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Concepção do ser Humano

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Objetivos p2
1-Explicar o processo de fecundação;
A fecundação é uma série de etapas que começa no momento que o espermatozoide entra em contato com oócito e termina no momento que há o entrelaço dos cromossomos maternos e paterno na metáfase da primeira divisão mitódica do zigoto.
Fases da Fecundação
1- O espermatozoide passa pela através corona radiada no oócito. Isso acontece devido a dispersão da célula foliculares devido a ação da enzima hialuronidase, que é liberado pelo acrossomo. Além disso as enzimas da mucosa da tuba parece auxiliar a hialuronidase. Outro fator importante é o movimento da cauda do espermatozoide, que auxilia na penetração.
2- Penetraçã pela zona pelúcida. Esse caminho formado para o espermatozoide através da zona pelúcida é decorrente da ação das enzimas liberadas pelo o acrossomo. A enzima proteolítica acrossina, esterase e a neuraminidase parece forma a lise da zona pelúcida e criar o caminho para o espermatozoide. 
3- Fusão das membranas plasmáticas celulares do oócito e do espermatozoide. No momento que ocorre a fusão, o conteúdo dos grânulos corticais é liberado para o espaço perivitelino. Levando a mudanças na zona pelúcida. Fator determinante para evitar que outros espermatozoides venham. No momento da fusão a membrana celular se rompe, assim a cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito. Contudo a membrana plasmática e a mitocôndria ficam para trás. 
4- Finalização da segunda divisão mitódica do oócito. Formando assim um oócito maduro e um segundo corpo polar. O núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino.
5- Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta, formando assim o pronúcleo masculino. Além disso, a cauda do espermatozoide se degenera. Um fato importante, é durante o crescimento os pronúcleos masculino e feminino replicam seu DNA.
6- Ruptura das membranas pronucleares. Ocorrem condensação dos cromossomos, o rearranjo dos cromossomos para divisão celular mitódica e a primeira clivagem do zigoto. A combinação de 23 cromossomos de cada pronúcleo resulta em um zigoto com 46 cromossomos. 
O zigoto é único pois há 23 cromossomos do pai e 23 da mãe. É o mecanismo base à herança biparental e o mecanismo de variabilidade genética humana. Devido a recombinação de material genético. 
2-Descrever a função do HCG e relacionar com o teste de gravidez;
Os testes de gravidez são métodos de se determinar se uma mulher está ou não está grávida com base nos seus níveis hormonais. A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio importante e necessário para a manutenção e desenvolvimento da gestação. Ela é produzida pelo trofoblasto, um grupo de células do embrião que dá origem à placenta.
Existem dois tipos de exames para detectar este hormônio, o exame de sangue feito em laboratório e o exame de urina, que se compra na farmácia.
EXAME DE FARMÁCIA:
É um exame qualitativo do hormônio hCG na urina, podendo ser feito a partir do 1º dia de atraso da menstruação. É um exame rápido e que dá o resultado em poucos minutos. O teste de farmácia é bastante seguro do ponto de vista do resultado positivo. Nestes casos, em cerca de 95% das vezes, a mulher realmente deve estar grávida. Mas quando ele dá negativo, é sempre preciso refazer – pois pode ter aparecido o que se chama de falso negativo, que acontece geralmente quando a mulher faz o exame muito no início da gestação, enquanto a concentração do hormônio hCG é baixa, portanto apenas após 15 dias depois da fecundação este teste é eficiente.
Assim, em caso de resultado negativo, mas com presença de sintomas de gravidez como aumento da sensibilidade das mamas e aumento da oleosidade da pele, o ideal é repetir o teste após cerca de 3 a 5 dias, ou fazer o exame de sangue.
EXAME NO LABORATÓRIO:
Cerca de 6 dias após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, o embrião em formação chega à parede do útero e se aloja nela. A partir deste momento, o hormônio hCG produzido pelo trofoblasto consegue alcançar a corrente sanguínea da mãe, já sendo possível ser detectado por exames laboratoriais ultrassensíveis. O exame de sangue, que detecta a unidade beta desse hormônio, pode ser do tipo qualitativo quando indica a presença ou ausência do hormônio ou do tipo quantitativo quando indica a quantidade de hormônio presente na circulação.
A unidade usada para contar a quantidade de hCG é chamada mUIml, ela determina a quantidade hormonal por ml de sangue e assim se for superior a determinado valor é considerado positivo. Não é necessário jejum para fazer o exame beta quantitativo, nem o beta qualitativo. Podem ser feitos inclusive em qualquer período do dia e com segurança, pois ambos são muito seguros e apenas usam o hormônio presente no corpo para detectar a gravidez.
3-Identificar os fatores de riscos que influenciam na má formação do feto (Teratogênico e seus efeitos);
Embora os embriões humanos estejam bem protegidos no útero, agentes ambientais - teratógenos - podem causar perturbações no desenvolvimento após a exposição da mãe a eles (Tabela 20-6). Um teratógeno é qualquer agente capaz de produzir uma anomalia congênita ou aumentar a incidência de uma anomalia na população. Fatores ambientais, tais como infecções e drogas, podem simular condições genéticas, por exemplo, quando dois ou mais filhos de pais normais são afetados.
O princípio importante é que "nem tudo que surge na família é genético". Os órgãos e partes do embrião são mais sensíveis durante os períodos de diferenciação rápida (Fig. 20-15). Fatores ambientais causam 7% a 10% das anomalias congênitas (Fig. 20-1). Como a diferenciação bioquímica precede a diferenciação morfológica, o período durante o qual estruturas são sensíveis à interferência dos teratógenos freqüentemente precede, em alguns dias, o estágio no qual seu desenvolvimento se torna visível.
Os teratógenos só parecem ser capazes de causar anomalias após o início da diferenciação celular; entretanto, suas ações iniciais podem causar a morte do embrião, como, por exemplo, durante as 2 primeiras semanas do desenvolvimento. Ainda são obscuros os mecanismos exatos pelos quais drogas, compostos químicos e outros fatores ambientais perturbam o desenvolvimento do embrião e induzem anormalidades. Até mesmo os mecanismos de ação da talidomida são "um mistério", embora já tenham sido postuladas mais de 20 hipóteses para explicar como ela perturba o desenvolvimento do embrião. Muitos estudos mostraram que certas condições hereditárias e ambientais podem afetar de modo adverso o desenvolvimento embrionário, alterando processos fundamentais como o compartimento intracelular, a superfície da célula, a matriz extracelular e o ambiente fetal. Foi sugerido que a resposta celular inicial pode se dar de mais de uma forma (genética, molecular, bioquímica e biofísica), resultando em diferentes seqüências de mudanças celulares (morte celular, interação-indução celular defeituosa, biossíntese reduzida de substratos, movimentos morfogenéticos deficientes e rompimento mecânico). Conseqüentemente, é possível que estes diferentes tipos de lesões patológicas possam levar ao defeito final (morte intra-uterina, anomalias do desenvolvimento, retardo do crescimento fetal ou distúrbios funcionais) através de uma via comum. 
O rápido progresso da biologia molecular está fornecendo mais informações sobre o controle genético da diferenciação, assim como sobre a cascata de eventos envolvidos na expressão dos genes homeobox e na formação de padrões. F razoável especular que a perturbação da atividade gênica em qualquer estágio crítico possa levar a um defeito do desenvolvimento. Este ponto de vista é sustentado por recentes estudos experimentais, os quais demonstraram que a exposição de embriões de camundongos e de anfíbios ao teratógeno ácido retinóico altera o domínio da expressão gênica e perturba a morfogênese normal. Os pesquisadores estão dirigindo sua atenção cada vez mais para os mecanismos moleculares do desenvolvimento anormal,na tentativa de melhor compreender a patogênese das anomalias congênitas. Princípios Básicos da Teratogênese Ao se considerar a possível teratogenicidade de um agente, como uma droga ou um composto químico, três princípios importantes devem ser considerados:
• Os períodos críticos do desenvolvimento.
• A dosagem da droga ou composto químico.
• O genótipo (constituição genética) do embrião.
Períodos Críticos do Desenvolvimento Humano
O estágio do desenvolvimento do embrião durante o qual um agente, tal como uma droga ou vírus, está presente, determina a susceptibilidade a um teratógeno (Fig. 20-15). O período mais crítico do desenvolvimento é quando a divisão e a diferenciação celular e a morfogênese estão em seu ponto máximo. A Tabela 20-7 indica as freqüências relativas de anomalias de certos órgãos. O período mais crítico do desenvolvimento do cérebro vai de 3 a 16 semanas, mas seu desenvolvimento pode ser perturbado depois deste período, pois o cérebro está em diferenciação e desenvolvimento rápido ao nascimento e continua a fazê-lo durante os 2 primeiros anos de vida. Os teratógenos podem produzir retardo mental durante os períodos embrionário e fetal. 
O desenvolvimento dos dentes continua muito tempo após o nascimento (Capítulo 19); portanto, o desenvolvimento dos dentes permanentes pode ser perturbado por tetraciclinas a partir das 18 semanas (pré-natal) até os 16 anos. O sistema esquelético tem um período crítico de desenvolvimento prolongado, que se estende até a infância; assim, o crescimento dos tecidos esqueléticos constitui uma boa medida do crescimento geral. Perturbações ambientais durante as duas primeiras semanas após a fertilização podem interferir na clivagem do zigoto e na implantação do blastocisto, e/ou causar morte precoce e aborto espontâneo do embrião; entretanto, não há indicações de que causem anomalias congênitas em embriões humanos (Fig. 20-15). Os teratógenos em ação durante as 2 primeiras semanas matam o embrião ou seus efeitos perturbadores são compensados pelas poderosas propriedades reguladoras do embrião inicial. A maior parte do desenvolvimento durante as primeiras 2 semanas envolve a formação de estruturas extra-embrionárias, como o âmnio, o saco vitelino e o saco coriônico (Capítulo 3). O desenvolvimento do embrião é mais facilmente perturbado durante a formação dos tecidos e órgãos (Figs.20-15 e 20-16). Durante este período organogenético (Capítulo 5), os agentes teratogênicos podem induzir grandes anomalias congênitas. Quando presentes durante o período embrionário, os microrganismos freqüentemente matam o embrião.
Cada parte, tecido e órgão de um embrião tem um período crítico durante o qual seu desenvolvimento pode ser perturbado (Fig. 20-15). O tipo de anomalia congênita produzida depende de quais partes, tecidos e órgãos são mais suscetíveis no momento da ação do teratógeno. Os seguintes exemplos mostram que teratógenos podem afetar diferentes sistemas de órgãos que estão em desenvolvimento simultâneo:
• Altos níveis de radiação produzem anomalias do SNC (cérebro e medula espinhal) e dos olhos.
• 0 vírus da rubéola causa defeitos dos olhos (glaucoma e catarata), surdez e anomalias cardíacas.
• A talidomida induz defeitos dos membros e várias outras anomalias.
No início do período crítico do desenvolvimento dos membros, ela causa defeitos graves, como a meromelia- ausência de parte dos membros superiores e / o u inferiores (Fig. 20-20). Mais tarde, no período sensível, a talidomida causa defeitos discretos a moderados dos membros, como, por exemplo, hipoplasia do rádio e da ulna. Não há evidências clínicas de que a talidomida seja capaz de lesar o embrião quando administrada depois do período crítico do desenvolvimento.
4- Explicar o desenvolvimentos embrionário até a 8 semana de gestação; 
Primeira semana de desenvolvimento 
1-Clivagem do zigoto
Começa a aproximadamente 30hrs após a fecundação. Consiste em uma série de divisões mitódicas, levando a um aumento do número de células chamadas de blastômeros. Esses bastômeros vão diminuindo a cada divisão. Durante esse mesmo processo o zigoto ainda é envolto pela zona pelúcida.
Mediado por glicoproteínas de adesão da superfície celular, após os o estágio das 8 semanas, o blastômeros mudam sua forma e se aliam uns contra os outros- comparação. Essa comparação possibilita uma maior interação de célula-célula e é um pré-requisito para a segregação das células internas que forma a massa celular interna. 
No momento em que há de 12 a 14 blastômeros, o concepto é chamado de mórula. Assim as células internas da mórula (Embrioblasto ou massa celular interna) são envolvidos por uma camada de blastômeros achatados que formam o trofoblasto. A proteína imunossupressora (Fator precoce de Gravidez) é secretada pelas células trofoblásticas podendo ser detectadas no soro materno em torno de 24h a 48h após a implantação. Essa proteína forma a base dos testes de gravidez aplicáveis durante os primeiros dias de desenvolvimento. 
2-formação do Blastócito 
No momento que a mórula entra no útero (aproximadamente 4 dias após a fecundação) o líquido uterino passa através da zona pelúcida para formar um espaço repleto de líquido- a cavidade blastocística. Com o aumento desse líquido o blastômero é dividido em duas partes: 
Trofoblasto: As células externas delgadas que darão origem a parte embrionária da placenta.
Embrioblasto: um grupo pequeno de blastômeros que é o primórdio do embrião.
Nesse estágio o embrião é chamado de blastocisto. Assim o embrioblasto se encaminha para a cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto. A zona pelúcida se degenera no momento no qual o blastocisto fica flutuando no líquido uterino em torno de 2 dias. Isso possibilita que o blastocisto aumente rapidamente de tamanho. No momento em que o blastocisto flutua na cavidade uterina, ele se nutre por meio das secreções das glândulas uterinas. 
O blastocisto adere ao epitélio endometrial, em torno de 6 dias após a fecundação. Assim que ocorre essa adesão o trofoblasto começa a se proliferar rapidamente e se diferenciar em duas camadas.
Citotrofoblasto- camada interna 
Sinciciotrofoblasto- camada externa 
O processo digitiforme do Sinciciotrofoblasto se estendem do epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo endometrial. Assim, no final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e retira seus nutrientes do tecido materno erodido. Além disso, o sinciciotrofoblasto produz enzimas proteolíticas que erodem os tecidos maternos, permitindo que os blastocisto se insiram no endométrio. Continuando o final da primeira semana, um camada de células cuboides (Hipoblasto), aparece na superfície do embrioblasto, com a face voltada para a cavidade blastocística.
Segunda semana de desenvolvimento 
A implantação do blastocisto começa no final da primeira semana e normalmente acontece no endométrio. O sinciciotrofoblasto ativa erosivos, invade o tecido conjutivo endometrial que contém glândulas e capitalres uterinos fazendo com que lentamente o blastocisto vá se aprofundando no endométrio. As células sinciciotrofoblásticas deslocam as células endometriais na parte central do local de implantação. Fazendo com que sofra apoptose as células endometriais, facilitando assim a implantação. Enzimas proteolíticas estão envolvidas nesse processo. As células do tecido conjutivo ao redor do local de implantação acumulam glicogênio e lipídios. Algumas das células deciduais degeneram-se na região da penetração do sinciciotrofoblasto. Assim o mesmo engloba essas células fazendo de uma rica fonte de nutrição embrionária. A medida que o blastocisto se implanta , o trotofoblasto aumenta o contato com o endométrio, e continua se diferenciar em duas camadas:
Citotrofoblasto: células mononucleadas, mitodicamente ativas, forma novas células trotofo que micram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem suas membranas celulares.
Sinciciotrofoblasto: massamultinucleada e que se expande rapidamente e nenhum limite celular é discernível.
È o sinciciotrofoblasto que produm o hormônio, gonatrofina coriônica humana (hCG), que entra em contato com o sangue materno através da lacunas do sinciotrofoblasto. Mantém o desenvolvimento das artérias espiraladas no miométrico e a formação do sinciciotrofoblasto. Sendo fundamental nos testes de gravidez.
Formação da cavidade amniótica e do disco embrionário 
A medida vai progredindo a implantação do blastocisto, mudanças ocorrem no embrioblasto, que resulta na formação de uma placar bilaminar de células (Disco embrionário), no qual é formado por duas camadas:
Epiblasto- Camada mais externa, formoda por células cilindricas alta relacionada com a cavidade amniótica 
Hipoblasto- camada mais interna, formada por células cúbicas e pequenas, adjacente a cavidade exocelômica (primordio da vesículas umbilical).
Além disso, uma cavidade aparece no embrioblasto, sendo o primordio da cavidade amniótica. Em pouco tempo os amnioblasto se separam do epiblasto, se organizam e formam uma camada fina, o âmnio, que envolve a cavidade amniótica.
No momento em que o âmnio, disco embrionárop, a vesícula umbilical primária se formam, lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto. O líquidos das lacunas, embriotrofo, é um mistura de sangue materno misturado derivado de capilares endometriais rompidos e restos celulares das glandulas uterinas erondidas, passa por difusão para os discos embrionários. Essa comunição dos vasos erondidos com as lacunas, representa o início da circulação uteroplacetária. O sangue oxigenado das artérias espiraladas do endométrio passa para as lacunas; e o sangue pobre em oxigênio é removido das lacunas pelas veias endometriais. 
O 10 dia representa que o embrião está complemente implantado no endométrio. Em torno de mais dois dias , um defeito no epitélio endometrial é preenchido por um tampão, coágulo sanguíneo fibroso. Por volta 12 dia o epitélio uterino está quase completamente regenerado, recobre esse tampão.
Com a implantaçã do concepto, as células do tecido conjuntivo endometrial sofrem um transformação chamada de reação decidual que resulta na sinalização de AMPc e progesterona. Devido ao acúmulo de glicogênio e lipídios, o seu citoplasma fica untumescido, sendo conhecidas, dessa forma, de deciduais secretoras. A sua função primária da reação decidual é promover uma área imunologicamente privilegiada para o concepto.
Enquanto estas mudanças acontecem no trofoblasto e endométrio, o mesoderma embrionário cresce e surgem no seu interior espaços cêlomicos extraembrionários isolados. Esse espaços se fundem e formam uma grande cavidade isolada chamada de celoma extraembrionário. Preenchida por líquido, esta cavidade envolve o âmnio e a vesícula umbilical, exceto onde eles estão aderidos ao córion pelo pedículo de conexão. Com a formamção do celoma extraembrionário, a vesícula umbilical primária diminui de tamnho e forma a vesícula umbilical secundária, no momento da formação da vesícula umbilical secundária, uma grande parte da vesícula umbilical primária se destaca. Não contém vitelo. Além disso, tem papel fundamental na transferência seletica de materias nutritivos para o disco embrionário.
Desenvolvimento do Saco cariônico 
O final da segunda semana é caracterizado pelo surgimento vislosidades coriônicas primárias. As projeções celulares formam as vislosidades coriônicas primárias, o primeiro estágio no desenvolvimento vislosidades coriônicas da placenta.
O celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas: 
Mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto e cobre o âmnio.
Mesoderma esplâncnico extraembrionário: envolve a vesícula umbilical. 
O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas do trofoblasto formam o córion. E o córion forma a parade do saco coriônico. O embrião, saco amniótico e a vesícula umbilical estão suspendos na cavidade amniótica pelo pedículo de conexão.
Terceira semana de desenvolvimento 
A terceira semana de gestação ocorre na semana de ausência do período menstrual.
Gastrulação: Formação das camadas Germinativas 
Gastrulação é processo no qual o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. Cada uma das três camadas germinativas (Ectoderma, endoderma e mesoderma) do disco embrionário origina tecidos e órgão específicos. Dessa forma, a gastrulação é o início da morfogênese. Esse processo começa com a formação da linha primitiva. 
Linha primitiva
A linha primitiva aparece no início da terceira semana de desenvolvimento embrionário e é uma faixa espessada do epiblasto, que resulta da migração e proliferação de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Enquanto a linha primitiva se alonga pela adição de células na sua extremidade caudal, a extremidade cranial se prolifera e forma o nó primitivo. Concomitantemente, a partir do aparecimento da linha primitiva, é possível identificar o eixo craniocaudal do embrião (Extremidade cranil e caudal), as superfícies dorsal e ventral, e os lados direito e esquedo. Pouco depois do seu aparecimento, as células abandonam a sua superfícies profunda e formam o mesoblasto, uma rede frouxa de tecido conjutivo embrionário conhecido com mesênquima, que forma os tecidos de sustentação do embrião.
As células do epiblasto sobre influencia de fatores de cresciment, incluindo a sinalização da BMP, migram atraves da linha primitiva pelo sulco primitivo formando o endoderma e o mesoderma. As células mesenquimais possuem o potencial para proliferar e se diferenciar em diversos tipos celulares, tais como fibroblasto, condroblasto e osteoblasto.
A linha primitiva forma o mesoderma ativamente até a quarta semana, depois a produção se torna lenta, a linha primitiva diminui de tamanho e torna-se um estrutura insignificante na região sacrococcígea.
Processo notocorda e notocordal
Algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e fosseta primitiva, formando um cordão celular mediano, processo notocordal. Esse processo cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa precordal, peuqena área circular de células que é um importante organizador da região cefálica. Esse processo adquiri uma luz, o canal notocordal. O processo não pode se estender além da placa porque a placa precordal é firmimente aderida ao ectoderma sobrejacente. As camadas fusionadas de ectoderma e endoderma formam a membrana orofaríngea, localizada na futura área da cavidade oral (boca).
Algumas células da linha primitiva migram cefalicamente de cada lado do processo notocordal e em torno da placa precordal. Quando se encontram formam o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica, onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no fim da terceira semana. Caudalmente à linha primitiva, existe uma área circular- membrana cloacal- que indicia a futura área do ânus. 
A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda, que se estente da membra orafaríngea até o nó primitivo. A notocorda degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas parte dela persiste no núcleo pulposo de cada disco intervertebral. A notocorda tem função de indutor primário do embrião inicial. Ela induz o ectoderma embrionário sobrejacente a se espessar e formar a placa neural, primórdio do sistema nervoso central. 
Neurulação: Formação do tubo neural 
Processo que constitue a formação da placa neural e pregra neurais e no fechamentos destas para formar o tubo neural. Processo completo no final da quarta semana.
Placa Neura e Tubo Neural 
A partir do desenvolvimento da notocorda, o ectoderma embrionário acima dela se espessa, formando um placa alongada e espessa de células neuroepiteliais chamada de placa neural. O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem ao sistema nervoso central e a outras estruturas tais como a retina. Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alonga e se estende cefalicamente até a membrana orofaríngea.Por volta do 18 dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando um sulco neural longitudinal e mediano, com pregas neurais em ambos os lados. Estas pregas tornam-se proeminentes na extremidade cefálica do embrião e constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo. No fim da terceira semana, as pregas neurais começaram a se aproximar e a se fusionar, convertendo a placa neural em tubo neural. 
Desenvolvimento dos somitos 
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intraembrionário de cada lado destas estruturas prolifera para forma um coluna longitudinal e espessa de mesoderma paraxial. Próximo ao fim da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia e começa a se dividir em pares de corpos cuboides, os somitos, em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. Estes somitos formam elevações que se destavam na superfície do embrião, ligeiramente triangulares em cortes transversais. Eles são usados como critérios para determinar a idade do embrião. A formação dos somitos do mesoderma paraxial é precedida pela expressão dos fatores de transcrição forkhead fox C1 e C2. O padrão de segmentação cramiocaudal dos somitos é regulado pela via de sinalização Delta-Notch (Delta 1 e Notch 1). Um oscilador ou regulador molecular foi proposto como o mecanismo responsável pelo arranjo ordenado dos somitos. 
Desenvolvimento do Celoma Intraembrionário 
O celoma intraembrionário (Cavidade do corpo do embrião) surge como espaços celômicos pequenos e isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico (Coração), este espaços coalescem formando uma única cavidade em forma de ferradura- o celoma intraembrionário. O celoma se divide o mesoderma lateral em duas camadas: 
A somatopleura e o ectoderma embrionário sobrejacente formam a parede do corpo do embrião. A esplancnopleura e endoderma embrionário subjacente formam a parde do intestino do embrião. No segundo mês de gestação o celoma intraembrionário está dividido em três cavidade corporais: a cavidade pericárdica, as cavidades pleurais e cavidade peritoneal. 
Desenvolvimento Inicial do sistema cardiovascular 
A formação inicial do sistema cardiovascular está correlacionada à necessidade urgente de transporte de oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através do córion.
 No início da terceira semana, a vasculogênese, começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical e do pedículo de conexão. Sendo que se inicia no córion. Dessa forma, os vasos sanguíneos se desenvolvem aproximadamente 2 dias depois. No final da terceira semana desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.
Vasculogênese e Angiogênse 
As células sanguíneas desenvolvem-se a partir de células endoteliais especializadas dos vasos (Hemangioblastos) na vesícula umbilical e no alantoide no fim da terceira semana. 
O coração e os grades vasos se forma a partir de células mesenquimais no primórdio do coração ou na área cardiogênica. Durante a terceira semana, forma-se um par de tubos revestidos por endotélio – os tubos cardíacos endocárdicos- que no momento que se fudem forma um tubo cardíaco primitivo. O coração tubular se une a vasos sanguineos do embrião do pedículo de conexão,do córion e da vesícula umbilical, formando o sistema cardiovascular primitivo. No final da semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21 ou 22 dias. Dessa forma, o sistema cardiovascular é o primeiro sistema que alcança um estágio funcional primitivo.
Desenvolvimento das vilosidades Cariônicas 
No final da segunda semana, há a formação das vilosidades coriônicas primárias e a partir desse período elas já começam a se ramificar. O mesênquima penetra na vilosidades primárias formando um eixo de tecido mesenquimal (conjuntivo frouxo) já no início da terceira semana. Neste estágio, as vilosidades coriônicas secundárias recobrem toda a superfície do saco cariônico. As células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. No momento em que os capilares se tornam visíveis, as vilosidades são chamadas coriônicas terciárias. 
Quarta à Oitava semana de desenvolvimento 
Todas as principais estrutas internas e externas são estabelecidas no período entre 4 à 8 semanas. Ao final desse período organogenético, todos os principais sistemas orgânicos começaram a se desenvolver. 
Dobramento do Embrião 
O dobramento do disco embrionário trilaminar achato, é um evento muito importante, pois gera um embrião levemente cilindrico. Esse dobramento é resultado do crescimento rápido do embrião, particulamente do encéfalo e da medula espinal. 
Dobramentos Cefálico e caudal 
No início da quarta semana de gestação, as pregas neurais na região craniana formam o primórdio do encéfalo. Posteriomente, o prosencéfalo em desenvolvimento cresce cranialmente para além da membrana orofaríngea e se sobrepõe ao coração em desenvolvimento. Em seguida, o coração primitivo e a membrana orofaríngea se movem para a superfície ventral do embrião. Durante os dobramentos laterais parte do endoderma da vesícula umbilical é incorporada ao embrião como o intestino anterior. Este se localiza entre o encéfalo e o coração, e a membrana orofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu (boca primitiva).
O dobramento da extremidade caudal do embrião é decorrente principalmente do crescimento da porção distal do tubo neural, o primórdio da medula espinal. Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião como o intestino posterior.
Dobramentos Laterais 
O dobramento do embrião é resultado do crescimento dos somitos, que produzem as pregas laterais esqueda e direita.
Derivados das camadas embrionárias 
As três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) formadaos durante a gastrulação dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. As células de cada camada se dividem, migram, agregam-se e diferenciam-se em padrões bastantes precisos enquanto formam os vários sistemas orgânicos (organogêneses).
Quarta semana 
Na quarta semana, os somitos produzem elevações conspícuas na superfíceis e o tubo neural encontra-se aberto nos neuroporos rostral e caudal. Mais ou menos por dia 24, já aparecerem os arcos faríngeos. O embrião apresenta um formato curvo devido aos dobramentos cefálivos e caudal. O coração primitivo produz uma grande proeminência ventral e bombeia sangue. Os brotos dos membros superiores podem ser observados, por volta d 26 ou 27 dia, como pequenas protuberâncias nas paredes corporais ventrolaterais. Já podem ser visualizadas as fossetas óticas e os primórdios das orelhas internas. Espassamentos ectodérmicos, chamados de placoides da lente, que indicam futurass lentes dos olhos, podem ser observadas nas laterais da cabeça. Rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente do sistema cardiovascular, já se encontram estabelecidos. 	
Quinta semana 
Nessa semana as mudanças na forma corporal são menores, tendo como referencia as mudanças ocorridas durante a quarta semana. O crescimento da cabeça excede o crescimento das outras partes, devido ao rápido desenvolvimento das proeminências encefálicas e faciais. As cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos (primórdios dos rins permanentes). 
Sexta semana 
Há relatos que nessa semana o embrião mostra movimentos espontâneos, tais como contorção do tronco e dos membros. Começam a desenvolver os primórdios dos dedos. O desenvolvimentos dos membros inferiores ocorre 4 a 5 dias depois dos membros superiores. Diversas pequenas dilatações-saliência auriculares- desenvolvem-se e contribuem para a formação da aurícula. Os olhos ficam maiores devido a formação de pigmentos da retina. A cabeça é enorme em relação ao tronco e se apresenta curvada para a grande proeminência cardíaca. A posição da cabeça resulta da curvatura na região cervical (pescoço). O tronco começa a ficar ereto. É durante essa semana, que os intestinos entram no celoma extraembrionário naparte proximal do cordão umbilical. Esta herniação umbilical é normal, devido ao foto de que a cavidade abdominal por ser muito pequena nesta estágio para acomodar os intestinos que estão em rápido crescimento.
Oitava semana 
No início da oitava semana, os dedos das mãos já estão individualizados, contudo apresentam membrana entre si. Pode-se observar chanfraduras entre os rais digitais dos pés. O plexo do couro cabeludo já apareceu e forma uma banda característica ao redor da cabeça. O movimento coordenado dos membros ocorre pela primeira vez durante esta semana. A ossificação primária se inicia no fêmur. Todas as evidências da eminência caudal desaparecem ao final da oitava semana. Ao final dessa semana o embrião já apresenta característica humanas. Os instestinos ainda se encontram na região proximal do cordão umbilical. As aurículas da orelha externa começam a assimor sua forma final, mas ainda se encontram mais abaixo de sua localização normal da cabeça. Mesmo existindo diferenças sexuais na aparência da genitália externa, ainda não possibilita a sua identificação ainda. 
5- Explicar os aspectos legais que regem o aborto no Brasil; (PDF explica tudo)

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