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Integração Metabólica
Considera-se metabolismo, as reações químicas que ocorrem dentro do organismo e tem a função de mudar ou produzir moléculas. Ele pode estar presente de duas formas no estado anabólico ou catabólico. Anabolismo: Produção de novos componentes celulares, em processos que geralmente utilizam a energia e o poder redutor obtidos pelo catabolismo de nutrientes.Catabolismo: Obtenção de energia e poder redutor a partir dos nutrientes.
Consideramos o metabolismo de quatro órgãos dos mamíferos:
O cérebro, os músculos, o tecido adiposo e o fígado.
O Cérebro: O cérebro possui uma taxa respiratória muito alta. Utiliza cerca de 20% do total de oxigênio consumido por um individuo adulto em repouso. O uso de oxigênio é uma taxa bem constante e não se altera significantemente durante o pensamento ativo ou o sono. Em condições normais a glicose é o combustível principal do cérebro. As células cerebrais precisam ser supridas regularmente de glicose pelo sangue, já que estocam pouco glicogênio. Diminuição da glicose sangüínea abaixo de um nível crítico, mesmo por um curto período de tempo, pode levar alterações graves e, às vezes, irreversíveis na função cerebral. Durante o jejum prolongado o cérebro usa os corpos cetônicos como combustível.
Os Músculos: O metabolismo das células musculares é especializado em produzir ATP como fonte imediata de energia para a contração. Aumento no transporte de glicose, aumento na síntese de glicogênio, principalmente se as reservas foram deletadas no exercício físico o corre um aumento na captação de aminoácidos e na síntese de proteínas. Responsável por 30% do oxigênio consumido pelo corpo, em casos de exercícios rigorosos pode ser até 90% de consumo. Em jejum o transporte e catabolismo de glicose estão deprimidos, fazendo com que o organismo passe a utilizar primeiramente os corpos cetônicos e ácidos graxos como combustíveis depois de três semanas usam só ácidos graxos e posteriormente, as proteínas.
O Tecidos Adiposo: O tecido adiposo estoca e libera ácidos graxos, quando necessário. Sendo o maior órgão de reserva energética e representando por isso um papel fundamental na sobrevivência, evolução e capacidade adaptativa. Para dar uma idéia da sua importância como órgão de reserva basta dizer que num adulto, 15Kg de gordura corporal representam 110.000Kcal o que permite suprir a necessidade diária de um dia 2.000Kcal por cerca de 2 meses. Em jejum o transporte de glicose e seu metabolismo diminuí pelos baixos níveis de insulina. Aumento na degradação de triacilgliceróis, os ácidos graxos liberados dessa degradação são transportados a uma variedade de tecidos para serem usados como combustíveis. Portanto, no estado alimentado, a degradação de triacilgliceróis está inibida.
O Fígado: O fígado é o centro dos processos metabólicos do organismo. Ele mantém, em níveis adequados, os combustíveis e precursores circulantes para serem utilizados pelos outros tecidos, atenuando as flutuações do metabolismo causadas pela natureza intermitente da ingestão alimentar. Uma das principais funções do fígado é a de manter a glicemia através da captação e liberação de glicose em resposta a hormônios e à própria concentração de glicose. O papel principal no fígado em jejum é a manutenção da glicose sanguínea pela síntese e distribuição de moléculas combustíveis para outros tecidos: Aumento da degradação de glicogênio (estoques humanos de até 24h), aumento da gliconeogênese (5h após a refeição, com fontes a partir de aminoácidos, glicerol e lactato), aumento da oxidação de ácidos graxos e aumento da produção de corpos cetônicos (reduz o uso de proteínas com fonte dietética).
Conclusão: O fígado tem o papel central na distribuição e no processamento de nutrientes. O cérebro utiliza a glicose como seu principal combustível metabólico. Os músculos podem oxidar uma variedade de combustíveis. O tecido adiposo armazena o excesso de nutrientes na forma de triacilgliceróis e mobiliza-os, quando necessário. O jejum se dá pela incapacidade do organismo de obter alimento, desejo de perda de peso ou situações clínicas. o jejum (constitui um processo catabólico. A lógica orgânica do jejum é a de se produzir glicose a todo custo, através de rotas bioquímicas que envolvem a glicogenólise e a gliconeogênese, Além da glicose gerada por esses processos, o organismo faz uso de outros combustíveis, tais como corpos cetônicos, ácidos graxos e proteínas.
FONTES BIBLIOGRAFICAS:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGCYAH/bioquimica-integracao-metabolismo-especializacao-dos-orgaos 
http://www2.dracena.unesp.br/graduacao/arquivos/bioquimica_animal/integr_regul_hormonal_metabolismo.pdf 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAt5oAC/integracao-metabolica

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