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Universidade CEUMA Curso de Engenharia Civil Juliana da Silva Rodrigues – CPD 971674 Raul Ferreira Paixão – CPD 12185 Felipe Tairo Pereira Sales Neves – CPD 14792 Gentilberth Moraes Silva Júnior – CPD 12912 Pedro Gabriel Santos Chaves – CPD 012188 Warverson Silva Santos – CPD 14462 Silvio Rodrigues de Almeida – CPD 16956 Edmilson Costa de Almeida Neto – CPD 13227 RESÍDUOS SÓLIDOS: IDENTIFICAÇÃO E CARACTERRZAÇÃO DE LIXÃO São Luís- MA 2015 Juliana da Silva Rodrigues – CPD 971674 Raul Ferreira Paixão – CPD 12185 Felipe Tairo Pereira Sales Neves – CPD 14792 Gentilberth Moraes Silva Júnior – CPD 12912 Pedro Gabriel Santos Chaves – CPD 012188 Warverson Silva Santos – CPD 14462 Silvio Rodrigues de Almeida – CPD 16956 Edmilson Costa de Almeida Neto – CPD 13227 RESÍDUOS SÓLIDOS: IDENTIFICAÇÃO E CARACTERRZAÇÃO DE LIXÃO Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Saneamento Básico, do curso de Engenharia Civil, ministrada pelo prof. Esp. Lúcio Macedo, na Universidade CEUMA. São Luís- MA 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................................................................1 DESENVOLVIMENTO............................................................................................2 Situação de São Luís...........................................................................................2 Desativação do Aterro da Ribeira.....................................................................3 Um Lixão em Cada Bairro................................................................................4 CONCLUSÃO...........................................................................................................5 REFERENCIAS........................................................................................................6 LISTA DE FIGURAS...............................................................................................7 INTRODUÇÃO A maioria dos municípios brasileiros dispõe seus resíduos sólidos domiciliares sem nenhum controle, uma prática de graves consequências: contaminação do ar, do solo, das águas superficiais e subterrâneas, criação de focos de organismos patogênicos, vetores de transmissão de doenças, com sérios impactos na saúde pública. O quadro vem se agravando com a presença de resíduos industriais e de serviços de saúde em muitos depósitos de resíduos domiciliares, e, não raramente, com pontos de descargas clandestinas. Nota-se que, na maioria dos municípios, o circuito dos resíduos sólidos apresenta características muito semelhantes, da geração à disposição final, envolvendo apenas as atividades de coleta regular, transporte e descarga final, em locais quase sempre selecionados pela disponibilidade de áreas e pela distância em relação ao centro urbano e às vias de acesso, ocorrendo a céu aberto, em valas etc. Em raras situações, este circuito inclui procedimentos diferenciados: coleta seletiva, processos de compostagem, tratamento térmico, etc., e, mesmo assim, frequentemente esses processos são mal planejados, o que dificulta a operação e torna-os inviáveis em curtíssimo prazo. O manejo inadequado de resíduos sólidos de qualquer origem gera desperdícios, contribui de forma importante à manutenção das desigualdades sociais, constitui ameaça constante à saúde pública e agrava a degradação ambiental, comprometendo a qualidade de vida de vida das populações, especialmente nos centros urbanos de médio e grande porte. Em São Luís do Maranhão, a ausência de definições políticas e diretrizes para a área de resíduos nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) associa-se à escassez de recursos técnicos e financeiros para o equacionamento do problema. Com relação aos aspectos legais, a legislação brasileira ainda é bastante restrita e genérica, por vezes impraticável, devido à falta de instrumentos adequados ou de recursos que viabilizem sua implementação. DESENVOLVIMENTO Situação de São Luís Segundo o Engenheiro Sanitarista Lúcio Macêdo em uma entrevista ao jornal O Estado do Maranhão (Ano 2014), o aterro da Ribeira o maior lixão exposto de São Luís, para onde é levada a maior parte do lixo produzido pela população da capital maranhense, já tem prazo para fechamento, em 2014. O local apresenta uma das maiores populações de urubus provocando acidentes entre aves e aeronave, e já está com sua capacidade máxima. O que também chama atenção sobre a situação do Aterro da Ribeira é que fica somente 7 km de distância do Aeroporto Cunha Machado, que tem sido um ponto gerador de risco para toda a rede aeroportuária, devido à presença constante das aves que sobrevoam aquela área. Uma alternativa para solucionar os problemas dos lixões no entorno da área urbana de São Luís, a Semosp anunciou que já autorizou a construção de ecopontos (estações de pequena carga para recebimento de resíduos sólidos) a serem distribuídos estrategicamente em diversos bairros da cidade. Serão construídos 40 ecopontos, cuja construção imediata de 20 unidades já foi ordenada. Para o engenheiro sanitário Lúcio de Macedo, as unidades mostram resultado eficiente porque podem funcionar ainda como pontos de tratamento, reciclagem e coleta. Ele acredita que são necessários diversos pontos como esses, instalados em cada bairro de São Luís. "Com unidades menores, que podem ser utilizadas para oferecer serviços de reciclagem, a coleta em são Luís poderá atingir um padrão que se assemelha ao de Fortaleza, no Ceará, que fechou odos os seus lixões nos últimos dois anos", explicou Macedo. 232 números de lixões e áreas de monturos em São Luís; 1350 toneladas são recolhidas diariamente por dia na ilha; 1,74 quilos é a média de resíduos produzidos por habitante em São Luís; 14,5 milhões é o custo mensal de coleta de lixo na capital. Logo abaixo a representação da variação temporal da quantidade de resíduos enviados diariamente ao aterro, entre os anos de 3003 e 3009 Desativação do Aterro da Ribeira Desde o dia 25 de julho de 2015, com o fechamento do Aterro da Ribeira, São Luís passa a cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O fechamento do aterro, que funcionava há mais de 15 anos, é resultado de uma ação do Ministério Público para garantir um descarte adequado ao lixo produzido na capital, uma vez que os lixões a céu aberto foram reconhecidos como uma grande ameaça para a saúde pública e para o meio ambiente. Figure 1 - Aterro da Ribeira "Este é um momento histórico porque estamos desabilitando o aterro que não estava mais próprio para o recebimento destes resíduos e esta ação faz parte das políticas públicas municipais na área do meio ambiente e de saúde pública, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade", disse o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Com o fechamento do aterro, todo o lixo recolhido em São Luís será levada para o município de Rosário, onde será processado pela Central de Tratamento de Resíduos (CTR), um aterro construído com uma engenharia sofisticada, sendo o único aterro licenciado no Estado. A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) está instalada no povoado Buenos Aires, município de Rosário, a 60 quilômetros de São Luís. No Aterro da Ribeira, eram descartadas cerca de mil toneladas por dia de resíduos sólidos. O prazo para os municípios atenderem aos preceitos da Lei Nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai até o ano de 2018, mas a Prefeitura de São Luís já está cumprindo a determinação e deve avançar ainda mais com as medidas que serão implementadas. Entre as medidas estão a realização de campanhas de educação ambiental nas comunidades e em escolas públicas e implantação de galpão de apoio e triagem as cooperativas de catadores. Um Lixão em Cada Bairro Um lixão para cada bairro. É esse o panorama da questão sanitária em São Luís. Em 2013 os estudos coordenados pelo doutor em Saneamento Ambiental das UniversidadesEstadual e Federal do Maranhão, Lucio Antônio Alves de Macedo, revelaram que todos os bairros da capital possuem um depósito ao ar livre a, no máximo, dois quilômetros de distância. Figure 2 - Caclhau Ele classifica a situação como crítica e diz que 60% dos 350 bairros não têm estrutura para lidar com o montante de resíduos descartados. “São 1.350 toneladas de lixo produzidas pela cidade por dia, sendo 700 só de lixo domiciliar”, conta o especialista. Apenas 75% dessa quantidade acaba efetivamente sendo recolhida. “São Luís cresceu muito nos últimos anos. Hoje, os lixões proliferam pela cidade”, acrescentou. CONCLUSÃO O aumento da geração dos resíduos sólidos é um problema ambiental e social que se tornou evidente em nosso dia-a-dia. Ao analisar a situação que se encontra o Aterro da Ribeira da cidade de São Luís, e outros locais percebemos o quanto são graves os problemas gerados por ele, como a grande degradação do meio ambiente que se perpetua por diversos anos, deteriorando o solo, o ar, além de provocar doenças nos moradores que próximo residem, e pela sua proximidade com o aeroporto Cunha Machado. Essa realidade que sofre parte da população destes bairros onde se localizam estes aterros não condiz com o que se busca para o Brasil, precisamos urgentemente promover soluções para os agravantes da sociedade contemporânea. Se preocupando como beneficiar a sociedade igualitariamente através das riquezas tecnológicas produzidas, sem danificar o meio ambiente; como reduzir as desigualdades sociais e consequentemente a pobreza através de Políticas Públicas; como dar acesso à população aos benefícios da Seguridade Social, Segurança Pública, Direitos Humanos, Educação, Saúde e Trabalho. A Política Nacional de Recursos Sólidos traz uma boa base de como se deve realizar o projeto de solução e extinção do Lixão, sendo capaz de promover emprego e renda, inclusão social, sustentabilidade do meio ambiente, melhorando assim a qualidade de vida da sociedade como um todo. Portanto, visando à solução do grave problema, esperamos ser esse trabalho como um alerta aos gestores públicos, os quais devem procurar enxergar e promover soluções diante das adversidades encontradas nos municípios, estados e países. REFERÊNCIA MACEDO, Lucio Antônio Alves de ; Situação Ambiental dos Bairros Periféricos da Cidade de São Luís. Unicef, São Luís, 1998. Aterro da Ribeira é desativado e lixo de São Luís é levado para município de Rosário. Disponível em: <http://www.maranhaohoje.com.br/maranhao/item/ 826-aterro-da-ribeira-e-desativado-e-lixo-de-sao-luis-e-levado-para-o-municipio -de-rosario/826-aterro-da-ribeira-e-desativado-e-lixo-de-sao-luis-e-levado-para-o-municipio-de-rosario>. Acesso em 24 de nov. de 2015. São Luís possui um lixão aberto em cada bairro, diz pesquisador. Disponível em: <http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/04/estudo-mostra-que-sao-luis-possui-um-lixao-ceu-aberto-em-cada-bairro.html>. Acesso em 24 de nov. de 2015. Problemas relacionados ao lixão de São Luís, se arrastam pelo tempo e nenhuma providencia é tomada. Disponível em: <http://ratinhonoticias. com.br/portal/2015/09/08/problemas-relacionados-ao-lixao-de-sao-luis-se-arrastam-pelo-tempo-e-nenhuma-providencia-e-tomada/>. Acesso em 24 de nov. de 2015. LISTA DE FIGURAS Figure 3 Figure 4 Figure 5 Figure 6 Figure 7 Figure 8
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