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RESUMO CONTABILIDADE BASICA

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RESUMO CONTABILIDADE BASICA
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS: método considerado como base para a contabilidade, que afirma que toda a aorigem do capital deverá ter sempre uma aplicação de igual valor. É obrigatório no Brasil para gestores publicos
Outra forma é o metodo das partidas simples, porem nao permite um controle eficaz do patrimonio e seus resultados.
PARTIDAS DOBRADAS: 
- soma do ativo igual a do passivo.
- Ativo [ bens e direitos a receber]. Passivo [obrigações a pagar e patrimonio liquido].
- Todo debito corresponde a um credito e vice e versa.
Até o momento a formula de escrituração mais indicada no método das partidas dobradas é um debito para cada crédito.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliarios) é responsável pela disciplina e funcionamento do mercado de valores mobiliarios no Brasil.
Contabilidade é definida como ciência responsável pelo estudo dos fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, a contabilidade é responsável, portanto, pelo registro, classificação e demosntração dos fatos ocorridos no patrimôniodas entidades, através da escrituração contábil.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Azienda - Entidade econômico-administrativa, 	assim chamada, aquela que, para atingir seu objetivo, seja ele econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessita de administração.
 b)	Entidades - Pessoas Físicas, Jurídicas Públicas, Jurídicas Privadas ou Mistas.
CARÁTER
Econômico - Objetiva lucro. 
Social - Prestam serviços à coletividade, sem objetivar lucro. 
Escrituração contábil = técnica que consiste em registrar de forma ordenada tudo o que ocorre nas empresas.
A contabilidade atua em tres campos = Econômico, financeiro e patrimonial.
ECONÔMICO
Toda a vez que uma entidade apura seu resultado do exercício, ela faz um resumo de sua situação econômica, e isso não necessariamente reflete em uma boa situação patrimonial.
FINANCEIRO
Mesmo que uma entidade tenha prejuízo, ou seja, acabe vendendo por menos que comprou, ele pode ter dinheiro em caixa suficiente, oriundo de outras operações bem sucedidas, para pagar suas contas.
PATRIMONIAL
É a garantia de todo o desenvolvimento e até mesmo da continuidade da entidade. Três elementos que representam a entidade como um todo, ou seja, o que ele tem como patrimônio:
- bens
- direitos
- obrigações
O Patrimônio é o meio que leva o homem à satisfação de suas necessidades primárias e até supérfluas - acumulação de riqueza. 
Para os efeitos contábeis, Patrimônio é um conjunto constituído de Bens, Direitos e Obrigações. 
Patrimônio é tudo aquilo que sustenta a atividade organizacional, que seja passível de mensuração financeira e que seja claramente identificável como um dos três itens componentes da contabilidade (bens, direitos e obrigações). 
Na verdade, o campo de estudo principal da contabilidade é o patrimônio, que pode ser pessoa física ou jurídica.
Existem dois aspectos que podem ser levados em relação ao patrimônio das entidades: quantitativo e qualitativo.
QUANTITATIVO
Diz respeito a expressão monetária, aqui no Brasil a moeda em que o balanço deve ser expressa é o real.
QUALITATIVO
É possivel citar as nomeclaturas que são utilizada para descrever cada elemento:
- bens: representadas pelo caixa
- direitos: representadasd pelo clientes
- obrigações: representadas por contas diversas a pagar
Patrimônio liquido: é a soma de tudo o que a empresa tem(bens), tudo o que tem a receber (direito) menos as obrigações. O que sobra da liquidação é o que realmente é da propriedade.
ESTATUTO SOCIAL:
Documento pelo qual são constituídas as sociedades anônimas.
No caso dessas sociedades é feita uma assembléia que deverá representar, no mínimo, metade do capital social, ou seja, o capital da empresa
- nome
-prazo de duração
-localização da empresa
- objeto social [ o que ela tera como atividade]
- seu capital social
- outros dados primordiais para o nascimento da entidade.
CONTRATO SOCIAL
O contrato social é o nascimento de uma entidade com fins lucrativos e não anônima.
Este documento não pode conter nenhum tipo de emedas, rasuras, ou qualquer tipo de entrelinha. Além disso, o documento deverá designar o objeto da sociedade e o nome desta.
ONDE O PROFISSIONAL PODE ATUAR? Contador, perito contábil, controller, tributarista, auditor, contador público, professor e pesquisador.
Os usuarios da contabilidade são divididos em dois tipos:
AGENTES INTERNO: podem ser apresentados aos usuários que tem algum tipo de relação direta com a entidade e que, por consequencia, tem facilidade de acesso ás informações contábeis.
Os interessados e seus respectivos interesses são:
- gerentes = utilizam informação para tomar decisão
- funcionários = utilizam as informações da empresa para saber se receberão ou não seus salários, férias, benefícios, quando definidos na politica da empresa.
AGENTES EXTERNOS: aqueles que possuem uma relação direta com a entidade, mas que, mesmo assim, matém algum tipo de relacionamento com esta:
- bancos = emprestimos, financiamentos, etc.
- concorrentes = competitivos.
- governo = tributação das entidades.
- cliente = prazo de compra, tipo de atendimento.
- fornecedor = capacidade de pagamento das entidades.
- investidor = tipo de investimento, se vale a pena.
No Brasil, as normatizações são de responsabilidade da CVM ( comissão de valores mobiliarios) e do CFC ( conselho federal de contabilidade)
A resolução n°750/93 emitida pelo CFC, definiu alguns principios contábeis com o intuit de padronizar a contabilidade.
Alguns autores dividem o principio em tres categorias:
- postulados = “pilares da contabilidade”
- princípios = “padronização de tecnicas con´tabeis”
- convenção contábeis = “guia para o profissional”
Patrimônio = bens, diretos e obrigações.
BENS: - móveis (animais, maquinas, equipamentos,...). – imóveis ( edificio, contrução, arvores,...).
- imaterial (marca, patente, ....). 
* bens de uso = moveis
* bens de troca = produtos a venda
* bens de consumo = sacola, material de escritorio
Patrimonio liquido = bens + diretos – obrigações
Ex: lucro social, reservas de lucro, prejuízos acumulados.
Evidenciação Contábil:
A Ciência Contábil tem como finalidade principal informar sobre seu objeto de estudo (o Patrimônio e suas variações) aos diversos tipos de usuários. Essa informação é fornecida através da evidenciação de demonstrativos e relatórios padronizados ou não-padronizados.
Os usuários internos e externos das informações contábeis, necessitam que estas sejam produzidas com qualidade, velocidade e utilidade.
A comparabilidade é também uma qualidade importante da informação contábil, pois mede a evolução do patrimônio ao longo do tempo. 
A relevância e a confiabilidade contribuem para a utilidade da informação. 
ASPECTOS QUALITATIVOS DA INFORMAÇÃO: 
Compreensibilidade: prontamente entendida pelos seus usuários, presumindo-se que estes possuam razoável conhecimento do negócio, de suas relações e de transações econômicas e de contabilidade, bem como capacidade de estudar e inferir com diligência sobre esses demonstrativos.
Relevância: informação relevante é aquela relacionada ao evento examinado. Em contabilidade, toda informação que possibilite a realização de estimativas ou permita confirmar outras anteriormente feitas, facilita a tomada de decisão. Sem o conhecimento do passado, retira-se a base para a previsão, e sem um interesse no futuro, investigar a história é um processo estéril.
Sumarização: uma das principais características dos demonstrativos contábeis, amplamente vinculada à relevância e a compreensibilidade. Os demonstrativos contábeis são capazes de expressar um grande quantitativo de informações, sumarizando grandes quantidades de transações e situações com modelagem definida por regras sintáticas e semânticas, como uma verdadeira linguagem dos negócios, capaz de produzir elementos conclusivos, comparativos, confirmativos e preditivos, para uma diversidade de usuários
Confiabilidade:informação contábil deve ser confiável, na medida em que seu usuário acredite que ela represente adequadamente os eventos, transações e condições econômicas e financeiras de uma entidade. Uma informação confiável deve representar o fenômeno de forma efetiva e passível de verificação, que assegurem ao usuário a ausência de viezes.
Comparabilidade: é composta de dois elementos - uniformidade e consistência. O primeiro indica que transações iguais serão contabilizadas do mesmo modo. O segundo se refere ao uso dos mesmos procedimentos e regras contábeis de um período para outro. O significado de qualquer informação, especialmente dados quantitativos, depende muito de podermos relacioná-los a uma outra variável ou critério. A informação contábil cresce em utilidade quando pode ser comparada com a de empresas similares ou com a de anos anteriores na mesma empresa.
Materialidade: a relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes. Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, materialidade proporciona um patamar ou ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil.
DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Os principais demonstrativos exigidos pela Lei das Sociedades por Ações e Normas da Comissão de Valores Mobiliários são: 
Balanço Patrimonial, BP
Demonstração do Resultado do Exercício, DRE
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, DLPA
Demonstração de Mutações no Patrimônio Líquido, DMPL
Demonstração dos Fluxos de Caixa, DFC
Demonstração do Valor Adicionado, DVA
Notas Explicativas e NE
Parecer dos Auditores Independentes. PAI
Existem outros demonstrativos publicados pelas corporações, evidenciando outros aspectos como: planos de investimentos, participação e evolução setorial, contratos efetuados, riscos inerentes ao negócio, seguros, e outros aspectos relevantes, constantes do Relatório da Administração, publicados junto aos demonstrativos obrigatórios. 
São os dois principais demonstrativos padronizados derivados do Sistema Contábil:
O Balanço Patrimonial demonstra a situação econômico-financeira do empreendimento de forma estática numa determinada data e a evolução do patrimônio, representado por bens, direitos e obrigações acumulados ao longo dos exercícios (normalmente os exercícios coincidem com o ano calendário – 01 de janeiro a 31 de dezembro). 
O DRE demonstra a dinâmica dos resultados obtidos nas operações ao longo de um período, como Receitas, devoluções, abatimentos, impostos compensáveis, custos dos produtos e serviços, despesas, participações, lucro por ação, entre outros. 
Os demais demonstrativos são derivados destes dois citados exibindo fontes para interpretação de outros aspectos da situação econômica e financeira do empreendimento, tais como, fluxos de caixa, valor agregado, lucros ou prejuízos acumulados, variações no patrimônio líquido, etc. 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA):Este apresenta as movimentações ocorridas nas contas relacionadas a Lucros ou Prejuízos Acumulados, legalmente obrigatória por todas as sociedades, devendo apresentar o saldo da referida conta no final do exercício anterior, suas movimentações e o saldo no final do período levantado.
Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL):	Este demonstrativo incorpora a DLPA na sua estrutura, pois é mais abrangente, evidenciando todas as transações que afetaram o Patrimônio Líquido inclusive Lucros ou Prejuízos Acumulados, podendo a sociedade optar pela sua publicação ou não. No caso de publicá-la a DLPA é substituída pela DMPL. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): Este demonstrativo evidencia os fluxos de caixa gerados pelo empreendimento. Na verdade considera-se caixa um subgrupo de ativos de alta liquidez (capacidade de ser rapidamente transformado em dinheiro), chamado de Disponível que envolve o Caixa, Bancos Conta Movimento e Aplicações Financeiras de Curtíssimo Prazo (até três meses de para realização, normalmente utilizados para maximizar a eficiência de recursos que não vão ser utilizados imediatamente). Sua elaboração parte de dois métodos, direto e indireto( a partir do DRE). A função dele é demonstrar os fluxos gerados nas atividades operacionais, nas atividades de financiamento e de investimento. 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA): Pode-se dizer que a DVA expressa os valores que a entidade agregou e distribuiu nas relações com a sociedade, é como se fosse o PIB da organização. Tem como base as informações do DRE e as especificações das receitas sobre suas diversas formas, insumos, depreciações, outros gastos e impostos, etc, discriminados sob a forma de recursos distribuídos ao meio social: salários, impostos, juros, dividendos distribuídos, aluguéis, lucros retidos, etc. 
NOTAS EXPLICATIVAS – Esta peça é obrigatória, pois evidencia os critérios e métodos adotados na elaboração dos demonstrativos contábeis, bem como outros quadros analíticos e demonstrativos complementares, necessários ao pleno entendimento dos demonstrativos no seu todo.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO (DIRETORIA) – Esta peça inclui planos de investimento, objetivos da administração, projetos de expansão, programas, políticas e estratégias institucionais, quadros analíticos de desempenho e projeções individuais e setoriais, e outros aspectos relevantes que ajudem na avaliação. 
 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES – Esta peça tem a função de aumentar a fidedignidade e conseqüente a credibilidade dos demonstrativos contábeis publicados, sendo obrigatória para as companhias abertas, seguradoras e instituições financeiras. Antes da publicação auditores independentes certificados pela CVM, examinam os demonstrativos a serem publicados e dão parecer sobre o seu conteúdo e adequacidade aos princípios contábeis vigentes, bem como se a situação econômica e financeira expressa na realidade evidenciada pelos demonstrativos. 
CONTA: Nome técnico do elemento que representa o fato contábil, que se divide em: 
Contas patrimoniais : aquelas que compõem o patrimonio. Representa a posição financeira da entidade, pois representa valores monetários.
Contas de resultado : representa as variações patrimoniais. Dividem-se em contas de despesas e receitas.
Teoria personalistica = 
Contas dos prorpietarios
Contas dos agentes consignatórios
Contas dos agentes correspondentes
Teoria materialista = 
Contas integrais [ bens, diretos, obrigações ]
Contas diferenciais [ pl e suas variações do resultado ]
Teoria patrimonialista
Contas patrimoniais [ativo e passivo]
Contas de resultados [ receitas e despesas]
Essa ultima teoria é uma das correntes de estudo da contabilidade que defendeu o patrimônio como um objeto da ciência contábil.
- É por meio das contas que a contabilidade desempenha o seu papel, que nada mais é do que registrar e controlar os acontecimentos que modificam o patrimônio da entidade.
Despesas: bens consumidos para a geraçao de receitas. Responsáveis pela diminuição do patrimônio, uma vez que são os gastos efetuados todos os meses e que saem da empresa. Veiculos, móveis, contas a pagar, etc.
Receitas: Reseiltado do sacrificio da empresa, ou seja, o que ela ganha com a venda de mercadorias ou prestações de serviços.
PLANO DE CONTAS: Lista de todas as contas disponíveis para lancamento em uma determinada empresa. Ela apresenta a classificação e a codificação do elemento contábil.
A estrutura de conta deverá respeitar a legislação societária.
** Elementos do plano de contas:
Elenco de contas: escolas das contasque serão utilizadas.
Manual das contas: descrito as explicações para o uso de cada elemento do grupo.
Em resumo, o plano de contas serve para padronizar os procedimentos que deverão ser adotados na escrituraçãocontábil, para delimitar os títulos, funcionmento e função das contas, bem como a classificação de acordo com a natureza.
Técnicas Contábeis - É o conjunto de procedimentos utilizados pela contabilidade para registrar ou levantar s fatos contábeis.
As principais técnicas contábeis são:
Escrituração;
Demonstrações Contábeis e Financeiras (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ou Demonstração de Lucros ou Prejuízos);
Análise das Demonstrações Contábeis ou Financeiras;
Auditoria Contábil;
Perícia Contábil.
ESCRITURAÇÃO 
Diariamente as organizações realizam transações (atos e fatos contábeis), como compra, venda, transferências, saques bancários, assinatura de cheques, aplicações financeiras, contratos efetuadas, requisições, etc. 
A técnica para registro destes atos e fatos chama-se lançamento. 
Os lançamentos são efetuados em livros como: Diário, Razão, Lalur, etc. 
Escrituração é definida como um conjunto de lançamentos efetuados nos livros contábeis. Hoje, as organizações efetuam estes registros em sistemas contábeis informatizdos e a partir deles são extraídos os demonstrativos no encerramento de cada exercício. 
Cada tipo de organização possui suas obrigações legais de elaboração e evidenciação destes atos e fatos que afetam a situação patrimonial da entidade.
Formalidades 
	
A Entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos contábeis, através de processo manual, mecanizado ou eletrônico, mantido da seguinte forma:
Em idioma e moeda corrente nacionais;
Em forma contábil;
Em ordem cronológica de dia, mês e ano;
Com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens;
Com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
PARTIDAS DOBRADAS 
A essência deste método, universalmente aceito, é que o registro de qualquer operação implica que a um débito em uma ou mais contas, deve corresponder a um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou, simplificando: 
Lógica Contábil das Partidas Dobradas
Não há débitos sem os créditos correspondentes, ou seja, o total de débitos = total de créditos, ou o total origens de recursos = aplicações de recurso.
PATRIMÔNIO x BALANÇO PATRIMONIAL
	Os elementos de Patrimônio podem ser chamados de elementos de Balanço, pois o demonstrativo contábil Balanço Patrimonial (consolida o total de bens, direitos e obrigações), correspondendo a síntese da posição econômica e financeira de uma organização, numa determinada data, obtida pela apuração do saldo das contas componentes de sistema patrimonial num determinado momento. 
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE: A = PE + PL
SITUAÇÕES LÍQUIDAS OU ESTADOS PATRIMONIAIS
	1ª) Situação Favorável ou Positiva = PL (+) ou SL (+) ou A > PE, PL > 0. Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível).
	2ª) Situação Desfavorável ou Negativa ou Passivo a Descoberto = PL (-) ou SL (-) ou A < PE, SL< 0. Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível).
	3ª) Situação Nula ou de Equilíbrio aparente: A = PE, PL = SL = 0. Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais às obrigações com terceiros (Passivo Exigível); nessa hipótese o Patrimônio Líquido será nulo.
ATOS ADMINISTRATIVOS : Ocorre nas entidades e não provoca nenhum tipo de alteração no patrimônio.
EX: contratação de um funcionário, e a movimentação de um móvel dentro da empresa, etc. Não provoca nenhuma alteração contábil.
ATOS CONTÁBEIS: são aqueles que alteram o patrimônio da entidade. 3 tipos:
fatos permutativos são aqueles que ocorrem uma troca de valores ativos, passivos, mas não altera a situação do patrimônio.  Ex:mercadoria.
 fatos modificados são aqueles que provocam alteração no patrimônio liquido, sendo refletida na situação liquida. Podendo ser aumentativo (quando provoca acréssimos no valor do patrimônio liquido, ex:recebimento de aluguel) e diminutivo (quando provoca reduções no valor do patrimônio liquido, ex:pagamento de impostos)
 fatos mistos, onde este envolve simultaneamente um fato permutativo e um modificado). Podendo seraumentativos mistos (ex: pagamento de uma duplicata com desconto) ou diminutivo mistos ( ex: recebimento de uma duplicata com desconto).
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL: técnica responsável por todos os registros de todos os fatos contábeis de uma entidade, segundo os princípios e normas contábeis, com o objetivo de evidenciar a situação ecônômica, financeira e patrimônial das entidades que estão submetidas a ela, além dos resultados obtidos em um determinado período de tempo, o qual é denominado exercício social.
Objetivo: controle e geração de informação e orientações acerca do estado patrimonial e de suas variações.
Registro contábeis: feito pelo método das partidas dobradas.
LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
Para que as informações sejam registradas é necessário que sejam utilizados livros específicos que variam de acordo com a forma jurídica, o porte e o ramo das atividades em que a empresa atua.
Os livros devem conter numeração mecânica em suas paginas, bem como termos de abertura e fechamento, registro de acordo com o orgão fiscalizador competente e a forma de encardenação.
Deve evitar rasuras, borrões e emendas. Deve ser na ordem cronológica e sem nenhum tipo de registro nas entrelinhas e margens.
TIPOS:
 Livro diário: obrigatório conforme o código civil. Registra as transações que ocorrem dia-a-dia e que afeta a situação patrimonial.
Livro razão: obrigatório, o livro razão é um livro de grande utilidade para a contabilidade, porque destina-se ao registro do movimento individualizado de todas as contas. É feito através do método das partidas dobradas.
Livro contas correntes: é um livro auxiliar do livro razão, serve para controlar a movimentação das contas que representam diretos e obrigações.
Livro caixa: também é um livro auxiliar, nele são registrados todos os fatos adminsitrativos que envolvam entradas e saídas de dinheiro.
ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS:
	As origens de recursos são os itens que dão causa aos investimentos feitos em bens e direitos na organização. Normalmente, os Passivos e o Patrimônio Líquido representam essas origens. 
Estes recursos, pela metodologia das partidas dobradas, devem ser aplicados ou investidos em elementos que compõem as estruturas que movimentarão o negócio, como máquinas e equipamentos, móveis e imóveis, a conta bancária, estoques, etc.
Assim, pode-se dizer que os ativos são as aplicações de recursos (investimentos feitos no negócio) e as origens representam os elementos que estão financiando os recursos empregados para que o empreendimento possa realizar suas atividades, inclusive para o giro do negócio.
Este tema explica a natureza das contas, quando os passivos (origens) têm natureza credora, pois envolvem créditos em favor de pessoas que dispuseram seus recursos para que a entidade beneficiada os utilizassem.
 As aplicações (ativos) são oriundas destes passivos, que em muitas situações devem ser remunerados em função de juros, aluguéis, dividendos, salários, etc, daí a sua natureza devedora.
CAPITAIS DE TERCEIROS E PRÓPRIOS
Capital de terceiros – são as obrigações originadas de terceiras pessoas, que fornecem seus recursos para financiar o empreendimento, neste conceito estão embutidos os empréstimos e financiamentos bancários, os fornecedores, os tributos devidos, as dívidas com investidores,salários a pagar, contas a pagar e outros créditos contra a entidade. 
Capitais Próprios – são de mando dos proprietários da organização, envolvendo todo o Patrimônio Líquido e personificado pelos seguintes itens: Capital Social e a Realizar, Reservas e Lucros ou Prejuízos. 
	ATIVO
	PASSIVO
	
CIRCULANTE (Grupo)
BENS E DIREITOS RALIZÁVEIS ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE
	
CIRCULANTE (Grupo)
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE
	
NÃO CIRCULANTE (Grupo)
BENS DIREITOS REALIZÁVEIS APÓS O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE
	
NÃO CIRCULANTE (Grupo)
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS APÓS O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE
	
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (SG)
	
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (SG)
	
INVESTIMENTOS (SG)
	
RESULTADO DE EX. FUTUROS (SG)
	
IMOBILIZADO (SG)
	
	
INTANGÍVEL (SG)
	
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Grupo)
LANÇAMENTOS:
A escrituração contábil é o modo de registro de fatos e atos admnistrativos e, conforme visto anteriormente ela pode ser por dois métdos:
PARTIDA SIMPLES: método que registra somente o controle de um elemento contábil. Este metodo é incompleto e não evidencia mutações de forma global no patrimônio.
PARTIDAS DOBRADAS: a soma de todos os débitos é igual a soma de todos os créditos.
Inicialmente, você vai precisar se preocupar com alguns detalhes como:
- o fato que ocorreu e que vai ser registrado.
- se é debito ou credito
- qual conta será afetada
Para que o lançamento seja efetuado em um livro diário é preciso também que sejam observados alguns elementos:
- local; data da ocorrencia do fato; conta que devera ser debitada; conta que devera ser creditada; histórico; valor;
Escrituração básica por balanços sucessivos
1) Subscrição do Capital
No momento em que os sócios (ou acionistas) assinam o contrato social (subscrevem as ações), há o comprometimento com todas as cláusulas do documento de criação da sociedade, estando incluída a que trata de integralização do capital.
2) Integralização do Capital
É a entrega, total ou parcial, do capital subscrito à sociedade. Esta entrega pode ser feita em dinheiro, ou em outros bens e direitos.
3) Aquisição de ativos para que a organização se torne operacional
Toda organização incorre em gastos, mesmo antes de iniciar suas atividades. Esses gastos referentes aos novos empreendimentos como a abertura da firma, organização, legalização, despachantes, advogados, cartórios, etc. serão contabilizados como Despesas do período, conforme forem ocorrendo.
ETC...
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO: é um relatório utilizado antes da elaboração das demosntrações contábeis e que, confrontando os saldos, verifica se o métdo das partidas dobradas foi utilizado.
RAZONETE: versão simplificada do livro razão. Permite que sejam conhecidos os seus saldos, possibilitando a apuração do resultado e a elaboração das demosntrações contábeis.
AFINAL PARA QUE SERVE BALANCETE?
Apresentar possiveis erros que acabem por distorcer a contabilidade, como o erro na natureza das contas.
Mostrar a variação em cada elemento patrimonial, ou seja, se a cnota aumenta ou diminui naquele determinado período.
O balancete de verificação podedrá servir de base para a apuração do resultado e para a elaboração das mais diversas demonstrações contábeis.
Comprova o seguimento das partidas dobradas.
Aprova o saldo de todas as contas
Mesmo com tantas finalidades, o balancete não pode detectar alguns erros, como as contas com natureza trocada, que acontece quando você esquece e lança a conta caixa com natureza credora.
Alguns elementos que deve contar no balancete:
A identificação da entidade em quentão
A data de elaboração
O período que se refere
A identificação das contas afetadas
Os saldos devedores e credores e a soma destes saldos
Tipos de balancete:
Balancete de duas colunas (sintético): trabalha apenas com o saldo das contas
Balancete de quatro colunas (analítico): permite a analise dos valores envolvidos, apresenta a movimentação em cada conta
Balancete de seis colunas (complexo): é possivel ver o saldo anterior, movimento atual e o saldo final.
O balancete deve ser levantado no minimo mensalmente. O grau de detalhamento deve ser adequado a sua finalidade. O balancete que se destinar a fins externos à entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e o n° de registro no CRC.
Contas Retificadoras 
Para os efeitos contábeis, as contas retificadoras, conforme o próprio nome indica, são redutoras do Ativo ou Passivo a que estão vinculadas. 
Têm natureza contrária às contas do ativo ou passivo a que estão vinculadas, por isso, aparecem entre parêntesis. Ex. Capital a Integralizar (reduz o saldo do Capital Social).
PRINCIPAIS CONTAS RETIFICADORAS:
DEPRECIAÇÃO
Expressa a perda de valor dos ativos imobilizados no negócio (bens tangíveis) sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolecência (envelhecimento). 
EXAUSTÃO
Apresenta a mesma conceituação da depreciação só que aplicável à bens cujo objeto seja exploração extrativista de riquezas, como: florestas, minas, plantações estáticas (cuja colheita não depende do plantio). O prazo de exaustão não é regulado em legislação, entretanto, normalmente por estimativa do tempo em que o bem irá beneficiar a organização. 
AMORTIZAÇÃO	
Consiste na "recuperação contábil" do capital aplicado na aquisição de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada, por expectativa, por lei ou contrato, e dos custos, encargos ou despesas, registrados no Ativo Intangível ou em Investimentos (ágio), que contribuirão para a formação do resultado de mais de um período de apuração. 
DESCONTO DE DUPLICATAS
É uma operação financeira em que uma entidade entrega determinados títulos chamados Duplicatas (títulos originados da venda faturada, com vencimento do valor de face em data futura) para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros pela antecipação do capital. 
TRATAMENTO CONTÁBIL DO DESCONTO 
O valor de face das Duplicatas Descontadas é registrado numa conta redutora do Ativo Circulante, logo após a conta “Duplicatas a Receber ou Clientes”. Esta conta é retificadora, tendo portanto, saldo credor.
EXERCÍCIO SOCIAL: é o espeço de tempo, geralmente 12 meses, em que as pessoas jurídicas apuram resultados, concidindo ou não com o calendário, de acordo com o que estiver disposto no estatuto social ou contrato social.
As receitas e despesas são confrontadas através da apuração do resultado do exercício e são apresentadas na DRE.
Não importa qual seja sua origem, uma receita sempre tera poder u influência de aumentar o patrimônio da empresa, pois este é caracterizado por ganhos, seja eles diretos ou indiretos, durante as atividades operacionais.
RECEITAS: definida como entradas de elementos para o ativo, caracterizados como dinheiro ou por direitos a receber.
NATUREZA DA RECEITA:
Natureza operacional: derivadas das vendas ou prestações de serviço. Antes de tudo, receita é um fluxo de produtos ou serviços, durante certo período contábil.
Outra natureza: já os juros, por ex, são considerados receita indiretas ou de outra natureza dentro da empresa, por não derivarem da atividade desta.
CARACTERISTICA DA RECEITA:
- para que a receita seja produzida, precisa haver, de forma direta ou indireta uma despesa.
- o mercado é que da a palavra final de seu valor.
- esta relacionada a produção de bens e serviços.
PARA QUE UMA RECEITA SEJA RECONHECIDA É NECESSARIO ALGUNS FATORES:
- seu valor pode ser medido com segurança.
- deve desistir a probabilidade de exercícios futuros fluírem para empresa
- os custos incorridos e futuros podem ser medidos de modo confiável.
GANHOS X RECEITAS
São diferentes, pois são itens não recorrentes. Possuem o mesmo efeito no patrimonio liquido, mas podem não surgir da atividade normal da empresa.
DESPESAS
São sacrificios do ativo realizado em troca de obtenção de receitas. Desta formapode se destacar com relação a estas:
- a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir bens.
- os gastos realizados no passadado ou presente com realização futura
O fator gerador [ esforço contínuo para produção de receita]
AS PERDAS
Não podem ser vinculadas a receitas.
Caracteristica basica da perda:
- não estão associados a receita
- não estão associados a outros exercícios
- decorrem de eventos imprevisíveis
DEPRECIAÇÃO
Perda do valor econômico dos bens imobilizado. Perda devido ao desgaste pelo uso, obsolescência ou ação da natureza
REGIME CONTÁBEIS DE CAIXA OU DE COMPETÊNCIA
O processo de escrituração contábil deve seguir regras, ditames legais, ecorroborando com este fato, existem diversas normatizações acerca dos regimes de escrituração
As receitas e despesas diversas deverão ser consideradas sempre no momento de seu fator gerador, ou seja, indepedente de recebidas ou pagasm elas devem compor o resultado.
PROVISÕES
Provisionar significa guardar algo para o futuro.
Para os efeitos Contábeis e Fiscais as Provisões têm um significado genérico, reconhecendo determinados eventos, que não representam desembolso imediato, mas que afetam o resultado da entidade, pois causaram desembolsos futuros. São ajustes contábeis.
As provisões têm sempre natureza credora.
PRINCIPAIS PROVISÕES 
Provisões de Férias e 13º Salário
Provisão para Contingências Fiscais
Provisão para Contingências Trabalhistas
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Provisão para Perdas Prováveis em Investimentos
Provisão para a Redução de Ativos ao Valor de Mercado
Provisão para Perda de Estoques de Livros 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
	As mercadorias compõem a razão principal da existência das empresas comerciais. Seu controle e mensuração são aspectos tão relevantes para a contabilidade que existem dois métodos de inventários, a saber:
 Inventário Periódico;
 Inventário Permanente.	
ENCERRAMENTO DO RESULTADO
É a DRE que congrega e apresenta os salários das contas resultados
Na verdade, é preciso que, em primeiro lugar, haja muita organização, depois é necessário uma série de procedimentos, que veremos a seguir, para que se chegue à apuração do resultado do exercício.
Para exemplificar, apresentaremos a apuração dos resultados de duas formas:
• a primeira de uma prestadora de serviços, que é um processo bem mais simplificado; e 
• a segunda de uma indústria, que é um processo mais complexo.
Vamos lá!
Prestadora de Serviço
A apuração de resultado consiste em um processo relativamente simples em que são confrontadas as despesas e as receitas e depois disso é obtido o lucro ou prejuízo do exercício. 
Entretanto, é necessário seguir um roteiro para que o encerramento do resultado seja feito de forma correta.
Após identificada a situação, qual seria o próximo passo?
É elaborar o balancete de verificação, para analisar e conferir se todos os saldos estão corretos.
Podemos verificar que os saldos estão de acordo com o princípio das partidas dobradas, ou seja, a soma dos débitos corresponde à soma dos créditos.  
Porém, é preciso confirmar também se as contas estão lançadas de acordo com a sua natureza.
O outro passo é transferir os saldos das contas de resultado para uma conta chamada de Apuração do Resultado do Exercício (ARE). 
 No caso da prestadora de serviço que estamos analisando existem somente duas contas de resultado e estas contas deverão ser transferidas à ARE.
 Para que seja feito o encerramento do resultado, o saldo das contas (neste caso as despesas) deverá ser zerado.
Isso quer dizer que o saldo das contas de despesa deverá ser transferido para a conta de Apuração do Resultado do Exercício (ARE)?
Exatamente! Os valores são zerados nas contas de despesa, ou seja, são creditados e são debitados na conta ARE.
Indústria
Agora vamos analisar a apuração de resultado de uma indústria, ou seja, uma empresa que possui estoque de mercadorias, tendo, por isso, maior complexidade de lançamentos.
Para iniciarmos os trabalhos precisamos dos razonetes, certo?
E como ficariam esses lançamentos no diário?
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
Os procedimentos de encerramento de exercício constituem-se elementos fundamentais à correta estruturação dos ciclos dos sistemas de informações contábeis e a produção de relatórios, delimitados pelo transcurso do tempo, consubstanciando os períodos, os fatos geradores neles incorridos e reconhecidos, conforme os ditames das normas e procedimentos contábeis e seus princípios, bem como da regulamentação comercial, societária e tributária. 
Estes procedimentos são fundamentais à comparabilidade e a outros atributos de evidenciação. 
São instrumentalizados para dar consistência à finalização de períodos ou exercícios, delimitando-os para que a contabilidade cumpra com efetividade as suas funções de controle e geração de demonstrativos relacionados aos ciclos, revelando as variações patrimoniais e o resultado das operações em períodos delimitados e uniformes. 
Procedimentos de Encerramento do Exercício
Apuração dos saldos das Contas do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido;
Elaboração dos ajustes para o encerramento do exercício: provisões, depreciações e amortizações, destinações, ajustes de saldos e de exercícios anteriores, ajustes a valor presente, etc;
Encerramento das Contas de Resultado: Receitas, Custos e Despesas do período. Essas contas têm seus saldos transferidos para uma conta chamada de Apuração do Resultado do Exercício, que dará origem ao DRE – Demonstração do Resultado do Exercício. 
Apuração do Balancete de Verificação;
Apuração do Balanço Patrimonial, DRE e outros Demonstrativos obrigatórios pela Legislação.
AGRUPAMENTO DE CONTAS
CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS
AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
APURAÇÃO DA CONTAS DE RESULTADO
TRANSFERÊNCIA DOS SALDOS PARA LUCROS, RESERVAS, PROVISÕES E ETC
REGIME DE COMPETÊNCIA E DE CAIXA
O regime de competência é o adotado na contabilidade de qualquer empresa de cunho particular. As unidades públicas elaboram sua contabilidade, parte pelo regime de caixa e parte pelo regime de competência.
O Regime de Competência, nas organizações particulares, direciona os lançamentos contábeis, o reconhecimento dos fatos geradores das mutações patrimoniais e os procedimentos que envolvem o encerramento do exercício e a apuração do Resultado, Balanço Patrimonial e demais Demonstrativos. 
Conforme observa o principio da competência, o registro da operação (reconhecimento contábil) se dá na data da ocorrência do fato gerador ou seja, na data da sua efetiva ocorrência, independentemente do pagamento ou do recebimento. 
Os atos e fatos são reconhecidos dentro do período de Competência, na data em que ocorreu o fato gerador, não importando para a Contabilidade, quando se pagar, liquidar ou receber. As receitas, despesas e custos também devem ser reconhecidas no exercício de competência e relacionadas à obtenção dos resultados.
No Regime de Caixa, as Receitas são contabilizadas somente quando de seu recebimento e as Despesas quando do desembolso financeiro. 
AULA 9 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A DRE ― Demonstração do Resultado do Exercício ― é uma demonstração extremamente importante para a contabilidade e para a tomada de decisão, pois apresenta o fluxo de informações econômicas das entidades, comprovando como ela obteve seu resultado.
Isso quer dizer que a DRE mostra o lucro ou prejuízo de uma empresa em um determinado período, permitindo que saibamos se ela está ganhando ou perdendo com suas atividades.
Art. 187. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
A DRE pode causar alteração no patrimônio líquido? Sim. Basicamente a DRE apresenta asalterações que o Patrimônio Líquido sofre pelas receitas e pelas despesas, já que, como sabemos, as receitas aumentam o valor do patrimônio e as despesas o diminuem. Entretanto, o fluxo dessas contas não aparece no Balanço Patrimonial, pois são contas de resultado. 	
Quando devemos fazer um DRE? Apesar de ser elaborada anualmente para fins de divulgação, a DRE normalmente é elaborada mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais.
DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO, EM SÍNTESE, AS EMPRESAS DEVERÃO DISCRIMINAR NA DRE:
• A receita bruta com vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos (PIS, COFINS, ICMS, IPI); 
• A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 
• As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
• Outras despesas que não sejam consideradas como operacionais (doações concedidas, deduzidas das receitas não consideradas operacionais ou lucro na venda de imobilizado);
• O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; 
• As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; 
• O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Como vimos, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado de receitas e despesas, evidenciando o resultado econômico da empresa, em um período, normalmente, de 12 meses. 
 
Essa demonstração tem como base o princípio da competência e está delineada conforme outros dois princípios:
PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA: As receitas devem ser reconhecidas no exercício em que são realizadas, ou seja, deverão ser registradas, independentemente do recebimento, de acordo com o seu fato gerador.
PRINCÍPIO DO CONFRONTO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS: Partindo do Princípio da Realização da Receita, este princípio trata sobre o confronto destas com as despesas. 
Isso deverá acontecer no período em que as despesas ocorrerem, independentemente de seu pagamento, em virtude do raciocínio de que toda a receita deverá ter uma receita ou custo em contrapartida.  
E quanto à Apuração?
A DRE termina na apuração do lucro ou prejuízo. 
No caso de resultado positivo e havendo distribuição de lucros, este valor vai aparecer em outra demonstração, chamada Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados.  
A DRE abaixo é considerada uma DRE completa. Ela é exigida por lei e possui todos os grupos de forma detalhada e destaque para os impostos.  
Entretanto, para pequenos comércios e empresas de pequeno porte poderá ser usada uma DRE simplificada.
COMO CHEGAMOS AO VALOR DE CADA GRUPO DA DRE?
A Receita Bruta, como sabemos, é o total que uma determinada entidade vende em um período. 
Nesse valor estão os impostos sobre vendas, as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (cancelamentos) que ocorrem no período.
A HORA DO LIQUIDO BRUTO
Agora o próximo passo é apurar o Lucro Bruto, que basicamente é a diferença entre a venda de Mercadorias e o Custo para as vendas desta, ou seja, o Custo da Mercadoria Vendida (CMV).
Nesta etapa de apuração do Lucro Bruto, só serão utilizados os gastos como Custo da Mercadoria Vendida ou do Serviço Prestado. 
O que sobrar servirá para o pagamento das despesas de vendas, administrativas e financeiras, além da remuneração do governo (impostos) e dos sócios (lucro líquido).
As despesas operacionais são utilizadas para a venda de produtos, administração da empresa e financiamento das operações. 
Portanto, envolve tudo que é utilizado para a manutenção da atividade da empresa, mas não tem relação direta com a produção.
A venda abrange despesas diversas, como:
• Salário da área de vendas;
• Comissões sobre vendas; 
• Publicidade e propaganda;
• Provisão para devedores duvidosos (que são parcelas destinadas às perdas com vendas a prazo, que não serão recebidas);
• Marketing;
• Fretes e carretos;
• Materiais de embalagens, entre outros
As despesas administrativas são aquelas geralmente gastas no escritório, utilizadas para a manutenção do negócio:
• As despesas com salários e encargos do pessoal que trabalha na área administrativa;
• Aluguéis;
• Materiais de escritório; 
• Seguro;
• Depreciação;
• Assinaturas de jornais, revistas e outros gastos.
As despesas financeiras estão diretamente relacionadas aos:
• Juros pagos ou incorridos; 
• Comissões bancárias;
• Descontos, entre outros
O importante é notar que nesta categoria as receitas devem ser compensadas com as despesas, ou seja, o valor colocado nesta categoria deverá ser o valor líquido do confronto dos dois grupos. Se por um acaso o valor de Receitas Financeiras for maior do que a Despesa Financeira, o valor será deduzido de outras Despesas Operacionais.
LUCRO OPERACIONAL
Na próxima etapa deverá ser apurado o Lucro Operacional, ou seja, a diferença entre o Lucro Bruto e as Atividades
Operacionais da Empresa.
No Brasil existem diferentes formas de tributação nas empresas, de acordo com vários critérios previstos em lei. 
 
Agora vamos ver quais são os tipos mais comuns de lucro e sua relação com a tributação:
No Lucro Real, o cálculo do imposto será feito mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o valor do lucro real (ajustado) calculado em 31 de Dezembro. Adicionalmente, a parcela que exceder ao valor de R$240.000,00 estará sujeita à incidência adicional de uma alíquota de Imposto de Renda de 10%.
É importante destacar que a base de tributação do Lucro Real não é apenas o Lucro Apurado pela contabilidade e sim o Lucro Ajustado.
No Lucro Presumido calcula o valor do imposto de acordo com percentuais fixados pela legislação sobre a receita total da entidade.
No Simples Nacional é especial para microempresas e empresas de pequeno porte.
O Lucro Líquido é o que se tem à disposição dos sócios ou acionistas.
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA)
Depois da elaboração da DRE é necessária a elaboração da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. Vamos a ela.
A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros (do exercício) ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido.
Com o advento da Lei nº 11.638/07  não pode mais permanecer, nos balanços, saldo na conta de Lucros Acumulados.
Por isso, todo resultado (Lucro do Exercício) deverá ser destinado na forma de reservas, podendo haver saldo somente na forma de Prejuízo Acumulado.
Pode-se dizer, assim, que a DLPA é um instrumento de ligação entre a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial.
Aula 10 – balanço patrimonial
O Balanço Patrimonial é uma das últimas etapas do processo que começa com os Lançamentos Contábeis, passa pelos Razonetes e pelo Balancete de Verificação, e termina na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial.
Esta demonstração é obrigatória e extremamente importante, pois demonstra o fluxo financeiro na empresa.
É no Balanço Patrimonial que é possível verificar os bens, direitos e obrigações, bem como o fluxo financeiro que ocorre nas entidades. 
Além disso, é uma demonstração extremamente importante para vários tipos de análises que fornecem aos interessados — como acionistas, sócios e proprietários — informações para a tomada de decisão.
Você lembra o que é Balanço Patrimonial?
É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática, sintética e ordenada da mesma. 
Para que determinado bem seja considerado um Ativo é preciso considerar as seguintes características simultâneas:
• Bens ou direitos;
• Propriedade (há exceções, que podemser ilustradas pela figura do leasing financeiro);
• Mensurável em dinheiro;
• Benefícios presentes ou futuros.
ATIVOS TANGÍVEIS:
Pode-se afirmar que estes integram o patrimônio físico das entidades, e podem ser exemplificados por máquinas, instalações, terrenos, entre outros.
Neste grupo surgirá a seguinte estrutura:
Veículos
(-) Depreciação acumulada de veículos
Máquinas e equipamentos
(-) Depreciação acumulada de máquinas e equipamentos
 
Esses valores são retificadores das contas do Permanente, ou seja, corrigem o valor dos itens deste grupo, e isto é utilizado para evidenciar a perda do valor econômico destes bens.
ATIVOS INTANGÍVEIS
Entram neste contexto os direitos autorais, marcas e patentes, fundo de comércio, licenças, locações, entre outros que possibilitem benefícios futuros, mas que não possuam as mesmas características corpóreas dos tangíveis.
ATIVOS MONETÁRIOS
São aqueles que podem ser expressos ou transformados em moeda, e cujos valores nominais são definidos pelo título ou documento que o suporta.
Nesta categoria também podem ser reconhecidos os valores como as disponibilidades em forma de caixa, bancos, títulos a receber, depósitos entre outros que possuam estas característica
ATIVOS NÃO MONETARIOS
Os Ativos Não Monetários são representados basicamente por bens e direitos de existência física.  
Este conceito aplica-se aos bens imobilizados e suas depreciações, bem como investimentos, estoques, adiantamentos a fornecedores, funcionários e estoques.
PASSIVOS MONETÁRIOS
São obrigações em termos nominais, ou seja, envolvem o pagamento de quantias pré-determinadas.
PASSIVOS NÃO MONETÁRIOS
São configurados como obrigações de fornecimento de bens e serviços que possuem uma determinada quantidade e qualidade. 
Como exemplos temos os adiantamentos de clientes, que foram valores recebidos anteriormente e que deverão ser honrados pela empresa na forma de entrega de bem ou serviço.
PASSIVOS ONEROSOS
São aqueles que custam à empresa mensalmente juros e encargos. 
Como, por exemplo, financiamentos e empréstimos.
PASSIVOS NÃO ONEROSOS
São aqueles sobre os quais a empresa não paga encargos, pois decorrem da atividade normal dela.
Exemplos: duplicatas a pagar, fornecedores, empréstimos, entre outros que não possuem juros em sua composição.
PASSIVOS EXIGÍVEIS FIXOS
Não variam com o volume de Renda da empresa. 
Os exemplos mais comuns são as contas de salários dos funcionários, que recebem valores fixos todos os meses.
PASSIVOS VARIÁVEIS
Guardam certa relação com o volume de vendas.
São exemplos os impostos que aumentam ou diminuem conforme a quantidade vendida.
Para que serve uma reserva?
Sua criação pode ser exigida por disposição estatutária ou legal e serve para proteger a entidade e seus credores dos efeitos de possíveis perdas. 
Muitas vezes, a existência e o valor dessas reservas são considerados relevantes para a tomada de decisões.  
As reservas estão distribuídas da seguinte forma:
a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007); 
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01/01/2008, por força da Lei 11.638/2007);
g) Até 31/12/2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01/01/2008, a respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.

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