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INTRODUÇÃO A IRRIGAÇÃO

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CENTRO ESTUDANTIL RUI BARBOSA
CURSO: TÉCNICO EM FLORESTA
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E MANEJO E USO DO SOLO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IRRIGAÇÃO
Tatiane Severo Silva
Engª. Agrônoma
Açailândia
2017
TÓPICOS ABORDADOS
 Introdução. 
Histórico
Métodos de Irrigação.
Relação água-solo.
Relações água-planta-atmosfera.
Irrigação por superfície.
Irrigação por aspersão. 
Irrigação localizada.
DEFINIÇÃO - IRRIGAÇÃO
É a aplicação artificial de água no solo, visando proporcionar a umidade adequada ao desenvolvimento normal das plantas nele cultivadas, a fim de suprir a falta ou a má distribuição das chuvas.
IRRIGAÇÃO
Complementar  Planta pode completar o ciclo sem a irrigação. 
  Má distribuição de chuvas.
	Melhorar a produtividade.
	Decisão econômica. Região Sudeste.
Essencial ou total  Planta não completa o ciclo sem a irrigação. Nordeste e estufas.
QUANDO E COMO SURGIU A IRRIGAÇÃO?
4.000 AC  Mesopotâmia  canais
3.000 AC  Egípcios
Na África, às margens do rio nilo, os egípcios foram seus precursores;
Brasil 1589
Jesuítas  Fazenda Santa Cruz Rio de Janeiro;
Primeira lavoura arroz irrigado (RS) em 1904;
Área irrigada no Brasil foi praticamente inexpressiva até meados dos anos 60. 
Década de 70 e 80  investimento em projetos públicos de irrigação com a construção de barragens e implantação de perímetros públicos de irrigação. 
TIPOS DE SISTEMAS
Irrigação por superfície;
2. Irrigação por aspersão;
3. Irrigação localizada.
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO MÉTODO
Finalidade: estabelecer a viabilidade técnica e econômica, maximizando a eficiência e minimizando os custos de investimento e operação, e ao mesmo tempo, manter as condições favoráveis ao desenvolvimento da cultura.
DESTACAM-SE:
TOPOGRAFIA;
 CARACTERÍSTICAS DO SOLO;
QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA;
CLIMA; 
CULTURA;
CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS.
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO MÉTODO
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO
Suprimento em quantidades essenciais e em épocas oportunas das reais necessidades hídricas das plantas cultivadas, podendo aumentar consideravelmente o rendimento das colheitas.
Garante a exploração agrícola, independentemente do regime das chuvas.
Permite o cultivo e/ou colheita duas ou mais vezes ao ano (milho, feijão, batata, frutas, etc.) em determinadas regiões;
Permite um eficaz controle de ervas daninhas ( arroz por inundação);
Por meio da fertirrigação, facilita e diminui os custos da aplicação de corretivos e fertilizantes hidrossolúveis, etc.
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO
Geração de empregos;
Aumento da produtividade.
Incorporação de áreas improdutivas a produção agrícola. 
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO
LIMITAÇÕES DA IRRIGAÇÃO
Alto consumo de água  manejo da irrigação. 
Alto custo de implantação.
Falta de mão-de-obra especializada.
Salinização de solos inadequadamente manejados.
Impactos ambientais  Resíduos, mosquitos, alteração de ecossistemas.
Disponibilidade hídrica.
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
Utiliza a superfície do solo. 
Distribuem a água na superfície por gravidade. 
Nivelamento da superfície do solo.
Simplicidade operacional.
Baixo custo.
Independe da altura das plantas.
Exige de maior mão-de-obra.
Não permite a fertirrigação.
Apresenta baixa eficiência de aplicação (em média 50%).
Irrigação por sulcos
Irrigação por inundação  faixas
	  tabuleiros 
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
IRRIGAÇÃO POR SULCOS
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
TABULEIROS DE ARROZ
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
A água é aplicada ao solo em forma de chuva por aspersores.
Pode ser usada em combate a geadas, aumentar a umidade relativa, reduzir o aumento da temperatura e descarte de resíduos.
Dispensa o preparo do solo.
Permite bom controle da lâmina de irrigação.
Alto custo de implantação e gastos de funcionamento.
Favorece desenvolvimento de algumas doenças.
Irrigação Convencional	 portátil
	 fixo - portátil
	 fixo - permanente
	
Mecanizado	 pivô-central
	 autopropelido
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
CONVENCIONAL
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
CONVENCIONAL FIXO PERMANENTE
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
MECANIZADO: PIVÔ CENTRAL
Redução no custo por hectare em função do aumento da área irrigada.
Caminhamento impulsionado por moto – redutores instalados em cada torre.
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
MECANIZADO: PIVÔ CENTRAL
Sistema mais utilizado na região cerrado brasileiro.
Requer pouca mão-de-obra.
MECANIZADO: PIVÔ CENTRAL
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
MECANIZADO: AUTOPROPELIDO
Movimentado pela energia hidráulica
Composto por: canhão; mangueira de alta pressão (até 500m), cabo de aço ou carretel enrolador.
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
MECANIZADO: AUTOPROPELIDO
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
A água é aplicada em pequenas vazões na região do sistema radicular.
Reduz a superfície do solo molhada. 
Não molha as folhas. 
Reduz plantas invasoras.
Alta eficiência de aplicação.
Fertirrigação.
Baixas pressões.
Alto custo de implantação.
Sensível a entupimentos.
IRRIGAÇÃO localizada
gotejamento 	Superficial
			 	Subsuperficial (enterrado)
 microaspersão
IRRIGAÇÃO localizada
IRRIGAÇÃO localizada
GOTEJAMENTO SUPERFICIAL
Bastante utilizado em árvores frutíferas, morango, tomate, café, plasticultura, paisagismo.
Indicado para culturas espaçadas ou de alto valor.
GOTEJAMENTO EM MORANGO
IRRIGAÇÃO localizada
Gotejamento em café.
Gotejamento em linha dupla em banana.
IRRIGAÇÃO localizada
IRRIGAÇÃO localizada
GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL
Sistema totalmente enterrado.
Utilizado em cana-de-açúcar, tomate, melão, gramados e jardins.
Reduz perdas por evaporação na superfície do solo.
IRRIGAÇÃO localizada
GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL
IRRIGAÇÃO localizada
GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL
Reduz a incidência de plantas invasoras.
Estimula crescimento do sistema radicular.
Alto custo de instalação.
Dificuldade de manutenção.
IRRIGAÇÃO localizada
GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL
Apresentas problemas com intrusão radicular.
MICROASPERSÃO
A água cobre uma pequena área próxima ou abaixo da copa da planta.
Bastante utilizada em paisagismo e campos de golfe.
Menos problemas com entupimento.
MICROASPERSÃO
MICROASPERSÃO
CONFECÇÃO DE BACIAS
Bacia de irrigação: 
Bacia feita no solo para concentrar a água das irrigações no pé da muda; marca o espaçamento entre plantas na linha de plantio; normalmente confeccionada com o uso de uma enxada, mecanizada ou na plantadeira mecanizada;
CONFECÇÃO DE BACIAS
Bacia de irrigação: 
IRRIGAÇÃO DE PRÉ-MOLHA
Pré-molha: Irrigação realizada pouco antes do plantio, normalmente com gel hidratado;
Resfriar o solo para não superaquecer as raízes;
 Eliminar torrões na cova de plantio;
APLICAÇÃO DE GEL PRÉ-HIDRATADO
Redução no consumo de água e número de irrigações, aumento da sobrevivência das mudas, recomendado para períodos de seca ou veranicos;
 Gel: aspecto de pó branco, polímeros com capacidade de absorção de água por várias vezes;
 Nomes comerciais: Stockosorb, Luquasorb, Hy, etc;
 A dosagem do gel varia conforme experimentação de cada empresa/propriedade;
 Normalmente de 1,5 a 2 kg/ha (1.111 plantas/ha), 0,5 litro de solução por planta.
IRRIGAÇÃO - GEL
IRRIGAÇÃO COM ADITIVO
Aumentar a viscosidade da água, reduzindo sua infiltração e evaporação, mantendo a irrigação mais próxima às raízes da muda por mais tempo;
 Aditivo: polímeros solúveis para aumentar a viscosidade da água;
 Nomes comerciais: Stockopam, Soilfix, HB-10;
 A dosagem do aditivo varia conforme experimentação de cada empresa/propriedade;
IRRIGAÇÃO SEM ADITIVO
Irrigação sem aditivo: somente com água;
As irrigações podem se alternar quanto ao uso do aditivo (uma com aditivo e uma sem e assim sucessivamente);
As irrigações podem ser necessárias ou não, dependendo da umidade do solo e precipitação na época de plantio;
Normalmente aplica-se 3-4 litros de
água por muda;
Em períodos secos realiza-se as irrigações até a emissão do primeiro par de folhas da gema apical da muda e define-se a necessidade de irrigar visualmente pela murcha das mudas e/ou pela umidade do solo ao redor da muda.
IRRIGAÇÃO
DETALHE DOS ASPERSORES 
DETALHE DA IRRIGAÇÃO 
IRRIGAÇÃO EM VIVEIRO – CASA DE VEGETAÇÃO
OBRIGADA!!!

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