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CONTABILIDADE EMPRESARIAL E COMERCIAL – PROF. CARLOS HINGST CORRÁ
DEPRECIAÇÃO
CONCEITO:
É a diminuição parcelada de valor que sofrem os bens de uso da empresa, em decorrência do desgaste pelo uso, da ação da natureza e da obsolescência.
Contabilmente, depreciar consiste em considerar como DESPESA ou CUSTO do período uma parte do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa.
Os bens materiais, corpóreos ou tangíveis, classificados no Ativo Imobilizado, são necessários para que a empresa possa desenvolver suas atividades. São considerados bens de consumo durável porque não se desgastam no primeiro uso.
Quando uma empresa adquire um bem de duração não superior a um ano, o valor gasto na compra desse bem não estará sujeito à depreciação, devendo ser contabilizado diretamente como despesa operacional. Entretanto, cada um dos bens de consumo durável que será utilizado pela empresa para desenvolver suas atividades normais por vários anos e será depreciado ao longo do tempo de vida útil estimado para esse bem, permitindo que o valor gasto na sua aquisição seja distribuído proporcionalmente visando compor o custo ou o valor das despesas dos exercícios os quais esse bem foi utilizado.
A legislação tributária, constante do regulamento do IR (artigos 305 a 323 do RIR/99), disciplina esse assunto determinando as contas sujeitas à depreciação, fixando prazos, taxas, critérios, etc. 
Com o advento da Lei 11638/07 cujos efeitos entraram em vigor a partir de 1º. de janeiro de 2008, as regras para fixação do prazo bem como da taxa de depreciação que até então eram definidas pelo fisco, conforme citamos anteriormente, mudaram. Agora o que prevalece para se determinar as quotas de depreciação é o prazo de vida útil econômica do bem.
Segundo estabelece o item II do & 3º. do artigo 183 da Lei 6404/76 (introduzido pela Lei nº 11.941/09), as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
“II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.”
 
A depreciação, portanto, têm por objeto os bens materiais (tangíveis), integrantes do Ativo Imobilizado, como Computadores e Periféricos, Instalações, Móveis e Utensílios, Veículos, Edifícios e Construções etc. 
CAUSAS QUE JUSTIFICAM A DEPRECIAÇÃO
Desgaste pelo uso: após entrar em operação, com o decorrer do tempo, os bens adquiridos para uso se desgastam enfraquecendo a capacidade de produção. Por exemplo, um automóvel adquirido diariamente, no final de cinco anos, não terá o mesmo rendimento quando novo.
Ação do tempo: quando exposto aos rigores das variações atmosféricas (frio, calor, chuvas, sol, unidade, maresias), os bens de uso sofrem desgastes e também tem enfraquecida a capacidade de produção. Um automóvel, por exemplo, quando utilizado em região litorânea, em decorrência da maresia e das irregularidades das estradas, em pouco tempo apresenta ferrugens e desgaste de suas peças.
Obsolescência: o avanço tecnológico pode fazer, por exemplo, com que haja a necessidade de substituir a máquina antiga por máquinas mais modernas, para não perder a competividade na produção em relação aos concorrentes. 
TEMPO DE VIDA UTIL E TAXA
Tempo de vida útil de um bem é o período durante o qual seja possível sua utilização econômica. Esse tempo, portanto, é determinado em função do prazo em que o bem apresenta capacidade de produção.
Taxa de depreciação corresponde a um percentual fixado em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem (tempo de vida útil), na produção de seus rendimentos.
Lembre-se: a partir de 1º. de janeiro de 2008, os critérios para se determinar os prazos de vida útil e respectivas taxas de depreciação mudaram: agora, o plano inicial de depreciação pode continuar sendo elaborado com base nos prazos e taxas que até então eram fixados pela legislação tributária, porém, periodicamente as empresas devem fazer o “teste de recuperabilidade”, que consiste na revisão e ajuste dos critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada para cálculo da depreciação.
Alguns prazos usualmente admitidos e as respectivas taxas de depreciação dos bens de uso mais comuns:
	ATIVO IMOBILIZADO
	PRAZOS ADMITIDOS
	TAXAS
	Edifícios e Benfeitorias
	25 anos
	4% a.a.
	Instalações
	10 anos
	10% a.a.
	Maquinários
	10 anos
	10% a.a.
	Móveis e Utensílios e Instalações
	10 anos
	10% a.a.
	Computadores e Periféricos
	5 anos
	20% a.a.
	Automóveis para transporte de mercadorias
	4 anos
	25% a.a
	Automóveis de Passageiros
	5 anos
	20% a.a.
	Motocicletas
	4 anos
	25% a.a.
	Ferramentas – em geral
	5 anos
	20% a.a.
A mesma legislação (art. 312) aceita, ainda, à opção da empresa, uma aceleração na depreciação dos bens móveis, em função do numero de horas diárias de operação com segue:
	Trabalho
	Coeficiente
	Um turno de 8 horas
	1,0
	Dois turnos de 8 horas
	1,5
	Três turnos de 8 horas
	2,0
Assim, se a empresa trabalha normalmente 8 horas diárias, a taxa admitida de depreciação dos móveis é de 10% a.a. Se trabalha em dois turnos (16 horas), pode usar a taxa de 15% a.a. e se trabalha em três turnos (24 horas), a taxa admitida é de 20% a.a. 
 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Existem vários métodos de depreciação que podem ser aplicados. Vejamos alguns deles:
1) Método das Quotas Constantes (ou método linear): pela sua simplicidade é utilizado pelo grande maioria das empresas e consiste na divisão do valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem, sendo representada pela seguinte fórmula:
 
Taxa de Depreciação = 100% / Tempo de Vida Útil
Exemplo: suponhamos que o tempo de vida útil de um determinado bem, no valor de R$ 60.000,00, tenha sido estimado em 05 anos. Neste caso, a taxa anual de depreciação será de 20%. Veja a formula:
No exemplo:
 100% / 5 anos = 20% a.a.
R$ 60.000,00 x 20% = R$ 12.000,00 (depreciação no ano)
Caso a depreciação seja feita mensalmente, teremos:
No exemplo: 
20% a.a. / 12 meses = 1,66666% a.m.
R$ 60.000,00 x 1,66666% = R$ 1.000,00 (depreciação no mês)
2) Método da soma dos dígitos dos anos: consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil do bem, sendo calculado da seguinte forma:
somam-se os algarismos que compõem o numero de anos de vida útil do bem. No exemplo anterior, teríamos:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
O numero 15, encontrado, será o denominador da fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano, podendo ser taxas crescentes ou taxas decrescentes, conforme se mostra:
	Ano
	Taxa Crescente (anual)
	Taxa Decrescente (anual)
	1º ano
	1/15 de 100% = 6,66666% 
	5/15 de 100% = 33,33333%
	2º ano
	2/15 de 100% = 13,33333%
	4/15 de 100% = 26,66666%
	3º ano
	3/15 de 100% = 20% 
	3/15 de 100% = 20%
	4º ano
	4/15 de 100% = 26,66666% 
	2/15 de 100% = 13,33333%
	5º ano
	5/15 de 100% = 33,33333%
	1/15 de 100% = 6,66666%
ou seja
	Ano
	Taxa (Valor) Crescente (anual)
	Taxa (Valor) Decrescente (anual)
	1º ano
	1 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 4.000,00
	5 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 20.000,00
	2º ano
	2 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 8.000,00
	4 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 16.000,00
	3º ano
	3 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 12.000,00
	3 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 12.000,00
	4º ano
	4 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 16.000,00
	2 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 8.000,00
	5º ano
	5 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 20.000,00
	1 : 15 x R$ 60.000,00 = R$ 4.000,00
O método decrescente de quotas de depreciação (maiores no inicio e menores no fim da vida útil), permite maior uniformidade nos custos, já que os bens,quando novos necessitam de pouca manutenção e reparos. Com o passar do tempo, os referidos encargos tendem a aumentar. Esse crescimento de despesas de manutenção e reparos seria compensado pelas quotas decrescentes de depreciação, resultado em custos globais mais uniformes.
3) Método de unidades produzidas: consiste em estipular a taxa de depreciação, com base no numero de unidades produzidas pelo bem no período.
Exemplo: suponhamos que uma determinada máquina de produção, no valor de R$ 60.000,00, tenha sua capacidade máxima de produção estimada em 50.000 unidades. Considerando que no primeiro mês tenha produzido 200 unidades, o cálculo da depreciação do respectivo período seria:
No exemplo
200 x 100 = 0,4% no período
 50.000 
R$ 60.000,00 x 0,4% = R$ 240,00 ( no período)
4) Método das horas de trabalho: consiste em estipular taxa de depreciação com base no número de horas trabalhada em cada período.
Exemplo: suponhamos que o tempo de vida útil de uma máquina de produção industrial tenha sido fixado em 1.920 horas. Considerando que no primeiro mês a máquina esteve em uso durante 96 horas, o cálculo da depreciação do respectivo período seria:
96 x 100 = 5% no período
 1.920
R$ 60.000,00 x 5% = R$ 3.000,00 ( no período)
 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE DEPRECIAÇÃO 
1) A depreciação se inicia a partir do mês que o bem for instalado, isto é, a partir do mês que começar a operar. Se um bem é adquirido em fevereiro e for instalado e começar a operar somente no mês de abril, a depreciação desse bem iniciar-se-á a partir de abril. 
2) Quando a depreciação acumulada atingir 100% do valor do bem (custo de aquisição), e estando o referido bem ainda em uso na empresa, não haverá mais cálculo e contabilização de depreciação desse bem, permanecendo na contabilidade o bem pelo valor original e a conta de depreciação acumulada por valor idêntico, até que o bem seja baixado.
3) A baixa de bens do Ativo Permanente se dá por alienação (venda), doação, troca, perecimento, sinistro e furto.
4) Em nenhuma hipótese o valor da conta de Depreciação Acumulada poderá ultrapassar os custos de aquisição. 
5) A legislação tributária prevê depreciação incentivada. Os critérios estão previstos no RIR.
 
6) Depreciação de bens usados (RIR/99, art. 311): a taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
I – metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
II – restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem.
 
7) Não se depreciam:
a) terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
b) prédios ou construções não alugados, nem utilizados pelo proprietário na produção de seus rendimentos ou destinados à revenda;
c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades;
d) bens para os quais seja registrada quota de exaustão (exploração de recursos minerais e/ou florestais);
e) bens cujo valor de aquisição seja inferior ao valor fixado pela SRF, para fins de incorporação no Ativo Permanente. Esse valor é alterado constantemente (poderão ser contabilizados diretamente em conta de despesa operacional); e 
f) bens cujo tempo de vida útil seja inferior a um ano (poderão ser contabilizados diretamente em conta de despesa operacional).
8) Depreciação de bens usados. A disciplina está contida no Art. 311 do RIR/99: a taxa anual de depreciação de bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: 
a) metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo;
b) restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem.
REGISTRO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO
O lançamento contábil para registrar a depreciação é como segue:
D = Despesas de Depreciação (ou Custos de Produção)
C = Depreciação Acumulada.
Esse lançamento registra um débito às contas de despesas do período (ou custos, se os ativos forem usados na produção) e um crédito à conta de Depreciação Acumulada, conta credora que demonstra o total da depreciação acumulada até a data, e é apresentada nas demonstrações contábeis como redutora da conta de custo.
EXEMPLO PRÁTICO
Exemplo prático 1
Depreciação de bens constantes do Balanço do exercício anterior:
Depreciar a conta Veículos, sabendo-se que: 
Saldo constante no Balanço do exercício anterior: R$ 20.000,00
Taxa de depreciação anual: 20%
Solução:
Contabilização:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
Exemplo prático 2
Depreciação de bem adquirido durante o exercício social:
Depreciar a conta Móveis e Utensílios, sabendo-se que: a aquisição foi em 05/02 do exercício atual, sendo colocados em operação no dia 25/06 também do exercício atual; valor dos móveis adquiridos = R$ 30.000,00; tempo de vida útil estimado em 10 anos.
Solução:
Contabilização:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
AMORTIZAÇÃO 
CONCEITO:
É a diminuição de valor do capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de bens cuja utilização tenha o prazo legal ou contratualmente limitado.
Contabilmente, a amortização é um processo semelhante à depreciação, porém aplicados aos bens imateriais (intangíveis), ou seja por meio da amortização considera-se como despesa ou custo do período uma parte do capital aplicado em bens imateriais (intangíveis), integrantes do INTANGÍVEL.
A legislação tributária, constante do RIR (artigos 324 a 329), disciplina esse assunto determinando as contas sujeitas à amortização, fixando prazos, critérios, etc.
Com advento da Lei nº 11.638/07 (a partir de 01.01.08), as regras para fixação do prazo bem como da taxa de amortização que até então eram definidas pelo fisco, mudaram. 
Segundo estabelece o & 3º do art. 183 da Lei 6.404/76, agora, as empresas devem efetuar, periodicamente, analise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível.
A amortização, portanto, tem por objeto, os bens imateriais (intangíveis). 
QUOTA DE AMORTIZAÇÃO:
Será determinada pela aplicação da taxa anual de amortização sobre o valor original do bem imaterial a ser amortizado. A amortização poderá ser apropriada, também, em quotas mensais.
EXEMPLO PRÁTICO
Calcular e contabilizar a quota de amortização da conta Sistemas Aplicativos – Software pela taxa de 10% a.a., sabendo-se que o saldo da referida conta é de R$ 20.000,00.
Solução:
Contabilização:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
A conta debitada corresponde à despesa ou ao custo do período;
A conta creditada é conta patrimonial, a qual representará sempre o total acumulado das amortizações no decorrer do período determinado para amortização total do respectivo bem ou direito. No Balanço Patrimonial, esta conta figurará no Ativo Intangível, como conta redutora.
EXAUSTÃO
CONCEITO:
É a diminuição de valor dos recursos minerais ou florestais, resultante da sua exploração. Esse assunto está disciplinado pela legislação tributária, por meio dos arts. 330 a 334 do RIR/99.
RECURSOS MINERAIS E FLORESTAIS:
O montante da quota anual de exaustão será determinado de acordo com os princípios de depreciação com base no custo de aquisição ou prospecção, de duas maneiras:
a) Em função do prazo de concessão.
Suponhamos que o prazo de concessão de uma determinada mina de carvão seja de oito anos. Neste caso, a taxa de exaustão a ser calculada sobre os gastos efetuados pela obtenção do direito de exploração será:
100% / 8 anos = 12,5% a.a.
b) Relação entre o volume deprodução do período e a possança conhecida da mina.
Suponhamos que a capacidade estimada de determinada jazida seja de 1.000 toneladas e que no período tenha extração correspondente a 70 toneladas. A taxa de exaustão será obtida pelo seguinte cálculo:
(70 x 100) / 1.000 = 5% a.a.
EXEMPLO PRÁTICO
Valor contábil de uma jazida de carvão = R$ 200.000
Possança estimada da jazida = 1.000 toneladas
Foram extraídas no período, 150 toneladas
Prazo de concessão = 20 anos.
a) Cálculo da quota de exaustão com base no prazo de concessão:
Solução:
Contabilização:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
B) Relação volume produzido X possança estimada: 
Solução:
Contabilização:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL
São os resultados obtidos em decorrência de baixas de bens ou direitos do Ativo Não-Circulante.
Serão determinados no confronto entre o valor contábil do bem e o resultado obtido na alienação, na desapropriação, na baixa, por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou na liquidação de bens do Ativo Não-Circulante. 
Valor contábil, para efeito de determinação dos ganhos ou perdas de capital, compreende o saldo pelo qual o bem esteja registrado na escrituração comercial, e diminuído, se for o caso, dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumuladas. 
A legislação tributária disciplina esse assunto quando trata dos resultados não operacionais, por meio dos artigos 418 a 433 do RIR/99.
EXEMPLO PRÁTICO
Venda à vista, em janeiro do exercício atual, de um computador (constante do ativo imobilizado), por R$ 1.750,00, conforme nota fiscal 2.831
Saldos constantes do balanço anterior:
Computadores ..................................................R$ 3.400,00
Depreciação Acumulada de Computadores .....(R$ 2.040,00)
Cálculos:
1) Valor Contábil:
2) Ganho ou perda de capital: 
Obs.: Valor da alienação (venda) maior que o valor contábil = Lucro (Ganho de Capital)
 Valor contábil maior que o valor da alienação (venda) = Prejuízo (Perda de Capital)
Contabilização:
a) Apuração do valor contábil do bem:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) Registro do valor da venda e conseqüente lucro:
	D = 
	
	C = 
	
	C = 
	
	Histórico:
PRÁTICA 1
01) Bibliotecas, Direitos Autorais, Veículos, Fundo de Comércio, Jazidas, Móveis e Utensílios, Importações em Andamento. Na relação supra, temos:
a) três contas do Imobilizado e quatro contas do Intangível. 
b) cinco contas do Imobilizado Operacional e duas do Imobilizado em Andamento.
c) três contas do Imobilizado (Recursos Naturais), duas contas do Imobilizado operacional e duas contas do Intangível.
d) cinco contas do imobilizado e duas contas do Intangível.
02) Julgue as afirmativas em falsas (F) ou verdadeiras (V):
( ) Para incorporar bens no Ativo Imobilizado, debita-se a Conta representativa do bem.
( ) Os bens de uso da empresa como máquinas e equipamentos industriais, devem ser classificados no Imobilizado.
( ) As contas representativas das Amortizações Acumuladas figurarão no Intangível.
( ) Ganhos ou Perdas de Capital são o resultado apurado na baixa dos bens tangíveis do Ativo Imobilizado, sujeitos à depreciação ou a exaustão.
( ) No Ativo Imobilizado deve figurar as contas representativas do conjunto dos direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. 
( ) O Imobilizado Operacional é composto somente por contas representativas de bens imateriais.
( ) O Intangível é composto somente por contas representativas de bens imateriais. 
( ) Tempo de vida útil de um bem é o período durante o qual seja possível a sua utilização econômica.
( ) O tempo de vida útil bem como a taxa a ser aplicada para fins de depreciação são fixados periodicamente pela Receita Federal, embora as empresas possam utilizar critérios diferentes, desde que devidamente justificados.
( ) O valor da quota mensal é obtido dividindo-se o valor da quota anual por 12.
( ) A depreciação é acelerada quando o bem é utilizado em apenas um turno, porém nos finais de semana.
( ) A depreciação acelerada varia conforme o numero de turnos a que o bem opera, sendo que para dois turnos aplica-se a taxa multiplicada pelo coeficiente 1,5.
( ) O bem será depreciado a partir da data de sua aquisição.
( ) O bem será depreciado a partir do mês em que entrar em uso.
( ) A taxa anual de depreciação dos bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: a. metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; b. restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para utilização do bem.
( ) A depreciação aplica-se aos bens imateriais.
( ) A amortização aplica-se aos bens imateriais; a depreciação aos bens tangíveis e a exaustão aos recursos naturais não renováveis.
( ) A Exaustão aplica-se inclusive na exploração de recursos minerais inesgotáveis, como por exemplo, na extração de água mineral.
( ) Depreciação é a diminuição parcelada de valor que sofrem os bens materiais de uso da empresa, em decorrência do desgaste pelo uso, da ação da natureza e da obsolescência.
( ) Exaustão é a diminuição de valor do capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de bens cuja utilização tenha o prazo legal ou contratualmente limitado. 
( ) Amortização é a diminuição de valor dos recursos minerais, resultante da sua exploração.
03) Coloque “V” nos bens sujeitos à depreciação e “F” nos demais:
( ) Terrenos sem benfeitorias
( ) Apartamentos desocupados, sem uso.
( ) Jazidas de pedras
( ) Obras de artes e antiguidades.
04) Escolha a alternativa correta para a seguinte questão: Móveis e Utensílios, Mina de Carvão, Sistemas Aplicativos – Software, Computadores, Participações em Coligadas, Obras de Arte, Marcas e Patentes. 
Dos bens arrolados:
a) 3 estão sujeitos à depreciação e os demais à amortização;
b) 3 estão sujeitos à depreciação, 1 sujeito à exaustão e 4 não sujeitos aos fenômenos em questão;
c) todos estão sujeitos à depreciação;
d) 2 estão sujeitos à depreciação, 1 está sujeito à exaustão, 2 estão sujeitos à amortização e 2 não estão sujeitos aos fenômenos em questão.
05) Quando um bem estiver totalmente depreciado:
a) permanecerá na contabilidade pelo seu valor original, até que seja baixado;
b) deverá ser baixado em contrapartida da depreciação acumulada;
c) deverá ser retirado de uso, uma vez que não poderá mais ser depreciado;
d) n.d.a.
06) Depreciar (método das quotas constantes ou linear) e contabilizar, em 31.12, a conta Móveis e Utensílios, sabendo-se que: a aquisição do bem foi em 05/02 do exercício atual, sendo colocados em operação no dia 01/06, também do exercício atual.
Valor dos móveis adquiridos = R$ 30.000,00
Tempo de Vida Útil estimado em 10 anos.
07) Depreciar (método das somas dos dígitos dos anos – taxa crescente e decrescente) e contabilizar, em 31.12, a conta Automóveis para Transporte de Mercadorias, sabendo-se:
- Saldo constante do balanço do exercício anterior = R$ 20.000,00
- Segundo período de depreciação.
 
08) Calcular e contabilizar a quota de amortização da conta Sistemas aplicativos - Software, pela taxa de 10%, sabendo-se que o saldo da referida conta é de R$ 100.000,00.
09) Em 31.12.X3, calcular e contabilizar a quota de amortização da conta Marcas, pela taxa de 10%, cujo saldo em 31.12.X2 era de R$ 60.000,00, considerando que a conta Amortização Acumulada do referido bem tinha o saldo de R$ 56.000,00.
10) Calcular e contabilizar:
Valor contábil de uma jazida de pedra: R$ 60.000Possança estimada da jazida = 20.000 toneladas
Foram extraídas no período, 400 toneladas
Prazo de concessão = 10 anos.
Quota de exaustão com base no prazo de concessão, e 
Quota de exaustão pela relação volume produzido x possança estimada. 
11) Venda de um microcomputador, marca Tecnol, a prazo, para a empresa Corinthians na Serie B S/A, conforme Nota Fiscal nº 11, por R$ 3.000,00. A conta correspondente apresentava a seguinte posição na Contabilidade:
a) Valor registrado na conta Computadores: R$ 5.000,00
b) Valor referente à Depreciação Acumulada: R$ 1.500,00
OPERAÇÕES MERCANTIS
Mercadorias são os objetos que as empresas comerciais compram para revender, sendo que as operações que envolvem a compra e venda de mercadorias constituem a atividade principal de empresas comerciais.
MÉTODOS PARA REGISTRO DAS OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
1) CONTA MISTA: uma só conta para o registro de todas as operações que envolvem mercadorias. Essa conta normalmente se chama Mercadorias, tendo duas funções: patrimonial (registra estoques inicial e final) e de resultado (registra as compras, as devoluções de compras, as vendas, as devoluções de vendas, etc). Nessa conta é apurado o resultado bruto do exercício. 
2) CONTA DESDOBRADA: desdobra a conta Mercadorias em tantas quantas forem necessárias para a contabilização isolada de cada tipo de fato que envolva as operações com mercadorias. Poderão ser utilizadas as seguintes contas, entre outras: Estoques de Mercadorias, Compras de Mercadorias, Vendas de Mercadorias, Abatimentos sobre Compras, Abatimentos sobre Vendas, Compras Anuladas, Vendas Anuladas, Fretes e Seguros sobre Compras, Descontos Incondicionais Obtidos, Descontos Incondicionais Concedidos, ICMS sobre Vendas, PIS sobre Faturamento e COFINS.
SISTEMA PARA REGISTRO DAS OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
1) INVENTÁRIO PERIÓDICO: elaboração do inventário físico das mercadorias existentes em estoque somente no final do período, que normalmente corresponde a um ano. Assim, o resultado bruto do exercicio, só será conhecido no final desse período.
2) INVENTÁRIO PERMANENTE: consiste em controlar permanentemente os estoques de mercadorias (por exemplo: PEPS, UEPS, CUSTO MÉDIO). Dessa forma, como os estoques de mercadorias são mantidos atualizados constantemente, as empresas podem apurar o resultado no momento que desejarem. 
REGISTRO E CONTROLE DAS OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
A combinação entre os dois métodos e os dois sistemas resulta em pelo menos três maneiras diferentes que podem ser adotadas para o registro e controle das operações com mercadorias. Vejamos: 
1) conta mista com inventário periódico (conta mista de mercadorias): utilizado pelas empresas de menor porte, por não necessitarem de detalhes em seus registros. 
2) conta desdobrada com inventário periódico: utilizado por empresas de maior porte e também por necessitarem de detalhes em seus registros. 
3) conta desdobrada com inventário permanente: utilizado por empresas de maior porte e também por necessitarem de detalhes em seus registros. 
Nota
Não há exigência legal que determine a adoção desse ou daquele método ou sistema, mas com o advento do computador, tornou-se mais aplicável o método da conta desdobrada com inventário permanente, que permite a cada compra e a cada venda instantânea atualização do saldo dos estoques, tanto em relação às quantidades quanto aos valores, sem necessidade de ocupar um grande número de pessoas para efetuar esses controles.
REGISTROS CONTÁBEIS
1) COMPRAS DE MERCADORIAS
A Papelaria São Bento Campeão Ltda. comprou do fornecedor Comercial S/A mercadorias no valor de R$ 25.000,00, conforme NF nº 8.742, a prazo. 
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
2) FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS
A Papelaria São Bento Campeão Ltda. pagou, em dinheiro, a importância de R$ 2.000,00 para a Transportadora Flores S/A, referente a fretes e seguros, conforme NF de Serviço de transporte nº 177, para transportar, até o nosso estabelecimento, mercadorias adquiridas do fornecedor Leandro Reis Ltda. 
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
3) COMPRAS ANULADAS OU DEVOLUÇÕES DE COMPRAS
A Papelaria São Bento Campeão Ltda. devolveu parte de uma compra de mercadorias efetuada do fornecedor Leandro Reis Ltda. Para acompanhar as mercadorias devolvidas, emitiu NF 5202, no valor de R$ 1.000,00. O fornecedor devolveu a importância em dinheiro. 
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
4) ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS
Como parte das mercadorias adquiridas através da NF 8742 chegaram com pequenas avarias, a empresa São Bento Campeão Ltda. obteve do fornecedor um abatimento no valor de R$ 5.000,00. A compra tinha sido efetuada a prazo.
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
5) DESCONTOS INCONDICIONAIS OBTIDOS
Compreendem aqueles descontos que a empresa ganha dos fornecedores no momento em que efetua compras de mercadorias. São destacados nas próprias notas fiscais, e os fornecedores não nos impõem nenhuma condição para oferecê-los.
Exemplo:
Compra de mercadorias, á vista, do fornecedor São Bento Campeão S/A, conforme NF 530, no valor de R$ 4.000,00. Houve desconto destacado na nota fiscal no valor de R$ 400,00.
 
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	C = 
	
	Histórico:
6) VENDAS DE MERCADORIAS
A Papelaria São Bento Campeão Ltda. vendeu mercadorias a prazo, no valor de R$ 3.000,00, conforme NF n º 456. Para efeito do sistema de inventário permanente, é preciso saber o valor o custo das mercadorias que estão sendo vendidas. Neste exemplo o valor é de R$ 2.200,00
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
7) VENDAS ANULADAS OU DEVOLUÇÕES DE VENDAS
Recebida em devolução mercadorias no valor de R$ 1.500,00, referente à parte nossa venda efetuada por meio da NF 456. A importância foi restituída ao cliente em dinheiro e o custo das referidas mercadorias vendidas corresponde a R$ 1.100,00.
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
8) DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS
Independente de qualquer condição posterior à emissão da nota fiscal, nossa empresa também poderá oferecer descontos, destacando-os nas notas fiscais de venda. 
Exemplo:
Venda de mercadorias, conforme NF 2030, no valor de R$ 8.000,00, tendo sido concedido desconto incondicional, destacado na própria nota fiscal, igual a R$ 800,00. Considerar que o custo das mercadorias vendidas correspondeu a R$ 6.000,00.
 
a) empresa que adota a conta desdobrada com inventário periódico:
	D = 
	
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:b) empresa que adota a conta desdobrada com inventário permanente:
	D = 
	
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
	D = 
	
	C = 
	
	Histórico:
PRÁTICA 2
1) Responda:
 1.1. Em que consiste o método da conta mista de mercadorias?
 1.2. Em que consiste o método da conta desdobrada? 
 1.3. Qual a diferença entre o sistema de inventário periódico e o permanente? 
 1.4. Qual a diferença entre descontos e abatimentos concedidos?
2) Classifique em falsa (F) ou verdadeira (V)
( ) No método da conta mista, a conta mercadorias assume duas funções: patrimonial e de resultado.
( ) A adoção do método ou do sistema para registro das operações com mercadorias é obrigatoriedade legal
( ) nas compras a prazo de mercadorias, o titulo de crédito que garante o vendedor o recebimento da operação é uma nota promissória.
( ) nas compras a prazo de mercadorias, o titulo de crédito que garante o vendedor o recebimento da operação é uma duplicata.
( ) O valor dos fretes e seguros incidentes sobre as compras será contabilizado diretamente na conta Estoques, quando o sistema for de inventário permanente.
( ) O valor dos fretes e seguros incidentes sobre as compras será contabilizado separadamente do valor das compras, porque não deve integrar o custo das compras. 
( ) Denomina-se incondicional o desconto oferecido pelo vendedor independente de impor ao cliente alguma condição, e deve ser destacado na própria nota fiscal de venda. 
3) Escolha a alternativa correta:
3.1. Compras de Mercadorias, Vendas de Mercadorias, Compras Anuladas, Vendas Anuladas, Descontos Incondicionais Obtidos, Descontos Incondicionais Concedidos, Fretes e Seguros sobre Compras, Abatimentos Obtidos e Abatimentos Concedidos.
Da relação supra, são utilizados, por empresa que adota o sistema de inventário permanente, quantas contas:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
3.1. Compras de Mercadorias, Vendas de Mercadorias, Compras Anuladas, Vendas Anuladas, Descontos Incondicionais Obtidos, Descontos Incondicionais Concedidos, Fretes e Seguros sobre Compras, Abatimentos Obtidos e Abatimentos Concedidos.
Da relação supra, são utilizados, por empresa que adota o sistema de inventário periódico, quantas contas:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
4) Fatos ocorridos em uma empresa comercial:
Compra de mercadorias, à vista, do fornecedor Tânia Meu Amor Ltda., conforme NF 800, no valor de R$ 15.000,00.
Devolução de parte da compra efetuada do fornecedor Tânia Meu Amor Ltda., no valor de R$ 2.000,00. Foi emitida a NF 4321. 
Tendo em vista avarias ocorridas no transporte, o fornecedor concedeu um abatimento no valor de R$ 500,00. O fornecedor restituiu a importância em dinheiro.
Pagamento efetuado a Transportadora Verde S/A, referente a fretes e seguros sobre a compra, conforme NF 800 do fornecedor. O valor do frete foi de R$ 1.000,00, pago por meio de cheque, NF 321.
Venda de mercadorias, a vista, conforme NF 444, no valor de R$ 42.000,00. Foi concedido desconto incondicional, destacado na nota fiscal, no valor de R$ 2.000,00 (venda liquida R$ 40.000). O valor do custo das mercadorias vendidas foi de R$ 30.000.
Foi concedido um abatimento, a pedido do cliente (NF 444), no valor de R$ 1.000,00, tendo sido devolvido ao cliente em dinheiro.
Recebemos em devolução, parte de nossa venda efetuada (NF 444), no valor de R$ 7.800,00, sendo restituído ao cliente em dinheiro. Valor do custo das mercadorias vendidas R$ 6.000,00
Pede-se:
- Contabilizar os fatos supra, levando em conta que a empresa adota:
 
Conta desdobrada com inventário periódico, apurando o valor do estoque e do custo das mercadorias vendidas.
Conta desdobrada com inventário permanente, apurando o valor do estoque e do custo das mercadorias vendidas. 
PRÁTICA
Relação das contas extraídas do Livro Razão da empresa São Bento na Série A S/A, em 31.12
	Caixa e Bancos .............................................R$ 90.000
Aplicações Financ. de Liquidez Imediata ....R$ 150.000
Duplicatas a Receber de Terceiros ..............R$ 325.000
Duplicatas Descontadas ................................R$ 40.000
ICMS a Recuperar ........................................R$ 15.000
Estoque de Mercadorias ...............................R$ 300.000
Estoque de Material de Acond. e Embal ......R$ 20.000
Estoque de Material de Expediente ..............R$ 13.000
Prêmios de Seguros a Apropriar ...................R$ 12.000
Créditos com Pessoas Ligadas .....................R$ 10.000
Ações de Outras Empresas (LP) ..................R$ 60.000
Obras de Arte ...............................................R$ 20.000
Computadores e Periféricos .........................R$ 15.000
Imóveis .........................................................R$ 80.000
Móveis e Utensílios ......................................R$ 40.000
Veículos ........................................................R$ 50.000
Depreciações Acumuladas ...........................R$ 77.000
Fundo de Comércio ......................................R$ 25.000
Amortização Acumulada ..............................R$ 15.000
Duplicatas a Pagar a Terceiros ....................R$ 208.000
Bancos Conta Empréstimo (CP) ...................R$ 30.000
Impostos e Taxas a Recolher ........................R$ 30.000
COFINS a Recolher ......................................R$ 5.000
Salários a Pagar ............................................R$ 40.000
Contribuições de Previdência a Recolher ....R$ 12.000
	FGTS a Recolher .......................................R$ 3.000
PIS/PASEP a Recolher ..............................R$ 2.000
Provisão para Férias ..................................R$ 60.000
Promissórias a Pagar .................................R$ 50.000
Bancos Conta Empréstimo (LP) ................R$ 50.000
Capital Subscrito .......................................R$ 600.000
Capital a Realizar ......................................R$ 50.000
Reserva Legal ............................................R$ 109.000
Reservas Estatutárias .................................R$ 11.000
Despesas com Vendas ...............................R$ 80.000
Despesas Financeiras ................................R$ 20.000
Despesas Administrativas .........................R$ 487.000
Outras Despesas Operacionais ..................R$ 20.000
Despesas não Operacionais .......................R$ 10.000
Compras de Mercadorias ...........................R$ 1.210.000
Compras Anuladas .....................................R$ 30.000
Vendas de Mercadorias .............................R$ 2.000.000
Vendas Anuladas .......................................R$ 50.000
Descontos Incondicionais Concedidos ......R$ 20.000
ICMS sobre Vendas ...................................R$ 300.000
PIS/PASEP sobre Faturamento ..................R$ 12.000
COFINS sobre Faturamento .......................R$ 35.000
Receitas Financeiras ...................................R$ 82.000
Outras Receitas Operacionais .....................R$ 60.000
Receitas não Operacionais ..........................R$ 5.000
	Por questões práticas, as despesas e as receitas constam com os títulos dos seus grupos. Os ajustes propostos devem ser debitados e/ou creditados diretamente nos respectivos grupos.
Roteiro e instruções:
1) Razonetes:
 1.1. transcreva em razonetes todas as contas com seus respectivos saldos;
2) Ajustes paraencerramento do exercício:
 2.1. deprecie as contas representativas dos bens de uso, pelas seguintes taxas, conside- 
 rando todos os saldos como constantes do Balanço do exercício anterior: 
 - Computadores e Periféricos: 20% a.a.
 - Imóveis: 4% a.a.
 - Móveis e Utensílios: 10% a.a.
 - Veículos: 20% a.a.
 2.2. amortize o Fundo de Comércio à taxa de 20% a.a.
 2.3. crie Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (P.C.L.D.), pela taxa de 2%.
 2.4. o prêmio de seguro foi pago em 01.09 do exercício atual: faça o ajuste. 
 2.5. inventário físico de material de expediente apresentou saldo R$ 8.000: faça o ajuste.
3) Resultado operacional bruto:
 3.1. apure e contabilize o resultado bruto do exercício, sabendo que o estoque final de
 mercadorias é de R$ 500.000. 
4) Resultado Liquido do Exercício: 
 4.1. transfira os saldos de todas as contas de Despesas e de Receitas para a Conta de 
 Resultado do Exercício(ARE), apurando, assim, o resultado liquido do exercício an-
 tes das deduções. Se o saldo for devedor, transferi-o para Prejuízo Acumulados; ca-
 so seja credor, transfira para a conta transitória “Lucro Liquido do Exercício”.
5) Lucro Liquido do Exercício:
 Calcule e contabilize, sabendo que a base de cálculo é o Lucro Real, que deve conter os
 seguintes ajustes (LALUR):
 Adições:
 - Multas Fiscais no valor de R$ 3.000, inclusas em Outras Despesas Operacionais;
 - Despesas com P.C.L.D. 
 5.1. Provisão para Contribuição Social pela taxa de 9%.
 5.2. Provisão p/ Imposto de Renda pela taxa de 15%, mais o adicional de 10% sobre a 
 parcela que exceder R$ 240.000,00:
 
6) Calcular e contabilizar as seguintes participações no resultado do exercício, após a 
 tributação:
 6.1. empregados: 10%;
 6.2. administradores: 10%
7) Transferir o saldo da conta “Lucro Liquido do Exercício”, da seguinte maneira:
 7.1. 5% para Reserva Legal 
 7.2. o restante para os acionistas
8) Elaborar as seguintes demonstrações financeiras:
 9.1. Balanço Patrimonial (BP)
 9.2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 
PRÁTICA
Relação das contas extraídas do Livro Razão da empresa Corinthians Rebaixado S/A , em 30 de novembro de X1
	Caixa ..........................................................R$ 9.500,00
Bancos Conta Movimento .................... ....R$ 29.000,00
Duplicatas a Receber .................................R$ 35.000,00
ICMS a Recuperar .....................................R$ 4.000,00
Ações de Outras Empresas ........................R$ 15.000,00
Empréstimos de Coligadas ........................R$ 3.000,00
Estoque de Mercadorias ............................R$ 68.000,00
Aplicações Temporárias em Ouro (AC)....R$ 20.000,00
Alugueis a Apropriar .................................R$ 500,00
Adiantamentos a Empregados ...................R$ 20.000,00
Computadores e Periféricos ......................R$ 5.000,00
Depreciações Acumuladas ....................... R$ 2.900,00
Móveis, Utensilios e Instalações................R$ 11.600,00 
Sistemas Aplicativos – Software ...............R$ 17.000,00
Amortizações Acumuladas ........................R$ 6.800,00
Duplicatas a Pagar ....................................R$ 55.600,00
Alugueis a Pagar ........................................R$ 600,00
	COFINS Receita Bruta a Recolher ..........R$ 4.000,00
ICMS a Recolher .....................................R$ 1.800,00
PIS Receita Bruta a Recolher .................R$ 1.300,00
Salários a Pagar .......................................R$ 8.000,00
Dividendos a Pagar ..................................R$ 2.500,00
Capital Subscrito .....................................R$ 70.000,00
Capital a Integralizar ...............................R$ 10.000,00
Reserva Legal ..........................................R$ 1.100,00
Reserva Estatutária ..................................R$ 15.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas ...........R$ 140.000,00
Vendas de Mercadorias ...........................R$ 300.000,00
ICMS sobre Vendas .................................R$ 54.000,00
COFINS Receita Bruta ...........................R$ 8.000,00
Despesas Administrativas .......................R$ 24.000,00
Despesas Com Vendas ............................R$ 6.000,00
Despesas Financeiras ...............................R$ 4.000,00
Receitas Financeiras ................................R$ 10.000,00
Outras Despesas Operacionais ................R$ 2.000,00
Fatos ocorridos durante o mês de dezembro de X1: 
1. Compras de mercadorias, à vista, realizadas durante o mês, conforme livro Registro de Entradas, folhas 129, no valor de R$ 60.000,00, com ICMS no valor de R$ 10.800,00.
2. Vendas de mercadorias, à vista, efetuadas durante o mês, conforme Livro Registro de Saídas, folha 677, no valor de R$ 200.000,00, com ICMS no valor de R$ 36.000,00. Custo da Mercadoria Vendida de R$ 70.000,00.
3. Pagamentos efetuados por meio de nossos cheques n. 11.218 a 11.223 do Banco Uniso S/A, referentes a obrigações registradas nas seguintes contas, constantes do Balancete de 30 de novembro:
a) Alugueis a Pagar .............................................................R$ 600,00
b) Salários a Pagar ..............................................................R$ 8.000,00
c) Dividendos a Pagar .........................................................R$ 2.500,00
d) PIS Receita Bruta a Recolher ..........................................R$ 1.300,00
e) COFINS Receita Bruta a Recolher ..................................R$ 4.000,00
f) ICMS a Recolher ..............................................................R$ 1.800,00
4. Recebidos R$ 5.000,00, em dinheiro, de duplicatas a receber.
5. Pagamento efetuado de duplicatas a pagar por meio de nosso cheque n. 11.224 do Banco Uniso S/A, no valor de R$ 9.000,00.
6. Recebida, em cheque, a importância de R$ 10.000,00 de acionista, referente à integralização de capital.
7. Depósito efetuado no Banco Uniso S/A, em dinheiro, conforme recibo: R$ 150.000,00.
8. Pagamento de 13º. Salário aos empregados, por meio de nosso cheque n. 11.225 do Banco Uniso S/A, no valor de R$ 10.500,00.
9. Tendo em vista o principio contábil da competência, em 31 de Dezembro, aproprie as seguintes despesas que serão pagas no ano seguinte:
 a) Salários e Encargos: R$ 14.000,00.
 b) Aluguel de Dezembro a ser pago em Janeiro de X2: R$ 600,00.
 c) Pis-Faturamento à razão de 0,65% sobre as receitas tributáveis do mês.
 d) COFINS à razão de 3,0% sobre as receitas tributáveis do mês.
10. Na conciliação bancária efetuada, constatou-se:
 a) no extrato bancário constatou a importância de R$ 100,00 referente a taxas de for- 
 necimento de talões de cheques e outros serviços prestados pelo banco, ainda não
 contabilizada pela empresa. Regularizar.
11. Apure o ICMS do mês.
Roteiro e instruções para resolução:
1) Razonetes:
 1.1. transcreva em razonetes todas as contas com seus respectivos saldos;
 
2) Contabilize os fatos ocorridos no mês de Dezembro.
 
3) Proceda aos ajustes para apuração do resultado. 
 Obs.: As despesas e as Receitas deverão ser contabilizadas diretamente dos seus 
 respectivos grupos, conforme constam do Balancete de 30 de novembro. 
 3.1. deprecie a conta Computadores e Periféricos à taxa de 20% a.a.; 
 3.2. deprecie a conta Móveis, Utensilios e Instalações à taxa de 10%a.a.;
 3.3. amortize a conta Sistemas Aplicativos – Software à taxa de 20% a.a.;
 
4) Resultado Operacional Bruto:
 4.1. apure e contabilize o ROB do exercício, sabendo que a empresa adota o sistema de 
 inventário permanente.
5) Resultado Liquido do Exercício: 
 5.1. se o caso, transfira os saldos de todas as contas de Despesas e de Receitas para o 
 Resultado do Exercício(ARE), apurando, assim, o resultado liquido do exercício an-
 tes das deduções. Se o saldo for devedor, transferi-o para Prejuízo Acumulados; ca-
 so seja credor, transfira para a conta transitória “Lucro Liquido do Exercício”.
6) Lucro Liquido do Exercício:
 Calcule e contabilize, sabendo que a base de cálculo é o Lucro Real: 
 6.1. Provisão para Contribuição Social pela taxa de 9%.
 6.2. Provisão p/ Imposto de Renda pela taxa de 15%, mais o adicional de 10% sobre a 
 parcela que exceder R$ 240.000,00:
 
7) Participações:
 7.1. empregados: 10%;
 7.2. administradores: 10%
 
8) Destinações do lucro liquido do exercício:
 Calcule e contabilize:
 8.1. 5% para Reserva Legal 
 8.2. a distribuição aos acionistas do saldo remanescente.
9) Elaborar as seguintes demonstrações financeiras:
 9.1. Balanço Patrimonial (BP)
 9.2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
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