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Resumo P2 de Processo do Trabalho II (2017 - 8º DC UNISANTOS)

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Resumo de Processo do Trabalho II P2 da Lê Maiorano – 8º DC 2017
Audiência: “Art. 813 - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.”
Mudança de local da audiência: é possível que seja designado outro local pra realização da audiência, porém deve ser feita com, no mínimo, 24 horas de antecedência e mediante edital a ser fixado na Justiça do Trabalho.
Atraso do juiz: “Art. 815. Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.”
Atraso das partes: não há tolerância para atraso das partes. Tolerância zero.
Conforme a Orientação Jurisprudencial (OJ) 245 do TST:
“245. REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA (inserida em 20.06.2001)
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.”
Presença de advogado na audiência: é dispensável, tendo em vista que na Justiça do Trabalho impera o princípio do jus postulandi da parte. A audiência pode ser realizada sem a presença de advogado.
Advogado x preposto: advogado pode ser preposto, mas não pode ser preposto e advogado simultaneamente, no mesmo processo. Não pode exercer como advogado no processo em que for preposto e vice-versa.
Comparecimento das partes na audiência de julgamento: 
“Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.
 § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
 § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
 § 3o O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.”
Da leitura desse artigo tem-se que:
No caso de reclamatória plúrima (que tem mais de um autor) ou ação de cumprimento, os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria
Para se evitar o arquivamento do processo, há de se observar o §2º. Nesse caso, o reclamante pode fazer-se substituir, mas apenas para que se adie a audiência, para que ela seja redesignada.
Legislação antiga: a Súmula nº 377 do TST diz: o preposto deve necessariamente ser empregado da reclamada, exceto se a reclamação trabalhista foi proposta por empregado doméstico ou contra micro ou pequeno empresário. Entende-se, então, que não sendo essas duas hipóteses, se estiver presente preposto que não for empregado da reclamada, será aplicada contra ela revelia e confissão quanto à matéria de fato.
Mudança da reforma: a reforma fez com que o preposto não precisasse ser empregado, aplicando-se o §3º do art. 843 da CLT.
Adiamento de audiência: Art. 844 - § 1º Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.
Sobre a conciliação: quando as partes firmarem conciliação (entendo eu que ou na audiência inicial ou no começo da una), será lavrado um termo, que valerá como decisão irrecorrível, só podendo ser impugnada por ação rescisória, nos termos da Súmula nº 259 do TST.
Exceção: o INSS pode recorrer, interpondo recurso ordinário sob as contribuições que lhe são devidas. 
“Art. 831 da CLT. Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.”
“Súmula nº 259 do TST. Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.”
Presença das partes em audiência:
 A ausência do reclamante na audiência inicial (de conciliação) ou na audiência uma gera arquivamento do processo. Esse arquivamento gera coisa julgada formal, de modo que o reclamante pode ingressar novamente com a reclamação trabalhista, mas, segundo a nova reforma, tem de pagar as custas do processo anterior, ainda que seja beneficiário da justiça gratuita. Se, porém, ele o fizer e na audiência inicial dessa nova reclamação trabalhista ele faltar, ocorrerá perempção.
 Sua ausência na audiência de instrução gera confissão ficta se na última audiência ficou designado que ele prestaria depoimento pessoal. 
Confissão ficta: pela não manifestação de animus ou quando alega desconhecimento dos fatos.
(Quando a reclamada vai na audiência, mas na hora de apresentar sua defesa fica enrolando, alega desconhecimento dos fatos ou não tenta se defender, não tendo vontade de esclarecer nada – essa falta de vontade correspondendo à não manifestação de animus – pode ser aplicada confissão ficta).
A ausência da reclamada na audiência de conciliação (não sei se na uma também, mas creio que sim) gera revelia e confissão quanto à matéria de fato. Não comparecendo a reclamada na audiência de instrução, aplica-se confissão ficta.
Se ambos faltarem à audiência de conciliação, gera arquivamento do processo. Porém, se ambas não comparecerem à audiência de instrução, o juiz julgará o processo conforme as provas contidas nos autos. 
Ausência da parte e presença do advogado: estando a reclamada ausente, mas presente seu advogado, àquela será aplicada revelia, que pode ser ilidida pela apresentação de atestado médico.
Nesse sentido:
“Súmula nº 122 TST - REVELIA. ATESTADO MÉDICO. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.”
Razões finais na audiência: “Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.”
 Via de regra, as razões finais devem ser apresentadas oralmente em audiência, em tempo não excedente a 10 minutos para ambas as partes.
 As partes, porém, podem pedir ao juiz, na audiência, para apresentarem razões finais por escrito, caso em que o juiz estipulará um prazo e aí as partes terão de protocolar. 
 O advogado não é obrigado a apresentar razões finais. Dessa forma, as razões finais são chamadas de remissivas, porque os advogados não falam nada, se limitam ao que já falaram nos autos.
Sentença: é o provimento judicial que põe termo (fim) ao processo na instância.
Acórdãos: são as sentenças proferidas pelos tribunais, ou seja, que derivam de pronunciamentos originados de órgãos colegiados. Nesse sentido, o art. 204 do NCPC: “Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.”
Ato simulado ou colusão das partes: quando verificado pelo juiz, gera extinção do processo sem resolução de mérito. Sobre esse tema:
“Art. 142. Convencendo-se, pelas circunstâncias, de que autor e réu se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos das partes, aplicando, de ofício, as penalidades da litigância de má-fé.” (NCPC).
Da jurisdição voluntária no Processo do Trabalho: a Reforma Trabalhista trouxe a figura da jurisdição voluntária na Justiça do Trabalho, mais especificamente quando do procedimento de homologação de acordo extrajudicial. As partes podem extrajudicialmente se conciliarem,caso em que deverão apresentar o acordo por petição conjunta, requerendo sua homologação. As partes devem ter advogados diferentes.
 Importante observar, ainda, que os Juízes do Trabalho (das Varas) não são obrigados à homologar acordos, porque a homologação constitui faculdade do juiz. 
Nesse sentido, a Súmula nº 418 do TST: “Mandado de segurança visando à homologação de acordo. A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. (...)”
Requisitos essenciais da sentença: aplicam-se o arts. 489 do NCPC e 832 da CLT.
 Basicamente, a sentença deve conter o relatório, os fundamentos e o dispositivo.
 A sentença não pode ser citra/infra petita (aquela que não analisa todos os pedidos e o juiz concede menos do que foi pedido) ou ultra petita (aquela que dá algo diverso do que foi pedido). 
 Via de regra, a sentença também não pode ser extra petita (aquela que dá mais do que foi pedido). 
 Porém, o juiz pode conceder algo que não foi pedido, dando mais do que lhe foi requerido, se há previsão legal estabelecendo esse pedido. Direitos garantidos por lei podem ser concedidos à parte independentemente de pedido desta.
“O princípio da extrapetição permite ao juiz, nos casos expressamente previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem diversa da que foi requerida.” (Renato Saraiva).
O art. 322 do NCPC, por exemplo, permite que o juiz determine que sobre a condenação da parcela principal incidam juros e correção monetária, mesmo que no rol de pedidos não conste tal requerimento. Nesse sentido a Súmula nº 211 do TST:
“SUM-211 JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação.”
Art. 467 da CLT – em caso de rescisão de contrato de trabalho, sendo incontroverso o montante das verbas rescisórias, o reclamado tem de pagar dobra salarial prevista nesse artigo, independentemente de pedido do reclamante, porque se trata de norma de ordem pública. 
Coisa julgada material e formal: a diferença crucial entre ambas reside no fato de que quando o processo é extinto sem resolução de mérito, é permitida a renovação da demanda (salvo exceção legal, contida no §1º do art. 486, NCPC), porque não há coisa julgada material, não sendo a decisão definitiva, caracterizando coisa julgada formal.
Quando o juiz julga o mérito, há coisa julgada material, de sorte que só se permite reanálise, impugnação, por meio de ação rescisória, conforme previsão do art. 966, IV do NCPC.
Se o juiz julga sem analisar o mérito, extinguindo o processo, a parte pode entrar com outra reclamação, porque ocorreu coisa julgada formal.
RECURSOS TRABALHISTAS
Conceito: recurso é o instituto jurídico adequado para o reexame da decisão atacada pretendendo-se a reforma ou modificação desta, seja pela própria autoridade prolatora da decisão (embargos de declaração) ou, em regra, por autoridade hierarquicamente superior, tendo em vista que a CF/88 em seu artigo 5º, inciso LV assegura aos litigantes o contraditório e ampla defesa, devendo ser exercidos por todos os meios e recursos inerentes.
Natureza do recurso: há duas correntes. Uma, minoritária, entende que o recurso é uma ação autônoma. A segunda, majoritária, entende que o recurso constitui um prolongamento do exercício do direito de ação. É uma extensão do direito de ação já exercido.
Jus postulandi: no processo do trabalho, o jus postulandi se limita às instâncias ordinárias, de modo que é necessária assistência de advogado para interpor recurso. 
 Esse é o entendimento da Súmula nº 425 do TST: “JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.”
PRINCÍPIOS RECURSAIS:
Princípio do duplo grau de jurisdição: a CF garante aos litigantes por meio do art. 5º, LV o contraditório e a ampla defesa, que podem ser exercidos por todos os meios e recursos a ela inerentes.
Exceção: nos dissídios de alçada (aqueles que cujo valor da causa é de até 2x o salário mínimo), não cabe recurso, a não ser que exista discussão de matéria constitucional. Qual o recurso cabível? Alguns doutrinadores entendem que é cabível recurso extraordinário.
Princípio da unirrecorribilidade: não é permitida a interposição de mais de um recurso contra a mesma decisão. Não podem ser usados vários recursos simultaneamente.
Princípio da fungibilidade: o juiz pode conhecer de um recurso ainda que ele tenha sido interposto pelo instrumento do recurso errado. Por este princípio, permite-se o aproveitamento do recurso erroneamente nominado como se fosse o que deveria ser interposto. Requisitos: inexistir erro grosseiro, haver dúvida plausível quanto ao recurso cabível e deve ter sido interposto dentro do prazo do recurso cabível.
Princípio da concentração: as decisões interlocutórias não são imediatamente recorríveis, permitindo-se sua apreciação somente em sede de recurso da decisão definitiva.
Princípio da voluntariedade: o órgão julgador não poderá conhecer de matéria não suscitada no recurso, salvo as de ordem pública (como alegação de bem de família, por exemplo, ou de litispendência), sobre as quais enquanto não houver o trânsito em julgado não se opera a preclusão.
Exceção: o reexame necessário, também chamado de remessa de ofício, das hipóteses do art. 496 do NCPC. Não há, porém, remessa necessária quando dos §3º e 4º desse artigo. A Súmula de nº 303 do TST tem que se adequar.
PECULIARIDADES RECURSAIS:
Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: as decisões interlocutórias não são imediatamente recorríveis, permitindo-se sua apreciação somente em sede de recurso da decisão definitiva. As exceções estão na Súmula de nº 214 do TST: salvo nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho.
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal.
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado.
Inexigibilidade de fundamentação: a fundamentação do recurso é essencial. Muitos dos recursos exigem fundamentação, sob pena de não conhecimento destes. A Súmula de nº 422 do TST vai nesse sentido.
Uniformidade de prazo para recurso: é estabelecido nas Normas do Processo de Trabalho que o prazo para interpor e contra-arrazoar é de 8 dias para qualquer recurso trabalhista. 
Exceções: os Embargos de Declaração devem ser interpostos no prazo de 5 dias, conforme o art. 897-A da CLT. 
O prazo para interpor e contra-arrazoar Recurso Extraordinário é de 15 dias.
O Agravo Regimental, por sua vez, é previsto no regulamento interno dos Tribunais, mas o prazo costuma ser de 8 dias.
Observações sobre prazos: na Justiça de Trabalho litisconsortes com diferentes procuradores não tem prazo em dobro, porque isso é incompatível com o princípio da celeridade do processo trabalhista.
 As pessoas jurídicas de direito público têm prazo em dobro para recorrer, não se estendendo às empresas públicas e sociedades de economia mista, visto que estas são consideradas pessoas jurídicas de direito privado.
 O Ministério Público do Trabalho também possui prazo em dobro para recorrer.
Instância única nos dissídios de alçada: quanto às decisões prolatadas nos dissídios de alçada (aqueles que cujo valor da causa é de até 2x o salário mínimo), não cabe recurso, a não ser que exista discussão dematéria constitucional.
Efeito devolutivo dos recursos: os recursos são dotados, em regra, de efeito meramente devolutivo. Ou seja, não é suspensa a execução. Não impedem o início da execução provisória. 
Exceções: o Presidente do TST pode conceder efeito suspensivo ao recurso ordinário interposto em face de sentença prolatada pelo TRT pelo prazo improrrogável de 120 dias.
 Pode-se pedir a concessão de efeito suspensivo no TRT por cautelar interposta junto ao recurso ordinário.
 Segundo a Súmula nº 414 do TST, se a tutela provisória for concedida na sentença, cabe contra ela recurso ordinário. Nesse caso, é admissível obtenção de efeito suspensivo a esse recurso mediante requerimento. Porém, se a tutela provisória tiver sido concedida ou ainda indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança.
EFEITOS DOS RECURSOS:
Efeito translativo: Como regra, o juízo ad quem não pode julgar fora dos pedidos das razões recursais. Porém, as questões de ordem pública (como incompetência absoluta, devem ser conhecidas de ofício e serem decididas, ainda que não constem no recurso ou nas contrarrazões. Por este efeito se entende a possibilidade da autoridade julgadora do apelo conhecer de questões não suscitadas no recurso ou nas contrarrazões, sem que isso consista num julgamento ultra ou extra petita. 
*Efeito devolutivo em profundidade: há doutrinadores que entendem que esse e o efeito translativo correspondem à mesma coisa, mas há doutrinadores que os diferenciam. De qualquer forma, por efeito devolutivo em profundidade entende-se que serão objeto de apreciação no juízo ad quem os fundamentos levantados na petição inicial ou da defesa que não foram examinados pela sentença do juiz singular (1ª instância). Nesse sentido, a Súmula nº 393 do TST: “RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. ART. 1.013, § 1º, DO CPC DE 2015. ART. 515, § 1º, DO CPC DE 1973. (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado.
II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão da sentença no exame de um dos pedidos.”
Efeito substitutivo: nos termos do art. 1.008 do NCPC, o julgamento proferido pelo Tribunal (o acórdão) substitui a sentença a quo ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso. Não se opera o efeito substitutivo, porém, se não houver julgamento do mérito do recurso.
Efeito extensivo: estabelece o art. 1.005 do NCPC que o recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se seus interesses forem distintos ou opostos, hipóteses em que não se operará o efeito extensivo do recurso. Ainda, em caso de litisconsórcio unitário, a decisão tem que ser uniforme para todos.
Efeito regressivo: consiste na possibilidade de retratação ou reconsideração pela mesma autoridade prolatora da decisão. Esse efeito ocorre, no âmbito laboral, nos recursos de agravo de instrumento e agravo regimental.
JUÍZOS DE ADMISSIBILIDADE:
Juízo a quo: prolator da decisão impugnada.
Juízo ad quem: competente para julgar o recurso.
Vinculação: o juízo ad quem pode conhecer de um recurso não conhecido pelo juízo a quo, vice-versa. O juízo de admissibilidade a quo não vincula o a quem.
ATENÇÃO (JULIÃO NÃO FALOU NO SLIDE): a Súmula nº 285 do TST (que falava que para a apreciação total do recurso de revista era imprópria a interposição de agravo de instrumento) foi cancelada em razão do art. 1º da Instrução Normativa nº 40/2016 do TST: “Art. 1° Admitido apenas parcialmente o recurso de revista, constitui ônus da parte impugnar, mediante agravo de instrumento, o capítulo denegatório da decisão, sob pena de preclusão”
PRESSUPOSTOS RECURSAIS OBJETIVOS (EXTRÍNSECOS):
Recorribilidade do ato: ato deve ser recorrível. Caso a decisão judicial não seja passível de impugnação via recurso (como ocorre em relação aos despachos de mero expediente ou relativamente às decisões interlocutórias), o recurso não será conhecido em face da ausência deste pressuposto.
Adequação: a parte deve utilizar o recurso adequado. Há de se lembrar, porém, do princípio da fungibilidade, pelo qual um recurso erroneamente interposto pode ser conhecido como um recurso cabível. Quando resta configurado erro grosseiro, não se aplica o princípio da fungibilidade.
Tempestividade: o recurso deve ser interposto no prazo legal, sob pena de não conhecimento do apelo. Logo, se o recurso for interposto após o prazo estabelecido no ordenamento jurídico vigente, será considerado intempestivo.
Observações: o recesso forense suspende os prazos.
Recurso interposto antes da publicação é intempestivo.
Regularidade de representação: o recurso deve ser subscrito pela própria parte (jus postulandi) ou mesmo por advogado com procuração nos autos ou portador de mandato tácito (advogado que, embora não possua instrumento procuratório nos autos, compareceu à audiência representando a parte e em seu nome praticou vários atos processuais, inclusive com a indicação do nome do causídico na ata de audiência, constituindo-se a denominada procuração apud acta), sob pena de não conhecimento do apelo em face da irregularidade de representação.
Recurso apócrifo é aquele que não tem assinatura e, portanto, é tido por inexistente. O recurso só é considerado válido se estiver assinado pelo menos na petição de apresentação ou nas razões recursais (OJ 120 TST).
Preparo: no processo do trabalho, para fins recursais, exige-se que o recorrente recolha as custas e realize o depósito recursal. Portanto, não efetuado o pagamento das custas processuais e do depósito recursal, o recurso será considerado deserto.
Prazo para pagamento: as custas sempre são pagas pelo vencido após o trânsito em julgado da decisão.
O recolhimento deve ser comprovado dentro do prazo recursal.
O empregado que ajuizar a reclamação trabalhista somente será responsável pelo pagamento das custas judiciais se o processo for extinto sem resolução de mérito ou se os pedidos forem julgados totalmente improcedentes, caso não seja o obreiro beneficiário da justiça gratuita.
No processo de execução, as custas são de responsabilidade do executado e são pagas ao final.
Em caso de acordo judicial, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.
A massa falida é isenta do pagamento de custas (porque está sob liquidação judicial, já na liquidação extrajudicial não é isenta), assim como a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas, o Ministério Público do Trabalho e os beneficiários da justiça gratuita.
Atenção: sociedade de economia mista e empresa pública não é isenta porque é pessoa jurídica de direito privado.
	Tabela de custas conforme o art. 789 da CLT: base de 2%.
	Procedente/Parcialmente procedente reclamada paga, 2% do valor da condenação.
	Improcedente reclamante paga, 2% do valor da causa.
	Arquivamento/ Desistência reclamante paga, 2% do valor da causa.
	Acordo 1% para cada parte sobre o valor do acordo.
Súmula nº 25 do TST:
CUSTAS PROCESSUAIS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA.
I - A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara isenta a parte então vencida; (custas em reversão).
II - No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do valor das custas e se estas já foram devidamenterecolhidas, descabe um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia; (ex-OJ nº 186 da SBDI-I) 
III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo ser as custas pagas ao final; (ex-OJ nº 104 da SBDI-I)
IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT.
Custas nas ações plúrimas: Súmula nº 36 do TST: “Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global.”
Do depósito recursal: ele objetiva garantir o juízo para o pagamento de futura execução (finalidade) a ser movida pelo empregado, portanto, só é realizado pelo reclamado quando empregador ou tomador dos serviços.
Deve ser depositado em conta vinculada ao juízo (conta judicial).
Isenção: pela Reforma Trabalhista estipulou-se que os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial são isentas do depósito recursal.
As pessoas jurídicas de direito público e o MPT não tem que efetuar depósito recursal.
Somente é obrigatório em relação ao empregador e tem um teto máximo (acho que até 10x o salário-mínimo da região).
Não há depósito recursal em dissídio coletivo, porque a natureza jurídica da sentença nesse nunca é condenatória.
Condenação solidária: quando duas ou mais empresas forem condenadas, o depósito recursal efetuado por uma aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide (Súmula nº 128 do TST).
Comprovação: o pagamento de depósito recursal deve ser comprovado dentro do prazo para interposição do recurso.
Súmula nº 128 do TST: É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso.
Exigem depósito recursal: recurso ordinário, recurso de revista, embargos ao TST, recurso extraordinário, recurso ordinário em ação rescisória e o agravo de instrumento.
PRESSUPOSTOS RECURSAIS SUBJETIVOS (INTRÍNSECOS):
Legitimidade: o art. 996 do NCPC determina que o recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Logo, se o recurso for interposto por parte ilegítima, não será conhecido.
O perito não tem legitimidade para recorrer, porque não é parte nem terceiro prejudicado. (Entendimento majoritário).
Capacidade: além da legitimação, a parte deverá demonstrar no momento da interposição do recurso que está plenamente capaz de praticar o ato processual, porque se não estiver, terá de ser representada.
Interesse: o recurso tem que ser útil e necessário à parte, sob pena de não conhecimento.
A parte sucumbente (que venceu) pode recorrer, desde que haja interesse.
Contrarrazões: tem finalidade de garantir o contraditório e a ampla defesa. O prazo é de 8 dias e não se admite dobra.
RECURSOS EM ESPÉCIE:
RECURSO ORDINÁRIO: prazo de 8 dias. 
Hipóteses: é cabível recurso ordinário contra: 
sentenças terminativas ou definitivas prolatadas pela Vara do Trabalho ou pelo juiz de direito no exercício da jurisdição trabalhista (com resolução de mérito).
decisões definitivas prolatadas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em processos de sua competência originária (mandado de segurança/vai pro TST, ação rescisória/vai pro TST, ação anulatória, dissídio coletivo, habeas corpus etc), seja nos dissídios individuais ou coletivos (sem resolução de mérito).
decisões interlocutórias de natureza terminativa de feito (ex: juiz declara incompetência absoluta em razão da matéria e determina remessa dos autos à Justiça Comum ou ainda acolhe exceção de incompetência em razão do lugar e determina a remessa dos autos à Vara submetida à jurisdição de outro TRT)
Exemplos: quando é arquivada a reclamação por ausência do reclamante cabe R.O, quando é extinto processo sem resolução de mérito por ausência de condições da ação, etc.
Preparo: é necessário. Utiliza-se Guia GRU para custas e GFIP para depósito. O depósito é só para o empregador.
Efeitos: via de regra, R.O tem efeito devolutivo, devendo o efeito suspensivo ser requerido por cautelar incidental. R.O de dissídio coletivo tem efeito suspensivo.
Termo de conciliação: contra ele cabe rescisória, não cabe R.O, exceto para o INSS.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: prazo de 15 dias. É julgado pelo STF e cabível sempre que houver decisões que firam normas constitucionais. 
Não se admite reexame de provas e é necessário prequestionamento da decisão recorrida.
Não cabe contra decisão do TRT, só contra decisão em última instância.
Cabimento:
da última decisão prolatada no TST, em geral, em sede de embargos, desde que haja violação ou ofensa direta à Constituição Federal.
decisões de única instância contra a CF (dissídios de alçada, ação rescisória e mandado de segurança no TST).
Preparo: custas, depósito e porte de remessa e retorno.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: prazo de 5 dias (pessoas jurídicas de direito público tem prazo em dobro, de 10 dias). São julgados pela própria autoridade que proferiu a decisão recorrida, estando sujeito a apenas um juízo de admissibilidade. Por isso, se fala em “opor embargos” não “interpor embargos”. São cabíveis contra qualquer decisão judicial, não apenas sentenças ou acórdãos. 
Finalidades: 
Fazer sanar omissão (alta de apreciação de algo) ou contradição (conflito entre duas proposições) OBS: não cabe para omissão na fundamentação, só quanto aos pedidos.
Obter efeito modificativo (autorizado pelo art. 897-A da CLT)
Prequestionar determinada matéria não apreciada na decisão, objetivando futura interposição de recurso de natureza extraordinária, sob pena de preclusão (recurso de revista, embargos, recurso extraordinário). A omissão para fins do prequestionamento dá-se no caso de o TRT, mesmo instado mediante embargos de declaração, recusar-se a emitir tese sobre questão jurídica pertinente, na forma da Súmula nº 297, III.
Correção de erro material: pode ser feita de ofício pelo juiz.
Manifestação da parte contrária: via de regra, não ocorre. O juiz só deverá mandar a parte contrária se manifestar, no prazo de 5 dias, se vislumbrar efeito modificativo.
Efeito: os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos. Essa interrupção ocorre para ambas as partes.
Preparo: não é necessário.
Multa: quando os embargos forem manifestamente e meramente protelatórios, o juiz pode condenar o embargante em multa de até 2% do valor atualizado da causa.
AGRAVO DE PETIÇÃO: prazo de 8 dias. 
Hipóteses: serve para impugnar decisões definitivas proferidas na fase de execução trabalhista. Ex: sentença que julga Embargos de Terceiro ou Embargos de Execução.
Pressupostos: o agravo de petição só é recebido quando delimitar, justificadamente, as matérias e valores impugnados.
Não se admite agravo de petição genérico, devendo o agravante indicar as matérias e valores impugnados (porque as parcelas não impugnadas podem ser executadas definitivamente, não havendo efeito suspensivo. Extrai-se carta de sentença e nela prosseguirá a execução) e fundamentar o recurso. 
Efeitos: tem efeito devolutivo e translativo.
Garantia de juízo: não é necessário depósito recursal, mas o juízo deve estar garantido com penhora ou nomeação de bens.
Custas: no valor de R$ 44,26, pagas ao final pelo executado.
Recurso do A.P no TRT: somente recurso de revista, se houver matéria constitucional.
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO: prazo de 8 dias. Serve para impugnar despachos que denegarem seguimento a recurso. Serve para destrancar recurso não processado e fazer com que ele suba paraa instância superior. Você recorreu, mas o juiz não mandou o processo subir. 
Competência: o agravo de instrumento será julgado pelo tribunal que seria competente para conhecer do recurso cuja interposição foi denegada.
Juízo de retratação: é interposto perante o juízo que não conheceu o recurso, admitindo juízo de retratação, caso em que o juiz poderá reconsiderar a decisão agravada, conhecendo do recurso e determinando sua remessa.
Efeito: esse recurso não é dotado de efeito suspensivo, ou seja, a execução da sentença se prossegue. O efeito suspensivo, porém, pode ser pedido por meio de ação cautelar para o órgão competente para julgar o recurso.
AGRAVO REGIMENTAL: o prazo é fixado pelos próprios Tribunais. O regimento interno de cada um que estipula. Alguns regimentos estabelecem prazo de 5 dias, outros de 8 dias (TST e CLT).
Hipóteses: geralmente para reexame pelo tribunal das decisões monocráticas proferidas por seus próprios juízes.
Ocorre em face do relator que denegou prosseguimento ao TST de embargos divergentes ou recurso de revista. 
Interposição: o agravo regimental é interposto perante o órgão judicial que proferiu a decisão impugnada, havendo também a possibilidade do juízo de reconsideração ou retratação. Se a autoridade não modificar a decisão, determinará sua distribuição.
Preparo: somente depósito recursal, custas não precisa.
Competência para julgamento: pelo tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada.
Efeito: esse recurso não é dotado de efeito suspensivo. Pode ser pedido por meio de cautelar incidental.
Processamento: o agravo regimental é processado em apartado. No TST não é apartado, mas nos próprios autos.
RECURSO DE REVISTA: tem prazo de 8 dias.
Hipóteses: cabível apenas nos dissídios individuais e nas ações coletivas. Não cabe reexame de fatos e provas. A divergência jurisprudencial deve ser de Tribunais diferentes.
Não cabe para divergência de cláusula do contrato de trabalho.
Não cabe para decisão atual do TST.
Cabimento: 
Divergência com outro TRT ou Sumula do TST
Divergência de lei estadual ou convenção coletiva
Violação à lei federal ou direta a C.F.
Efeito: tem efeito devolutivo, cabendo translativo excepcionalmente.
Custas: se houver alteração da sucumbência fica obrigado a depositar a diferença independentemente de intimação.
Depósito: valor é o dobro do recurso ordinário.
Violação da Constituição: exige prequestionamento. 
EMBARGOS INFRINGENTES/ DIVERGENTES (AO TST): prazo de 8 dias.
Os embargos infringentes servem para impugnar decisão não unânime de julgamento quanto à dissídios coletivos. Serão julgados pela Seção de Dissídios Coletivos.
Os embargos divergentes, por sua vez, serão julgados pela Seção de Dissídios Individuais. (SDI), e servem para impugnar decisões de Turma do TST que contrariam acórdão de outra turma, acórdão da SDI, súmula do TST, orientação jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do STF.
Essa divergência impugnada deve ser atual. Não cabe esse recurso se a divergência tiver sido ultrapassada por súmula do TST ou do STF ou por jurisprudência.
Preparo: é obrigatório.
RECURSO ADESIVO: deve ser interposto no prazo de 8 dias, dentro do prazo de contrarrazões. Aplica-se prazo dobrado para quem tem direito a ele (entes públicos, MPT, etc).
Não tem previsão expressa na CLT, aplicando-se em decorrência de subsidiariedade do NCPC.
Dependência: o recurso adesivo é dependente em relação ao principal. Se o recurso principal não for conhecido, o julgamento do adesivo fica prejudicado.
Cabimento: o recurso adesivo pode ser interposto em face de recurso ordinário, recurso de revista, embargos e agravo de petição. 
Pressuposto: é necessária sucumbência recíproca, ou seja, que reclamante e reclamada tenham sido vencedores e vencidos parcialmente. Ocorre quando os pedidos foram julgados parcialmente procedentes.
Preclusão consumativa: se a parte já tiver recorrido com um recurso autônomo sob a decisão que lhe é desfavorável, não pode interpor recurso adesivo.

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