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INTRODUÇÃO “ramo do direito público encarregado de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos, sancionando-as com uma pena criminal ou medida de segurança” (André Estefam) DECRETO LEI N. 2.848/40 PARTE GERAL (TÍTULO I – APLICAÇÃO DA LEI PENAL) LEGALIDADE RESERVA LEGAL ANTERIORIDADE Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Código Penal) Art. 5º. [...] XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. (Constituição Federal) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE RETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICIA ABOLITIO CRIMINIS NOVATIO LEGIS IN MELLIUS Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. (Código Penal) Art. 5º. [...] XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. (Constituição Federal) LEI PENAL NO TEMPO CRIME PERMANENTE ULTRA-ATIVAS EXCEPCIONAL TEMPORÁRIA Art. 3º. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. (Código Penal) LEI PENAL EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA SENTIDO AMPLO OU LATO (HOMOGÊNEA) ESTRITO (HETEROGÊNEA) Art. 237. Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta. (Código Penal) Art. 33. Importar, exportar, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. (Lei n. 11.343/2006) NORMA PENAL EM BRANCO TIPOS ATIVO PASSIVO SUJEITOS DO CRIME ATIVIDADE NORMA PENAL MENORIDADE Art. 4º. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. (Código Penal) TEMPO DO CRIME UBIQÜIDADE DISTÂNCIA PLURILOCAIS Art. 6º. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (Código Penal) LUGAR DO CRIME LUGAR DO CRIME UBIQÜIDADE ATIVIDADE TEMPO DO CRIME MACETE Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. TERRITORIALIDADE FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGEIRO I - os crimes a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II - os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça. EXTRATERRITORIALIDADE Art. 8º A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Código Penal) Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de segurança. (Código Penal) PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO (NON BIS IN IDEM) EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. (Código Penal) Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. (Código Penal) Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. (Código Penal) LEGISLAÇÃO ESPECIAL PRAZO QUESTÕES 01. (MAGISTRATURA/TJ-RS) Concernente à retroatividade das leis penais, são feitas as assertivas abaixo: I. Ninguém pode ser punido por fato que lei penal deixar de considerar crime. Perdura, no entanto, a obrigação de o agente reparar o dano causado como efeito da sentença condenatória. II. A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se somente aos fatos anteriores não decididos por sentença condenatória transitada em julgado. III. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante e após sua vigência Quais são as corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) Apenas I, II e III. 02. (PROMOTOR DE JUSTIÇA/MP-SP) A maioridade penal começa: a) à zero hora do dia em que a pessoa completa dezoito anos de idade. b) à hora correspondente à de seu nascimento, no dia do décimo-oitavo aniversário. c) à meio-noite do dia do décimo-oitavo aniversário. d) ao meio-dia do dia primeiro de março, se a pessoa completaria dezoito anos no dia vinte e nove de fevereiro e o ano não for bissexto. e) ao meio-dia do dia do décimo-oitavo aniversário, na hipótese de ser desconhecida a hora exata do nascimento. 03. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO/DPE-SC) Assinale a alternativa correta de acordo com o Direito Penal. a) A lei penal é irretroativa. b) Na contagem de prazo no Direito Penal computa- se o dia de início e exclui-se o dia final. c) Não se admite a ultra-atividade da lei no direito penal. d) O dia de início é excluído no Direito Penal, devendo-se na contagem do prazo ser considerado o dia final. e) As frações de dias, e, na pena de multa, as frações de pecúnia, deverão sempre ser consideradas para fins de execução da pena. 04. (MAGISTRATURA/TRT-PA) Nos termos do Código Penal Brasileiro, é CORRETO afirmar que: a) Em nenhuma hipótese são sujeitos à lei brasileira os crimes cometidos no estrangeiro, que deverão assim submeter-se à lei do lugar onde foram cometidos. b) A pena cumprida no estrangeiro, mesmo quando se trate do mesmo crime, não será aproveitada para efeitos de atenuação da pena imposta no Brasil. c) Quanto ao lugar, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-seo resultado. d) A sentença estrangeira não produz conseqüência alguma na aplicação da lei brasileira, não podendo ser homologada no Brasil em nenhuma hipótese. e) As regras do Código Penal não se aplicam, em nenhuma hipótese, aos fatos incriminados por lei especial 05. (SOLDADO/PM-SC) De acordo com as disposições do Código Penal vigente, assinale a alternativa correta: a) ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. b) considera-se praticado o crime no momento do resultado da ação ou omissão. c) considera-se praticado o crime no lugar de residência do autor da ação ou omissão, bem como onde mora a vítima em que se produziu ou deveria produzir-se o resultado d) A omissão não é penalmente relevante, nem mesmo quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, o importante é identificar o autor dos fatos. 06. (ANALISTA TÉCNICO/DPE-SC) O Código Penal brasileiro adotou qual teoria para definir o local do crime? a) Teoria da ação b) Teoria do resultado c) Teoria da ação mista d) Teoria do resultado objetivo e) Teoria mista ou da ubiguidade 07. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a alternativa correta acerca do cumprimento de pena no estrangeiro. a) Será convertida em pena restritiva de direitos. b) Deverá ser atenuada a pena imposta no Brasil, quando for pelo mesmo crime. c) Não poderá ser computada no Brasil, em função da sua soberania. d) O Direito Penal é internacional, considerando-se, sempre, automaticamente, atenuado o seu cumprimento no Brasil. e) Deverá submeter o agente a novo julgamento, quando verificada a ocorrência do mesmo crime. 08. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) De acordo com o Código Penal, os crimes cometidos no estrangeiro ficam submetidos à lei brasileira quando: a) praticados contra brasileiro. b) praticados no exercício da função. c) previstos no Código Penal Brasileiro. d) praticados contra qualquer agente público. e) praticados contra quem está a serviço da administração pública. 9. (ANALISTA JUDICIARIO/TRT-PA) No que diz respeito à lei penal, assinale a opção correta. a) Lei posterior não se aplica a fatos anteriores já decididos por sentença condenatória transitada em julgado, em respeito absoluto e irrestrito à coisa julgada. b) Pela lei brasileira, o território nacional estende- se a aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem. c) Preenchidos os requisitos legais, é possível que a lei penal brasileira seja aplicada ao estrangeiro que cometa crime fora do território nacional, sendo a vítima brasileira. d) No que se refere ao tempo do crime, adota- se, no Código Penal brasileiro, a teoria do resultado, e) A lei excepcional, cessadas as circunstâncias que a determinaram, deixa de ser aplicável ao fato ocorrido durante sua vigência. 10. (MAGISTRATURA/TJ-RJ) Tempo e lugar do crime são temas fundamentais para a adequada aplicação da lei penal. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa correta. a) Em avião de empresa privada argentina, que fazia o voo Buenos Aires (Argentina) – Lima (Peru), passageiro argentino golpeou um peruano, que desmaiou. O comandante da aeronave, que estava em espaço aéreo internacional, desviou-a e pousou em Campo Grande – MS, para atendimento ao ferido. A lei penal brasileira será aplicada ao caso. b) O adolescente Semprônio, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Heráclito, que somente vem a falecer uma semana após. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Semprônio não se verá livre de responder pelo crime de homicídio. c) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade. d) Aplica-se ao fato a lei penal em vigor ao tempo da conduta, exceto se a do tempo do resultado, ou mesmo a posterior a ele, for mais benéfica ao agente. 11. (DELEGADO/PC-SC) Analise as alternativas a seguir. Todas estão corretas, exceto a: a) O ordenamento penal brasileiro é aplicável, em regra, ao crime cometido no território nacional. O Brasil adotou o princípio da territorialidade temperada: aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no Brasil, mas não de modo absoluto, pois ficaram ressalvadas as exceções constantes de convenções, tratados e regras de direito internacional. b) Quanto ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro adotou a teoria da atividade, isto é, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que seja outro o momento do resultado. c) O princípio da especialidade é o único previsto expressamente no Código Penal. d) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado após a sua vigência. 12. (DELEGADO/PC-SC) Analise as alternativas e assinale a correta. a) Os prazos de natureza penal são improrrogáveis e insuscetíveis de interrupção ou suspensão. b) Os prazos do Código Penal são computados incluindo-se o dia do começo. Esta regra, entretanto, não se aplica aos prazos prescricionais ou decadenciais. Estes, por terem natureza processual, são contados conforme o Código de Processo Penal, isto é, excluindo-se o dia do começo. c) Na contagem dos prazos de natureza penal deve ser utilizado o calendário comum. O mês é contado de determinado dia à véspera do mesmo dia do mês seguinte. O ano é contado de certo dia até a véspera de dia de idêntico número do mesmo mês do ano seguinte, não importando seja bissexto qualquer deles. d) Não são desprezadas, nas penas privativas de liberdade, nem nas restritivas de direito, as frações de dia. 13. (DEFENSOR PÚBLICO/DPE-SC) A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar: a) Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça. b) Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado. c) Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada. d) Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar e) As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território PARTE GERAL (TÍTULO II – CRIME) 1. CONDUTA; 2. RESULTADO; 3. NEXO CAUSAL E 4. TIPICIDADE 1. LEGÍTIMA DEFESA; 2. ESTADO DE NECESSIDADE; 3. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL; 4. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. CRIME 1. LEGÍTIMA DEFESA 2. ESTADO DE NECESSIDADE 3. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO 4. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL ÍÍ (EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE) MACETE (EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE) MODALIDADES LEGÍTIMA DEFESA INJUSTA AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE ESTADO DE NECESSIDADE PERIGO ATUAL DE SACRIFÍCIO RAZOÁVEL EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO DIREITO ASSEGURADO POR LEI ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL LEI OBRIGA O AGENTE PÚBLICO EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE 1. CONDUTA 2. RESULTADO 3. NEXO CAUSAL 4. TIPICIDADE (ELEMENTOS DO FATO TIPICO)MACETE (ELEMENTOS DO FATO TIPICO) Art. 18 - Diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. CONDUTA 1. COGITAÇÃO 4. CONSUMAÇÃO 3. EXECUÇÃO 2. PREPARAÇÃO ITER CRIMINIS Art. 14 - Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (Código Penal) RESULTADO Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. TENTADO DESISTÊNCIA VULUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. ARREPENDIMENTO POSTERIOR CRIME IMPOSSÍVEL CRIME PUTATIVO PECULIARIDADES CONCEITO = INCIADA A EXECUÇÃO NÃO SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE (CAUSA DE REDUÇÃO DE PENA DE 1/3 A 2/3) CLASSIFICAÇÃO = 1. PERFEITA (CRIME FALHO) 2. IMPERFEITA 3. BRANCA OU INCRUENTA 4. CRUENTA OU VERMELHA 5. ABANDONADA OU QUALIFICADA (DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA) 6. INADEQUADA OU INIDÔNEA (CRIME IMPOSSÍVEL) TENTATIVA HISTÓRIA DE AMOR O AMOR E LINDOO AMOR E LINDOO AMOR E LINDOO AMOR E LINDO EU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADA FIM DO AMORFIM DO AMORFIM DO AMORFIM DO AMOR ULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTRO ULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTRO SERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTAR FIM DA HISTÓRIA DE AMOR O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. § 1º. A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Art. 13ª Código Penal) RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ERRO DE TIPO ESSENCIAL 1. VENCÍVEL OU INERCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO 2. INVENCÍVEL OU ESCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO E A CULPA ACIDENTAL 1. ERRO SOBRE O OBJETO (error in objecto) 2. ERRO SOBRE A PESSOA (error in persona) 3. ERRO NA EXECUÇÃO (aberratio ictus) 4. RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (aberratio criminis) DISCRIMINANTE PUTATIVA: SUPÕE AGIR COM EXCLUDENTE DE ILICITUDE ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO: ESPONTÂNEO OU PROVOCADO TIPICIDADE TIPICIDADE QUESTÕES 01.(MAGISTRATURA/TJ-RS) Da janela de seu apartamento, no 10º andar de edifício de classe média alta, “A” percebe um garoto riscando a lataria de seu novo automóvel, estacionado na calçada fronteira. Irritado, apanha seu revólver (devidamente legalizado) e dispara um tiro na direção do garoto. Não tem, efetivamente, intenção de matar ou mesmo ferir o menino, mas, em sua exaltação, qualquer desses resultados lhe é indiferente. Atingido na cabeça, o garoto morre. Em nossa legislação penal, a hipótese configura: a) dolo direto. b) dolo eventual. c) culpa consciente. d) preterdolo. 02.(TÉCNICO/DPE-SC) De acordo com o Direito Penal, não comete crime aquele que age: a) por culpa. b) em embriaguez fortuita. c) no exercício regular do direito. d) em embriaguez completa. e) sob violenta emoção. 03. (ESCRIVÃO DE POLICIA/PC-SC) “Marius” tinha um revólver eficiente, municiado com seis projéteis. Com a intenção de matar, efetuou com esta arma dois disparos contra “Tercius”, sem acertá-lo. Podia prosseguir atirando, mas, por vontade própria, não prosseguiu no seu intento. No exemplo ocorreu: a) desistência voluntária. b) arrependimento eficaz. c) crime-falho. d) arrependimento posterior. 04. (ADVOGADO/AGU) A, imputável, inicia atos de execução de um crime; antes de ocorrer o resultado, deixa de praticar os demais atos para atingir a consumação. A consumação não acontece. A hipótese configura: a) crime impossível. b) arrependimento posterior. c) desistência voluntária. d) arrependimento eficaz. e) tentativa. 05.(TÉCNICO/DPE-SC) Assinale a alternativa correta de acordo com o Direito Penal. a) Diz-se tentado o crime, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. b) O crime é tentado quando o agente causa o resultado por imprudência. c) O crime é consumado quando o agente assumiu o risco de produzi-lo. d) O crime é culposo quando o agente assumiu o risco de produzi-lo. e) O crime é culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 06. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a alternativa correta em relação à legítima defesa. a) Exige o uso moderado dos meios. b) Não admite o seu uso para defesa de direito de terceiro. c) Pode ser usado como forma de repulsa a ato sofrido no passado. d) Pode ser utilizada contra servidor público no exercício legal da função e) Eventual excesso na sua utilização não poderá ser reprovado 07. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Em matéria de Direito Penal, ocorre crime doloso quando: a) quando o agente está embriagado. b) quando for impossível consumar o crime. c) quando o agente atua sob domínio de forte emoção. d) quando o resultado é decorrente de imperícia. e) o agente assumiu o risco de produzir o ato. 08. (TITULAR DE NOTAS E PROTESTOS/TJ-RO) É certo afirmar: I. A punibilidade é requisito do crime. II. Sob o aspecto formal crime é um fato atípico e antijurídico. III.Não basta que o fato seja típico para que exista crime. É preciso que seja contrário ao direito, que seja antijurídico. IV.Pressupostos do crime são circunstâncias jurídicas anteriores à execução do fato, positivas ou negativas, a cuja existência ou inexistência é condicionada a configuração do título delitivo de que se trata. Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições I e II estão corretas. b) Somente as proposições III e IV estão corretas. c) Somente as proposições II e IV estão corretas. d) Somente as proposições I e III estão corretas. 09. (DELADO/PC-SC) ALFA está sofrendo um assalto. Ao defender-se, fere um terceiro que estava passando pelo local, na hora dos fatos. Poder-se-á afirmar que sua defesa será reconhecida: a) como estado de necessidade, no primeiro momento, e legítima defesa, no conseqüente. b) como legítima defesa real e recíproca. c) como legítima defesa e estado de necessidade. d) como legítima defesa 10. (DEFENSOR PÚBLICO/DPE-MG) Durante uma caçada, o agente confundiu outro caçador com um animal e disparou sua arma contra ele, matando-o. A hipótese define-se como: a) força maior. b) erro de tipo. c) erro na execução. d) error in persona. 11. (MAGISTRATURA/TJ-MS) Assinale a alternativa correta: a) o erro de tipo dá-se quando o agente sabe o que faz, mas acredita que não age de forma contrária à ordem jurídica. b) o erro de proibição dá-se quando o agente, embora sabendo o que faz, erra quanto à pessoa contra a qual pratica o crime. c) o erro de tipo exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. d)o erro de proibição exclui o dolo, mas não permite a punição por crime culposo. 12. (ESCRIVÃO DE POLICIA/PC-SC) É correto afirmar que, o “error in persona” (erro sobre a pessoa): a) é caso de erro acidental. b) é caso de erro essencial. c) configura descriminante putativa. d) configura escusa absolutória. PARTE GERAL (TÍTULO III – IMPUTABILIDADE PENAL) MODALIDADES IMPUTABILIDADE PENAL EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE CULPABILIDADE 1. POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILILICITUDE 2. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 3. IMPUTABILIDADE (ELEMENTOS DA CULPABILIDADE) MACETE (ELEMENTOS DA CULPABILIDADE) Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Art. 27 Código Penal) É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Parágrafo único: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (Art. 26 Código Penal) 1. IMPUTABILIDADE PENAL É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Art. 28 Código Penal) IMPUTABILIDADE PENAL Não excluem a imputabilidade penal: a emoção ou a paixão. (Art. 28 Código Penal) NÃO EXCLUI A IMPUTABILIDADE PENAL O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Art. 26 Código Penal) ERRO DE TIPO: NÃO TEM PLENA CONSCIÊNCIA DA CONDUTA (EXCLUI O DOLO) ERRO DE PROIBIÇÃO: SABE O QUE FAZ MAS ACHA SER LICITO (ILICITUDE DO FATO) ÃOÃOÃOÃO 2. POTENCIAL DA CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. (Art. 22 Código Penal) ÊÊÊÊ 3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 01.(ESCRIVÃO/PC-SC) Lunus, doente mental, estava sendo violentamente espancado por Brutus e Grotius. Como única forma de se ver livre dos agressores, Lunus joga contra eles pesadas pedras, matando-os. Lunus, no caso proposto: a) cometeu duplo homicídio, mas terá a sua pena reduzida porque, em virtude de doença mental, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. b) cometeu duplo homicídio, mas estará isento de pena porque, por doença mental, era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. c) não agiu ilicitamente, pois praticou o fato amparado por excludente de ilicitude. d) estará isento de pena, pois agiu em estado de necessidade. 02. (OAB) A coação irresistível, de que trata o artigo 22 do Código Penal, é causa de: a) atipicidade. b) exclusão de ilicitude. c) exclusão de antijuridicidade. d) exclusão da culpabilidade. 03. (ESCRIVÃO/PM-SC) Segundo o Direito Penal brasileiro, configura hipótese de inexigibilidade de conduta diversa: a) a legítima defesa. b) a coação moral irresistível. c) a imunidade penal absoluta. d) o desconhecimento da lei 04. (PROMOTOR/PM-PR) O erro de proibição exclui: a) a antijuridicidade. b) a tipicidade. c) a potencial consciência da ilicitude. d) a exigibilidade de conduta diversa. e) a antijuridicidade e a tipicidade. 05. (DELEGADO/PC-SC) Sobre o erro de tipo essencial, que recai sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, é correto afirmar que: a) exclui o dolo somente quando for evitável. b) permite a redução da pena, se for inevitável. c) sempre exclui o dolo, seja evitável, seja inevitável, mas permite a punição por crime culposo, se houver previsão legal dessa modalidade. d) sempre exclui o dolo e a culpa quer seja inevitável ou evitável. 06. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a alternativa correta em relação à menoridade. a) É causa que exclui o crime. b) É causa de diminuição da pena. c) É causa que exclui a culpabilidade. d) Permite a aplicação da atenuante da menoridade. e) Permite imediatamente a liberdade mediante fiança. 07. (DELEGADO/PC-SC) “Alpha”, com intenção de matar, põe veneno na comida de “Beta”, seu desafeto. Este, quando já está tomando a refeição envenenada, vem a falecer exclusivamente em conseqüência de um desabamento do teto. No exemplo dado, é correto afirmar que “Alpha” responderá tão-somente por tentativa de homicídio, porquanto: a) o desabamento é causa concomitante relativamente independente da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado “morte”. b) o desabamento é causa superveniente relativamente independente da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado “morte”. c) o desabamento do teto é causa superveniente absolutamente independente da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado “morte”. d) o desabamento é causa concomitante absolutamente independente da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado “morte”. PARTE GERAL (TÍTULO IV – CONCURSO DE PESSOAS) AUTOR (REALIZAÇÃO) CO-AUTOR (VÁRIOS EXECUTORES) PARTÍCIPE (NÃO HÁ REALIZAÇÃO) Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. CONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOAS (TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA) AUTORIA MEDIATA: AGENTE CONSEGUE A EXECUÇÃO POR ALGUÉM (SEM CULPABILIDADE) AUTORIA COLATERAL: AGENTES ATUAM SEM O VÍNCULO SUBJETIVO O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. CONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOAS (CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE) ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA QUESTÕES 01.(OAB) Um sujeito que conduz um inimputável à prática de uma conduta cuja ilicitude delituosa alcançada é desconhecida do autor, respondendo pelo resultado na condição de: a) partícipe. b) autor mediato. c) co-autor. d) coator moral. 02. (PROMOTOR/MP-MG) No concurso de agentes, as circunstâncias e condições de caráter pessoal (subjetivo): a) podem se comunicar, em quaisquer hipóteses, aos co-autores. b) comunicam-se, sem condicionamentos, aos partícipes. c) só se comunicam excepcionalmente. d) co-autor de furto. e) partícipes do crime. 03. (FISCAL DA RECEITA/SEAD-PA)Quanto ao concurso de pessoas, afirma-se que: a) há na doutrina as teorias unitária ou monista, que afirma que todas as pessoas que concorrem ao crime incidem nas penas a ela cominadas e a pluralista, para a qual, havendo pluralidade de agentes e apenas um resultado, cada qual responde separadamente pelo delito. b) o concurso depessoas é a cooperação desenvolvida por várias pessoas para o cometimento de uma infração penal, sendo chamado também de coautoria, concurso de agentes ou cumplicidade. c) a teoria dualista afirma que na pluralidade de agentes com diversidade de condutas, sendo um só o resultado, não se separam os coautores. d) a intenção do partícipe em concorrer para crime menos grave não afeta sua pena, segundo a teoria admitida pelo Código Penal Brasileiro. e) é requisito do concurso de pessoas o ajuste prévio de condutas. 04. (ESCRIVÃO/PC-PR) O artigo 29, caput, do Código Penal fixa a regra de que "quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". Sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas: 1. É autor direto quem realiza pessoalmente a conduta típica, ainda que utilize outro, que não realiza a conduta, como instrumento físico. 2. É autor mediato quem se vale de um terceiro que age sem dolo, atipicamente ou justificadamente. 3. É possível a participação culposa em crime doloso. 4. O concurso de pessoas pode dar-se por ajuste, instigação, cumplicidade, auxílio material ou moral em qualquer etapa do iter criminis. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 1. (MAGISTRATURA FEDERAL/4ª REGIÃO) A norma penal que preceitua: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal” constitui o que se denomina princípio da: a) irretroatividade da lei mais severa. b) abolitio crimins. c) reserva legal e da anterioridade. d) retroatividade da lei mais benéfica. e) ultra-atividade 2. (AGU) Constitui crime contra a ordem econômica "revender derivados de petróleo, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei" (Lei n. 8.176/91, art. 1º, I ). A hipótese caracteriza: a) crime imperfeito. b) crime de consumação antecipada. c) norma penal em branco. d) norma penal inconstitucional. e) crime acessório. 3.(MAGISTRATURA/DF) A abolitio criminis, também chamado novatio legis significa que: a) a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. b) a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. c) constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. d) não extingue a punibilidade. 5.(MAGISTRATURA FEDERAL/1ª REGIÃO) Assinale a alternativa correta: Considera- se tempo do crime: a) o momento da conduta. b) o momento da produção do resultado. c) tanto o momento da conduta como o do resultado, a depender do crime. d) o momento da ação ou da omissão, quando ocorre coincidência com o do resultado. 6. (MAGISTRATURA/TO) Na determinação do local do crime, o Código Penal brasileiro consagra a: a) teoria da ubiqüidade. b) teoria da atividade. c) teoria do resultado. d) teoria da justiça universal. e) teoria da intencionalidade. 20.(MINISTÉRIO PÚBLICO/PR) Não figura entre os elementos do fato tipico: a) a conduta. b) a relação de causalidade. c) a tipicidade. d) a culpabilidade. e) o resultado. 06. (TITULAR DE NOTAS E REGISTROS/TJ-CE) É certo afirmar: I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. II. A lei penal pode retroagir em dois casos: 1. Para beneficiar o Réu; 2. Para corrigir distorção legislativa, mesmo que nesse caso prejudique o Réu. III.A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas, ou nela é computada, quando diversas. IV. O crime permanente incide sob a lei nova, ainda que mais severa, desde que prossiga na vigência dela a conduta necessária à permanência do resultado. Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições I e IV estão corretas. b) Somente as proposições I e III estão corretas. c) Somente as proposições II e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e III estão corretas. 07. (TITULAR DE NOTAS E REGISTROS/TJ-MA) É certo afirmar: I. Ninguém pode ser punido por fato que a lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. II. A fixação do instante em que o crime ocorre não é importante para fins de aplicação da lei penal, pois importante é o seu resultado. III.Leis penais em brando são assim chamadas as leis que não possuem definição integral, necessitando ser completadas por outras leis, decretos ou portarias. Costuma ser divididas em homogenias e heterogêneas. IV. O Código Penal acolhe de forma absoluta o princípio da territorialidade, de forma pelo qual a lei penal brasileira é aplicada em nosso território, independentemente da nacionalidade do autor e da vítima do delito. Analisando as proposições, pode-se afirmar: a) Somente as proposições I e III estão corretas. b) Somente as proposições II e III estão corretas. c) Somente as proposições I e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e IV estão corretas. PARTE GERAL (CONCURSOS DE CRIMES) CONCURSO DE CRIMES MODALIDADE CONDUTAS CONSEQÜÊNCIA CONCURSO MATERIAL O AGENTE MEDIANTE MAIS DE UMA CONDUTA PRATICA DOIS OU MAIS CRIMES IDÊNTICOS (HOMOGÊNEO) OU NÃO (HETEROGÊNEO) SOMA DAS PENAS CONCURSO FORMAL O AGENTE MEDIANTE UMA SÓ CONDUTA PRATICA DOIS OU MAIS CRIME IDÊNTICOS (HOMOGÊNEO) OU NÃO (HETEROGÊNEO) A) PRÓPRIO (MESMO DESÍGNIO) � PENA DE UM CRIME + AUMENTO DE 1/6 ATÉ 1/2 B) IMPRÓPRIO (DESÍGNIO AUTÔNOMOS) � SOMA DAS PENAS C) CONCURSO MATERIAL BENÉFICO � SOMA DAS PENAS CRIME CONTINUADO O AGENTE PRATICA DOIS OU MAIS CRIMES DA MESMA ESPÉCIE MEDIANTE DUAS OU MAIS CONDUTAS, OS QUAIS, PELAS CONDIÇÕES DE TEMPO, LUGAR, MODO DE EXECUÇÃO E OUTRAS, PODEM SER TIDOS UNS COMO CONTINUAÇÃO DOS OUTROS A) COMUM � AUMENTA A PENA DO CRIME MAIS GRAVE DE 1/6 ATÉ 2/3 B) ESPECÍFICO (DOLOSOS COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA A PESSOS) � AUMENTA A PENA DE 1/3 ATÉ O TRIPLO
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