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Disciplina : Introdução ao estudo de Direito
Espécies normativas
Proposição
Trabalho apresentado junto ao curso de Direito,
ao professor Diogo Valério Félix,
como parte de obtenção de nota do 4°B.,
na faculdade Cidade Verde.
Maringá-PR
2017
	Sumário
1° Capa................................................................ Pág. 1 
	
2° Contracapa...............................................…... Pág. 2
3° Sumário........................................................... Pág. 3
4° Introdução....................................................... Pág. 4
5° Desenvolvimento.................................... Pág. 5 à 13
		Lei.......................................................Pág. 5
	Lei Ordinária.......................................Pág. 6
	Lei complementar................................Pág. 7
	Emenda Constitucional.......................Pág. 8
	Medida Provisória...............................Pág. 9
	Decreto Legislativo...........................Pág. 11
	Resoluções.........................................Pág. 11
	Leis Delegadas..................................Pág. 12
6° Conclusão..................................................... Pág. 14
7° Bibliografia................................................... Pág. 15
	Introdução
	Neste trabalho, referente ao 4° bimestre do 1° ano de Direito, pretendo apresentar que o Direito brasileiro é exercido por muitas leis. Sendo que mais de 181 mil dessas, estão em vigor e em plena atividade.
	Também verifiquei, como tema central do trabalho, os tipos de Leis, mais conhecidos como proposições, que no Brasil são separadas em 7 tipos, agregando a cada uma um valor e uma característica especial, para que estas possam legislar tanto a população, como também os políticos que exercem tais atos. Pretendo expor assim, conceitos, aplicabilidade, e outros tipos de parâmetros que existem dentro das leis em espécie, como as emendas constitucionais, as leis complementares, as leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e as resoluções. 
	O trabalho visa explicar os fundamentos das normas, assim como os procedimentos de aplicação, e a não hierarquia entre tais, para sua devida legalidade. 
	Desenvolvimento
Lei 
	Do latim “lex”, a lei foi criada para estabelecer regras que devem ser seguidas. Em uma sociedade, a função da lei é controlar os comportamentos e ações dos indivíduos de acordo com os princípios da sociedade em que vive. Já na concepção de Direito, Lei é uma regra tornada obrigatória pela força coercitiva do poder legislativo ou de autoridade legítima, que constitui os direitos e deveres numa comunidade. 
	Segundo Hans Kelsen, toda norma jurídica, contém não apenas a imposição da conduta em si, mas igualmente uma sanção para a hipótese de descumprimento e também pelo seu cumprimento. Essas normas compõem um unidade, uma coesão (conforme já tratado no trabalho do bimestre anterior). Fazendo uma dependência, complemento. Assim ele determina as normas primárias e secundárias. 
	Kelsen parte da premissa de que as normas devem anteceder os atos que formam o seu conteúdo, porém sem se confundir com a validade desta norma ou a eficácia da mesma.
“A ideia de uma norma como fato psíquico pode tornar-se eficaz apenas no futuro, no sentido de que essa ideia deve preceder temporalmente a conduta em conformidade com a norma, já que a causa deve preceder temporalmente o efeito. Mas a norma também pode se referir à conduta passada. O passado e o futuro são relativos a um determinado momento no tempo”
Pág. 47. KELSEN, Hans. Teoria geral do Direito e do Estado 
	Já Roberto Lyra Filho, em seu livro “O que é Direito”, aponta que a lei é um simples acidente no processo jurídico, e que pode, ou não, transportar as melhores conquistas. 
	“[...] A lei sempre emana do Estado e permanece, em última análise, ligada à classe dominante, pois o estado, como sistema de órgãos que regem a sociedade politicamente organizada, fica sob o controle daqueles que comandam o processo econômico, na qualidade de proprietários dos meios de produção […] as leis dum país socialista podem não exprimir os resultados da evolução social visada pelos padrões atualizadores do socialismo. Ali também surgem leis que carecem de “autenticidade e adequação” e escapam ao que é “verdadeiro e correto” juridicamente.” 
Pág. 03,04. LYRA, Roberto. O que é Direito. 
Lei Ordinária 
	Tipo de lei mais simples do processo legislativo, que auxilia, complementa as regras da constituição. Toda lei, que não seja tratada por norma especifica para complementar a constituição, será tratada por lei Ordinária. 
	As leis Ordinárias são votadas nas casas legislativas, onde se adquiri aprovação a partir da maioria simples. Esta necessita de um minimo de presença, por exemplo na câmara, de 257 deputados presentes para se iniciar a votação, e a partir disto, 51 % da aprovação ou reprovação de tal ato para que este seja validado, ou não. 
	Feito isso, a lei é apresentada ao Presidente, que decide entre sancionar ou não a lei Ordinária. 
	Como fundamento legal, além do art. 59° que cita todas as leis em espécie, possuímos também, para a lei Ordinária, o art. 61° que prevê esse tipo de lei na CF/88: 
“Art. 61° A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previsto nesta Constituição. […]”
Artigo 61, da Constituição Federal Brasileira de 1988.
	E como exemplo de Lei Ordinária no Brasil, podemos citar a Lei 12.376 de 2010 que renomeou a LICC (Lei de introdução ao Código Civil) para a LIND (Lei de introdução às Normas do Direito Brasileiro). 
	“Art. 1° Esta lei altera a emenda do Decreto-lei n° 4.657, de 4 de setembro de 1942, ampliando o seu campo de aplicação.
	Art. 2° A emenda do Decreto-lei n° 4.657, de 4 de setembro de 1942, passa a vigorar com a seguinte redação: 
		“Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro.”
	Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.” 
	
Lei n° 12.376, de 30 de dezembro de 2010.
	Assim, podemos caracterizar as leis ordinárias, como: 
		Pode ser proposta por Parlamentares, Comissões Parlamentares, Presidente, S.T.F., Tribunais superiores, Procurador-geral da República e a População.
	Tem aplicação e alcance a toda população. 
	Está sujeita a veto presidencial. 
	É aprovada por maioria simples, a partir da quantidade minima exigida para votação nas casas legislativas. 
Lei Complementar
	Lei que também auxilia, complementa as regras da constituição, a lei complementar se parece muito com a Lei Ordinária, da sanção até o veto, porém se diferem em seus campos de atuação, onde a Complementar é exigida em certas matérias especificas da CF/88. 
	Esse tipo de lei é votada tanto na Câmara, quanto no Senado. E é aprovada somente com maioria absoluta dos votos. Geralmente os projetos de lei Complementar, visam fixar normas de cooperação entre a união e os demais estados. 
	Como fundamento legal, além do art. 59°, possuímos também, para a lei complementar, o art. 7° que prevê esse tipo de lei na CF/88: 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário[...]”
Artigo 7, da Constituição Federal Brasileira de 1988.
	E como exemplo de Lei complementar no Brasil, podemos citar a Lei complementar numero 95 que se aplica às medidas provisórias e demais atos normativosdo Art. 59 CF/88: 
	“Art. 1° A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar.
	Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se, ainda, às medidas provisórias e demais atos normativos referidos no art. 59° da Constituição Federal, bem como, no que couber, aos decretos e aos demais atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder Executivo.
	Art. 2° (VETADO)
	§ 1° (VETADO)
	§ 2° Na numeração das leis serão observados, ainda, os seguintes critérios:
	I- as emendas à Constituição Federal terão sua numeração iniciada a partir da promulgação da Constituição;
	II- as leis complementares, as leis ordinárias e as leis delegadas terão numeração sequencial em continuidade às séries iniciadas em 1946. 
Lei n° 95, de 26 de fevereiro de 1998.
	Assim, podemos caracterizar as leis Complementares, como: 
		Pode ser proposta por Parlamentares, Comissões Parlamentares, Presidente, S.T.F., Tribunais superiores, Procurador-geral da República e a População.
	Tem aplicação e alcance a toda população.
	Está sujeita a veto presidencial. 
	Aprovada somente por maioria absoluta, ou seja, 51% do total de deputados e senadores. 
	Emenda Constitucional
	Como o próprio nome já diz, este tipo de lei são alterações no texto da CF/88. As Emendas Constitucionais, sempre se advém das PEC's, estas passam por votação no Congresso Nacional onde somente serão aprovadas por maioria qualificada, passando por dois turnos de votação e ausentando o Presidente de tal decisão. Alem de serem avaliadas pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Esta função é atribuída somente ao poder Legislativo. 
	As Emendas constitucionais, podem ocorrer por: 
		Inserção/incorporação, onde as alterações no texto são incluídas no texto da CF/88.
	Anexação, quando as alterações são incluídas no fim do texto da CF/88. 
	As Emendas devem respeitar sempre os fundamentos básicos da sociedade, para que não haja duvidas quanto a sua supremacia. Para entrada em vigor das Emendas, esta já se inicia a partir da data de sua publicação, não havendo “Vacatio Legis”, porém esta poder ser diferente desde que seja estipulado em seu texto a entrada em vigor. 
	Como fundamento legal, além do art. 59°, o art. 60° coloca a Emenda constitucional na CF/88 : 
“Subseção II
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros [...]”
Artigo 60, da Constituição Federal Brasileira de 1988.
	Como exemplo de emenda, podemos citar a emenda 96, que dispensa tratamento cruel sob a prática de animais no uso esportivo. 
	“As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3° do art. 60° da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: 
Art. 1° O art.. 225° da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte § 7°
	“Art. 225° …..............................................................................................................
	…................................................................................................................................
	§ 7° Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1° deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1° do art. 215° desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.”(NR)
	Art. 2° Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Emenda constitucional n° 96, de 6 de Junho de 2017.
	
	Assim, podemos caracterizar as Emendas Constitucionais, como: 
		Podem ser propostas por 1/3 da Câmara ou Senado, Presidente, Mais da metade das Assembleias Legislativas estaduais
	Tem alcance a toda população. 
	Não esta sujeita a veto presidencial. 
	Após a votação da PEC, e aprovação de tal ato, a Emenda entra em vigor após sua publicação, no texto constitucional. 
Medida Provisória
	Ato designado apenas ao Presidente para que quando houver algum tipo de urgência, este, possa, sem interferência das casas legislativas (as casas legislativas, poderão somente observar a relevância do ato) publicar o texto com força imediata de lei. 
	O projeto é enviado à câmara, onde dentro de 60 dias, as casas devem votar se o mesmo é aprovado ou não, e assim, se em 45 dias após o envio a câmara o projeto não tenha sido votado, a MP é tratada com caráter de urgência, trancando todas as outras votações em pauta, e se mesmo assim nada for decidido dentro desse prazo, o congresso ainda pode prorrogar por mais 60 dias a votação, e após todo este trâmite, se a MP não tenha sido tratada, a mesma perde a eficácia, cabendo ao congresso responder as relações jurídicas dela decorrente. 
	Como fundamento legal da M.P., além do art. 59, podemos pautar o art. 62 da CF/88, que brevemente diz: 
“Art. 62° Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
	§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
	I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral, 
	b) direito penal, processual penal e processual civil,
	c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros,
	d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º ,
	II - que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro,
	III - reservada a lei complementar,
	IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.[...]”
Art. 62, da Constituição Federal Brasileira de 1988. 
	E também como exemplo de medida provisória, podemos citar a lei 9.069, que estabeleceu regras sobre o plano real no mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995: 
	“O Presidente da Republica faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
	CAPÍTULO I
	Do Sistema Monetário Nacional
	Art. 1º A partir de 1º de julho de 1994, a unidade do Sistema Monetário Nacional passa a ser o Real (Art. 2º da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994), que terá curso legal em todo o território nacional.
	§ 1º As importâncias em dinheiro serão grafadas precedidas do símbolo R$.
	§ 2º A centésima parte do Real, denominada "centavo", será escrita sob a forma decimal, precedida da vírgula que segue a unidade […]”
Lei n° 9.069, de 29 de Junho de 1995. 
	Assim podemos concluir que as M. P., são : 
		Propostas somente pelo Presidente.
	Está sujeita a veto, após a avaliação do congresso.
	Tem força de lei sobre toda a população. 
	É aprovada após avaliação das casas, e validação do presidente, com força expressa de lei. 
Decreto Legislativo
	Lei que disciplina o congresso nacional, resolvendo questões de acordo, atos internacionais, atos do presidente, questões de guerra e paz, entre outros, que em sua maioria são elencadas do art. 49° da CF/88, e que também tem função de regulamentar as relações, do período de eficácia das medidas provisórias antes de virarem lei. 
	Estas são votadas, discutidas no congresso, se parecendo com o procedimento de Lei Ordinária, onde se difere na promulgação, que é feita pelo Presidente. 
	Como fundamento legal de Decreto Legislativo, além do art. 59, podemos citar o art.49 da CF/88: 
“Art. 49° É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
	
	I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional,
	II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar,
	III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias […]”
Artigo 49°, da Constituição Federal Brasileira de 1988.
	E como exemplo de Decreto Legislativo, podemos citar a que está em tramitação nas casas legislativas, sobre a proposta de revogação do Estatuto do Desarmamento, que está sendo defendida pelo Senador Wilder Morais ( Projeto de Decreto Legislativo n° 175, de 2017). 
	Assim, podemos caracterizar os decretos legislativos como: 
		Proposto somente por Deputados e Senadores
	Sem possibilidade de veto Presidencial.
	Tem validade de lei sobre o Congresso nacional. 
	Validade após aprovação do Congresso sob maioria simples. 
Resoluções
	São normas de interesse interno de cada casa do Congresso, tratando de assuntos exclusivos da Câmara ou do Senado Brasileiro. Geralmente são atos emitidos por autoridade superior, com finalidade de disciplinar algo especifico, estas não podem produzir efeitos externos, e nem contrariar regimentos, regulamentos.
	 Como fundamento legal, estas leis estão presentes nos artigos 51° e 52° da CF/88, onde são regulamentadas e caracterizadas. 
	“Seção III
	DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
	Art. 51° Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
	I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado […]
Artigo 51° da Constituição Federal Brasileira.
	“Seção IV
	DO SENADO FEDERAL
	Art. 52° Compete privativamente ao Senado Federal:
	I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles […] 
Artigo 52° da Constituição Federal Brasileira.
	E como exemplo de resolução do congresso, podemos citar a Resolução n° 1, de 2016, que esta ainda em tramitação, e busca alterar o art. 4 do regimento comum, para aumentar, de 5 para 10, o numero de vice-lideres do Governo no Congresso Nacional. 
	Por fim, podemos caracterizar as Resoluções, como:
		Propostas somente por Deputados e Senadores.
	Não está sujeita a veto do Presidente. 
	Tem validade dentro da Câmara ou Senado. 
	Quanto a data de entrada em vigor, esta geralmente vem acompanhada do texto que regimenta o congresso. 
Leis Delegadas 
	Comparadas com as Leis ordinárias, as leis Delegadas estão presente dentro dos Estados e dos Municípios Brasileiros. O Presidente da República solicita a autorização do congresso, e o poder legislativo fixa o conteúdo e os termos de seu exercício, tudo por meio de resolução. Depois que este ato é criado, ela é enviada ao legislativo para avaliação,e assim, verificando-se que a lei é conveniente, o legislativo aprova, entrando essa norma na qualidade de lei ordinária em nosso sistema jurídico, não permitindo emendas. 
	Como fundamento legal, podemos apresentar o art. 68 da CF/88 que expôs as regras para as Leis delegadas: 
“Art. 68° As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
	§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:	
	I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros,
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais,
	III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
	§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
	§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Artigo 68, da Constituição federal de 1988, subseção III, Das Leis
.
	Brevemente, esclarecendo o artigo 68°, o mesmo diz que as leis delegadas também possuem restrições, e não podem regular matérias referidas aos atos de competência do Congresso Nacional, de Lei complementar, sobre orçamentos ou planos orçamentários e planos plurinaturais (negócios que tem duas ou mais declarações de vontade, ligados ao mesmo fim). As leis Delegadas são raríssimas. Atualmente possuímos 13, sendo uma delas a citação abaixo: 
“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que, no uso da delegação constante da Resolução n° 1, de 1992-CN, decreto a seguinte lei:
	Art. 1 ° Ficam instituídas gratificações de atividade de pessoal civil, devidas mensalmente aos servidores do Poder Executivo, regidos pela Lei n° 8.112 de 11 de dezembro de 1990, em valor calculado sobre o vencimento básico, nos termos desta lei delegada.
	Art. 2° Os servidores das carreiras de Diplomata e os Juízes do Tribunal Marítimo receberão Gratificação de Atividade no percentual, não cumulativo, de 160%, sendo:
I - 80% a partir de 1° de agosto de 1992,
II - 100% a partir de 1° de outubro de 1992,
III - 120% a partir de 1° de novembro de 1992,
IV - 140% a partir de 1° de fevereiro de 1993,
V - 160% a partir de 1° de abril de 1993.[...]”
Lei Delegada n°13 de 27 de agosto de 1992. 
	A lei acima, institui gratificações de atividade para os servidores civis do Poder Executivo, revendo vantagens e outros benefícios, conforme disposto em tal atividade. E assim podemos caracterizar essas Leis, como: 
		Propostas somente pelo presidente.
	Sujeita a veto do Presidente, após passagem pelo congresso. 
	Tem força de Lei sobre toda a população. 
	São aprovadas por maioria absoluta, e votação única no congresso
	Conclusão
	Como parte de obtenção da nota do 4°B. do curso de Direito, o trabalho acima foi apresentado, sob o aspecto das leis em espécie. 
	Pude assim compreender, que no Brasil, temos vários tipos da leis que agregam a Constituição Federal de 1988, assim como ajudam esta a reger a sociedade em que vivemos, tratando todos com extrema igualdade. Não é a toa que a CF/88 é apelidada de Constituição cidadã. 
	Bibliografia
	www.infoescola.com/direito/tipos-de-leis/
	www.jusbrasil.com.br/busca?q=LEI+DELEGADA.APLICA%C3%87%C3%83O&c=
	www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
	www.politize.com.br/tipos-de-leis-processo-legislativo/
	www.direitonet.com.br/
	www.25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/130695
	https://jus.com.br/artigos/3269/a-norma-juridica-em-kelsen/2
	Livro: Teoria Pura do Direito,KELSEN, Hans. 
	Livro: Teoria Geral do Direito e do Estado, KELSEN, Hans. 
	Livro: O que é Direito, LYRA, Roberto.

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