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Treinamento Desportivo Prof. Lino Délcio TREINAMENTO DESPOTIVO I PARTE I Origem Fundamentos Princípios Unidade Estrutural Valências Físicas Efeitos Fisiológicos ORIGEM • Gênese • O homem sobrevivia atravessando rios à nado, caçando, colhendo e fugindo de animais. • Expressavam-se através das pinturas rupestres: caça, pesca, sol, lua, danças, animais, etc. • Observa-se portanto, que sempre usou o movimento para sobreviver • Gênese • Aspectos do exercício na Pré-História • Natural • Utilitário • Guerreiro • Religioso • Recreativo ORIGEM • Período das Artes Da primeira Olimpíada na Antiga Grécia (778 a. C.) até a I Olimpíada da Era moderna (1896 em Atenas - maior cidade da Grécia) Homero e PlatãoHomero foi o primeiro cronista desportivo ORIGEM • Período das Artes • Três ginásticas. • Militar • Médica • Educativa Platão equilíbrio entre corpo, mente e espírito. ORIGEM • Período das Artes • Platão uniu a beleza e a bondade numa mesma unidade,revelando que elas são o reflexo do bem. Também afirmou que a bela ginástica não objetivava fazer atletas, mas sim homens sãos e robustos. ORIGEM • Período da Improvisação Da I Olimpíada da Era Moderna à VII Olimpíada (1920 na Antuérpia - Bélgica) Os atletas apresentavam-se nas competições em situações idênticas de meios de treinamento desportivo e saiam vitoriosos aqueles que possuíam maiores recursos pessoais. ORIGEM ORIGEM • Período do Empirismo Das VII Olimpíadas até a XV (1952 em Helsinque – Finlândia) Período Pré-científico Das XV Oímpíadas à XVIII (1964 em Tóquio - Japão) Abrange os anos que precederam a Segunda Grande Guerra e outros tantos que a sucederam. • Período Pré-científico • Surgi o Interval-training imperando absoluto nesta fase com métodos de musculação e sistemas de treinamento. • Foi neste período que houve a guerra fria, desta maneira os países que se confrontavam viam no esporte um meio de guerra. • É neste período que surgem algumas contribuições importantes como: • A Fisiologia do esforço. • Estabelecimento de objetivos de treinamento. • Proposição de tabelas e trabalhos. • Organização e estruturação de temporadas. • Preponderância da intensidade sobre o volume de treinamento. É um período em que são registrados os primeiros ensaios científicos, partindo-se de observações empíricas. ORIGEM ORIGEM • Período Pré-científico Das XV Oímpíadas à XVIII (1964 em Tóquio) Ordenação de todos os sistemas de trabalho, classificando-os de acordo com os objetivos. Proposição de tabelas e organização da temporada de treinamento. Emil Zatopek Volta dos treinos às pistas Corridas ainda alternadas Sessões mais curtas Inclusão de treinos de velocidade Controle do tempo nos percursos • Período Científico Das XVIII Olimpíadas à XXII (1980 em Moscou - Rússia) • Período Tecnológico Das XXII Olimpíadas à XXV (1992 em Barcelona - Espanha) • Após o “Interval-Training” receber uma base fisiológica é que passou a ter significado científico. ORIGEM • Período Científico-Tecnológico • Período de Marketing Das XXV Olimpíadas até os dias de hoje ORIGEM TREINAMENTO DESPORTIVO • QUAL A FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA DO TREINAMENTO DESPORTIVO? “FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA DO TREINO DESPORTIVO” • Numa perspectiva biológica, o treino desportivo é segundo Matveev um “método científico que orienta os processos vitais fundamentais (auto-renovação da matéria viva) para o aperfeiçoamento estrutural e funcional do organismo humano graças a”: FORÇA E COORDENÇÃO UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA? • Força e potência só são expressas com coordenação (Frans Bochs, 2016) FORÇA E COORDENÇÃO UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA? O aumento de força não quer dizer que será transferível para o salto APRENDIZAGEM MOTORA DO MOVIMENTO CONTROLE INCONSCIENTE VISÃO PERIFÉRICA DISCO RÍGIDO CONTROLE CONSCIENTE VISÃO CENTRAL MEMÓRIA DE TRABALHO Padrões de movimento e controle motor, determinam a performance diretamente e são alterados por três fatores • São alterações do comportamento que residem dentro dos limites dos sistemas de movimento individuais. São restrições impostas fisicamente, fisiologicamente, morfologicamente ou psicologicamente ORGANISMO • FÍSICAS • MORFOLÓGICAS (massa corporal, perfil antropométrico, tipos de fibra, ângulo de penação, hipertrofia e resistência a fadiga) • FISIOLÓGICOS • PSICOLÓGICOS (freqüência cardíaca, concentração de lactato, emoções, motivação, desempenho esportivo em jogo ou competição e percepção sensorial) ESTRUTURAIS FUNCIONAIS ORGANISMO • Pertencem ao espaço temporal do mundo circundante ou ao campo das forças externas que agem contra o movimento no sistema locomotor AMBIENTE • Restrições específicas que está sendo realizada com objetivo ou regras que regem a tarefa. São requisitos implícitos que devem ser cumpridos dentro de um intervalo ou tolerância para que o movimento produza uma ação bem sucedida TAREFA TAREFA TRÊS FATORES • Os três fatores agindo de uma maneira dinâmica determinam o desempenho da performance esportiva (padrão de coordenação e controle de produção de força) • Esse tipo de abordagem unificada é usada para moldar e orientar a aprendizagem comportamental e abordagem de percepção e ação. • A mudança em pequena escala em um dos três fatores pode ter um impacto enorme sobre o padrão de coordenação e controle motor subseqüente do movimento TRÊS FATORES • Estrutura de coordenação um grupo de músculos que geralmente são bi articulares e que é solicitado a agir ou atuar como uma unidade funcional (Kugler et al, 1980) • Auto organização é a intenção livre de forças e influências mútuas entre os componentes que tendem para estados de equilíbrio ou estáveis. • BASE CIENTÍFICA É A INTEGRAÇÃO INTERDISCIPLINAR DAS VÁRIAS SUBDISCIPLINAS DA CIÊNCIA DO ESPORTE PARA OBTER UMA COMPREENSÃO MAIS HOLÍSTICA. TEORIA UNIFICADA • Análise do desempenho esportivo e tecnologia do esporte para fornecer métodos e ferramentas para analisar os padrões de coordenação do movimento. • EX: BIOMECÂNICA ESPORTIVA • INFORMAÇÕES SOBRE O ASPECTO BIOFÍSICO, BIOQUÍMICO E MECANISMOS COGNITIVOS. ANALISAR RESTRINÇÕES ORGÂNICAS FUNCIONAIS: FISIOLOGIA E PSICOLOGIA ESPORTIVA • É A FORMA DE COMO MELHORAR A COMPREENSÃO DAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO (AUTO-ORGANIZAÇÃO). • TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS FORÇA E CONDICIONAMENTO SNC MÚSCULO TENDÍNEO TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS CÉREBRO TRONCO CEREBRAL MÚSCULO • DESCENTRALIZADA • RESOLUÇÃO DENTRO DO MUSCULO • SOLUÇÕES RÁPIDAS • CENTRALIZADA • SISTEMA NERVOSO PROTAGONISTA • SOLUÇÕES LENTAS • Atrator: resultado de uma interação que seja estável (padrão de movimento) • Movimento só será aperfeiçoado quando destruir um atrator e construir outro. • O bom movimento só irá emergir sob as condições certas. Os atletas não precisam de informações precisas sobre como se mover bem, eles precisam das condições adequadas para aprender (Frans Bosch, 2016) TEORIA DOS SISTEMAS DINÂMICOS MOVIMENTO PISTA INTERNA PISTA EXTERNA SPRINT: ACELERAÇÃO •Extenta os quadris •Ative seu quadríceps •Barriga contraída • Empurre o solo para fora •Exploda do chão •Contraia tudo MUDANÇA DE DIREÇÃO •Quadris baixos •Pés afastados •Se mova pelo dedão do pé •Teto sobre cabeça •Empurre o chão para fora SALTOS •Exploda pelos quadris •Atire o quadril pela cabeça •Toque o céu •Leve a fivela do cinto para cima LEVANTAMENTO OLÍMPICO SNATCH (ARRANQUE) •Empurre os pé atravésdo solo •Leve o peito para teto •Estale os quadris na barra •Empurre chão para longe •Salte na vertical •Atire a barra para teto •Exploda embaixo da barra SERÁ QUE O EXRECÍCIO DE FLEXÃO PLANTAR É FUNCIONAL, PARA CORREDORES? • CORRIDA = 8 A 10 VEZES O PESO CORPORAL • CAMINHADA = 3 VEZES O PESO CORPORAL • Portanto se imaginarmos um indivíduo com 75 quilos para treinar a tripla extensão teríamos que realizar uma flexão plantar com no mínimo 600 kg. SOBRECARGA x ESPECIFICIDADE COMO CALCULAR RSI? WALL DRILL (isometric, time of contact, strike e coordinative) COMO CRIAR CONDIÇÕES PARA AUTO- ORGANIZAÇÃO Manipulando a TAREFA adicionando um peso a frente Manipulando o AMBIENTE colocando caixote atrás Manipulando o ORGANISMO, tratando uma dor articular que interfira na TAREFA. • Variando o AMBIENTE • Variando a superfície de contato • Superfícies instáveis para aumento da necessidade de controle de movimento • Variação da quantidade de peso a ser erguida • Saltos com altas cargas - redução da característica elástica do movimento. COMO CRIAR CONDIÇÕES PARA AUTO- ORGANIZAÇÃO 1. Single leg 90° (com altas cargas; variando a cadência; execução) 2. Clean executado da posição ereta (posição de saída) com barra na metade da coxa com 85% de 1rm 3. Bom dia com mesmo peso do clean ou protocolos de ísquios tibiais 4. Saltos com 10% do peso corporal COMO CRIAR CONDIÇÕES PARA AUTO- ORGANIZAÇÃO,VARIANDO A TAREFA • A restrição fisiológica que talvez mais afete o desempenho esportivo é a fadiga ( que desenvolve-se quando os substratos a partir dos quais a energia é derivada para contração muscular se tornam empobrecidos ou quando os subprodutos do metabolismo acumulam-se no músculo ativo COMO CRIAR CONDIÇÕES PARA AUTO- ORGANIZAÇÃO,VARIANDO O ORGANISMO FADIGA x APRENDIZAGEM -Resistência da motricidade na presença de fadiga FERMENTAÇÃO (LÁTICA) NA CÉLULA MUSCULAR ÍONS H+ FADIGA x APRENDIZAGEM MOTORA • Na presença de fadiga não acrescentamos carga externa (exercícios simples) • Na presença de carga externa não acrescentamos fadiga (exercícios complexos) DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS • Para ser capaz de realizar habilidades em alta velocidade o atleta deve ser capaz de aumentar a “taxa de produção de energia” e para manter essa velocidade sem redução o atleta deve ser capaz de produzir energia por mais tempo. CAPACIDADE AERÓBIA MÁXIMO O2 CONSUMIDO ENDURANCE MANUTENÇÃO DO ESFORÇO EM UMA INTENSIDADE Treinamento Desportivo TREINAMENTO DESPOTIVO I ORIGEM Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 ORIGEM Número do slide 10 ORIGEM Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 �TREINAMENTO DESPORTIVO� �“FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA DO�TREINO DESPORTIVO”� Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Padrões de movimento e controle motor, determinam a performance diretamente e são alterados por três fatores Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 TRÊS FATORES TRÊS FATORES Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 �SERÁ QUE O EXRECÍCIO DE FLEXÃO PLANTAR É FUNCIONAL, PARA CORREDORES?� Número do slide 40 Número do slide 41 COMO CALCULAR RSI? Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS
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