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Goffredo Telles Junior

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Goffredo Telles Junior -> Ciência mais preciosa da vida
 -> Disciplina da Convivência Humana
 -> Ordenação do Respeito pelo próximo
 -> É a Ética Social, Ética Política em sentido amplo
 -> É a condição da harmonia entre os seres humanos.
LEI DE TALIÃO = sistema de justiça em que se paga o mal com o mal, vingança como repação = justiça. Primeiro método de justiça pública
Usaram a Lei de Talião os códigos:
- Código de Hamurabi - Babilônia - Primeiro Código escrito/ registrado
- Código Mosaico (Moisés) - Israel 
- Código de Manu - Índia
DIREITO NA GRÉCIA
Intenso intercâmbio comercial com o povo do oriente - império marítimo - herança de culturas passadas como jônios, aqueus e dórios.
Forte uso da Filosofia
Filosofia do direito - implica, então, indagar-se a respeito daqueles elementos que constituem o que há de fundamental para a compreensão do fenômeno jurídico. As perguntas que daí surgem e que nos permitem identificar duas questões fundamentais que a filosofia do direito busca exclarecer: a) o que é o direito; b) o que é a justiça.
Usar do pensamento como força de compreensão, acaba por agir sobre o mundo, e isto porque, ao utilizar o ferramental da razão, se posta como sentinela e defensor da garantia de que a razão será conservada na vida social como um distintivo fundamental da condição humanana.
AS CONTRIBUIÇÕES GREGAS AO DIREITO A GRÉCIA E A LEI DA PÓLIS: Politéiai – Constituições políticas (direito da cidade, direito político do cidadão).
*Constituição de LICURGO – Esparta, no séc. VIII a.C.. transmitidas oralmente e se destinavam a vivificar um Estado militar,
*Código de DRÁCON – Elaborado em Atenas, em 621 a.C. as leis por escrito, para por fim à luta entre as famílias mais poderosas da cidade. Drácon era eupátrida (integrante da classe dirigente, uma espécie de nobreza), instruído no direito religioso, tendo se limitado a registrar por escrito os antigos costumes, sem qualquer inovação. Suas leis ganharam a fama de cruéis, mormente porque as gerações futuras contaram com normas bem mais flexíveis e humanizadas. De fato, o roubo, e.g., era punido com a morte, pois ofendia aos deuses que tornaram a propriedade sagrada.
* Código de SÓLON – aboliu as leis draconianas (Atenas, 594 a.C.).Empreendeu uma verdadeira revolução social. As leis passaram a ser as mesmas para todos, eis que todos passaram a ser considerados iguais (abolição de privilégios de classe). Esse Código abrandou as penas, humanizando-as, chegando a perdoar as dívidas dos miseráveis. Introduziu o regime democrático.
* Constituição de CLÍSTINES – Atenas, 509 a.C.. Seu objetivo era criar um Estado baseado na igualdade política e na participação de todos os cidadãos no governo. Mas foi a assembléia dos cidadãos (excluídos mulheres, estrangeiros e escravos), a Eclésia, organizada definitivamente no governo de Sólon, que se tomou o órgão central da democracia ateniense. Nela, eram discutidos praticamente todos os assuntos de Estado, civis e militares. Com a Constituição elaborada por Clístenes, todo cidadão, independentemente da renda, podia ocupar qualquer cargo público, o que acabou por derrubar o Estado oligárquico. Instituiu o sistema onde cada cidadão tinha como segundo nome não mais o apelido de família, mas sim de seu demos (povo), contribuindo, no plano da igualdade, para o fim das hierarquias sociais. Ainda assim, Clístenes instituiu o OSTRACISMO, por meio do qual todo cidadão suspeito de atentar contra a segurança do Estado era desterrado, por decisão da Eclésia, durante dez anos.
 OS SOFISTAS: Contemporâneos a Sócrates, merecem agora os SOFISTAS ( “sábio” ou “especialista do saber”) a nossa atenção. Referimo-nos a um grupo de pensadores e professores – que nunca formaram uma escola ou apresentaram uma unidade de ideias - que mudou o eixo das reflexões sobre o mundo físico e mítico para o plano humano, focalizando assuntos como ética, política, religião, arte e educação (“o homem é a medida de todas as coisas”, dizia Protágoras). Os sofistas alimentaram o debate jurídico, propagaram a discussão do justo. Entretanto, não tinham compromisso com a verdade; oratória, retórica.
 Outra severa censura que os alcançava residia na já mencionada “relativização da justiça”. De fato, concebiam que o Direito deveria expressar “aquilo que favorece o mais forte”, ou nas palavras de Trasímaco: “A justiça é na realidade um bem de outrem; é uma vantagem para quem manda e um dano para quem obedece”.
ARISTÓTELES E A JUSTIÇA
- LICEU
- propunha uma moral para a felicidade (eudaimonía)
ações conforme a virtude, cuja prática é o único caminho para a conquista da real felicidade (alcançável apenas mediante a contemplação da verdade e na adesão a ela). - Aristóteles estimula, pois, os homens à deliberação e ao esforço em busca dos bons hábitos, apresentando a virtude como uma espécie de segunda natureza humana, adquirida pela razão livre e por esse esforço consciente. 
- dentre as várias virtudes humanas, Aristóteles destaca a justiça, daí ponde em evidência a necessidade do homem buscar conhecer o que é justo e o que é injusto, o que é ser corajoso, o que é ser arrogante, o que é ser bom e o que é ser mau etc.. Contudo, não basta ao 
homem apenas deter esse conhecimento (como entrevia Sócrates), mas sim esforçar-se para colocá-lo em prática e assim viver eticamente (virtuosamente).
- O que, especificamente, diferencia o homem é que ele sabe distinguir o bem do mal, o justo do que não o é, e assim todos os sentimentos dessa ordem cuja comunicação forma exatamente a família do Estado.
- o todo deve, obrigatoriamente, ser posto antes da parte = BEM COMUM
- se o homem, chegado à sua perfeição, é o mais excelente dos animais, também é o pior quando vive isolado, sem leis e sem preconceitos. Tremenda calamidade constitui-se a injustiça com armas na mão. As armas que a natureza fornece ao homem são a prudência e a virtude. Não possuindo a virtude, torna-se o mais ímpio e o mais feroz de todos os entes vivos; não sabe, para sua vergonha, mais do que amar e comer. A justiça constitui a base da sociedade. Dá-se o nome de julgamento à aplicação do que é justo.
TEORIA DA JUSTIÇA.
 Aristóteles desenvolveu o tema justiça especialmente encontra-se no livro V da obra “Ética à Nicômaco”. Para o filósofo, como já visto, a justiça pressupõe uma vida virtuosa, caminho para a felicidade. Concebida intelectualmente, deve ser exercitada no cotidiano, como fruto de muito determinação e esforço, tornando-se um hábito (ethos). Outrossim, não pode ser vivida senão na pólis, mediante o cumprimento de suas leis, numa relação de alteridade. Contudo, apresenta diversos tipos de justiça, como adiante identificado: Divide a justiça em dois grupos: 
JUSTIÇA GERAL (ou total ou coletiva), correspondente à observância da lei, objetivando a realização do bem comum. Como justiça legal, abrangia o respeito não somente ao ordenamento jurídico positivo (escrito e imposto na forma de leis), mas principalmente as leis não escritas, universais e não derrogáveis do Direito Natural. Para 
Aristóteles, as leis civis são uma garantia contra a injustiça, mas elas não tem poder para fazer os indivíduos justos e bons. "Da justiça política, uma parte é natural, a outra é legal. A natural tem em qualquer lugar a mesma eficácia, e não depende das nossas opiniões; a legal é, em sua origem, indiferente que se faça assim ou de outro modo; mas, uma vez estabelecida, deixa de ser indiferente” 
JUSTIÇA PARTICULAR, que se reporta às relações concretas entre os indivíduos, vividas e arbitradas pelas leis da cidade. Essa é o objeto próprio do Direito, da ciência jurídica. tem por objetivo realizar a igualdade entre o sujeito que age e o sujeito que sofre a ação. Esta se divide em: 
- Justiça distributiva: consiste na distribuição ou repartição de bens e honraria segundo os méritos e necessidades de cada um. Cabe ao governo da cidade promover a “proporcionalidade”,fazendo com que cada cidadão concorra na exata proporção de suas posses e forças para o bem-estar geral. Daí a instituição de deveres e direitos diferentes, na medida das possibilidades de cada um. 
- Justiça corretiva (ou sinalagmática ou equiparadora): visa a correção das relações entre os indivíduos. Nesta forma de justiça, surge a necessidade da intervenção de uma terceira pessoa, responsável pela aplicação da lei, a quem caberá decidir sobre os litígios. À sua vez subdivide-se em: 
- Justiça comutativa: que preside os contratos em geral: compra e venda, locação, empréstimo, etc. Esse tipo de justiça é essencialmente preventiva, uma vez que a justiça prévia iguala as prestações recíprocas antes mesmo de uma eventual transação. 
- Justiça reparativa (ou judicial): visa reprimir a injustiça cometida, a reparar ou indenizar o dano, estabelecendo, se for o caso, a punição. Abrange, assim, as controvérsias civis (relações voluntárias) e os casos criminais (relações involuntárias). Aristóteles argumentava que num mundo onde a maioria dos indivíduos se encontra submetida às paixões, é preciso conceber uma polis dotada de leis justas. Para isso, é necessário estudar a ciência da legislação, que perfaz parte da Política. Assim, assegurava, que é melhor ser governado por leis do que por excelentes governantes, porque as leis não estão sujeitas as paixões, enquanto que os homens, por mais excelentes que sejam, não estão livres delas e dos desacertos que provocam. Por fim, visando atenuar o excessivo rigor da justiça, o filósofo propôs, quando da aplicação da lei a uma causa concreta, que o julgador se utilizasse da equidade (epieikéia), como ferramenta indispensável a “adaptar a lei a cada caso particular e temperar-lhe o rigor com a adequação” . A equidade passou a traduzir, desde então, um julgamento reto, honesto, imparcial e justo. 
JUSTIÇA POLÍTICA: Comentando a classificação elaborada por Aristóteles, Chauí pondera: “Que é justiça? A igualdade entre os iguais e a desigualdade entre os desiguais. A justiça política consiste em duas ações principais: igualar os desiguais, ou seja, criar os iguais; e determinar que o tratamento desigual dos desiguais é justo. Essas duas ações são realizadas por duas formas de justiça: a justiça principal ou fundante, que é a justiça distributiva; e a justiça secundária, que é a justiça comutativa.” . Depois conclui: “A Cidade justa, portanto, é aquela que preenche quatro condições: 
1) quem governa o faz para todos e com vistas ao bem de todos; 
2) todos os cidadãos (um só, alguns, a massa) possuem o mesmo poder; 
3) a justiça distributiva é praticada baseada nos bens da economia e dos valores morais e intelectuais da cidade; 
4) a justiça comutativa é exercida como remédio legal e legítimo para corrigir injustiças.” 
ROMA
- Fundação Mítica
- Realeza
- República ***
- Alto Império
- Baixo Império
- Decadência e queda.
 O Império Romano teve início com a fundação da cidade e o período histórico em que Roma foi governada por reis foi chamado de REALEZA. Existiam quatro classes: patrícios, clientes, escravos e plebeus. Os poderes públicos eram exercidos pelo rei, pelo senado e pelo povo. O fim da realeza teve como marco a expulsão de Tarquínio. Na fase da REPÚBLICA, houve a substituição do rex por dois comandantes militares. As classes sociais eram classe baixa e nobreza. A economia se baseava na mão-de-obra escrava. A organização política era composta por cônsules, pelo senado e pelo povo. 
Sérvio Túlio - censo para pegar impostos.
Das leis escritas, fundamental mencionar sobre a Lei das XII Tábuas, considerada até mesmo como sendo fonte de todo o direito privado. Elas “foram escritas em meio a uma evolução social; foram os patrícios que as fizeram, mas a pedido e para uso da plebe” (COULANGES, 2007, p. 334). Esse pedido foi feito através de protestos e revoltas populares.
Diante do caráter tipicamente romano da Lei das XII Tábuas, ocorreu imediata aceitação e, assim que publicadas, passaram a regular as relações do povo de Roma.Há autores que afirmam de modo diferente, que essa Lei teria sido fruto de compilação dos costumes da época. O senatusconsultos era a consulta que o Senado fazia após convocação por um magistrado. Era “uma espécie de parecer senatorial” (FIUZA, 2007, p. 51). Não tinha força de lei.
A jurisprudência, que também pode ser chamada de interpretação dos prudentes, seria como se fosse nossa atual doutrina jurídica, contendo interpretações e adaptações à lei.
Como a lei na época tinha muitas lacunas, de extrema importância o trabalho dos jurisprudentes, que eram “jurisconsultos encarregados de preencher as lacunas deixadas pelas leis” (CRETELLA JÚNIOR, 2007, p. 34).
Os editos dos magistrados tinham grande relevância na fase da república. Eram um conjunto de cláusulas, que funcionavam como normas, expondo a plataforma que seria aplicada para os casos que fossem apresentados. Eram divulgados assim que os magistrados assumiam o cargo.
ALTO IMPÉRIO é o período histórico do reinado de Augusto até a morte de Diocleciano. Os poderes públicos eram exercidos pelo imperador, consilium principis, funcionários imperiais, magistraturas republicanas, senado, comícios e pela organização das províncias. 
A fase do BAIXO IMPÉRIO é caracterizada pela monarquia absolutista. E o fim dessa fase é marcado pela morte do Imperador Justiniano. Os poderes públicos eram exercidos pelo Senado, pelas magistraturas republicanas e pelo Imperador. 
Chama-se PERÍODO BIZANTINO a fase histórica que vai desde a morte de Justiniano até a tomada da cidade de Constantinopla. Nesse período os poderes ainda estavam concentrados nas mãos de um imperador. O direito romano é considerado a mais importante fonte histórica do direito. Sua atualidade é evidente. Ele está presente em vários institutos jurídicos e princípios atuais. Ao estudá-lo, ocorre a análise das origens do direito vigente.
O Império Romano teve início com a fundação de Roma. O período histórico em que essa cidade foi governada por reis foi chamado de realeza (753 a.C. a 510 a.C.). Dentre os habitantes de Roma, existiam quatro classes bem distintas: patrícios, clientes, escravos e plebeus. A religião tinha duas classes de deuses: uma inspirada na alma humana e a outra inspirada nos fenômenos naturais. Os poderes públicos eram exercidos pelo rei, pelo senado e pelo povo. A realeza teve como marco final a expulsão do último rex, Tarquínio, o Soberbo.
Na fase da república (510 a.C. a 27 a.C.), houve a substituição do rex por dois comandantes militares. As classes sociais eram bem distintas: classe baixa e nobreza. A economia era baseada na mão-de-obra escrava. Os poderes sacerdotais do rei passaram ao rei das coisas sacras. A organização política era composta por cônsules, pelo senado e pelo povo.
Alto império (27 a.C. a 284 d.C.) é o período histórico que compreende o reinado de Augusto até a morte de Diocleciano. Os poderes públicos eram exercidos pelo imperador, consilium principis, funcionários imperiais, magistraturas republicanas, senado, comícios e pela organização das províncias.
A fase do baixo império (284 d.C. a 565 d.C.) ficou marcada pela monarquia absolutista. O fim dessa fase é marcado pela morte do Imperador Justiniano. Os poderes públicos eram exercidos pelo Senado, pelas magistraturas republicanas e pelo Imperador.
Já o período bizantino (565 d.C. a 1453 d.C.) compreende a fase histórica que vai desde a morte de Justiniano até a tomada da cidade de Constantinopla, pelos turcos. A queda de Constantinopla simboliza o marco final da Idade Média. Nesse período os poderes ainda estavam concentrados nas mãos de um imperador e ocorreu intenso desenvolvimento comercial.
O Direito Bizantino trata-se do conjunto de regras jurídicas justinianéias que continuaram em vigor de 565 a 1453, mas adaptadas à vida dos povos. Os imperadores ordenaram a edição de outras compilações oficiais, para que fossem plenamente aplicáveis diante das inéditas situações. Essas adaptaçõesperduram até os dias atuais.
A atualidade do direito romano é fato evidente e resta comprovada pela sua presença em vários institutos jurídicos atuais. É considerado a mais importante fonte histórica do direito nos países do ocidente. Sendo assim, inegável que o nosso direito atual deriva do Romano. Diante disso, ao estudá-lo, ocorre a análise das origens do direito vigente.

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