, até que a agulha penetre, pela primeira vez, apenas 0,5 mm na 
pasta de cimento como sendo o tempo de fim de pega do cimento; este é o momento em que o acessório 
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anular na ponta da agulha não provoca nenhuma marca na superfície do corpo de prova; a precisão do 
ensaio pode ser maior, reduzindo o intervalo de tempo entre penetrações próximas ao final da 
determinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA PRÁTICA 4 
Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman 
Conforme a norma ABNT: NBR 9776 
Aula teórica de referência: Aula 6 – Concreto de cimento Portland 
 
 Objetivo 
Avaliar a massa específica de agregados miúdos, utilizando-se o frasco volumétrico de Chapman. 
 
 Definição 
A massa específica do agregado miúdo é a relação entre a massa do agregado seco em estufa (100 ºC a 110 
ºC até que a massa fique constante) e o volume igual do sólido (incluídos os poros impermeáveis). 
 
 Aparelhagem 
* Balança: com capacidade mínima de 1 kg e precisão de 1 g ou menos; 
* Frasco volumétrico de Chapman: deve ser de vidro e composto de dois bulbos e de um gargalo 
graduado; no estrangulamento existente entre os dois bulbos deve haver um traço que corresponde a 200 
cm3 e acima dos bulbos situa-se o tubo graduado de 375 cm3 a 450 cm3; o frasco deve ser inicialmente 
aferido, verificando-se os devidos volumes correspondentes às graduações. 
 
 Amostra 
A amostra deve ser colhida de acordo o critério estabelecido na NBR 7216; deve ser seca em estufa (105 
ºC a 110 ºC), até que a massa fique constante. 
 
 Execução do ensaio 
* Colocar água no frasco até a marca de 200 cm3, deixando-o em repouso, para que a água aderida às faces 
internas escorra totalmente; em seguida, colocar, cuidadosamente, 500 g de agregado miúdo seco no frasco 
o qual deve ser devidamente agitado, para eliminação das bolhas de ar; a leitura do nível atingido pela água 
no gargalo do frasco indica o volume, em cm3, ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo, alertando-se 
para que as faces internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes. 
 
 Cálculo da Massa Específica do Agregado Miúdo 
É feito pela fórmula: 
ࢽ ൌ
૞૙૙
ࡸ െ ૛૙૙ 
Onde: 
γ = massa específica do agregado miúdo, em gramas por centímetro cúbico (g/cm3); 
L = leitura do frasco (volume ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo). 
15 
 
 
 Resultado 
Duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado miúdo não devem diferir entre 
si de mais de 0,05 g/cm3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
AULA PRÁTICA 5 
Agregados - Determinação da massa específica de agregados graúdos por meio do picnômetro 
Conforme a norma IPT-M9-76 
Aula teórica de referência: Aula 6 – Concreto de cimento Portland 
 
 Objetivo 
Avaliar a massa específica de agregados graúdos através do picnômetro. 
 
 Definição 
A massa específica do agregado graúdo é a relação entre a massa da amostra saturada e seu volume. 
 
O uso do picnômetro para determinar a massa específica do agregado graúdo se deve à propriedade que a 
água possui de ser sua massa específica igual a 1 g/cm3, à pressão atmosférica normal e à temperatura de 
aproximadamente 25 ºC; por isto, nestas condições, pode-se afirmar que: 
1 kg água = 1 litro água ou 1 g água = 1 cm3água . 
 
 Aparelhagem 
* Balança: com capacidade mínima de 1 kg e precisão de 1 g ou menos; 
* Picnômetro; 
* Estufa. 
 
 Amostra 
700 g de agregado graúdo. 
 
 Execução do ensaio 
* Coloca-se a amostra para secar em estufa (100 ºC a 110 ºC), até que a massa fique constante; 
* Pesa-se: picnômetro vazio (P0); 
* Pesa-se: picnômetro + agregado graúdo seco (P1); 
* Coloca-se a amostra seca no picnômetro e enche-se de água, deixando-se de molho por 24 h, para que a 
água penetre nos poros do agregado graúdo; 
* Pesa-se: picnômetro + agregado graúdo saturado + água (P3); 
* Pesa-se: picnômetro + água (P4). 
 
 Cálculo da Massa Específica do Agregado Graúdo 
É feito pela fórmula: 
ࢽ ൌ
ࡼ૚ െ ࡼ૙
ሺࡼ૜ െ ࡼ૙ሻ െ ሺࡼ૛ െ ࡼ૚ሻ
 
17 
 
Onde: 
P1-P0 = peso da amostra; 
P3 - P0 = volume do picnômetro; 
P2 - P1 = volume da água; 
(P3 - P0) – (P2 - P1) = volume da amostra = volume do picnômetro – volume da água. 
 
 Resultado 
Duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado graúdo não devem diferir entre 
si de mais de 1,0 g/cm3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
AULA PRÁTICA 6 
Agregados – Determinação da composição granulométrica de agregados 
Conforme a norma: NBR NM 248 
Aula teórica de referência: Aula 7 – Agregados 
 
 Objetivo 
Determinação da composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto. 
 
 Definições 
a) Série normal e série intermediária de peneiras 
Conjunto de peneiras sucessivas, que atendam às normas NM-ISO 3310-1 ou NM-ISO 3310-2, com 
aberturas de malha definidas na tabela 1. 
 
Tabela 1 – Série de peneiras 
Série Normal Série Intermediária 
75 mm - 
- 63 mm 
- 50 mm 
37,5 mm - 
- 31,5 mm 
- 25 mm 
19 mm - 
- 12,5 mm 
9,5 mm - 
- 6,3 mm 
4,75 mm - 
2,36 mm - 
1,18 mm - 
600 µm = 0,6 mm - 
300 µm = 0,3 mm - 
150 µm = 0,15 mm - 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 b) Dimensão máxima característica 
 É a grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado e que corresponde à abertura 
nominal, em milímetro, da malha da peneira da série normal ou da série intermediária na qual o agregado 
apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamenteinferior a 5 % em massa; 
 
c) Módulo de finura 
 É a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, 
divida por 100; 
 
 Aparelhagem 
* Balança: com precisão de 0,1 % da massa da amostra de ensaio, isto é, com precisão de 0,01 g; 
* Estufa: capaz de manter a temperatura no intervalo (105±5) ºC; 
* Peneiras: da série normal e intermediária, com tampa e fundo, que atendam as exigências das normas 
NM-ISO 3310-1 ou NM-ISO 3310-2, conforme tabela 1; 
* Agitador mecânico de peneiras (facultativo); 
* Bandejas; 
* Escova ou pincel: de cerdas macias; 
* Fundo avulso de peneira; 
 
 Amostragem 
* Coletar a amostra de agregado conforme a norma NM 26; 
* Umedecer a amostra, para evitar segregação, misturar cuidadosamente e formar dois lotes para o ensaio, 
conforme a NM 27; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
* A massa mínima por lote de ensaio é indicada na tabela 2; 
 
Tabela 2 – Massa mínima por lote de ensaio 
Dimensão máxima nominal do agregado Massa mínima por lote de ensaio 
menor que 4,75 mm 0,3 kg = 300 g (*) 
9,5 mm 1 kg 
12,5 mm 2 kg 
19 mm 5 kg 
25 mm 10 kg 
37,5 mm 15 kg 
50 mm 20 kg 
63 mm 35 kg 
75 mm 75 kg 
90 mm 100 kg 
100 mm 150 kg 
125 mm 300 kg 
(*) Depois de seco o agregado 
 
 
 Execução do ensaio 
* Secar os dois lotes de ensaio, em estufa, esfriar á temperatura ambiente e determinar suas massas, m1 e 
m2; 
* Tomar o lote de massa m1 e reservar o lote de massa m2; 
* Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com 
abertura de malha em ordem crescente, da base para o topo; 
* Prover o conjunto com um fundo de peneira adequado; 
* Colocar o lote de massa m1, ou porções do mesmo, sobre a peneira superior do conjunto, de modo a 
evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras; 
* Se a amostra apresentar uma quantidade significativa de material pulverulento, os lotes devem ser 
ensaiados, previamente, conforme a NM 46; 
* Considerar o teor de materiais pulverulentos, no cálculo da composição granulométrica; 
* O acúmulo de material sobre uma peneira impede a igual distribuição de todos os grãos pela tela, durante 
a agitação, como também pode provocar a deformação permanente da tela; 
* Para evitar esses problemas, em peneiras com malhas menores que 4,75 mm, a quantidade de material 
retido sobre a tela de cada peneira, na operação completa de peneiramento, não deve exceder 7 kg por 
metro quadrado de superfície de peneiramento; 
21 
 
* Para peneiras com malhas iguais ou maiores que 4,75 mm, a quantidade de material retido sobre a tela de 
cada peneira deve ser calculado pela expressão: 
 
݉ ൌ 2,5 ൈ ܽ ൈ ݏ 
 
onde; 
m = máxima quantidade de material sobre a tela de cada peneira, em quilogramas; 
a = abertura da malha, em milímetros; 
s = superfície efetiva de peneiramento, em metros quadrados; 
 
* A máxima quantidade de material para peneiras com caixilho redondo de diâmetro igual a 203 mm é 
dada pela tabela 3: 
 
Tabela 3 – Máxima quantidade de material sobre a tela das peneiras com caixilhos redondos 
Abertura de malha Máxima quantidade de material sobre a tela de peneiras com 
caixilhos redondos, de 203 mm de diâmetro 
50 mm 3,6 kg 
37,5 mm 2,7 kg 
25 mm 1,8 kg 
19 mm 1,4 kg 
12,5 mm 0,89 kg 
9,5 mm 0,67 kg 
4,75 mm 0,33 kg 
menor que 4,75 mm 0,2 kg 
 
* Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável, para permitir a separação e 
classificação prévia dos diferentes tamanhos de grãos do lote; 
* Destacar e agitar, manualmente, a peneira superior do conjunto, com tampa e fundo falso encaixados, até 
que, após 1 min de agitação contínua, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1 % da 
massa do material retido; 
* A agitação da peneira deve ser feita em movimentos laterais e circulares, tanto no plano horizontal 
quanto no plano inclinado; 
* No peneiramento de agregados graúdos, se necessário, experimentar, manualmente, a passagem de cada 
um dos grãos pela tela sem, contudo, fazer pressão sobre a mesma; 
* Despejar o material retido na peneira sobre uma bandeja identificada; escovar a tela em ambos os lados, 
para limpar a peneira, considerando o seguinte: o material removido pelo lado interno da peneira é 
considerado como retido; por isto, deve ser juntado ao material despejado na bandeja; o material 
22 
 
desprendido do lado debaixo da tela é considerado como passante; por isto, deve ser juntado ao material da 
próxima peneira imediatamente inferior; 
* Depois de acrescentar todo o material passante na peneira superior à próxima peneira imediatamente 
inferior, proceder à verificação desta e das demais, até que todas as peneiras do conjunto tenham sido 
verificadas; 
* Caso a amostra tenha sido dividida, tomar a nova porção e repetir todos os procedimentos descritos; 
* Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e do material retido no fundo do 
conjunto de peneiras; o somatório de todas as massas não deve diferir de mais de 0,3 % da massa m1; 
* Proceder ao peneiramento da segunda amostra, de massa m1, conforme descrito acima; 
* Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar todo o lote, manualmente, numa peneira 
e, depois, passar à peneira seguinte; agitar cada peneira contendo o lote ou porção deste, por tempo não 
inferior a 2 min, procedendo à verificação do peneiramento conforme descrito acima; 
 
 Resultados 
 Cálculos 
* Para cada um dos lotes de ensaio, calcular a porcentagem retida em massa, em cada peneira, com 
aproximação de 0,1 %; os lotes devem apresentar, necessariamente, a mesma dimensão máxima 
característica e, nas demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não devem diferir 
mais que 4 % entre si; caso isto ocorra, repetir o peneiramento para outras amostras de ensaio, até atender 
esta exigência; 
* Calcular as porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação de 1 %; 
* Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01; 
 
 Relatório 
O relatório de ensaio deve conter: 
a) a porcentagem média retida em cada peneira 
b) a porcentagem média retida acumulada em cada peneira; 
c) a dimensão máxima característica e o módulo de finura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
AULA PRÁTICA 7 
Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone; 
Conforme a norma: NBR NM 67 
Aula teórica de referência: Aula 10 – Dosagem experimental e controle tecnológico do concreto 
 
 Objetivo 
Determinação da consistência do concreto; 
 
 Definição 
O abatimento do concreto fresco é a diferença entre a altura do molde e a altura do eixo do corpo de prova, 
que corresponde à altura média do corpo de prova desmoldado. 
 
 Amostra 
A amostra de concreto fresco a ser ensaiada deve ser representativa de todo o lote e deve ser obtida de 
acordo com a norma NM 33/94. 
 
 Aparelhagem 
* Molde: para o corpo de prova de ensaio, feito de metal não facilmente atacável pela pasta de cimento, 
com espessura igual ou superior a 1,5 mm; o molde pode ser confeccionado com ou sem costura, porém 
seu interior deve ser liso e livre de protuberâncias criadas por rebites, parafusos, soldas e dobraduras; o 
molde deve ter a forma de um tronco de cone oco, com as seguintes dimensões: 
* diâmetro da base inferior: (200±2) mm; 
* diâmetro da base superior: (100±2) mm; 
* altura: (300±2) mm; 
* As bases superior e inferior devem ser abertas e paralelas entre si, formando ângulos retos com o eixodo 
cone; o molde deve ser provido, em sua parte superior, de duas alças, posicionadas a dois terços de sua 
altura, e ter aletas em sua parte inferior, para mantê-lo estável; se o molde estiver fixado na placa de base, a 
disposição dos suportes deve ser tal que a placa de base possa ser completamente retirada sem movimentar 
o molde; 
* Haste de compactação: de seção circular feita de aço ou outro material adequado, tendo diâmetro de 16 
mm, comprimento de 600 mm e extremidades arredondadas; 
* Placa de base: para apoio do molde, deve ser metálica, plana, quadrada ou retangular, tendo lados de 
dimensão não inferior a 500 mm e espessura igual ou superior a 3 mm. 
 
 Execução do ensaio 
* Umedecer o molde e a placa de base e colocar o molde sobre a placa de base; durante o preenchimento 
do molde com o concreto de ensaio, o operador de se posicionar com os pés sobre suas aletas, de modo a 
24 
 
mantê-lo estável; encher rapidamente o molde com o concreto coletado, em 3 camadas, cada uma com a 
altura aproximada de um terço da altura do molde compactado; a placa de base deve ser colocada sobre 
uma superfície rígida, plana, horizontal e livre de vibrações; 
* Compactar cada camada com 25 golpes da haste de socamento; distribuir uniformemente os golpes sobre 
a seção de cada camada; para a compactação da camada inferior, é necessário inclinar levemente a haste e 
efetuar cerca de metade dos golpes, em forma de espiral, da periferia para o centro; compactar a camada 
inferior em sua espessura; compactar a segunda e terceira camadas cada uma através de toda sua espessura 
e de modo que os golpes apenas penetrem na camada que está sendo compactada; no preenchimento e na 
compactação da terceira camada, acumular o concreto sobre o molde, antes de iniciar o adensamento; se, 
durante a operação de compactação, a superfície do concreto ficar abaixo da borda do molde, adicionar 
mais concreto, para manter um excesso sobre a superfície do molde, durante toda a operação; depois, rasar 
a superfície do concreto, usando uma desempenadeira e com movimentos rolantes da haste de 
compactação; para facilitar a operação de adensamento da terceira camada de concreto, pode ser utilizado 
um complemento auxiliar tronco-cônico; 
* Limpar a placa de base e retirar o molde do concreto, levantando-o, cuidadosamente, na direção vertical; 
a operação de retirar o molde deve ser realizada em 5 a 10 s, com um movimento constante para cima, sem 
submeter o concreto a movimentos de torção lateral; 
* A operação completa, desde o início do preenchimento do molde até a retirada deste, deve ser realizada 
sem interrupções e deve ocorrer em um intervalo de 150 s; a duração total do ensaio deve ser de, no 
máximo, 5 min, desde a coleta da amostra até a retirada do molde; 
* Imediatamente após a retirada do molde, medir o abatimento do concreto, determinando a diferença entre 
a altura do molde e a altura do eixo do corpo de prova desmoldado, aproximando aos 5 mm mais 
próximos; 
* Caso ocorra um desmoronamento ou deslizamento da massa de concreto, ao realizar o desmolde, e esse 
desmoronamento impeça a medição do assentamento, o ensaio deve ser desconsiderado e deve ser 
realizada nova determinação sobre outra porção de concreto da amostra; 
* Caso, nos dois ensaios consecutivos, ocorra um desmoronamento ou deslizamento, o concreto não é 
necessariamente plástico e coeso para a aplicação do ensaio de abatimento. 
 
 Resultado 
O relatório do ensaio deve conter os seguintes dados: 
a) Referência à norma Mercosul; 
b) Data do ensaio; 
c) Identificação da amostra; 
d) Abatimento do corpo de prova de ensaio e/ou anomalias observadas como deslizamento, colapso, 
etc. 
 
25 
 
AULA PRÁTICA 8 
Concreto – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos; 
Conforme a norma: NBR 5739; 
Aula teórica de referência: Aula 10 – Dosagem experimental e controle tecnológico do concreto 
 
 Objetivo 
Determinação da resistência mecânica do concreto à compressão; 
 
 Aparelhagem 
* Máquina de Compressão: a máquina de compressão dos corpos de prova pode ser da classe I, II ou III, 
conforme NBR 6156, e deve atender os requisitos abaixo; 
 
Requisitos para a máquina de compressão 
* A estrutura de aplicação da carga deve ter capacidade compatível com os ensaios a serem realizados, 
permitindo a aplicação controlada de carga sobre o corpo de prova colocado entre os pratos de compressão; 
* O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, mantendo paralelismo com o eixo vertical 
da máquina; 
* O corpo de prova cilíndrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo 
coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro; 
* O acionamento deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo a permitir uma aplicação 
contínua de carga e isenta de choque; 
* Somente para máquinas da classe III, definidas na NBR 6156, devem ser tolerados acionamento manual 
e leve intermitência na aplicação de carga; 
* A taxa de aplicação da carga, fixa ou ajustável ao longo do ensaio, deve ser contínua e sem choques; 
* Devem ser previstos meios para a obtenção de taxas menores, compatíveis com os métodos utilizados 
para a verificação a verificação das escalas de força; 
* A máquina deve permitir o ajuste da distância entre os pratos de compressão, antes do ensaio, com 
deslocamentos que superem a altura do corpo de prova em, no mínimo, 5 mm; 
* O ajuste pode ser feito através de um mecanismo da máquina, independente do sistema de aplicação de 
aplicação de carga; 
* O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa a facilitar a introdução e o alinhamento do corpo 
de prova entre os pratos, devendo o curso útil do equipamento ser tal que, a partir desse ponto, todo o 
ensaio se desenvolva dentro de seus limites; 
 
 Sistema de medição de forças 
* O sistema de medição de forças pode ser analógico ou digital; 
26 
 
* Em ambos os casos, deve ser previsto um meio de indicação de máxima carga atingida, que pode ser lida 
após cada ensaio; 
* As características de exatidão da indicação devem ser idênticas às da indicação de carga instantânea; 
* No caso de medição analógica, a escala deve ser graduada de maneira que a relação entre a mínima 
fração estimável da divisão da escala (P) e a correspondente carga de ensaio (P), para a faixa utilizável da 
escala não exceda os valores da tabela 1. 
 
Tabela 1 – Relação entre a mínima fração de carga estimada 
 na escala e a carga total de máquinas de compressão 
Classe (NBR 6156) ∆P/P (%) 
I 
II 
III 
0,5 
1,0 
1,5 
 
 
* A fração da divisão de escala capaz de ser estimada, tomada como a relação entre a largura do ponteiro 
na sua extremidade e a menor divisão da escala, deve ficar limitada a ¼ da divisão; 
* No caso de medição digital, o valor de cada incremento do indicador não deve ser superior à menor 
fração estimável da divisão estipulada para o caso de medições analógicas; 
 
Pratos de compressão 
 * A máquina deve ser equipada com dois pratos de aço, cujas superfícies de contato com o corpo de prova 
tenham sua menor dimensão 4% superior ao maior diâmetro do corpo de prova; 
* As superfícies de contato dos pratos de compressão devem apresentar desvio máximo de planicidade de 
0,05 mm para cada 150 mm de diâmetro dos pratos; 
* Para pratos com diâmetro menor, o desvio máximo de planicidade deve ser de 0,05 mm; 
* Os pratos de compressão devem ser fabricados com a metade dessa tolerância; 
* A dureza superficial destes deve ser de, no mínimo, 55 Rockwell C; 
 
Prato inferior de compressão 
* Deve ter formato circular, devendo ser removível, a fimde permitir a manutenção das condições de 
superfície especificadas anteriormente; 
*As suas superfícies superior e inferior devem ser paralelas entre si, não devendo apresentar espessura 
menor que 10 mm ou de 10% do maior diâmetro do corpo de prova; 
* Após repetidas operações de recondicionamento da superfície, deve ser tolerada espessura de, no 
mínimo, 90% destes valores; 
27 
 
* Quando apoiado ou fixado à máquina, o prato deve apresentar rigidez de tal ordem que a máxima 
deformação a que deve ser submetido, durante o ensaio, não ultrapasse 25% da tolerância de planicidade 
especificada anteriormente; 
* Com a finalidade de auxiliar na centralização do corpo de prova, o prato inferior deve apresentar 
gravados em sua face de carga um ou mais círculos concêntricos de referência, tendo o centro na 
intersecção dessa superfície com o eixo vertical da máquina; 
* O diâmetro do círculo externo deve ser de 4 mm superior ao corpo de prova, devendo, ainda, apresentar 
profundidade não superior a 0,7 mm e largura não superior a 1,0 mm; 
* Deve ser permitida a utilização de calços metálicos posicionados de modo centralizado sobre o prato 
inferior da máquina; 
* Estes calços devem obedecer os mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior; 
* A face de carga do prato inferior deve ser perfeitamente perpendicular ao eixo vertical da máquina e 
permanecer nessa condição, durante todo o ensaio; 
 
Prato superior de compressão 
* O prato superior deve ser provido de articulação tipo rótula esférica; 
* O diâmetro da rótula deve estar compreendido entre 0,75 e 1,5 vezes o diâmetro do corpo de prova; 
* O centro da calota esférica deve estar situado na intersecção do eixo vertical da máquina com a superfície 
de contato do prato com o corpo de prova; 
* O afastamento máximo permitido, após sucessivos recondicionamentos do prato, deve ser de ± 5%; 
* Se o raio da esfera for menor que o do corpo de prova, a porção do prato que se entender além do 
assentamento esférico deve ter espessura superior à diferença entre os raios da esfera e do corpo de prova; 
* As peças macho e fêmea do assentamento esférico da rótula devem ser fabricadas de tal forma que as 
superfícies em contato não sofram deformação permanente, após repetidos usos, até a capacidade de carga 
especificada para o equipamento; 
* O conjunto deve permitir movimentação livre mínima de 4º em qualquer direção, quando submetido a 
uma carga inicial de acomodação de 0,1 % da carga estimada de ruptura; 
* Após a aplicação de uma pequena carga inicial de acomodação, o prato não deve mais movimentar-se 
em sentido algum, durante todo o transcorrer do ensaio; para isso, as superfícies do assentamento 
esférico da rótula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina camada de óleo 
lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes que contenham 
aditivos para alta pressão de contato; 
 
Verificação da máquina 
* A verificação da máquina de ensaio deve ser feita na frequência e nas condições prescritas pela NBR 
6156, sendo aconselhável, entretanto, que a verificação ocorra a intervalos de 6 meses ou a cada 5000 
aplicações de carga; 
28 
 
 Execução do ensaio 
* Até a idade do ensaio, os corpos de prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada 
nas condições indicadas pelas normas NBR 5738, NBR 7680 e NBR 9479, conforme o caso; 
* A cura é úmida, quando a superfície do corpo de prova for mantida permanentemente úmida; 
* A cura é saturada, quando o corpo de prova for mantido permanentemente imerso em água saturada de 
cal; 
* As faces de aplicação de carga dos corpos de prova (topos inferior e superior) devem ser rematadas de 
acordo com o prescrito pela NBR 5738, se os corpos de prova forem moldados na obra ou no laboratório, e 
pela NBR 7680, se os corpos de prova forem extraídos da estrutura de uma edificação; 
* Os corpos de prova devem ser ensaiados nas mesmas condições de sazonameno em que se encontravam 
na câmara úmida; por isto, recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possível, imediatamente 
após a remoção do corpo de prova do seu local de cura; 
* Em se tratando de arremate, com enxofre, de um grande número de corpos de prova que devem ser 
ensaiados num mesmo dia, pode-se optar pelo capeamento antecipado do corpo de prova, retornando-o, em 
seguida, para a câmara úmida; 
* Nas condições de ensaio, o afastamento entre o eixo vertical da máquina e o eixo do corpo de prova, 
medido em suas extremidades, deve ser de, no máximo, 1 % de seu diâmetro nomial; 
* O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal deve ser determinado, com exatidão de ± 
1 mm, pela média de dois diâmetros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo de prova; 
* Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão em uma idade especificada, com as tolerâncias de 
tempo descritas na Tabela 2; 
* Em se tratando de corpos de prova moldados de acordo com a NBR 5738, a idade deve ser contada a 
partir do momento em que o cimento é misturado com a água; 
 
Tabela 2 – Tolerância de tempo para o ensaio de compressão em função da idade de ruptura 
Idade de ensaio Tolerância permitida 
24h 
3 d 
7 d 
28 d 
60 d 
90 d 
± 30 min ou 2,1 % 
± 2 h ou 2,8 % 
± 6 h ou 3,6 % 
± 20 h ou 3,0 % 
± 36 h ou 2,5 % 
± 2 d ou 2,2 % 
 
* As faces dos pratos de carga e do corpo de prova devem ser limpas e secas, antes de o corpo de prova ser 
colocado em posição de ensaio; 
* O corpo de prova deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com auxílio do(s) círculo(s) 
concêntrico(s) de referência; 
29 
 
* A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a ruptura do corpo de prova ocorra com uma 
carga compreendida no intervalo de 10 % a 90 % do fundo de escala; 
* A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 
0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s; 
* Nenhum ajuste deve ser feito nos controles da máquina, quando o corpo de prova estiver se deformando 
rapidamente, ao se aproximar de sua ruptura; 
* Em se tratando de máquinas providas de indicação de carga analógica, o carregamento só deve cessar, 
quando o recuo do ponteiro de carga for em torno de 10 % do valor do valor da carga máxima alcançada, 
que deve ser anotada como carga de ruptura do corpo de prova; 
 
 Resultados 
Cálculo da resistência 
* A resistência à compressão deve ser obtida, dividindo-se a carga de ruptura pela área da seção transversal 
do corpo de prova, devendo o resultado ser expresso em MPa, com aproximação de 0,1 MPa; 
* Em se tratando de corpos de prova extraídos de uma estrutura, devem ser efetuadas as correções 
prescritas pela NBR 7680; 
 
 Apresentação dos resultados 
* O certidicado de resultados de ensaio de corpos de prova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as 
seguintes indicações: 
1) número de identificação do corpo de prova; 
2) data de moldagem; 
3) idade do corpo de prova; 
4) data do ensaio; 
5) resistência à compressão, expressa com aproximação de 0,1 MPa; 
6) tipo de ruptura do corpo de prova; 
 
* Os tipos de ruptura são os seguintes: 
a) cônica; 
b) cônica e bipartida; 
c) cônica e cisalhada; 
d) cisalhada; 
e) colunar; 
 
* Podem também ser relacionadas informações adicionais facultativas, tais como: 
- classe e data da última verificação da máquina de ensaio; 
- carga de ruptura, expressa em MN; 
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- área da seção transversal do corpo de prova, expressa em m2; 
- defeitos do corpo de prova e do capeamento; 
- marca, tipo e classe do cimento; 
- origem dos agregados; 
- traço em massa do concreto; 
- resistência característica(fck) do concreto; 
 
* A apresentação dos resultados de corpos de prova extraídos deve estar de acordo com o prescrito pela 
NBR 7680;

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