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ENDODONTIA I - Resumo

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INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS
- Aço Carbono; Aço Inox; NiTi
- Manuais: Tipo Kerr; K Flexível; Hedströem 
- Automatizados: Rotatório; Oscilatório; Vibratório; Ultrassom; etc
LIMAS ENDODÔNTICAS: Sua manipulação no interior do canal radicular, faz a remoção controlada da polpa e dentina, contaminada ou não 
COMPOSIÇÃO DAS LIMAS ENDODÔNTICAS: Cabo; Haste intermediária; Parte ativa (D1 a D16)
- D0- Guia de penetração / Ponta do instrumento 
- D1- Diâmetro da ponta do instrumento, identificado no cabo em centésimos de milímetros 
- D16- Diâmetro da última espira, sempre constante 
- Cada mm aumenta em direção ao cabo 0.02mm, a diferença D16 - D1 será sempre de 0,32 mm
TIPO K (diâmetros D1): SÉRIE ESPECIAL - 06, 08 e 10; 1a. S. 15 – 40; 
2a. SÉRIE 45 – 80; 3a. SÉRIE 90 – 140
- O aumento de calibre na sequência dos instrumentos é de 0,05 mm do instrumento no 10 até o 60 e de 0,1 mm deste até o 140
COMPRIMENTOS: 21, 25 e 31 mm
Guia de Penetração / Ponta dos Instrumentos Tipo Hedströem (H): Cones Superpostos; Ponta Cônica Lisa
TIPO K FLEXÍVEL: Níquel: Estabiliza a liga; Diminui a dureza; Aumenta a flexibilidade. Molibidênio: Aumenta a dureza, diminui a flexibilidade
SEÇÃO TRANSVERSAL DOS INSTRUMENTOS:
TIPO K: Quadrangular
TIPO K FLEXÍVEL: Usadas em canais curvos e possuem grande flexibilidade. Seção transversal: Triangular
HEDSTROEM:Circular
Preparo da Entrada do Canal: Brocas Largo 2 ou 3
Preparo do Terço Cervical e Médio do Canal: Brocas Gates Glidden
Preparo Químico Cirúrgico (PQC):
Fase Cirúrgica: Instrumentos: Removem polpa e dentina 
Fase Química: SQA: Auxiliam na remoção da polpa e dentina
SECAGEM DO CANAL: Cones de papel - Calibre e comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC
Medicação Intracanal: Favorecer a viabilidade do remanescente tecidual apical; Manter a desinfecção conseguida no PQC 
OBTURAÇÃO: Cimento Obturador Endodôntico + Cones de Gutapercha
Anatomia Dental Interna e Cirurgia de Acesso - Dentes Anteriores
1) Diagnóstico; 2) Cirurgia de acesso; 3) Odontometria; 4) PQC; 5) MIC; 6) Obturação; 7) Restauração/Proservação
Anatomia interna e radiográfica: Fornece subsídios que determinam o modo de atuação do profissional
Cirurgia de Acesso: Permite a visualização e acesso aos canais
Objetivos: Acesso de forma livre e direta; Remoção de todo teto da câmara pulpar; Visualizar sem danificar a entrada dos canais e assoalho
Pulpar; Expulsividade da parede mesial dos posteriores
Brocas para Cirurgia de Acesso: Alta rotação diamantadas e carbide
- Ponto de eleição: Imediações do cíngulo (face palatina)
- Forma de conveniência: Incisivos - triangular com base voltada para a incisal; Caninos - Oval com o longo eixo no sentido inciso-cervical
- Pré cavidade: Após atingir a câmara pulpar, remover o teto da câmara dando forma à cavidade, q é ditada pela anatomia interna da câm pulpar
- Direção de trepanação: Começa perpendicular à face palatina e termina paralelo ao longo eixo do dente.
Incisivo Central Superior: Canal único
Incisivo Lateral Superior: Canal único; Curvatura p/distal no terço apical
Canino Superior: Canal único; Curvatura para distal no terço apical;Dente mais comprido
Incisivo Central Inferior: Raíz única, podendo ter dois canais (25%)
Incisivo Lateral Inferior: Raíz única, podendo ter dois canais
Canino Inferior: Canal único (raras exceções : 2 canais)
Acidentes e erros: Perfurações; Injúrias ao Assoalho; Remanescente de Teto; Abertura Insuficiente; Abertura Excessiva
Primeiro Pré-Molar Superior: Tem 2 raízes (60%)
- Ponto de eleição: Fosseta central
- F. de conveniência: Oval c/maior diâmetro no sentido vestibulo-lingual
- Pré cavidade: Elíptica com ligeira divergência para oclusal
- Direção de trepanação: Paralela ao longo eixo do dente;
- Remoção do teto: Após a remoção do teto, as paredes laterais da cavidade devem ser alisadas com brocas tronco-cônicas sem ponta ativa, dando uma ligeira divergência para oclusal
Segundo Pré-Molar Superior: Raíz única, com 1 ou 2 canais
Primeiro Pré-Molar Inferior: Raíz única, pode ter de 1 a 3 canais
- Ponto de eleição: Fosseta central, 
- Forma de conveniência: Oval com divergência para oclusal
- Direção de trepanação: Paralela ao longo eixo do dente;
Segundo Pré-Molar Inferior: Raíz única, pode ter de 1 a 3 canais
Primeiro Molar Superior: 3 raízes, pode ter de 2 a 5 canais, geralmente possui 4 canais.
Segundo Molar Superior: 3 raízes ( podem estar fusionadas )
- Ponto de eleição: Centro exato da fossa principal mesial, com broca dirigida para o lado palatino (ou lingual), orientada buscando a entrada do canal palatino.
- Forma de conveniência: Triangular com base voltada para vestibular.
- Direção de trepanação: Paralela ao longo eixo do dente (em direção ao canal palatino);
REGRA DE MARMASSE: 
Primeiro Molar Inferior: 2 raízes, com 3 ou 4 canais
Segundo Molar Inferior: 2 raízes, podem estar fusionadas
- Ponto de eleição: Fosseta Central, com a broca voltada para a direção distal, buscando a embocadura do canal distal.
- Forma de conveniência: Trapezoidal com base voltada para mesial 
- Direção de trepanação: Paralela ao longo eixo do dente (em direção ao canal distal);
ODONTOMETRIA E ESVAZIAMENTO DE CANAL:
Odontometria: Comprimento do dente, medida do canal radicular
Diagnóstico – Cirurgia de acesso – Esvaziamento/ ODONTOMETRIA – PQC – MIC – Obturação – Restauração/Proservação
- Para se obter a medida correta, é preciso respeitar os ASPECTOS BIOLÓGICOS para se evitar:
- Traumas Mecânicos: 
a) Sobre instrumentação: Quando a lima ultrapassa a raiz e lesiona o periodonto; 
b) Instrumento de diâmetro inadequado: Deve se instrumentar o canal sem se causar injúrias; 
c) Sub instrumentação: Deixar uma parte do canal sem instrumentar, sem fazer a devida limpeza, principalmente se for polpa morta; 
- Traumas Químicos: Devido à solução que está irrigando o canal
ANATOMIA APICAL – JUNÇÃO CDC (cemento – dentina – canal) – Entre o canal dentinário e canal cementário
- O Endodontista trabalha dentro do canal dentinário, e o CDC é o limite de atuação, é o máximo de onde a lima pode chegar, não se pode ultrapassar essa junção CDC. Deve-se ainda respeitar o VÉRTICE APICAL, o qual não conseguimos visualizar por estar inserido na polpa, portanto, para nos guiar, o que pode ser observado é o VÉRTICE RADICULAR
RADIOGRAFIA: Irá nos guiar na medição do dente
REFERÊNCIA OCLUSAL: Dentes anteriores: BORDA INCISAL; Dentes posteriores: PONTA DE CÚSPIDE + PRÓXIMA DO CONDUTO (birradiculares: 
Pontas de Cúspides V e P(Multirradiculares: Pontas de Cúspides MV, DV e P
REFERÊNCIA APICAL: VÉRTICE APICAL RADIOGRÁFICO
Ex: Molar inferior: 3 a 4 condutos – 1 conduto distal próximo à cúspide mediana, 1 raiz mesial e 2 condutos, 1 conduto mésio vestibular – Referência: Ponta da cúspide mésio vestibular. Canal disto vestibular: Referência: Ponta da cúspide do canal mésio vestibular
Polpa VIVA: A lima deve parar 2 mm aquém (antes) do vértice radiográfico (ápice da raiz que pode ser visualizada na radiografia)
Polpa MORTA: A lima deve parar 1 mm aquém (antes) do vértice radiográfico
TÉCNICA ODONTOMÉTRICA: Método Radiográfico Convencional:
TÉCNICA DE INGLE MODIFICADA: 
- Há um CAD (Comprimento Aparente do Dente), desse CAD se subtrai 5mm (margem de segurança, no caso de haverem distorções na radiografia) e se obtém um CI (Comprimento Inicial) 
CAD – 5mm = CI 
- Uma vez que se obtém o CI, deve se somar o X (Distância da ponta da lima até o vértice radiográfico) e aí se obtém o CD (Comprimento real do Dente)
CI + X = CD 
- O CD não é o comprimento de trabalho, e sim o comprimento real do dente
- CT (comprimento de trabalho):
CT = CD – 1,0mm para Polpa Morta 
CT = CD – 2,0mm para Polpa Viva 
CAD – 5 = CI
CI + X = CD
CD – 1 (P.Morta) = CT
CD – 2 (P.Viva) = CT
- O CAD é feito antes do tratamento endodôntico, antes de se colocar o isolamento, utilizando a técnica radiográfica do PARALELISMO, pq ela dá menor distorção e se consegue fazer uma proservação mais fiel, evitando que na cirurgiade acesso se ultrapasse a junção CDC e também será melhor de se observar a regressão da lesão através de radiografias periódicas 
*Deve se subtrair 5mm do CAD devido a possíveis distorções da imagem radiográfica de diagnóstico, esse espaço serve como margem de segurança para não correr o risco de ultrapassar a junção cemento dentina canal (CDC) e lesar os tecidos pulpo-periapical, responsáveis pela cicatrização apical
PASSO A PASSO DA TÉCNICA ODONTOMÉTRICA:
1) DIAGNÓSTICO: Realizar radiografia periapical do dente a ser tratado utilizando a técnica de paralelismo. Após o processamento da radiografia, com o auxílio da lupa e negatoscópio, medir com régua milimetrada transparente da ref.apical (vértice apical radiográfico) até a ref. oclusal (borda incisal/ponta da cúspide) para se obter o CAD. Desse CAD, subtrair 5mm para se obter o CI.
2) ANESTESIA E ISOLAMENTO: Após encontrar o CI, realizar a anestesia no paciente, fazer o isolamento relativo (roletes de algodão próximo ao dente a ser tratado) e absoluto (grampo,lençol e arco de Ostby de plástico) e realizar a antissepsia do campo operatório.
3) CIRURGIA DE ACESSO: Após o isolamento, fazer a cirurgia de acesso deve ser feita de acordo com o grupo dental (dente anterior: Formato triangular; Dente posterior: Formato triangular ou trapezoidal). 
4) EXPLORAÇÃO DO CANAL: Após a cirurgia de acesso, fazer a exploração do canal com o auxílio de um explorador de ponta reta ou uma lima do tipo K #15 de 21mm
5) ESVAZIAMENTO: Até o CI. Sempre observar se a polpa está viva ou morta:
a) POLPA VIVA: Instrumentar 2 mm aquém do vértice radiográfico.
- Esvaziamento: 
a) PULPECTOMIA: Retirada do tecido pulpar VIVO, ou seja, com inervação e irrigação. O melhor é tentar fazer o corte desse tecido de uma vez só com o auxílio de limas (geralmente esse corte é mais fácil em dentes anteriores, em posteriores, essa pulpectomia normalmente é feita por esmagamento). Deve se soltar essa polpa das paredes dentinárias com uma lima fina tipo K 10 ou 15. Depois disso, irá se remover essa polpa com uma lima tipo H, até o limite do CI.
b) PENETRAÇÃO DESINFETANTE: Retirada do tecido pulpar MORTO/NECROSADO, o qual poderá conter gases, líquido ou tecido necrótico sem irrigação e sem inervação.Instrumentar 1 mm aquém do vértice radiográfico.
Se faz com uma lima fina tipo K 10 ou 15 calibrada (com stops colocados) até o CI. Irrigar a entrada do conduto com substâncias químicas auxiliares (hipoclorito de sódio), penetrar a lima com movimento de 1/4 de volta e 1/4 de volta. Após isso, aspirar e repetir todo o procedimento novamente, milímetro a milímetro até chegar no CI.
IMPORTÂNCIA DO ESVAZIAMENTO: Como existe um conteúdo dentro no conduto (p.viva = oblíquo; p.morta=necrótico), se colocar a lima direto antes do esvaziamento, no caso de polpa morta, poderá levar o conteúdo necrótico para a região apical e contaminar uma área que não estivesse contaminada. No caso de polpa viva, por ela estar sangrante, ela poderá enovelar ou causar um sangramento maior, por isso deve se removê-la, esvaziar até o CI para se continuar com a odontometria
- Após o devido esvaziamento, deve se selecionar uma lima de tamanho adequado com o conduto, posicioná-la e fazer uma nova radiografia.
- A lima tem que estar fixa, bem adaptada, mas não “atarrachada”, mas tbm não pode estar folgada, para não correr o risco de cair da boca do paciente.
- Com o o paciente já está com o isolamento, agora a técnica radiográfica a ser utilizada é a da BISSETRIZ EXCÊNTRICA.
- Todas as técnicas radiográficas em Endo, com exceção do paralelismo para se obter o CAD, serão da BISSETRIZ EXCÊNTRICA, pq o feixe de raio x formando o ângulo de 90º com a bissetriz é direcionado a fim de focar a região apical, área a qual se busca chegar com as limas. 
* BISSETRIZ CÊNTRICA: O do raio x é direcionado para o meio do dente, se faz uma bissetriz entre o filme e o longo eixo do dente
- Com o CI definido, deve se somar o X (Distância da ponta da lima até o vértice radiográfico). O X é o quanto falta. Com uma régua e lupa, levar a radiografia ao negatoscópio e ver quanto vai da ponta do instrumento ao vértice radiográfico
* Aqui, pode ser que o X dê um valor diferente do CAD, pois pode ser que a medida inicial do CAD não era tão correta, era aparente mesmo, por isso a razão de se subtrair os 5 mm.
- Achado o X, transferir o valor para a ficha. Somando o CI + X, se obtém o CD (Comprimento do Dente)
- O CD não é o comprimento de trabalho, e sim o comprimento real do dente
- Comprimento de trabalho:
CT = CD – 1,0mm para Polpa Morta 
CT = CD – 2,0mm para Polpa Viva
- Esvaziar até o CT, transferir essa medida pra lima, e confirmar essa medida. Colocar essa lima no conduto e radiografar. 
* Até agora, há 3 radiografias: Radiografia Inicial, Técnica Paralelismo para Cálculo do CAD; Radiografia para Cálculo do “X”; Radiografia para Confirmação do CT,
- Agora, é preciso terminar o esvaziamento e depois colocar outra lima para confirmar a medida do CT, provavelmente menos calibrosa que a anterior
- RAIO X DE CONFIRMAÇÃO do CT: Tem que haver a distancia de 1 mm (p.morta) ou 2 mm (p.viva) entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico. É feita antes da instrumentação. Usar limas 15, se usar menores, não consegue se visualizar.
Referência Clínica Incisal ou Oclusal: Deve ser estável durante todo o trat.Endodôntico: Remover cáries, restaurações e esmalte sem suporte dentinário, proporcionando superfície regular ou planificada
- A lima sempre deve estar preenchida por stops e ficar encostada no ponto de referência oclusal
TÉCNICA DE CLARK: Variação da angulação horizontal (mesialização em 20º) do feixe principal de raio x. Duas imagens que estavam sobrepostas conseguem ser viasualizadas. Quando se mesializa, a imagem que está na distal vem para a mesial. É a imagem que está mais distante é q acompanha o movimento do raio x.
- Colocar instrumentos com calibres diferentes em cada um dos canais (tipo K e outra do tipo H, permitindo a identificação dos canais na imagem radiográfica
TÉCNICA DE LE MASTER: Variação da angulação vertical do feixe de raios x, valendo-se da apreensão de um rolete de algodão com fita adesiva (na base do filme – picote para a oclusal) e reposicionamento do cabeçote de raios x (diminuindo a angulação vertical), permitindo então a dissociação das imagens, processo zigomático e ápices radiculares de molares superiores.
6) Preparo cervical do conduto: Com brocas de largo e Gates
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES:
- Usadas após a CA e Preparo cervical/ Esvaziamento/ Odontometria / CT/ 
- PQC: - Modelagem; - Sanificação (Limpeza e Desinfecção do Sistema de Canais Radiculares principalmente em regiões inacessíveis aos instrumentos)
- Ação química: Hipoclorito a 1% (Sol. De Milton)
- Ação mecânica: Limas
MEV do SCR (Sistema de Canais Radiculares): Parede do canal radicular; Dentina peritubular; Dentina intercanalicular; Polpa; Canalículos; Prolongamentos odontoblásticos
- O corte da dentina produz MAGMA DENTINÁRIO/ SMEAR LAYER (Massa natural pastosa composta por raspas de dentina, resíduos orgânicos e substâncias químicas que tende a aderir à superfície dentinária e que normalmente acumula no terço apical)
LIMPEZA: Permeabilidade magma
- Polpa viva:
- Polpa morta: 
Propriedades ideais das SQA do preparo do canal radicular: Molhabilidade (umectação, baixa tensão superficial); Ação antimicrobiana; Solvente de matéria orgânica e inorgânica; Prevenir a formação do magma dentinário ou eliminá-lo; Ação lubrificação a fim de facilitar a ação dos instrumentos; Promover o aumento da permeabilidade dentinária; Biocompatibilidade tecidual
- Agentes Antimicrobianos: Hipoclorito de Sódio (0,5 - Dakin, 1,0 - Milton, 2,5 – Licor de Labarraque e 5,5% - Sol. de Grossman); Clorexidina
- Agentes desmineralizantes: EDTA 17%; Ácido Cítrico 15%
- Associação de Fármacos: Endo PTC; EDTA-T
- Irrigação e Aspiração: Antes da MIC e da Obturação
- Qto maior a concentração do Hipoclorito, maior será a velocidade da dissoluçãodo material orgânico e tbm da atividade antimicrobiana e menor será sua biocompatibilidade
- O hipocl. à 2,5% serve para desinfectar os cones de guta percha por 1 minuto, e o 5,25% por 30 segundos
PROPRIEDADES DO HIPOCL.DE SÓDIO: Baixa tensão superficial; Atividade antimicrobiana (atua na molécula albuminóide do protoplasma microbiano); Solvente de matéria orgânica; Desodorizante; Clareadora; Lubrificante; Detergente (saponificação de lipídios).
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS + SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
CLOREXIDINA: Solução incolor e inodora; Estável em pH 5 – 8; Atividade antimicrobiana em pH 5,5 – 7: Adsorção à superfície bacteriana; Inibição da atividade enzimática; Promove a ruptura da membrana citoplasmática; Liberação dos componentes citoplasmáticos; Precipitação dos componentes citoplasmáticos; Substantividade (Liberação lenta no meio); Não promove dissolução tecidual; Não possui ação clareadora; Uso associado com o NaOCl forma um precipitado; Pacientes alérgicos ao NaOCl
QUELANTE - EDTA 17% (Ácido Etilenodiamino Tetracético)
DESCALCIFICANTE - Ácido Cítrico
ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS - Endo PTC (Creme, gel e leve) - GEL ENDO – PTC + NaOCl 1%
Desmineralizante e Detergente - EDTA + Tergentol (detergente tensoativo aniônico - lauril éter sulfato de sódio) - Alguns autores preconizam a adição de detergente na formulação do EDTA, indicando que sua presença aumenta a
capacidade de penetração do agente desmineralizante visto que diminui a tensão superficial da solução
IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO: São fenômenos físicos realizados simultaneamente, representada pela corrente líquida no interior no interior da cavidade pulpar e pela sucção de fluídos e partículas sólidas
- OBJETIVOS: Redução do número de microrganismos; Remoção de detritos
- Fatores que influenciam a eficiência da irrigação e aspiração: Anatomia do canal radicular; Calibre das cânulas de irrigação; Volume da solução utilizada; Renovação constante da solução:
- Irrigação e aspiração após PQC: 5 ml de Milton + 5 ml de EDTA + 5 ml de Milton
- SECAGEM DO CANAL ANTES DA MIC OU OBTURAÇÃO: Com cones de Papel - Comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC – Pinça Perry
PREPARO QUÍMICO CIRÚRGICO – PQC:
OBJETIVOS: Limpeza, desinfecção e Modelagem 
- Limpeza e Desinfecção do Sistema de Canais Radiculares principalmente em regiões inacessíveis aos instrumentos
- O canal ANATÔMICO deve ser contido em toda sua extensão pelo CIRÚRGICO Mantendo o forame na forma e posição originais
QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS A UTILIZAR:
- Para POLPA VIVA: 1º (Oq usou na confirmação do CT) + 3 + Prep.Apical (somente canais retos) = 5 instrumentos - Devido à razões BIOLÓGICAS ligadas à reparação
- Para POLPA MORTA: 1º (Oq usou na confirmação do CT) + 4 + Prep.Apical (somente canais retos) = 5 instrumentos - Devido à razões PATOLÓGICAS ligadas à reparação
* Qual o critério para escolha do primeiro instrumento do PQC? Anatomia, comprimento do dente e diâmetro apical; Na presença de curvaturas, pré curvar o instrumento antes da penetração.
* Qual a maneira correta de apreensão dos instrumentos endodônticos? Utilizar os dedos polegar e indicador, os demais dedos devem atuar como apoio.
CINEMÁTICA: Movimento dos instrumentos endodônticos no interior dos canais radiculares - Manual; Automatizado
- Técnica de Instrumentação/Cinemática - Ação propriamente dita do instrumento endodôntico no interior do canal radicular para Canais RETOS – Técnica SERIADA – Limas do tipo K:
1) Penetração - Inserir primeiro instrumento no CT; ¼ de volta a direita e a esquerda, direcionando a lima para apical (CT) 
2) Ação propriamente dita: A lima penetra passivamente no CT, e é pressionada contra uma parede e traciona-se no sentido oblíquo/diagonal para outra parede, até que percorra todas as paredes (limagem) do canal (sentido horário), com máxima extensão de 3mm
3) Retirada: Em um movimento seguindo o longo eixo do dente, traciona-se para oclusal / incisal sem exercer pressão nas paredes do canal
* Sempre manter a Manutenção da referência (CT) durante o PQC
* O instrumento deve apoiar-se por inteiro na parede do canal 
* Todas as paredes devem ser instrumentadas 
* O instrumento desloca-se sem criar sulcos 
* Trocar de instrumento quando perder a ação (trabalhar com “folga” entre as paredes)
* Irrigar e Aspirar (NaOCl 1%) 
* Guardar o instrumento no Tamborel 
* Escolha do ultimo instrumento: Analisar as condições anatomo-patológicas, no mínimo #35.
Preparo Apical (PA) Canais Retos - Movimento de tração: Lima de calibre superior à última do PQC no CT; ¼ Volta direita e tração; ¼ Volta esquerda e tração 
Batente apical:
Travamento do Instrumento no interior do canal: Usar pinça hemostática curva tipo “mosquito”
Limpeza do instrumento durante PQC: Gaze
* Grau de desenvolvimento radicular - Atenção para o no. de instrumentos utilizados 
- Técnica de Instrumentação/Cinemática - Ação propriamente dita do instrumento endodôntico no interior do canal radicular para Canais CURVOS – Técnica ESCALONADA – Limas do tipo K FLEXÍVEIS – NÃO faz PREP.APICAL:
- PREPARO ESCALONADO (recuo programado)
- LIMAGEM ANTI CURVATURA:
- O canal ANATÔMICO deve ser contido em toda sua extensão pelo CIRÚRGICO; Mantendo o forame na forma e posição originais
- Em CANAIS CURVOS, o número de instrumentos utilizados vai depender do grau de curvatura
- Ao final do PQC, irrigar e aspirar (5 ml de NaCl+ 5 ml de EDTA + 5 ml de NaCL)
FIM DO PQC - LIMPEZA APICAL (2 maneiras): Irrigar cada canal com 5ml NaOCl 1%; Preencher cada canal com EDTA 17%, agitar com instrumento de fino calibre e aguardar 5 min; Irrigar novamente com 5ml de NaOCl 1% 
- LIMPEZA TERÇO APICAL: Lima intermediária + Quelante antes da MIC ou Obturação
SECAGEM DO CANAL: (antes da MIC ou obturação): Com as cânulas de aspiração e cones de papel do mesmo nº do PA.
Dispositivos p/ pré curvar Instrumentos: Pinça clínica, pinça perry, gaze estéril, dispositivos na própria régua calibradora
* Limas danificadas, descartar no Descarpack
MEDICAÇÃO INTRACANAL – MIC:
Objetivos: Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema de canais radiculares (SCR) proporcionada pelo PQC; Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PQC; Moderar a inflamação; Estimular a reparação; Promover a neutralização de produtos tóxicos 
* Abscesso perirradicular agudo acompanhado de febre – Única situação onde se indica medicação sistêmica
- Sachs: “ O mais importante na terapêutica dos canais radiculares é o que se retira do seu interior e não o que nele se coloca” 
- A MIC pode ser usada antes ou depois do PQC
ESCOLHA DA MIC: Dependerá: Do estado patológico da polpa (viva ou morta); Do tempo em que ela ficará no canal (curto ou longo); Da fase em que o tratamento endodôntico se encontra 
MIC PARA POLPA VIVA: Associação de corticosteroides + antibióticos ou antimicrobianos: Potência 1: Hidrocortisona (Otosporin – antes ou depois do PQC ideal até 7 dias, aceitável até 15 dias); Potência 2: Prednisolona – Rifocort; Potência 10: Dexametasona – NDP 
* Colocar no canal, remover excesso e, na sua entrada, colocar bolinha de algodão estéril levemente umidecida com PMCC – Selamento provisório com guta em bastão e obturador provisório ou CIV e ajuste oclusal 
MIC PARA POLPA MORTA: Antes do PQC: NaOCl 1%; Depois do PQC: Ultracal (Hidróxido de Cálcio) - Antibióticos ou antimicrobianos ou associações: Hidróxido de Cálcio PA + Veículo aquoso; Ultracal, remover excesso, colocar bolinha de algodão estéril levemente umidecida com PMCC – Selamento provisório com guta em bastão e obturador provisório ou CIV e ajuste oclusal 
- Irrigação e aspiração após o PQC (aumento da permeabilidade dentinária); Secagem do canal radicular (Melhor absorção da MIC no SCR); Introdução da MIC
PERMEABILIDADE DENTINÁRIA: Preencher o Canal com EDTA; Utilizar Lima Intermediária (entre inicial e final do PQC); Agitar e aguardar por 5 min. (limpeza); Antes da MIC ou Obturação 
URGÊNCIAS – POLPA VIVA: Pulpotomia (mantém a polpa + Otosporin+ Algodão+ Guta+Obt/CIV); Pulpectomia CI/ CT (remove a polpa + Otosporin+ Algodão+ Guta+ Obt/CIV)
* Pulpectomia com lima H somente para canais retos
URGÊNCIAS – POLPA MORTA: Penetração desinfetante CT: Preenche o canal com Hipoclorito a 1% + Algodão + Guta + Obturador provisório/CIV +ajuste oclusal 
MIC X SESSÃO ÚNICA:
- Polpa Viva: Indicação Protética; Inflamação Pulpar Fase Crônica; Otosporin 5’ 
- Polpa Morta: Fase Crônica, sem Lesões Extensas ou Fístula; Retratamentos sem Lesões Extensas 
* Conhecimentos científicos; Habilidade do operador; Tempo despendido; Esgotamento do paciente
OBTURAÇÃO: É o preenchimento tridimensional, completo e hermético do canal tanto no seu comprimento quanto na sua largura. 
FINALIDADE: Preencher o espaço anteriormente ocupado pela polpa, permitindo uma reparação biológica e possibilitando a volta do dente às suas funções normais. 
OBJETIVOS: Impedir a infiltração de exsudatos; Impedir a infecção; Criar ambiente favorável para a cicatrização periapical 
LIMITE: Deve ser estritamente limitada ao segmento do canal radicular preparado – Limite do CT, respeitando o limite CDC
* MOMENTO OPORTUNO: Ausência de dor, de mobilidade, de edema e de exsudato - Geralmente 48 a 72 hs. após o PQC;
CUIDADOS P/O SUCESSO: Boa cirurgia de acesso; Bom preparo das entradas dos canais; Bom PQC 
- A grande maioria dos insucessos endodônticos são decorrentes de obturações falhas ou mal sucedidas: Bolhas; Obt.além ou aquém do CT; Extravasamento do material obturador.
MATERIAIS OBTURADORES: - Sólidos - Cones de Prata; de Guta-Percha; - Plásticos: Pastas ( Walkhof, Maisto ), Cimentos ( OZE, Resinas Plásticas, Ca(OH)2 , Ionômero de Vidro ) 
REQUISITOS DO MATERIAL OBTURADOR: Radiopacidade;Fácil manipulação e remoção; Não sofrer alterações volumétricas; Insolúvel aos fluídos bucais; Adaptar-se às paredes do conduto; Ação antibacteriana; Bem tolerado pelos tecidos periapicais 
MATERIAL DE ELEIÇÃO: Guta-Percha e Cimento de Grossman 
GUTA PERCHA – COMPOSIÇÃO: Óxido de Zinco; Sulfatos Metálicos; Resinas ou Cera 
GUTA PERCHA – VANTAGENS: Não sofre contração; Impermeável; Não favorece crescimento bacteriano; Radiopaca; Biocompatível com os tecidos periapicais; Não mancha os tecidos dentais; Pode ser mantida estéril; Fácil remoção do interior do canal 
CIMENTO DE GROSSMAN – COMPOSIÇÃO: PÓ: Protóxido de Zinco;Resina Hidrogenada; Subcarbonato de Bismuto; Sulfato de Bário; Borato de Sódio Anidro. Líquido: Eugenol e Óleo de Amêndoas Doces 
Consistência ideal: 1,600 g/ 0,5 ml - Tempo útil: 20 minutos
TÉCNICA DE OBTURAÇÃO – 1ª fase: Anestesia; Isolamento absoluto; Embrocamento do campo c/clorexidina; Remoção de todo selamento provisório (c/cureta ou broca); Tirar a guta e o algodão; Novo embrocamento; Remoção da medicação:
* Se Otosporin – Irrigando com Hipoc. 1% já sai - Checar o CT c/uma lima fina
* Se Ultracal, calibrar a cânula de irrigação no CT – 3, trabalhar como se fosse uma penetração desinfetante, irrigando com hipocl.e aspirando até q a lima chegue no CT. C/cuidado, usar uma lima intermediária e limpar um pouco as paredes, até o hipoclorito sair transparente
2ª fase: SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL DE GUTA: Com o canal irrigado
- Binômio – O cone principal será do mesmo tamanho da lima do preparo apical – Ele deve ficar justo no batente apical
TESTES: a) Visual: O cone tem q entrar até o CT; Táctil: Se o cone entrar, ele deve ficar justo e travar para sair; Radiográfico: Para confirmar q o cone chegou ao CT e está bem ajustado 
**INTERCORRÊNCIAS/SITUAÇÕES CLÍNICAS POSSÍVEIS: 
- O cone não atinge o CT: O cone não passou no teste visual, ele pode estar mais grosso q o canal - Testar outros cones de mesmo calibre (os quais já estão imersos em hipoclorito num pote Dappen), pois por serem moldados à mão, podem apresentar diferença de tamanho; Retificar o PA e testar novamente os cones; Testar cone de menor calibre; Refazer o PQC – Voltar 2 ou 3 limas e reinstrumentar. 
- O cone atinge o CT mas não trava: O cone não passou no teste táctil – Ele pode estar mais fino q o preparo - Testar outros cones de mesmo calibre; Testar um cone de maior calibre; Cortar 1 mm da ponta do cone c/uma lâmina de bisturi; Retificar o PA 
- Confirmado o cone, marcar o CT c/uma pinça, amassando sua extremidade, marcando a borda incisal e colocar em cima de uma gaze estéril 
- Secar o canal c/as cânulas finas e depois com os cones de papel (do mesmo tamanho do cone principal)
INÍCIO DA OBTURAÇÃO – MATERIAIS: Placa de vidro; Espátula 24 flexível; Cimento (pó e líquido); Espaçadores digitais (calibrados 3mm antes do CT); Cones secundários (q estavam no Dappen) 
ESPATULAÇÃO: Cimento até ficar brilhante e em ponto de fio – Ir incorporando e espatulando com bastante pressão, usando toda a superfície da placa. Com o cone principal ou os espaçadores, pincelar as paredes do canal c/o cimento; Colocar o cone principal
CONDENSAÇÃO LATERAL: Cria espaço com a colocação dos espaçadores digitais envoltos com cimento para a colocação dos cones secundários até formar o penacho. Começar c/o cone q chegue +próximo ao CT – 3 (+grosso). Tirar o espaçador torcendo e puxando. Ir colocando cones até preencher td o canal formando um penacho
RX DO PENACHO: Avalia a qualidade da obturação, se houver erro, ainda dá pra refazer.
CORTE DO PENACHO E CONDENSAÇÃO VERTICAL: Cortar o penacho c/tesoura p/guta percha e, c/os condensadores de Paiva aquecidos ao rubro, tracionar as gutas contra a parede até cortar e depois puxar. C/um condensador menor e frio, compactar os cones. Ir cortando e condensando até q os cones fiquem 3 mm além da coroa (linha amelo cementária – 3 mm) 
* Dentes multirradiculados só podem ter guta nos canais, e não no assoalho. 
- Após isso, fazer a limpeza da câmara pulpar e entrada do canal c/uma cureta e bolinha de algodão c/álcool retirando td o resto de material p/evitar manchamento da coroa
SELAMENTO PROVISÓRIO: Camada fina de guta em bastão + Obturador provisório (laboratório) ou CIV (clínica) 
REMOÇÃO DO ISOLAMENTO E RX FINAL C/TÉCN.DO PARALELISMO 
PROTAPER:
INSTRUMENTAÇÃO MECÂNICA: Rotatório; Recíproco; Vertical; Aleatório; Oscilação Sônica; Oscilação Ultra-Sônica 
 ROTATÓRIOS: Peça de mão padrão em baixa rotação: Gates-Glidden, Peeso, Canal Master; 
Peça de mão com redução: 150-600 rpm: Protaper 
VANTAGENS: Menor tempo de procedimento; Menos fadiga para paciente e profissional; Facilidade de instrumentar canais curvos; Guia inativa evita formação de degraus e perfurações 
DESVANTAGENS: Possibilidade de fratura do instrumento; Alto custo do motor e instrumentos; Menor vida útil dos instrumentos; Requer prática laboratorial antes do uso em clínica e conhecimento da técnica; Menor sensibilidade 
- Índice de conicidade “Taper”: 0,02 a 0,19 (2 a 19%)
Conceito: Modelagem; Limpeza; Vedamento
-Presença de vários “tapers” no mesmo instrumento 
- Mandril de 13mm, facilita acesso na cavidade oral 
- Conicidades variando de 2 a 19% 
- Composto por 2 modelos de limas: limas de preparo “Shaping files” (SX, S1 e S2) e limas de acabamento “Finishing Files” (F1, F2 e F3 F4 e F5) 
- Secção triangular convexa; 3 arestas de corte 
- Ponta modificada 
- Velocidade de trabalho : 250 ~ 300 RPM 
Nova ProTaper F3: Mudanças : Secção transversal foi reduzida pela criação de sulcos ao longo do passo; Resultados: Flexibilidade melhorada – redução de rigidez; Benefícios: Melhor respeito à patência do canal 
Nova ProTaper F4: Mandril Preto – 2 anéis pretos; Característica : Secção transversal mais leve; Benefícios: Flexibilidade melhorada; Respeito fiel à patência do canal; Diâmetro de ponta : 040; Conicidade (primeiros mm): 6%; Aplicação Clínica: Diâmetros apicais bem amplos 
Nova ProTaper F5: Mandril Amarelo – 2 anéis amarelos; Característica : Secção transversal mais leve; Benefícios: Flexibilidade melhorada; Respeito fiel à patência do canal; Diâmetro de ponta : 050; Conicidade (primeiros mm): 5%; Aplicação Clínica: Diâmetros apicais bem amplos 
SEQUÊNCIA CLÍNICA: Instrumentar manualmente até o CI com lima até #20;Muita irrigação e aspiração; As limas de modelagem “S”, trabalhar sob um movimento de pincelamento na parede do canal; Remover o instrumento uma vez que tenha atingido o comprimento de trabalho; Não permanecer com a lima parada dentro do canal radicular 
SX – Alargamento/preparo cervical, com o intuito de retificar o preparo em direção oposta à área de furca (lima acessória) 
S1 e S2 – Instrumentação/modelagem do terço cervical e médio, antes de obter o CT e preparo médio e apical após obter o CT 
F1 à F5 – Instrumentação/acabamento do terço apical.
RECIPROC: Movimento reciprocante: Avança no sentido anti-horário150° e volta 30° no sentido horário; Minimiza o risco de fratura 
- O movimento reciprocante libera o estresse do instrumento alternando entre movimentos no sentido anti-horário e horário reduzindo o risco de fadiga cíclica causada pela tensão e compressão, bem como, assegura a centralização do instrumento no canal
* 150º anti-horário, 30º horário = 120º; 150º anti-horário, 30º horário = 120º; 150º anti-horário, 30º horário = 120º; Total de 3 ciclos = 360º
* Ponta NÃO CORTANTE; Secção transversal em forma de S; 2 arestas de corte
- Kit de Instrumentos Endodônticos Manuais de Aço Inoxidável para Reciproc: C - Pilot – ISO 10; Tipo K – ISO 20; Tipo K – ISO 30; Parte ativa 16, 21, 25 ou 31mm 
- Kit Reciproc - Instrumentos Endodônticos Reciprocantes NiTi: R25 – ISO 25 taper .08; R40 – ISO 40 taper .06; R50 – ISO 50 taper .05 
- Anel não autoclavável; Mandril: 11mm (fácil acesso molares) - Código de cor ISO – D1 25; Marcas de profundidade visíveis no RX (21mm – 18, 19 e 20; 25mm – 18, 19, 20 e 22; 31mm – 18, 19, 20, 22 e 24); Limitador: As 3 setas representam os 3 ciclos necessários para completar os 360° com a técnica recíproca; Compr.de trabalho: 21; 25 e 31 mm.
ÍNDICE DE CONICIDADE – “Taper” – De 
Tecnologia M-Wire: Maior flexibilidade e resistência à fadiga cíclica, quando comparado aos rotatórios convencionais 
- Instrumentação com lima única, uso único e obturação com cone único.
- Vantagens do uso único: Evita fraturas cíclicas e contaminação cruzada (entre pacientes); Não necessita documentar a frequência de uso e menor risco; No máximo utilizar o instrumento para o preparo de um molar ; Não é autoclavável 
Motores para sistemas NiTi Rotatórios e Reciprocantes: Silver VDW; 
X-Smart Plus Dentsply-Maillefer; Gold VDW (c/localiz.apical)
Seleção do instrumento Reciproc:
- R25: Canais estreitos; Canal parcial ou totalmente invisível RX
- R40: Canais médios; Lima manual #20 chega no CT
- R50: Canais amplos; Lima manual #30 chega no CT
Cinemática utilizada com limas recíprocas: Bicada ou Pecking, 3 vezes
Principais características dos instrumentos Reciproc:
1- Cirurgia de acesso 
2- Exploração e preparo cervical com brocas de Largo 
3- Esvaziamento do canal radicular até CI com lima manual #15 (irrigação e aspiração – hipoclorito 1%) 
4- Radiografar o dente na vista clínica e proximal (anteriores e pré-molares) 
5- Reciproc R25 até CI, Cinemática: Bicada (cada 3 avanços, retirada total do instrumento e limpeza, irrigação e aspiração com hipoclorito 1% 
6- Odontometria: lima manual 15 até CT (irrigação e aspiração – hipoclorito 1%) 
7- Radiografar o dente na vista clínica e proximal (anteriores e pré-molares) 
8- Reciproc R25 até CT, Cinemática: Bicada (cada 3 avanços, retirada total do instrumento e limpeza, Irrigação e aspiração com hipoclorito 1% 
9- Retomada da modelagem/conicidade dos terços médio e cervical, com pinceladas 
10- Utilizar hipoclorito 1% durante o PQC 
11- Prova do cone 
12- Obturação com cone único para canais circulares; canais achatados: condensação lateral e cones secundários 
13- Corte e condensação vertical 
14- Selamento coronário 
15- Radiografar o dente na vista clínica e proximal (anteriores e pré-molares)

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