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APLICACAO DA LEI PENAL slids

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INTRODUÇÃO 
“ramo do direito público encarregado de selecionar condutas 
atentatórias aos mais importantes bens jurídicos, sancionando-as 
com uma pena criminal ou medida de segurança” (André Estefam)
DECRETO LEI N. 2.848/40 PARTE GERAL
(TÍTULO I – APLICAÇÃO DA LEI PENAL)
LEGALIDADE
RESERVA LEGAL
ANTERIORIDADE
Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem 
prévia cominação legal. (Código Penal)
Art. 5º. [...]
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem 
prévia cominação legal. (Constituição Federal)
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
RETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICIA
ABOLITIO CRIMINIS
NOVATIO LEGIS IN MELLIUS
Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos 
penais da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o 
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por 
sentença condenatória transitada em julgado. (Código Penal)
Art. 5º. [...]
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. (Constituição 
Federal)
LEI PENAL NO TEMPO
CRIME PERMANENTE
ULTRA-ATIVAS
EXCEPCIONAL
TEMPORÁRIA
Art. 3º. A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de duração ou 
cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao fato praticado 
durante sua vigência. (Código Penal)
LEI PENAL EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA 
SENTIDO
AMPLO OU LATO
(HOMOGÊNEA)
ESTRITO
(HETEROGÊNEA)
Art. 237. Contrair casamento, conhecendo a existência de 
impedimento que lhe cause a nulidade absoluta. (Código Penal)
Art. 33. Importar, exportar, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar. (Lei n. 11.343/2006)
NORMA PENAL EM BRANCO
TIPOS
ATIVO
PASSIVO
SUJEITOS DO CRIME
ATIVIDADE
NORMA PENAL
MENORIDADE
Art. 4º. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o momento do resultado. (Código Penal)
TEMPO DO CRIME
UBIQÜIDADE
DISTÂNCIA
PLURILOCAIS
Art. 6º. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação
ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. (Código Penal)
LUGAR DO CRIME
LUGAR DO CRIME
UBIQÜIDADE
ATIVIDADE
TEMPO DO CRIME
MACETE
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem
prejuízo de convenções, tratados e regras
de direito internacional, ao crime cometido
no território nacional.
TERRITORIALIDADE
FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGEIRO
I - os crimes
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de 
empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
II - os crimes: 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em 
território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no 
estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições
a) entrar o agente no território nacional; 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, 
segundo a lei mais favorável. 
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, 
reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
EXTRATERRITORIALIDADE
Art. 8º A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. (Código Penal)
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as 
mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para:
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; 
II - sujeitá-lo a medida de segurança. (Código Penal)
PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
(NON BIS IN IDEM)
EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se
esta não dispuser de modo diverso. (Código Penal)
Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
anos pelo calendário comum. (Código Penal)
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as
frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. (Código Penal)
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
PRAZO
QUESTÕES
01. (MAGISTRATURA/TJ-RS) Concernente à retroatividade
das leis penais, são feitas as assertivas abaixo:
I. Ninguém pode ser punido por fato que lei penal deixar de
considerar crime. Perdura, no entanto, a obrigação de o
agente reparar o dano causado como efeito da sentença
condenatória.
II. A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente,
aplica-se somente aos fatos anteriores não decididos por
sentença condenatória transitada em julgado.
III. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o
período de duração ou cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante e após
sua vigência
Quais são as corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas I, II e III.
02. (PROMOTOR DE JUSTIÇA/MP-SP) A
maioridade penal começa:
a) à zero hora do dia em que a pessoa completa
dezoito anos de idade.
b) à hora correspondente à de seu nascimento,
no dia do décimo-oitavo aniversário.
c) à meio-noite do dia do décimo-oitavo
aniversário.
d) ao meio-dia do dia primeiro de março, se a
pessoa completaria dezoito anos no dia vinte
e nove de fevereiro e o ano não for bissexto.
e) ao meio-dia do dia do décimo-oitavo
aniversário, na hipótese de ser desconhecida
a hora exata do nascimento.
03. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO/DPE-SC)
Assinale a alternativa correta de acordo com
o Direito Penal.
a) A lei penal é irretroativa.
b) Na contagem de prazo no Direito Penal computa-
se o dia de início e exclui-se o dia final.
c) Não se admite a ultra-atividade da lei no direito
penal.
d) O dia de início é excluído no Direito Penal,
devendo-se na contagem do prazo ser
considerado o dia final.
e) As frações de dias, e, na pena de multa, as
frações de pecúnia, deverão sempre ser
consideradas para fins de execução da pena.
04. (MAGISTRATURA/TRT-PA) Nos termos do Código
Penal Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
a) Em nenhuma hipótese são sujeitos à lei brasileira os
crimes cometidos no estrangeiro, que deverão assim
submeter-se à lei do lugar onde foram cometidos.
b) A pena cumprida no estrangeiro, mesmo quando se trate
do mesmo crime, não será aproveitada para efeitos de
atenuação da pena imposta no Brasil.
c) Quanto ao lugar, considera-se praticado o crime no lugar
em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte,
bem como onde se produziu ou deveria produzir-seo
resultado.
d) A sentença estrangeira não produz conseqüência alguma
na aplicação da lei brasileira, não podendo ser
homologada no Brasil em nenhuma hipótese.
e) As regras do Código Penal não se aplicam, em nenhuma
hipótese, aos fatos incriminados por lei especial
05. (SOLDADO/PM-SC) De acordo com as
disposições do Código Penal vigente, assinale a
alternativa correta:
a) ninguém pode ser punido por fato que lei posterior
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a
execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
b) considera-se praticado o crime no momento do
resultado da ação ou omissão.
c) considera-se praticado o crime no lugar de residência
do autor da ação ou omissão, bem como onde mora a
vítima em que se produziu ou deveria produzir-se o
resultado
d) A omissão não é penalmente relevante, nem mesmo
quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado, o importante é identificar o autor dos fatos.
06. (ANALISTA TÉCNICO/DPE-SC) O Código
Penal brasileiro adotou qual teoria para
definir o local do crime?
a) Teoria da ação
b) Teoria do resultado
c) Teoria da ação mista
d) Teoria do resultado objetivo
e) Teoria mista ou da ubiguidade
07. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a
alternativa correta acerca do cumprimento de
pena no estrangeiro.
a) Será convertida em pena restritiva de direitos.
b) Deverá ser atenuada a pena imposta no Brasil,
quando for pelo mesmo crime.
c) Não poderá ser computada no Brasil, em função da
sua soberania.
d) O Direito Penal é internacional, considerando-se,
sempre, automaticamente, atenuado o seu
cumprimento no Brasil.
e) Deverá submeter o agente a novo julgamento,
quando verificada a ocorrência do mesmo crime.
08. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) De acordo
com o Código Penal, os crimes cometidos no
estrangeiro ficam submetidos à lei brasileira
quando:
a) praticados contra brasileiro.
b) praticados no exercício da função.
c) previstos no Código Penal Brasileiro.
d) praticados contra qualquer agente público.
e) praticados contra quem está a serviço da
administração pública.
9. (ANALISTA JUDICIARIO/TRT-PA) No que diz
respeito à lei penal, assinale a opção correta.
a) Lei posterior não se aplica a fatos anteriores já decididos
por sentença condenatória transitada em julgado, em
respeito absoluto e irrestrito à coisa julgada.
b) Pela lei brasileira, o território nacional estende- se a
aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, onde quer que se encontrem.
c) Preenchidos os requisitos legais, é possível que a lei
penal brasileira seja aplicada ao estrangeiro que cometa
crime fora do território nacional, sendo a vítima brasileira.
d) No que se refere ao tempo do crime, adota- se, no
Código Penal brasileiro, a teoria do resultado,
e) A lei excepcional, cessadas as circunstâncias que a
determinaram, deixa de ser aplicável ao fato ocorrido
durante sua vigência.
10. (MAGISTRATURA/TJ-RJ) Tempo e lugar do crime são temas
fundamentais para a adequada aplicação da lei
penal. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa
correta.
a) Em avião de empresa privada argentina, que fazia o voo Buenos Aires
(Argentina) – Lima (Peru), passageiro argentino golpeou um peruano,
que desmaiou. O comandante da aeronave, que estava em espaço
aéreo internacional, desviou-a e pousou em Campo Grande – MS,
para atendimento ao ferido. A lei penal brasileira será aplicada ao
caso.
b) O adolescente Semprônio, um dia antes de completar 18 anos,
querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros
contra a vítima Heráclito, que somente vem a falecer uma semana
após. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso
Código Penal, Semprônio não se verá livre de responder pelo crime de
homicídio.
c) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime quando o
agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação
ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade.
d) Aplica-se ao fato a lei penal em vigor ao tempo da conduta, exceto se
a do tempo do resultado, ou mesmo a posterior a ele, for mais
benéfica ao agente.
11. (DELEGADO/PC-SC) Analise as alternativas a
seguir. Todas estão corretas, exceto a:
a) O ordenamento penal brasileiro é aplicável, em regra, ao
crime cometido no território nacional. O Brasil adotou o
princípio da territorialidade temperada: aplica-se a lei
brasileira ao crime cometido no Brasil, mas não de modo
absoluto, pois ficaram ressalvadas as exceções constantes
de convenções, tratados e regras de direito internacional.
b) Quanto ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro adotou
a teoria da atividade, isto é, considera-se praticado o crime
no momento da ação ou omissão, ainda que seja outro o
momento do resultado.
c) O princípio da especialidade é o único previsto
expressamente no Código Penal.
d) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período
de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao fato praticado após a sua
vigência.
12. (DELEGADO/PC-SC) Analise as alternativas e
assinale a correta.
a) Os prazos de natureza penal são improrrogáveis e
insuscetíveis de interrupção ou suspensão.
b) Os prazos do Código Penal são computados incluindo-se
o dia do começo. Esta regra, entretanto, não se aplica
aos prazos prescricionais ou decadenciais. Estes, por
terem natureza processual, são contados conforme o
Código de Processo Penal, isto é, excluindo-se o dia do
começo.
c) Na contagem dos prazos de natureza penal deve ser
utilizado o calendário comum. O mês é contado de
determinado dia à véspera do mesmo dia do mês
seguinte. O ano é contado de certo dia até a véspera de
dia de idêntico número do mesmo mês do ano seguinte,
não importando seja bissexto qualquer deles.
d) Não são desprezadas, nas penas privativas de liberdade,
nem nas restritivas de direito, as frações de dia.
13. (DEFENSOR PÚBLICO/DPE-SC) A aplicação da lei penal no
tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código
Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da
lei penal, é correto afirmar:
a) Em face das implicações que podem produzir nas relações
diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no
estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do
Ministro da Justiça.
b) Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou
da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do
resultado.
c) Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de
qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da
coisa julgada.
d) Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua
extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações
privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
e) As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes
cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no
estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser
aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no
território
PARTE GERAL
(TÍTULO II – CRIME)
1. CONDUTA; 2. RESULTADO; 
3. NEXO CAUSAL E 4. TIPICIDADE
1. LEGÍTIMA DEFESA;
2. ESTADO DE NECESSIDADE; 
3. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL;
4. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO.
CRIME
1. LEGÍTIMA DEFESA
2. ESTADO DE NECESSIDADE
3. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
4. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
ÍÍ
(EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE)
MACETE
(EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE)
MODALIDADES
LEGÍTIMA DEFESA
INJUSTA AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE
ESTADO DE NECESSIDADE
PERIGO ATUAL DE SACRIFÍCIO RAZOÁVEL
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
DIREITO ASSEGURADO POR LEI
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
LEI OBRIGA O AGENTE PÚBLICO
EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE
1. CONDUTA
2. RESULTADO
3. NEXO CAUSAL
4. TIPICIDADE
(ELEMENTOS DO FATO TIPICO)MACETE
(ELEMENTOS DO FATO TIPICO)
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de 
produzi-lo; 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por 
imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser 
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica 
dolosamente.
CONDUTA
1. COGITAÇÃO
4. CONSUMAÇÃO
3. EXECUÇÃO
2. PREPARAÇÃO
ITER CRIMINIS
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua 
definição legal; (Código Penal)
RESULTADO
Art. 14 - Diz-se o crime:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se 
consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se 
a tentativa com a pena correspondente ao crime 
consumado, diminuída de um a dois terços.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução 
ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
TENTADO
DESISTÊNCIA VULUNTÁRIA E 
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, 
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da 
queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois 
terços.
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por 
ineficácia absoluta do meio ou por absoluta 
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se 
o crime.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
CRIME IMPOSSÍVEL
CRIME PUTATIVO
PECULIARIDADES
CONCEITO = INCIADA A EXECUÇÃO NÃO SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À 
VONTADE DO AGENTE (CAUSA DE REDUÇÃO DE PENA DE 1/3 A 2/3)
CLASSIFICAÇÃO = 1. PERFEITA (CRIME FALHO) 2. IMPERFEITA 3. BRANCA OU INCRUENTA 
4. CRUENTA OU VERMELHA 5. ABANDONADA OU QUALIFICADA (DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA) 
6. INADEQUADA OU INIDÔNEA (CRIME IMPOSSÍVEL)
TENTATIVA
HISTÓRIA DE AMOR
O AMOR E LINDOO AMOR E LINDOO AMOR E LINDOO AMOR E LINDO EU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADAEU E MINHA NAMORADA
FIM DO AMORFIM DO AMORFIM DO AMORFIM DO AMOR ULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTRO
ULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTROULTIMO ENCONTRO SERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTARSERVINDO O JANTAR
FIM DA HISTÓRIA DE AMOR
O resultado, de que depende a existência do crime, somente é
imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º. A superveniência de causa relativamente independente
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os
fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
(Art. 13ª Código Penal)
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
ERRO DE TIPO
ESSENCIAL 
1. VENCÍVEL OU INERCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO
2. INVENCÍVEL OU ESCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO E A CULPA
ACIDENTAL
1. ERRO SOBRE O OBJETO (error in objecto)
2. ERRO SOBRE A PESSOA (error in persona)
3. ERRO NA EXECUÇÃO (aberratio ictus)
4. RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (aberratio criminis)
DISCRIMINANTE PUTATIVA: SUPÕE AGIR COM EXCLUDENTE DE ILICITUDE
ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO: ESPONTÂNEO OU PROVOCADO
TIPICIDADE TIPICIDADE
QUESTÕES
01.(MAGISTRATURA/TJ-RS) Da janela de seu
apartamento, no 10º andar de edifício de classe
média alta, “A” percebe um garoto riscando a
lataria de seu novo automóvel, estacionado na
calçada fronteira. Irritado, apanha seu revólver
(devidamente legalizado) e dispara um tiro na
direção do garoto. Não tem, efetivamente,
intenção de matar ou mesmo ferir o menino,
mas, em sua exaltação, qualquer desses
resultados lhe é indiferente. Atingido na cabeça,
o garoto morre. Em nossa legislação penal, a
hipótese configura:
a) dolo direto.
b) dolo eventual.
c) culpa consciente.
d) preterdolo.
02.(TÉCNICO/DPE-SC) De acordo com o
Direito Penal, não comete crime aquele
que age:
a) por culpa.
b) em embriaguez fortuita.
c) no exercício regular do direito.
d) em embriaguez completa.
e) sob violenta emoção.
03. (ESCRIVÃO DE POLICIA/PC-SC) “Marius” tinha
um revólver eficiente, municiado com seis
projéteis. Com a intenção de matar, efetuou com
esta arma dois disparos contra “Tercius”, sem
acertá-lo. Podia prosseguir atirando, mas, por
vontade própria, não prosseguiu no seu intento.
No exemplo ocorreu:
a) desistência voluntária.
b) arrependimento eficaz.
c) crime-falho.
d) arrependimento posterior.
04. (ADVOGADO/AGU) A, imputável, 
inicia atos de execução de um 
crime; antes de ocorrer o resultado, 
deixa de praticar os demais atos 
para atingir a consumação. A 
consumação não acontece. A 
hipótese configura:
a) crime impossível. 
b) arrependimento posterior.
c) desistência voluntária. 
d) arrependimento eficaz.
e) tentativa.
05.(TÉCNICO/DPE-SC) Assinale a
alternativa correta de acordo com o Direito
Penal.
a) Diz-se tentado o crime, quando nele se reúnem
todos os elementos de sua definição legal.
b) O crime é tentado quando o agente causa o
resultado por imprudência.
c) O crime é consumado quando o agente assumiu o
risco de produzi-lo.
d) O crime é culposo quando o agente assumiu o
risco de produzi-lo.
e) O crime é culposo, quando o agente deu causa ao
resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
06. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a
alternativa correta em relação à legítima defesa.
a) Exige o uso moderado dos meios.
b) Não admite o seu uso para defesa de direito de
terceiro.
c) Pode ser usado como forma de repulsa a ato sofrido
no passado.
d) Pode ser utilizada contra servidor público no exercício
legal da função
e) Eventual excesso na sua utilização não poderá ser
reprovado
07. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Em
matéria de Direito Penal, ocorre crime doloso
quando:
a) quando o agente está embriagado.
b) quando for impossível consumar o crime.
c) quando o agente atua sob domínio de forte
emoção.
d) quando o resultado é decorrente de imperícia.
e) o agente assumiu o risco de produzir o ato.
08. (TITULAR DE NOTAS E PROTESTOS/TJ-RO) É certo
afirmar:
I. A punibilidade é requisito do crime.
II. Sob o aspecto formal crime é um fato atípico e
antijurídico.
III.Não basta que o fato seja típico para que exista
crime. É preciso que seja contrário ao direito, que
seja antijurídico.
IV.Pressupostos do crime são circunstâncias jurídicas
anteriores à execução do fato, positivas ou
negativas, a cuja existência ou inexistência é
condicionada a configuração do título delitivo de que
se trata.
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e II estão corretas.
b) Somente as proposições III e IV estão corretas.
c) Somente as proposições II e IV estão corretas.
d) Somente as proposições I e III estão corretas.
09. (DELADO/PC-SC) ALFA está sofrendo
um assalto. Ao defender-se, fere um
terceiro que estava passando pelo local, na
hora dos fatos. Poder-se-á afirmar que sua
defesa será reconhecida:
a) como estado de necessidade, no primeiro
momento, e legítima defesa, no conseqüente.
b) como legítima defesa real e recíproca.
c) como legítima defesa e estado de necessidade.
d) como legítima defesa
10. (DEFENSOR PÚBLICO/DPE-MG) Durante
uma caçada, o agente confundiu outro
caçador com um animal e disparou sua
arma contra ele, matando-o. A hipótese
define-se como:
a) força maior.
b) erro de tipo.
c) erro na execução.
d) error in persona.
11. (MAGISTRATURA/TJ-MS) Assinale a 
alternativa correta:
a) o erro de tipo dá-se quando o agente sabe o 
que faz, mas acredita que não age de forma 
contrária à ordem jurídica. 
b) o erro de proibição dá-se quando o agente, 
embora sabendo o que faz, erra quanto à 
pessoa contra a qual pratica o crime.
c) o erro de tipo exclui o dolo, mas permite a 
punição por crime culposo, se previsto em lei.
d)o erro de proibição exclui o dolo, mas não 
permite a punição por crime culposo.
12. (ESCRIVÃO DE POLICIA/PC-SC) É
correto afirmar que, o “error in
persona” (erro sobre a pessoa):
a) é caso de erro acidental.
b) é caso de erro essencial.
c) configura descriminante putativa.
d) configura escusa absolutória.
PARTE GERAL
(TÍTULO III – IMPUTABILIDADE PENAL)
MODALIDADES
IMPUTABILIDADE PENAL
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE
CULPABILIDADE
1. POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILILICITUDE
2. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
3. IMPUTABILIDADE
(ELEMENTOS DA CULPABILIDADE)
MACETE
(ELEMENTOS DA CULPABILIDADE)
Os menores de 18 anos são
penalmente inimputáveis, ficando
sujeitos às normas estabelecidas na
legislação especial. (Art. 27 Código Penal)
É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Parágrafo único: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento (Art. 26 Código Penal)
1. IMPUTABILIDADE PENAL
É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. (Art. 28 Código Penal)
IMPUTABILIDADE PENAL
Não excluem a imputabilidade penal: a emoção ou a paixão. (Art. 28 Código Penal)
NÃO EXCLUI A IMPUTABILIDADE PENAL
O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato,
se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto
a um terço. (Art. 26 Código Penal)
ERRO DE TIPO: NÃO TEM PLENA CONSCIÊNCIA DA CONDUTA (EXCLUI O DOLO)
ERRO DE PROIBIÇÃO: SABE O QUE FAZ MAS ACHA SER LICITO (ILICITUDE DO FATO)
ÃOÃOÃOÃO
2. POTENCIAL DA CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE
Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em
estrita obediência a ordem, não manifestamente
ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem. (Art. 22 Código Penal)
ÊÊÊÊ
3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 01.(ESCRIVÃO/PC-SC) Lunus, doente mental, estava
sendo violentamente espancado por Brutus e
Grotius. Como única forma de se ver livre dos
agressores, Lunus joga contra eles pesadas pedras,
matando-os. Lunus, no caso proposto:
a) cometeu duplo homicídio, mas terá a sua pena reduzida
porque, em virtude de doença mental, não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.
b) cometeu duplo homicídio, mas estará isento de pena
porque, por doença mental, era, ao tempo da ação,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
c) não agiu ilicitamente, pois praticou o fato amparado por
excludente de ilicitude.
d) estará isento de pena, pois agiu em estado de
necessidade.
02. (OAB) A coação irresistível, de que 
trata o artigo 22 do Código Penal, é 
causa de:
a) atipicidade.
b) exclusão de ilicitude.
c) exclusão de antijuridicidade.
d) exclusão da culpabilidade. 
03. (ESCRIVÃO/PM-SC) Segundo o
Direito Penal brasileiro, configura
hipótese de inexigibilidade de
conduta diversa:
a) a legítima defesa.
b) a coação moral irresistível.
c) a imunidade penal absoluta.
d) o desconhecimento da lei
04. (PROMOTOR/PM-PR) O erro de 
proibição exclui:
a) a antijuridicidade. 
b) a tipicidade.
c) a potencial consciência da ilicitude.
d) a exigibilidade de conduta diversa.
e) a antijuridicidade e a tipicidade.
05. (DELEGADO/PC-SC) Sobre o erro de tipo
essencial, que recai sobre elemento constitutivo
do tipo legal de crime, é correto afirmar que:
a) exclui o dolo somente quando for evitável.
b) permite a redução da pena, se for inevitável.
c) sempre exclui o dolo, seja evitável, seja inevitável,
mas permite a punição por crime culposo, se houver
previsão legal dessa modalidade.
d) sempre exclui o dolo e a culpa quer seja inevitável ou
evitável.
06. (AGENTE PENITENCIARIO/DEAP-SC) Assinale a
alternativa correta em relação à menoridade.
a) É causa que exclui o crime.
b) É causa de diminuição da pena.
c) É causa que exclui a culpabilidade.
d) Permite a aplicação da atenuante da menoridade.
e) Permite imediatamente a liberdade mediante
fiança.
07. (DELEGADO/PC-SC) “Alpha”, com intenção de matar, põe
veneno na comida de “Beta”, seu desafeto. Este, quando já
está tomando a refeição envenenada, vem a falecer
exclusivamente em conseqüência de um desabamento do
teto. No exemplo dado, é correto afirmar que “Alpha”
responderá tão-somente por tentativa de homicídio,
porquanto:
a) o desabamento é causa concomitante relativamente independente
da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o
resultado “morte”.
b) o desabamento é causa superveniente relativamente independente
da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o
resultado “morte”.
c) o desabamento do teto é causa superveniente absolutamente
independente da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal
entre esta e o resultado “morte”.
d) o desabamento é causa concomitante absolutamente independente
da conduta de “Alpha”, que exclui o nexo causal entre esta e o
resultado “morte”.
PARTE GERAL
(TÍTULO IV – CONCURSO DE PESSOAS)
AUTOR
(REALIZAÇÃO)
CO-AUTOR
(VÁRIOS EXECUTORES)
PARTÍCIPE
(NÃO HÁ REALIZAÇÃO)
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
CONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOAS
(TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA)(TEORIA MONISTA)
AUTORIA MEDIATA: AGENTE CONSEGUE A EXECUÇÃO POR ALGUÉM (SEM CULPABILIDADE)
AUTORIA COLATERAL: AGENTES ATUAM SEM O VÍNCULO SUBJETIVO
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
CONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOASCONCURSO DE PESSOAS
(CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE)(CASOS DE IMPUTABILIDADE)
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
QUESTÕES
01.(OAB) Um sujeito que conduz
um inimputável à prática de
uma conduta cuja ilicitude
delituosa alcançada é
desconhecida do autor,
respondendo pelo resultado na
condição de:
a) partícipe.
b) autor mediato.
c) co-autor.
d) coator moral.
02. (PROMOTOR/MP-MG) No concurso 
de agentes, as circunstâncias e 
condições de caráter pessoal 
(subjetivo):
a) podem se comunicar, em quaisquer 
hipóteses, aos co-autores. 
b) comunicam-se, sem condicionamentos, 
aos partícipes.
c) só se comunicam excepcionalmente.
d) co-autor de furto.
e) partícipes do crime.
03. (FISCAL DA RECEITA/SEAD-PA)Quanto ao concurso de
pessoas, afirma-se que:
a) há na doutrina as teorias unitária ou monista, que afirma que
todas as pessoas que concorrem ao crime incidem nas penas a ela
cominadas e a pluralista, para a qual, havendo pluralidade de
agentes e apenas um resultado, cada qual responde separadamente
pelo delito.
b) o concurso depessoas é a cooperação desenvolvida por várias
pessoas para o cometimento de uma infração penal, sendo chamado
também de coautoria, concurso de agentes ou cumplicidade.
c) a teoria dualista afirma que na pluralidade de agentes com
diversidade de condutas, sendo um só o resultado, não se separam
os coautores.
d) a intenção do partícipe em concorrer para crime menos grave não
afeta sua pena, segundo a teoria admitida pelo Código Penal
Brasileiro.
e) é requisito do concurso de pessoas o ajuste prévio de condutas.
04. (ESCRIVÃO/PC-PR) O artigo 29, caput, do Código 
Penal fixa a regra de que "quem, de qualquer modo, 
concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade". Sobre 
o assunto, considere as seguintes afirmativas:
1. É autor direto quem realiza pessoalmente a conduta 
típica, ainda que utilize outro, que não realiza a 
conduta, como instrumento físico.
2. É autor mediato quem se vale de um terceiro que 
age sem dolo, atipicamente ou justificadamente.
3. É possível a participação culposa em crime doloso.
4. O concurso de pessoas pode dar-se por ajuste, 
instigação, cumplicidade, auxílio material ou moral 
em qualquer etapa do iter criminis.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
1. (MAGISTRATURA FEDERAL/4ª REGIÃO) A
norma penal que preceitua: “Não há
crime sem lei anterior que o defina. Não
há pena sem prévia cominação legal”
constitui o que se denomina princípio da:
a) irretroatividade da lei mais severa.
b) abolitio crimins.
c) reserva legal e da anterioridade.
d) retroatividade da lei mais benéfica.
e) ultra-atividade
2. (AGU) Constitui crime contra a
ordem econômica "revender
derivados de petróleo, em
desacordo com as normas
estabelecidas na forma da lei" (Lei
n. 8.176/91, art. 1º, I ). A hipótese
caracteriza:
a) crime imperfeito.
b) crime de consumação antecipada.
c) norma penal em branco.
d) norma penal inconstitucional.
e) crime acessório.
3.(MAGISTRATURA/DF) A abolitio
criminis, também chamado novatio
legis significa que:
a) a lei nova não retroage, ainda que mais
benéfica.
b) a lei antiga possui ultra-atividade, desde
que mais severa.
c) constitui fato jurídico extintivo da
punibilidade.
d) não extingue a punibilidade.
5.(MAGISTRATURA FEDERAL/1ª REGIÃO)
Assinale a alternativa correta: Considera-
se tempo do crime:
a) o momento da conduta.
b) o momento da produção do resultado.
c) tanto o momento da conduta como o do
resultado, a depender do crime.
d) o momento da ação ou da omissão, quando
ocorre coincidência com o do resultado.
6. (MAGISTRATURA/TO) Na determinação
do local do crime, o Código Penal
brasileiro consagra a:
a) teoria da ubiqüidade.
b) teoria da atividade.
c) teoria do resultado.
d) teoria da justiça universal.
e) teoria da intencionalidade.
20.(MINISTÉRIO PÚBLICO/PR) Não figura 
entre os elementos do fato tipico:
a) a conduta. 
b) a relação de causalidade.
c) a tipicidade.
d) a culpabilidade.
e) o resultado.
06. (TITULAR DE NOTAS E REGISTROS/TJ-CE) É certo afirmar:
I. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória. A lei posterior, que
de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
II. A lei penal pode retroagir em dois casos: 1. Para beneficiar
o Réu; 2. Para corrigir distorção legislativa, mesmo que
nesse caso prejudique o Réu.
III.A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no
Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas, ou nela é
computada, quando diversas.
IV. O crime permanente incide sob a lei nova, ainda que mais
severa, desde que prossiga na vigência dela a conduta
necessária à permanência do resultado.
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e IV estão corretas.
b) Somente as proposições I e III estão corretas.
c) Somente as proposições II e IV estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.
07. (TITULAR DE NOTAS E REGISTROS/TJ-MA) É certo afirmar:
I. Ninguém pode ser punido por fato que a lei posterior deixa
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução
e os efeitos penais da sentença condenatória.
II. A fixação do instante em que o crime ocorre não é
importante para fins de aplicação da lei penal, pois
importante é o seu resultado.
III.Leis penais em brando são assim chamadas as leis que
não possuem definição integral, necessitando ser
completadas por outras leis, decretos ou portarias.
Costuma ser divididas em homogenias e heterogêneas.
IV. O Código Penal acolhe de forma absoluta o princípio da
territorialidade, de forma pelo qual a lei penal brasileira é
aplicada em nosso território, independentemente da
nacionalidade do autor e da vítima do delito.
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
a) Somente as proposições I e III estão corretas.
b) Somente as proposições II e III estão corretas.
c) Somente as proposições I e IV estão corretas.
d) Somente as proposições II e IV estão corretas.
PARTE GERAL
(CONCURSOS DE CRIMES) 
CONCURSO DE CRIMES
MODALIDADE CONDUTAS CONSEQÜÊNCIA
CONCURSO MATERIAL
O AGENTE MEDIANTE MAIS 
DE UMA CONDUTA PRATICA 
DOIS OU MAIS CRIMES 
IDÊNTICOS (HOMOGÊNEO) OU 
NÃO (HETEROGÊNEO)
SOMA DAS PENAS
CONCURSO FORMAL
O AGENTE MEDIANTE UMA 
SÓ CONDUTA PRATICA DOIS 
OU MAIS CRIME IDÊNTICOS 
(HOMOGÊNEO) OU NÃO 
(HETEROGÊNEO)
A) PRÓPRIO (MESMO DESÍGNIO)
� PENA DE UM CRIME + AUMENTO DE 
1/6 ATÉ 1/2
B) IMPRÓPRIO (DESÍGNIO AUTÔNOMOS)
� SOMA DAS PENAS
C) CONCURSO MATERIAL BENÉFICO
� SOMA DAS PENAS
CRIME CONTINUADO
O AGENTE PRATICA DOIS OU 
MAIS CRIMES DA MESMA 
ESPÉCIE MEDIANTE DUAS OU 
MAIS CONDUTAS, OS QUAIS, 
PELAS CONDIÇÕES DE 
TEMPO, LUGAR, MODO DE 
EXECUÇÃO E OUTRAS, 
PODEM SER TIDOS UNS 
COMO CONTINUAÇÃO DOS 
OUTROS
A) COMUM
� AUMENTA A PENA DO CRIME MAIS 
GRAVE DE 1/6 ATÉ 2/3
B) ESPECÍFICO (DOLOSOS COM 
VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA A PESSOS)
� AUMENTA A PENA DE 1/3 ATÉ O 
TRIPLO

Outros materiais