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PROPOSTA DE TREINAMENTO EM HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

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1 
 
 
UNIVERSIDADE VILA VELHA 
Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho 
Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento 
Professora: Terezinha Loureiro 
 
 
PROPOSTA DE TREINAMENTO EM HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
Cássio Rigo Altoé 
Helenise Mello 
Laís Guidolini Borghi 
Marcio Cardozo Van Der Put Junior 
Rosa Euridice Rodrigues de Oliveira 
 
 
Vila Velha – ES 
Dezembro/2017 
2 
 
Cássio Rigo Altoé 
Helenise Mello 
Laís Guidolini Borghi 
Marcio Cardozo Van Der Put Junior 
Rosa Euridice Rodrigues de Oliveira 
 
 
 
PROPOSTA DE TREINAMENTO 
 
 
 
Trabalho avaliativo do Curso de Pós-
graduação em Engenharia de Segurança do 
Trabalho na disciplina de Psicologia na 
Engenharia de Segurança, Comunicação e 
Treinamento da Universidade Vila Velha. 
 
Profª Terezinha de Jesus Lyrio Loureiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vila Velha – ES 
Dezembro/2017 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 6 
2.1 A Psicologia da Segurança no Trabalho .............................................. 7 
2.2 Comportamento Seguro......................................................................... 8 
2.3 Percepção de Risco ............................................................................... 9 
2.4 Fatores humanos que influenciam comportamentos de risco ......... 11 
2.5 Comportamentos de risco típicos em ambiente de trabalho ............ 11 
2.6 Alguns benefícios da psicologia para a segurança do trabalho ...... 12 
2.7 Higienização das mãos em serviços de saúde .................................. 13 
3. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE ....................... 16 
3.1 Definição de Higienização das Mãos .................................................. 17 
3.2 Importância e finalidade da higienização das mãos ......................... 17 
3.3 Como e quando fazer a higienização das mãos? .............................. 17 
4. ESPECIFICAÇÕES DO TREINAMENTO .................................................. 20 
4.1 Conteúdo Geral ..................................................................................... 20 
4.2 Perfil dos instrutores: .......................................................................... 22 
4.3 Avaliação do Treinamento ................................................................... 22 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 24 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 25 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
A Psicologia de Segurança do Trabalho teve sua introdução no mundo 
através de diversos autores, que já tratavam do ser humano envolvido em 
acidentes de trabalho, porém, ainda de forma bastante tímida. No Brasil, a 
psicologia do trabalho ainda é muito nova, pois surgiu a pouco mais de 40 anos 
e tem suas atuações em vários campos, sendo o mais comum a Psicologia 
clínica. Nesse campo o estudo do comportamento humano na ocorrência de 
acidentes de trabalho necessita levar em conta a forma como nós nos 
relacionamos com nosso meio de trabalho bem como a forma como 
enfrentamos os riscos existentes no ambiente. 
Dentro dos hospitais podemos encontrar diversos riscos, como por 
exemplo, os biológicos, os físicos, químicos, de acidentes e ergonômicos, 
sendo assim considerados ambientes insalubres. 
Grandes avanços tecnológicos e legais relacionados à saúde e 
segurança do trabalho têm proporcionado um ambiente de trabalho um pouco 
mais seguro, porém os índices de acidentes em ambientes hospitalares 
continuam a crescer. Isto pode estar relacionado ao fato de que o foco está 
mais concentrado no técnico- operacional do que no comportamento humano. 
O comportamento humano é a peça principal para a conscientização e a 
correta prevenção dentro do ambiente de trabalho, pois alguns acidentes 
ocorrem devido à forma como o indivíduo se relaciona com o seu meio e/ou 
situação a qual ele está exposto dentro da organização. Por isso, é de suma 
importância que as áreas hospitalares orientem seus trabalhadores sobre 
segurança no trabalho, a fim de construir a cultura do comportamento seguro. 
A cultura do comportamento seguro proporciona ao trabalhador a 
identificação e controle dos possíveis riscos inerentes àquela determinada 
função que ele está exercendo, diminuindo assim a probabilidade de acidentes. 
Esta cultura é disseminada através de treinamentos. 
O treinamento é uma ferramenta responsável pela capacitação do 
trabalhador no desempenho de suas atividades profissionais e pela educação 
contínua corporativa, auxiliando na postura preventiva com relação a acidentes 
5 
 
de trabalho. Logo, um bom treinamento gera o comportamento seguro, que por 
sua vez contribui para que os trabalhadores sejam motivados a reduzir os 
riscos de acidentes, além de melhorar e aumentar a qualidade dos serviços 
prestados e reduzir custos. 
Dentro dos ambientes hospitalares, é de suma importância que os 
treinamentos apresentem todos os riscos inerentes à função e ao ambiente ao 
qual o trabalhador ficará exposto, bem como é de suma importância que se 
observe a NR 32 que veio regulamentar a Segurança e Saúde no Trabalho em 
Serviços de Saúde e tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a 
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos 
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem 
atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
A revolução industrial foi muito responsável por uma modificação rápida 
da sociedade, pois com a demanda por bens de consumos, alimentos e 
utensílios surgiu a necessidade de se produzir em grandes escalas e assim 
começaram a surgir muitas industriais e com elas vieram as máquinas gerando 
grandes impactos no processo produtivo, e a exposição dos trabalhadores ao 
risco foi inevitável. 
Devido às preocupações de ordem moral e econômica associadas ao 
custo humano da Revolução Industrial, em 1919, surgiu a Organização 
Internacional do Trabalho (OIT), que passou a nortear as relações de trabalho 
no cenário mundial. A partir de então as relações de trabalho ganharam força. 
Começaram a surgir normas e regulamentos para disciplinar o trabalho. Em 
1938 foi publicada no Brasil a Portaria nº 3214 aprovando as Normas 
Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. 
O Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho do Ministério da 
Previdência Social e Ministério do Trabalho e Emprego publicado em 2015 
ainda apresenta um elevado índice de acidentes de trabalho. 
Segundo o artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, “acidente 
do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou 
pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. Pode causar 
desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade para o 
trabalho, até mesmo a morte do segurado. 
Também são considerados como acidentes do trabalho: 
a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho 
do segurado; 
b) a doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada 
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade; e7 
 
c) a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente. 
Nestes dois últimos casos, a doença deve constar da relação de que 
trata o Anexo II do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 
no 3.048, de 6/5/1999. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não 
incluída na relação constante do Anexo II resultou de condições especiais em 
que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência 
Social deve equipará-la a acidente do trabalho. 
Alguns estudos sobre a saúde psicológica do trabalhador apontam a 
necessidade das empresas incluírem no seu escopo de trabalho o bem-estar 
do trabalhador. 
Há pouco tempo documentos nacionais e internacionais têm destacado 
a seriedade de incluir os aspectos ou fatores psicossociais nas análises de 
riscos, que tradicionalmente contemplam apenas aspectos objetivos (químicos 
físicos e biológicos). (RUIZ; ARAÚJO, 2011) 
Diante do elevado índice de acidentes de trabalho que por consequência 
traz prejuízo não só para a economia, mas principalmente para o trabalhador 
que quando não vem ao óbito, pode deixar sequelas levando a interrupção do 
trabalhador no mercado de trabalho, falaremos sobre a importância da 
psicologia da segurança do trabalho. 
 
2.1 A Psicologia da Segurança no Trabalho 
A maior parte dos acidentes de trabalho é causada por falha humana, 
seja por excesso de confiança, falta de aptidão ou execução inadequada da 
atividade, problemas emocionais, dentre outros, os quais os fatores devem ser 
averiguados e corrigidos por meio da psicologia. 
 A Psicologia da Segurança no Trabalho é uma área muito importante, 
pois possibilita compreender o que motivou o acidente, contribuindo na 
melhoria do bem-estar do trabalhador. Desde a Grécia antiga o homem já 
8 
 
relaciona doenças e acidentes de trabalho a hábitos e condutas dos 
trabalhadores (Ramazzini, 2016). 
O estudo dos fenômenos psicológicos na segurança do trabalho está 
avançando, o que interfere positivamente na qualidade das intervenções, 
sendo possível assim, analisar os aspectos que são importantes para lidar com 
as condutas relativas aos riscos e com a elaboração de estratégias eficazes 
para a melhoria das condições de trabalho (BLEY, 2004). 
Esta área proporciona conhecimentos para profissionais que atuam em 
segurança no trabalho como médicos, engenheiros e técnicos. Isso não quer 
dizer que estes profissionais irão atuar nessa área, apenas poderão reconhecer 
se um trabalhador vem apresentando desequilíbrio emocional que necessite da 
ajuda de um profissional qualificado para atendê-lo, pois sem equilíbrio 
emocional o empregado está suscetível a se acidentar. 
Nota-se então, que a psicologia na segurança do trabalho é importante 
tanto no que tange à prevenção, adequando o ambiente de trabalho, quanto à 
intervenção, modificando o comportamento dos empregados, gestores e 
organização. 
 
2.2 Comportamento Seguro 
Do mesmo modo que o acidente de trabalho possui várias causas 
determinantes, os comportamentos relacionados à segurança também 
possuem causas múltiplas, internas e externas ao indivíduo. Isso explica o fato 
de que a maior parte dos acidentes de trabalho ocorridos nas empresas 
originam-se do comportamento das vítimas. Porém, faz-se necessário entender 
o porquê dessas vítimas se exporem ao risco. 
Nas discussões no âmbito da segurança no trabalho, utiliza-se, 
normalmente, a noção de ato inseguro como forma de referir-se aos 
aspectos comportamentais em segurança, o que já revela a 
existência de uma tendência de iniciar-se a análise tomando como 
ponto de partida o erro, aquilo que não se deve fazer. Há dificuldade 
em pesquisar sobre a noção de comportamento seguro devido à 
escassez de produções (científicas ou não) que tratem do que se 
entende por lado oposto do ato inseguro. Deveria esse ser chamado 
de Ato Seguro? (BLEY, 2011, p.8) 
9 
 
Ato seguro, atitude preventiva, negligência e imprudência são alguns dos 
adjetivos utilizados vulgarmente para classificar os comportamentos próprios e 
impróprios das pessoas perante aos mais diversificados perigos. Entretanto, 
pode-se dizer em último caso que, evitar o acidente de trabalho é a finalidade 
do comportamento que possui o adjetivo de seguro. 
A cultura de segurança existe na organização quando a cultura 
organizacional prioriza a segurança do trabalho. Para Glendon e Stanton 
(2000) e Silva e Lima (2004), a cultura de segurança tem origem na cultura 
organizacional e tem definição semelhante a esta, ou seja, cultura de 
segurança é um conjunto de crenças, valores e normas partilhados pelos 
membros de uma organização que constituem os pressupostos básicos para a 
segurança do trabalho. 
O comportamento de risco é decorrente de dois outros tipos de 
comportamento, o passivo e o agressivo. Pessoas com comportamento passivo 
conhecem as formas corretas de atuação no desempenho das atividades, 
porém não o fazem ou o fazem somente sob comando direto e permanente. 
Pessoas com comportamento agressivo reagem de forma consciente, ou não, 
contra as normas e procedimentos, por considerarem coisas sem importância 
ou por delas discordarem. (MOREIRA, 2005 apud PACHECO, 2012) 
As pessoas que adotam (possuem) comportamentos passivos 
necessitam ser estimuladas a exercitarem comportamentos assertivos por meio 
de sensibilização, formação e cobrança constantes. Contudo, pessoas com 
comportamento agressivo necessitam ser alertadas para o fato e igualmente 
estimuladas a adotarem o comportamento assertivo. 
Ressalta-se que, segundo Pacheco (2012), o mais importante é não 
atribuir a culpa pelo acidente ao empregado, mas sim, apurar em profundidade 
o que motivou a ocorrência. 
2.3 Percepção de Risco 
A identificação do perigo e risco a que está exposto o trabalhador é a 
primeira atitude a ser tomada dentro do processo de gerenciamento de risco. 
Em seguida, há que se quantificar, ou seja, medir a intensidade da exposição. 
10 
 
Segundo Porto (2000), o risco, de maneira genérica, pode ser entendido 
como: 
Toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou 
circunstância existente num dado processo e ambiente de trabalho 
possa causar dano à saúde, seja através de acidentes, doenças ou 
do sofrimento dos trabalhadores, ou ainda através da poluição 
ambiental. 
 
Alves (2014). 
A Percepção de Risco tem um importante “status” nas recentes 
pesquisas em Psicologia da Segurança no Trabalho e diz respeito à 
capacidade da pessoa em identificar o perigo e a frequência na qual está 
exposta a situações ou condições de trabalho que possam causar dano e 
reconhecer os riscos que este oferece. 
Com relação aos riscos no trabalho, comumente chamados de riscos 
ocupacionais, estes têm encontrado um espaço cativo nas discussões a 
respeito da saúde e segurança dos trabalhadores, sendo abordados por uma 
diversidade de enfoques teóricos, alguns especialmente tecnicistas e outros 
que adotam uma perspectiva que privilegia os aspectos sociais 
(CAVALCANTE; FRANCO, 2007). 
Quando lidamos com preservação da saúde, o processo perceptivo é 
fundamental, pois podemos evitar danos à integridade física e psíquica dos 
indivíduos e prevenir acidentes e doenças. 
11 
 
2.4 Fatores humanos que influenciam comportamentos de risco 
 
 O indivíduo - Está ligado a valores, crenças, atitudes e percepção do 
indivíduo aos riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso pode 
contribuir tanto de maneira positiva, como negativa, dependendo da 
atividade realizada. 
 
 A organização - Os fatores organizacionais possuemuma grande 
influência nos comportamentos dos grupos e dos indivíduos, pois as 
práticas, a cultura e a estrutura da organização reflete a forma como o 
trabalhador irá se comportar diante de uma situação de risco. As 
organizações devem estabelecer a sua própria cultura de segurança 
positiva, ela deve promover o engajamento e o compromisso dos 
colaboradores com os assuntos de segurança em todos os níveis. 
 
 
 O trabalho - O trabalho deve ser desenvolvido conforme a capacidade e 
treinamento do indivíduo bem como atendendo aos padrões 
ergonômicos, caso contrário geralmente resultam em erros humanos. 
 
2.5 Comportamentos de risco típicos em ambiente de trabalho 
Comportamentos de risco são praticados diariamente por indivíduos que 
não adquiriram o hábito da prevenção. Dentre os comportamentos de riscos 
mais típicos, podemos citar alguns como: 
 Executar atividades sem o uso de EPIs; 
 Fumar próximo aos produtos inflamáveis; 
 Obstruir hidrantes e extintores; 
 Não utilizar cinto de segurança ou dirigir veículos em excesso de 
velocidade e fora das normas de segurança; 
 Operar equipamentos sem a devida autorização, capacitação ou 
habilidade necessária; 
12 
 
 Transportar sobrepeso; 
 Utilizar ferramentas ou EPI que já não estejam em condições seguras de 
uso; 
 Agir com desatenção durante a realização da atividade; 
 Ritmo acelerado e rotina estressante de trabalho que comprometem a 
concentração na atividade; 
 Improvisar ferramentas ou maquinário. 
 
Sanches (2014). 
2.6 Alguns benefícios da psicologia para a segurança do trabalho 
A negligência de algumas empresas quanto à segurança no trabalho e à 
psicologia vem sendo substituída por cuidado e atenção a essas áreas, pois a 
importância delas no meio organizacional é relevante. 
Empresas que se atentam com essas áreas são bem vistas pelo 
mercado, pois demonstram que se preocupam com seus trabalhadores, não 
somente com os lucros que as atividades exercidas por eles proporcionam. 
Além disso, o índice de acidentes reduz aumentando consequentemente a 
produção. A relação entre patrões e empregados também melhora. 
Sabe-se que não é possível executar ações sem que haja conhecimento 
sobre elas, e na área de segurança do trabalho não é diferente. Para que seja 
possível direcionar medidas de segurança ao ser humano, é necessário que se 
13 
 
conheça a dinâmica biopsicossocial, e a psicologia é a área responsável por 
isso. 
A função do psicólogo é observar a conduta da empresa, do indivíduo, 
do grupo em relação à segurança do trabalho na sua prática laboral, ou seja, 
observar a relação do trabalhador com o seu ambiente de trabalho. 
A partir do momento que a empresa adota a atuação da psicologia em 
conjunto com a segurança no trabalho, notam-se as melhorias e os benefícios 
ao trabalhador, como listados a seguir. 
 Rápida detecção de problemas na segurança; 
 Intervenção precisa; 
 Bem-estar do trabalhador; 
 Maior conscientização, reduzindo os acidentes; 
 Maior satisfação; 
 Gratidão dos colaboradores à empresa; 
 Maior reconhecimento; 
 Redução de gastos com provimentos médicos ao colaborador; 
 Redução do índice de desligamento. 
Portanto, percebe-se que a psicologia torna a segurança no trabalho 
mais atuante dentro da empresa, quando implantadas em conjunto, fazendo 
com que a saúde e o bem-estar dos empregados sejam da mesma forma 
respeitados. 
 
2.7 Higienização das mãos em serviços de saúde 
A portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de 
fevereiro 2002, estabelece práticas a serem desenvolvidas nas atividades de 
assistência a saúde para reduzir o risco de incidência de infecções. Nessa 
portaria é reforçado o papel da higienização das mãos como a ação mais 
importante na prevenção de infecções. 
Segundo o manual de higienização das mãos da Anvisa (2007), a 
administração de infecções nos serviços de saúde, incluindo as práticas da 
14 
 
higienização das mãos, além de atender às exigências legais e éticas, 
ocorre também para melhoria da qualidade no atendimento e assistência 
ao paciente. Os benefícios desta prática são vários, sobretudo a redução de 
custos associados ao tratamento dos quadros infecciosos. 
KATY (2012) conta o caso do médico obstetra Ignaz Philipp 
Semmelweis, que foi o pioneiro no controle de infecções hospitalares. Certa 
vez, durante a realização de uma necropsia, um dos amigos de Semmelweis, 
foi ferido acidentalmente por um bisturi. Este profissional adquiriu uma infecção 
parecida com as pós-parto, levando Semmelweis a deduzir que o mesmo havia 
sido contaminado pelas bactérias introduzidas no sistema sanguíneo. Da 
mesma forma que o bisturi da dissecção que introduziu esse material na 
corrente sanguínea do patologista, as mãos contaminadas dos médicos 
estudantes carregavam bactérias da sala de autópsia para a mulher durante o 
exame de toque vaginal e parto. Em maio de 1847, Semmelweis tornou 
obrigatório para todos os médicos, estudantes de medicina e pessoal da 
enfermagem a lavagem das mãos com uma solução clorada, reduzindo 
consideravelmente a mortalidade pela infecção. A queda dos índices foi 
considerável: de 12,24% para 1,89%. 
FONSECA (2013) explica que mesmo após a prática das lavagens das 
mãos antes de entrar na enfermaria, Semmelweis observou que as infecções 
poderiam ser evitadas ainda mais com a lavagem das mãos ao realizar o 
atendimento entre o pacientes. Implantando essa técnica ele reduziu ainda 
mais o índice de transmissão. Na tabela a seguir é possível observar essa 
redução da mortalidade materna na clínica. 
15 
 
 
FONSECA (2013). 
Ainda segundo FONSECA (2013), a humanidade ainda não estava 
pronta para “medicina baseada em evidência” mostrada por Semmelweis. Ele 
foi demitido em 1849, seu sucessor revogou as medidas implementadas. Suas 
descobertas não foram valorizadas até o final do século XIX, quando outros 
cientistas, por outros caminhos, chegaram às mesmas conclusões. 
O manual da ANVISA (2007) relata um surto ocorrido no Brasil, isolados 
de Candida Parapsilosis (fungo causador da candidíase) idênticos foram 
achados nas mãos de dois profissionais de saúde e em seis pacientes com 
candidemia. Outro surto envolvendo este agente identificou o mesmo clone nas 
mãos de dois profissionais de saúde e de três pacientes com candidemia. As 
mãos dos profissionais de saúde também já foram identificadas, por meio de 
tipagem molecular, como fonte de infecção de fungos como Pichia anômala e 
Malassezia spp. 
Portanto, os estudos envolvendo esse meio de transmissão reforçam a 
importância das mãos dos profissionais de saúde como fonte de infecção 
relacionada à assistência à saúde. 
 
 
16 
 
3. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
A higienização das mãos é uma iniciativa simples de segurança adotada 
nos ambientes de promoção e cuidado com a saúde, sendo considerada uma 
das medidas mais importantes na prevenção e controle de infecções. 
“Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), infecções 
relacionadas à assistência à saúde afetam milhões de pacientes e têm um 
impacto significativo nos doentes e nos sistemas de saúde em todo o mundo” 
(PORTAL BRASIL, 2016). 
Com relação às infecções em ambientes hospitalares, a Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) cita que: 
[...] a legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de 
maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelece, 
respectivamente, as ações mínimas a serem desenvolvidas com 
vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à 
assistência à saúde e as normas e projetosfísicos de 
estabelecimentos assistenciais de saúde. 
Embora exista essa norma, poucos aderem a técnica de lavagem de 
mãos. 
De acordo com Arias e outros (2013-2014), “[...] a baixa taxa de adesão 
dos profissionais da saúde à prática da higienização das mãos, geralmente 
inferior a 50% na maioria dos hospitais, constitui um desafio para o controle 
das infecções hospitalares em todo o mundo”. 
Arias e outros (2013-2014) ainda citam que os fatores que contribuem 
para a baixa adesão podem acontecer devido: 
[...] falta de tempo, irritação da pele devido a frequente lavagem das 
mãos com produtos inadequados, sobrecarga de trabalho e falta de 
pessoal, excessivo uso de luvas, difícil acesso às pias e 
conhecimento inadequado das indicações para a higienização das 
mãos. 
 
Mediante estes fatos, se faz necessário a conscientização e a 
colaboração de todos para que haja a criação de um ambiente de trabalho 
seguro. 
17 
 
Higienizar as mãos é um tema tão importante que a Organização 
Mundial da Saúde (OMS) intitulou o dia 05 de maio como o dia mundial da 
higiene das mãos. 
 
3.1 Definição de Higienização das Mãos 
De acordo com a ANVISA (2007), a higienização das mãos “é a medida 
individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das 
infecções relacionadas à assistência à saúde”. 
 De um modo geral, higienizar as mãos “[...] engloba a higienização 
simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia 
cirúrgica das mãos” (ANVISA. 2007). 
 
3.2 Importância e finalidade da higienização das mãos 
Através das mãos, o profissional da área de saúde pode transmitir 
diversos microrganismos para os pacientes, seja pelo contato direto ou indireto. 
A lavagem de mãos torna-se importante pois através de sua técnica simples, 
contribui para a minimização do número de infecções. 
Segundo a ANVISA (2007), a higienização das mãos apresenta as 
seguintes finalidades: 
- Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células 
descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão 
de infecções veiculadas ao contato. 
 - Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões 
cruzadas. 
 
3.3 Como e quando fazer a higienização das mãos? 
De acordo com a Anvisa (2007), as mãos poder ser “[...] higienizadas 
utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico”. 
A utilização de um determinado produto depende das indicações 
descritas abaixo (ANVISA, 2007): 
18 
 
USO DE ÁGUA E SABÃO: Quando as mãos estiverem visivelmente 
sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. Ao 
iniciar o turno de trabalho. Após ir ao banheiro. Antes e depois das 
refeições. Antes de preparo de alimentos. Antes de preparo e 
manipulação de medicamentos. 
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA: 
a) Antes de contato com o paciente 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. 
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão 
arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de 
massagem, realização de higiene 
corporal); e gestos de cortesia e conforto. 
b) Após contato com o paciente 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos 
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos do próprio paciente. 
c) Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular 
dispositivos invasivos 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. 
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de 
medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta 
(realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos 
invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal). 
d) Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não 
requeiram preparo cirúrgico 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. 
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos. 
e) Após risco de exposição a fluidos corporais. 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos 
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 
f) Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante 
o cuidado ao paciente. 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos de uma determinada área para outras áreas de seu 
corpo. Exemplo: troca de fraldas e subsequente manipulação de 
cateter intravascular. 
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na 
rotina profissional. Devem-se planejar os cuidados ao paciente 
iniciando a assistência na sequência: sítio menos contaminado para o 
mais contaminado. 
g) Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente 
próximas ao paciente. 
19 
 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos 
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca 
de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução 
endovenosa. 
h) Antes e após remoção de luvas. 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos 
imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. As 
luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde 
e ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas 
podem ter microfuros ou perder sua integridade sem que o 
profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos. Outros 
procedimentos. Exemplos: manipulação de invólucros de material 
estéril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4. ESPECIFICAÇÕES DO TREINAMENTO 
O treinamento, baseado no conteúdo do Manual de Referência Técnica 
para a Higiene das Mãos, elaborado pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa), tem por objetivo capacitar todos os profissionais que 
trabalham na área hospitalar com relação a importância e execução da técnica 
de higienização das mãos com o intuito de assegurar o controle das infecções 
relacionadas à assistência à saúde. 
O treinamento aborda conteúdo sobre saúde e segurança do trabalho, 
dando ênfase ao conceito, importância e finalidade da higienização das mãos; 
relatar sobre os cinco momentos da higiene das mãos, além das orientações 
de quando e como fazer a correta higienização. 
Público-alvo: é destinado aos profissionais da assistência (médicos, 
enfermeiros e técnicos) e aos profissionais de áreas administrativas. Ou seja, 
todos aqueles que “[...] trabalham em serviços de saúde, com contato direto ou 
indireto com os pacientes; que atuam na manipulação de medicamentos; 
alimentos e material estéril ou contaminado” (ANVISA, 2007). 
 Tipo de treinamento: Demonstrar a real importância do tema a ser 
discutido e capacitar trabalhadores a executarem de forma correta a 
higienização das mãos. 
 Carga horária total: 2 h 
 Encontros (divisão da carga horária total pelo número de 
encontros): 1 
 Objetivo Geral: Fornecer capacitação a todos os profissionais 
(assistenciais e administrativos) sobre a importância da higienização das 
mãos; ensinar a técnica de forma correta com o intuito de manter o 
controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. 
 
4.1 Conteúdo Geral 
 Informações sobre infecções hospitalares; 
 Informações sobre importância e finalidade da higienização das mãos;21 
 
 Quando e como fazer a higienização das mãos; 
 Relatar sobre os cinco momentos da higiene das mãos. 
Tópicos do 
conteúdo 
Objetivos Específicos Métodos Recursos Tempo 
Informações 
sobre 
infecções 
hospitalares; 
Demonstrar como 
ocorrem as infecções e 
relatar a importância do 
controle de Infecção 
Hospitalar. 
Técnicas 
expositivas 
 
Apresentação 
Power point e 
vídeo sobre 
infecções 
hospitalares 
 
 
30 min 
Informações 
sobre 
importância e 
finalidade da 
higienização 
das mãos; 
Motivar e mobilizar os 
funcionários em prol de 
um ambiente de trabalho 
mais seguro; 
Desenvolver 
competências 
preventivas. 
Técnicas 
expositivas 
 
Apresentação 
Power point 
 
20 min 
Quando e 
como fazer a 
higienização 
das mãos; 
Incentivar os 
profissionais a fazer a 
higienização das mãos 
nos momentos certos e 
com técnica correta. 
Técnicas 
expositivas 
Apresentação 
Power point e 
apresentação 
de vídeo 
ensinando a 
técnica de 
higienização 
das mãos. 
 
40 min 
Relatar sobre 
os cinco 
momentos da 
higiene das 
mãos. 
Demonstrar de que forma 
a higienização das mãos 
nos cinco momentos do 
contato dos profissionais 
de saúde com os 
pacientes pode diminuir a 
transmissão de bactérias 
multirresistentes no 
mundo. 
Técnicas 
expositivas 
Apresentação 
Power point e 
apresentação 
de vídeo sobre 
os cinco 
momentos da 
higiene das 
mãos. 
 
30 min 
22 
 
 
4.2 Perfil dos instrutores: 
Rosa Eurídice – Enfermeira do SCIH (Serviço de Controle de Infecção 
Hospitalar) 
 Laís Borghi – Enfermeira do trabalho (SESMT). 
4.3 Avaliação do Treinamento 
Os funcionários serão avaliados através de uma prova objetiva com o 
foco no aprendizado e comportamento. 
Segue abaixo a avaliação do treinamento: 
 
AVALIAÇÃO SOBRE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Identificação 
Setor/Unidade em que trabalha:____________________ 
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 
Qual a sua idade?______ 
 
Responda às seguintes perguntas marcando com X 
1) Você já recebeu algum treinamento em higienização das mãos? 
 ( ) Sim 
 ( ) Não 
2) Existe algum produto alcoólico disponível para higienização das mãos 
em sua unidade? 
( ) Sim 
( ) Não 
23 
 
3) Se sim, o produto alcoólico favorece a sua utilização (Ex: seca rápido, 
não gruda na mão)? 
( ) Sim 
( ) Não 
4) Qual é a importância da higiene das mãos na prevenção de infecções 
hospitalares? 
( ) Muito pouca 
( ) Pouca 
( ) Média 
( ) Grande 
( ) Muito grande 
 
5) Qual dos itens a seguir é o MAIOR responsável pela transmissão de 
infecção hospitalar para o paciente? 
( ) Contato do paciente com superfícies do ambiente hospitalar 
( ) Mãos dos profissionais quando não estão higienizadas 
( ) Compartilhar objetos entre pacientes 
( ) Não tenho certeza 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5. CONCLUSÃO 
A partir dos estudos feitos conclui-se que a área hospitalar possui 
diversos riscos, dentre esses o destacado foi o biológico, e que a higienização 
correta das mãos é uma excelente forma de diminuir esse risco. Os estudos 
analisados mostraram que quanto maior o número de lavagens das mãos 
menor era o risco de transmitir e contrair algum tipo de doença. 
Conclui-se ainda que a conscientização, a prevenção, o reconhecimento 
dos riscos no ambiente de trabalho e o treinamento contínuo são essenciais 
para a segurança dos profissionais da saúde e pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
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acidentes de trabalho, afirma artigo. Revista Proteção. Novo Hamburgo – RS. 
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GOVERNO DO BRASIL. Manual orienta profissionais de saúde sobre a 
higiene das mãos: material foi desenvolvido para auxiliar os profissionais de 
saúde na implementação de melhorias em suas unidades, seguindo diretrizes 
da OMS. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2016/05/manual-
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