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Macroeconomia Aula 06

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Curso Online – Macroeconomia para o BNDES 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Engenharia
Teoria e Exercícios 
Prof. César Frade 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá pessoal! 
Vamos sem maiores comentários para a nossa última aula. 
Lembro que as críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. 
Prof. César Frade
Março/2011 
 
 
 
 
 
 
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Teoria e Exercícios 
Prof. César Frade 
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7. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP 
A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP é uma autarquia vinculada
ao Ministério da Fazenda criada pelo Decreto-Lei 73/66 e que é responsável
pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro. 
A autarquia tem como atribuições: 
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência
Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política
traçada pelo CNSP; 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se
efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro; 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados; 
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; 
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando
sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades
que por este forem delegadas; 
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo
Superintendente e por quatro Diretores. Também integram o Colegiado, sem
direito a voto, o Secretário-Geral e Procurador-Geral. 
Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à
ordenação das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações 
 
 
 
 
 
 
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do CNSP e aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em
matérias de sua competência. 
A presidência do Colegiado cabe ao Superintendente que tem, ainda, como
atribuições, promover os atos de gestão da Autarquia e sua representação
perante o Governo e à sociedade. Clique no Organograma para visualização da
composição. 
O Decreto-Lei que criou a Autarquia, dispõe como competências da SUSEP: 
“Art 36. Compete à SUSEP, na qualidade de executora da política
traçada pelo CNSP, como órgão fiscalizador da constituição,
organização, funcionamento e operações das Sociedades
Seguradoras: 
a) processar os pedidos de autorização, para constituição,
organização, funcionamento, fusão, encampação, grupamento,
transferência de contrôle acionário e reforma dos Estatutos das
Sociedades Seguradoras, opinar sôbre os mesmos e encaminhá-los
ao CNSP; 
b) baixar instruções e expedir circulares relativas à regulamentação
das operações de seguro, de acôrdo com as diretrizes do CNSP; 
c) fixar condições de apólices, planos de operações e tarifas a serem
utilizadas obrigatòriamente pelo mercado segurador nacional; 
d) aprovar os limites de operações das Sociedades Seguradoras, de
conformidade com o critério fixado pelo CNSP; 
e) examinar e aprovar as condições de coberturas especiais, bem
como fixas as taxas aplicáveis; 
f) autorizar a movimentação e liberação dos bens e valôres
obrigatòriamente inscritos em garantia das reservas técnicas e do
capital vinculado; 
 
 
 
 
 
 
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g) fiscalizar a execução das normas gerais de contabilidade e
estatística fixadas pelo CNSP para as Sociedades Seguradoras; 
h) fiscalizar as operações das Sociedades Seguradoras, inclusive o
exato cumprimento dêste Decreto-lei, de outras leis pertinentes,
disposições regulamentares em geral, resoluções do CNSP e aplicar
as penalidades cabíveis; 
i) proceder à liquidação das Sociedades Seguradoras que tiverem
cassada a autorização para funcionar no País; 
j) organizar seus serviços, elaborar e executar seu orçamento. 
k) fiscalizar as operações das entidades autorreguladoras do mercado
de corretagem, inclusive o exato cumprimento deste Decreto-Lei, de
outras leis pertinentes, de disposições regulamentares em geral e de
resoluções do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), e
aplicar as penalidades cabíveis; e 
l) celebrar convênios para a execução dos serviços de sua
competência em qualquer parte do território nacional, observadas as
normas da legislação em vigor.” 
A mesma legislação pautou os objetivos da política de seguros privados no
País: 
“Art 5º A política de seguros privados objetivará: 
I - Promover a expansão do mercado de seguros e propiciar
condições operacionais necessárias para sua integração no processo
econômico e social do País; 
II - Evitar evasão de divisas, pelo equilíbrio do balanço dos resultados
do intercâmbio, de negócios com o exterior; 
III - Firmar o princípio da reciprocidade em operações de seguro,
condicionando a autorização para o funcionamento de emprêsas e
firmas estrangeiras e igualdades de condições no país de origem; 
 
 
 
 
 
 
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III - Firmar o princípio da reciprocidade em operações de seguro,
condicionando a autorização para o funcionamento de emprêsas e
firmas estrangeiras a igualdade de condições no país de origem;
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 296, de 1967) 
IV - Promover o aperfeiçoamento das Sociedades Seguradoras; 
V - Preservar a liquidez e a solvência das Sociedades Seguradoras; 
VI - Coordenar a política de seguros com a política de investimentos
do Govêrno Federal, observados os critérios estabelecidos para as
políticas monetária, creditícia e fiscal.” 
Enunciado para as questões 93 e 94 
A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e pela fiscalização dos mercados
de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia
vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada por decreto que também instituiu
o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB Brasil
Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização,
as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com
relação às áreas de atuação dessas instituições, julgue os itens seguintes. 
Questão 93 
(Cespe – Banco do Brasil – 2003–3) – A SUSEPé administrada por um
conselho diretor, composto pelo superintendente e por seis diretores. Também
integram esse colegiado, com direito a voto apenas em questões atinentes à
estrutura organizacional, o secretário-geral e o procurador-geral. Compete ao
colegiado fixar as políticas gerais da autarquia, com vistas à ordenação das
atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua
competência. 
 
 
 
 
 
 
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Questão 94 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003–3) – Compete ao Conselho Monetário
Nacional prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras,
das sociedades de capitalização, das entidades de previdência privada aberta e
dos resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas
operações. 
Questão 95 
(CESPE – Banco de Brasília – 2001) – É atribuição da Superintendência de
Seguros Privados (Susep) 
I – fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das
sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização, das entidades de
previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da
política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 
II – atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se
efetua por meio das operações de seguro, de previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro. 
III – zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
IV – disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades privadas de
seguro, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
8. Superintendência de Previdência Complementar – PREVIC 
A Lei 12.154/99 cria a Superintendência de Previdência Complementar em
substituição à Secretaria de Previdência Complementar – SPC. A nova entidade
é criada como uma autarquia de natureza especial vinculada ao Ministério da
Previdência e tem como prerrogativa atuar como entidade de fiscalização e 
 
 
 
 
 
 
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supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar – EFPC. 
“Art. 1º Fica criada a Superintendência Nacional de Previdência
Complementar - PREVIC, autarquia de natureza especial, dotada
de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio,
vinculada ao Ministério da Previdência Social, com sede e foro no
Distrito Federal e atuação em todo o território nacional. 
Parágrafo único. A Previc atuará como entidade de fiscalização e de
supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas para o regime de
previdência complementar operado pelas entidades fechadas de
previdência complementar, observadas as disposições constitucionais
e legais aplicáveis.” – grifo meu. 
É muito comum em prova, o examinador perguntar sobre as competências de
um órgão. Para ele é fácil. Abre a Lei e copia um inciso do artigo que fala das
competências. Para mim também é tranqüilo, abro a Lei e transcrevo o artigo.
No entanto, vocês devem saber ou decorar todos os incisos, aí fica complicado.
Vou dar uma dica... Ainda não vi nenhuma prova que o examinado copia o
inciso e faz uma modificação dentro dele, ou seja, acrescenta uma palavra que
não existe ou algo semelhante e torna o item errado. Isso nunca ocorreu, pelo
que me lembro. O que às vezes fazem é perguntar pela competência da
PREVIC e colocar uma da SUSEP. Por exemplo, fazendo uma troca da
previdência aberta para a previdência fechada. 
Você não sabe qual a diferença? 
Enquanto na Previdência Complementar Aberta todas as pessoas podem
participar, na Fechada apenas pessoas que possuem uma certa característica
podem participar. Por exemplo, ser funcionário de uma determinada empresa,
por exemplo. 
Com relação às competências da PREVIC ressaltamos ser essa Autarquia é
responsável por, praticamente, tudo ligado à Previdência Complementar
Fechada. Ou seja, as entidades fechadas, patrocinadores, instituidores, 
 
 
 
 
 
 
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participantes e assistidos. A exceção está na formulação das regras das
aplicações dos recursos, que deverão ser feitas pelo CMN mas fiscalizadas pela
PREVIC. 
 “Art. 2o Compete à Previc: 
I - proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de
previdência complementar e de suas operações; 
II - apurar e julgar infrações e aplicar as penalidades cabíveis; 
III - expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação
das normas relativas à sua área de competência, de acordo com as
diretrizes do Conselho Nacional de Previdência Complementar, a que
se refere o inciso XVIII do art. 29 da Lei n 10.683, de 28 de maio de
2003;o 
IV - autorizar: 
a) a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de
previdência complementar, bem como a aplicação dos respectivos
estatutos e regulamentos de planos de benefícios; 
b) as operações de fusão, de cisão, de incorporação ou de qualquer
outra forma de reorganização societária, relativas às entidades
fechadas de previdência complementar; 
c) a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores
e instituidores, bem como as retiradas de patrocinadores e
instituidores; e 
d) as transferências de patrocínio, grupos de participantes e
assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas
de previdência complementar; 
V - harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência
complementar com as normas e políticas estabelecidas para o
segmento; 
 
 
 
 
 
 
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VI - decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades
fechadas de previdência complementar, bem como nomear
interventor ou liquidante, nos termos da lei; 
VII - nomear administrador especial de plano de benefícios específico,
podendo atribuir-lhe poderes de intervenção e liquidação
extrajudicial, na forma da lei; 
VIII - promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas
de previdência complementar e entre estas e seus participantes,
assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os
litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei n 9.307, de 23 de
setembro de 1996;o 
IX - enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da
Previdência Social e, por seu intermédio, ao Presidente da República
e ao Congresso Nacional; e 
X - adotar as demais providências necessárias ao cumprimento de
seus objetivos. 
§ 1o O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e
os órgãos de fiscalização da previdência complementar manterão
permanente intercâmbio de informações e disponibilidade de base de
dados, de forma a garantir a supervisão contínua das operações
realizadas no âmbitoda competência de cada órgão. 
§ 2o O sigilo de operações não poderá ser invocado como óbice ao
fornecimento de informações, inclusive de forma contínua e
sistematizada, pelos entes integrantes do sistema de registro e
liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do
Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários, sobre ativos mantidos
em conta de depósito em instituição ou entidade autorizada à
prestação desse serviço. 
§ 3o No exercício de suas competências administrativas, cabe ainda à
Previc: 
 
 
 
 
 
 
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I - deliberar e adotar os procedimentos necessários, nos termos da
lei, quanto à: 
a) celebração, alteração ou extinção de seus contratos; e 
b) nomeação e exoneração de servidores; 
II - contratar obras ou serviços, de acordo com a legislação aplicável;
III - adquirir, administrar e alienar seus bens; 
IV - submeter ao Ministro de Estado da Previdência Social a sua
proposta de orçamento; 
V - criar unidades regionais, nos termos do regulamento; e 
VI - exercer outras atribuições decorrentes de lei ou de regulamento.” 
A Autarquia será administrada por uma Diretoria Colegiada composta de um
Diretor-Superintendente e quatro Diretores. Essas pessoas serão nomeadas
pelo Presidente da República após indicação do Ministro da Previdência Social
de um rol de agentes com reputação ilibada e notório saber na área. Os
integrantes da Diretoria Colegiada não podem exercer outra atividade
profissional, sindical nem político-partidária. A exceção está no magistério
desde que em horário compatível com o cargo. Assim que deixarem a Diretoria
os seus membros ficam impedidos por 4 meses (quarentena) de prestar
serviços ou exercer qualquer atividade no setor de atuação da PREVIC. No
entanto, poderão receber os salários de Diretor, normalmente. 
9. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional –
CRSFN 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN tem por
objetivo julgar em segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos contra Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e Secretaria
de Comércio Exterior. 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é constituído por oito
Conselheiros, possuidores de conhecimentos especializados em assuntos
industriais. 
Até agosto de 2010, era observada a seguinte composição: 
 
I - um representante do Ministério da Fazenda (Minifaz); 
 
 
 
 
 
 
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II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen); 
III - um representante da Secretaria de Comércio Exterior (MIDIC); 
IV - um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 
V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por
estas indicados em lista tríplice. 
No entanto, o Decreto 7.277 de agosto de 2010, substituiu o representante do
MDIC1 por um segundo representante do Ministério da Fazenda. 
As entidades de classe que integram o CRFSN são as seguintes: Abrasca
(Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional
dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão de Bolsas de Valores),
Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Abel (Associação
Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associação das Empresas
Distribuidoras de Valores), AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil),
sendo que os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no
Conselho como membros-titulares e os demais, como suplentes. 
Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são
nomeados pelo Ministro da Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo
ser reconduzidos uma única vez. 
Fazem ainda parte do Conselho de Recursos dois Procuradores da Fazenda
Nacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a
atribuição de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, e um
Secretário-Executivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável pela
execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco
Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria de Comércio
Exterior proporcionam o respectivo apoio técnico e administrativo. 
 
1 Em conversa por telefone com um Conselheiro com o qual trabalhei, me foi dito por ele que há muito tempo não havia
qualquer tipo de recurso contra o MDIC mas era importante a participação daquele Ministério com o intuito de auxiliar
em eventuais dúvidas afetas a ele. Portanto, tendo em vista o fato de que não havia muitas demandas na área do MDIC
foi, de comum acordo, redesenhando o Decreto para que houvesse a retirada daquele Ministério do CRSFN sem que
houvesse nenhuma alteração quanto às matérias por ele, Conselho, julgadas. Há um documento, mas de uso interno do
CRSFN que mostra as mudanças provocadas por este Decreto e que deixa claro que não há alteração de matéria.
Entretanto, apesar de ter havido uma autorização por parte do Conselheiro para que esta nota fosse escrita não foi
possível mostrar o documento. 
 
 
 
 
 
 
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10. Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados – CRSNSP 
O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de
Previdência Privada Aberta e de Capitalização é órgão colegiado, integrante da
estrutura básica do Ministério da Fazenda, conforme disposto no Decreto nº 
2.824, de 27 de outubro de 1998. 
É atribuição do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP) julgar,
em última instância administrativa, os recursos de decisões da
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, nos casos especificados na
seguinte legislação: 
• Lei no 4.594/64; 
• Decreto-Lei no 73/66; 
• Decreto-Lei 261/67; 
• Lei no 6.435/77 
Este Conselho terá seis Conselheiros de reconhecida competência e com
conhecimento em assuntos relativos ao mercado securitário, de capitalização e
previdência privada, e de crédito imobiliário e poupança. O Conselho terá a
seguinte composição: 
• Ministério da Fazenda (Presidente); 
• Superintendência de Seguros Privados – SUSEP (Vice-Presidente); 
• Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça; 
• Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização – FENASEG; 
• Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de
Capitalização – FENACOR; 
• Associação Nacional das Entidades Abertas de Previdência Privada –
ANAPP. 
Observe que assim como o CRSFN, o CRSNSP possui um número par de
membros sendo a metade representando o setor público e a outra metade o 
 
 
 
 
 
 
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setor privado em todas as suas categorias. Isso difere tanto do CMN quanto do
CNSP pois os dois são representados apenas por membros do setor público. 
Todos os membros públicos são indicados pelo titular doórgão e nomeados
pelo Ministro da Fazenda. Possuirão mandato de dois anos podendo ser
reconduzidos. Os representantes das entidades de classe serão indicados por
estas em lista tríplice. Não haverá nenhum tipo de remuneração aos
participantes do Conselho. 
Junto ao Conselho funcionará um Procurador da Fazenda Nacional, designado
pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel
observância das leis, dos decretos, dos regulamentos e dos demais atos
normativos. 
A Secretaria-Executiva do Conselho será exercida pela SUSEP. 
O Conselho irá se reunir uma vez por mês de forma ordinária. Entretanto,
mediante convocação de seu Presidente ou de dois terços de seus membros,
poderá reunir-se extraordinariamente. Para que essas reuniões sejam
realizadas deverão ter a presença de, pelo menos, 4 membros. A ausência
injustificada do Conselheiro titular a três sessões consecutivas ou cinco
alternadas implicará em perda do mandato e substituição por outro
Conselheiro. As decisões serão proferidas por meio de acórdãos após quorum
de maioria simples, cabendo ao Presidente o voto de qualidade em caso de
empate. 
São competências do CRSFN: 
I – representar, por intermédio do seu Presidente, ao Ministro de Estado da
Fazenda sobre irregularidade constatada nos autos, ou ocorrida nos órgãos ou
entidades recorridas, avocando, se for o caso, os respectivos processos; 
II – propor modificação do Regimento Interno; 
III – mandar riscar ou retirar dos autos expressões injuriosas; 
IV – corrigir, de ofício ou mediante provocação do interessado, erro material
cometido no julgamento de recurso de sua competência; 
 
 
 
 
 
 
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V – deliberar sobre outros assuntos de seu interesse. 
Enunciado para as questões 96 a 98 
(Cespe – BB – 2002) – Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a Abrahão Zarzur, ex-diretor-
presidente do Banco Mercantil de Descontos (BMD). O executivo era réu em
uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo a
partir de uma autuação do BACEN, que apurou irregularidades no balanço da
instituição financeira em 1994. O julgamento de 12 de março, cujo acórdão
ainda não foi publicado, abre um importante precedente sobre o trancamento
de uma ação penal após um órgão administrativo – BACEN – concluir que não
houve irregularidades e extinguir o processo administrativo que originou a
ação penal. 
De acordo com o exposto pelo advogado de Zarzur no pedido de habeas
corpus, o seu cliente estaria na iminência de ser submetido ao
constrangimento do processo criminal em virtude de comportamento
reconhecido pacificamente como lícito pelo BACEN, cuja decisão foi confirmada
pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Para o
advogado, se a independência entre as instâncias penal e administrativa for
interpretada restritivamente, acaba por subordinar-se o julgador à autoridade
administrativa, não nas suas decisões finais e bem discutidas, mas nos erros
que comete. 
 Valor Econômico, 18/3/2002, ano 3, n.º 468 (com adaptações). 
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
Questão 96 
Ao CRSFN compete julgar, em primeira instância, os recursos das decisões
proferidas pelo BACEN em processos administrativos instaurados contra
instituições financeiras, seus administradores e membros de seus conselhos,
em que, cautelarmente, se impuserem restrições às atividades das instituições
financeiras. 
 
 
 
 
 
 
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Questão 97 
A decisão do STF, comentada no texto, está coerente com a legislação que
ampliou a competência do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN a
responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decisões do
BACEN relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação cambial,
de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial. 
Questão 98 
O presidente e o vice-presidente do CRSFN são, respectivamente, o ministro
da Fazenda e o presidente do BACEN. 
11. Câmara de Recursos da Previdência Complementar –
CRPC 
A mesma Lei que criou a PREVIC também estabeleceu a Câmara de Recursos
da Previdência Complementar. Até então, tais recursos eram julgados pelo
Conselho de Gestão da Previdência Complementar que era o órgão responsável
também pela edição dos normativos. A grosso modo, podemos dizer que o
CGPC foi desmembrado em dois: o CNPC e o CRPC. 
A Câmara foi criada no âmbito do Ministério da Previdência como uma
instância de recursos e de julgamento das decisões acerca da(s): 
• conclusão dos relatórios finais dos processos administrativos, iniciados
por lavratura de auto de infração ou instauração de inquérito, com a
finalidade de apurar responsabilidade de pessoa física ou jurídica, e
sobre a aplicação das penalidades cabíveis; 
• impugnações referentes aos lançamentos tributários da Taxa de
Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - Tafic; 
A Câmara de Recursos da Previdência Complementar será composta por 7
integrantes, sendo 3 privados, todos com direito a voto, mandato de dois anos
sendo permitida uma recondução. Os integrantes e os respectivos suplentes
são indicados pelo Ministro da Previdência Social. 
 
 
 
 
 
 
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Compõem a CRPC: 
• 4 (quatro) escolhidos entre servidores federais ocupantes de cargo
efetivo, em exercício no Ministério da Previdência Social ou entidades a
ele vinculadas; e 
• 3 (três) indicados, respectivamente: 
a) pelas entidades fechadas de previdência complementar; 
b) pelos patrocinadores e instituidores; e 
c) pelos participantes e assistidos. 
O Ministro da Previdência Social deverá designar o presidente da CRPC dentre
os servidores públicos que fazem parte da Câmara. Este servidor além de seu
voto, terá o voto de qualidade no caso de empate. A deliberação da CRPC
ocorrerá por maioria simples, devendo estar presentes, pelo menos, quatro de
seus membros. 
Os membros da Câmara de Recursos deverão ter formação superior completa
e experiência comprovada em matéria jurídica, gerencial, financeira, contábil,
atuarial, de fiscalização ou de auditoria, que mantenha estreita relação com o
segmento de previdência complementar fechada. 
A reunião ordinária do CRPC ocorrerá mensalmente e a extraordinária, sempre
que for necessário o exame de matérias ou questões urgentes, a juízo do
Presidente ou da maioria dos membros do colegiado. O rito de convocação
segue os mesmos princípios das reuniões do CNPC. 
12. Mecanismos de Financiamentos Internacionais 
Existem inúmeras instituições e formas de se fazer um financiamento
internacional. É claro que os agentes podem se dirigir às instituições
financeiras privadas internacionais e captar os recursos necessários para
efetuar o financiamento. Esse tipo de financiamento funciona de forma
parecida com aqueles obtidos com instituições nacionais privadas. 
 
 
 
 
 
 
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Entretanto, existem formas diferentes quando são utilizadas linhas de
organismos internacionais e são sobre esses organismos que iremos tratar. 
São organismos que fornecem operações de crédito internacionais: 
• Fundo Monetário Internacional – FMI; 
• Banco Mundial – BIRD; 
• Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID; 
• 
12.1. Fundo Monetário Internacional – FMI 
Foi criado em 1945 quando 29 países subscreveram seu Convênio Constitutivo.
Atualmente, exerce tanto funções do tipo regulatórias quanto concede
financiamentos. Atualmente, mais de 180 países participam do FMI. 
O FMI tem um papel diferente das outras instituições que efetuam os
empréstimos. O Fundo tem como objetivo conceder empréstimos com o
objetivo de atenuar possíveis crises financeiras de seus países membros. 
São empréstimos que objetivam reequilibrar o balanço de pagamentos dos
países. As taxas, prazos e montantes a serem emprestados variam de acordo a
situação específica e da linha de crédito que está sendo acessada. 
Segundo o dicionário de Finanças da BMF&BOVESPA, o FMI é: 
“Organismo internacional com 184 países membros, com objetivo de
promover a cooperação monetária internacional, estabilidade cambial
e acordos cambiais ordenados, estimular o crescimento econômico e
altos níveis de emprego, e proporcionar assistência financeira
temporária a países para auxiliar os ajustamentos dos balanços de
pagamentos. 
Juntamente com o BIRD – Banco Internacional de Reconstrução e
Desenvolvimento, o FMI emergiu das Conferências de Bretton Woods 
 
 
 
 
 
 
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como um dos pilares da ordem econômica internacional do pós-
Guerra.” 
12.2. Banco Mundial 
O Grupo BANCO MUNDIAL é composto por cinco instituições. São elas: 
• Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD; 
• Associação Internacional de Desenvolvimento – AID; 
• Corporação Financeira Internacional – IFC; 
• Organismo Multilateral de Garantia de Investimentos – MIGA; e 
• Centro Internacional para Acerto de Divergências Relativas a
Investimentos - CISDI 
O Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD foi
criado em 1944 decorrente do Acordo de Bretton Woods. Seu objetivo era o de
favorecer a reconstrução dos países da Europa, devastados pela guerra, e
promover o desenvolvimento das regiões mais pobres. 
Segundo o dicionário de Finanças da BMF&BOVESPA, o BIRD é: 
“Instituição pública internacional, concede recursos a governos e a
grandes empresas, mediante garantias oficiais, para projetos de
desenvolvimento econômico e assistência técnica. 
Juntamente com a Associação Internacional de Desenvolvimento
(IDA), instituída em 1960 e destinada a prover assistência
concessional aos países de menor desenvolvimento relativo, o BIRD
constitui o Banco Mundial, organização que tem como principal
objetivo a promoção do progresso econômico e social dos países
membros, mediante o financiamento de projetos com vistas à
melhoria da produtividade e das condições de vida desses países.” 
Segundo o dicionário de Finanças da BMF&BOVESPA: 
 
 
 
 
 
 
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“Em 1956, foi estabelecida a Corporação Financeira Internacional
(IFC), cuja função básica é promover o desenvolvimento econômico
dos países membros através do crescimento e fortalecimento do setor
privado. A IFC não aceita garantias governamentais para os projetos
financiados e também atua mediante a compra de participações em
investimentos privados.” 
Segundo o dicionário de Finanças da BMF&BOVESPA: 
“Em 1988, criou-se a Agência Multilateral de Garantias de
Investimentos (MIGA), que objetiva oferecer garantias contra riscos
não-comerciais para investimentos estrangeiros nos países membro.” 
O CISDI tem como objetivo oferecer conciliação e arbitragem na solução de
controvérsias sobre investimento estrangeiro. 
12.3. Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID 
A respeito do BID, o dicionário de Finanças da BMF&BOVESPA esclarece: 
“Instituição financeira internacional com sede em Washington, EUA,
executa programas de desenvolvimento nos países do continente
americano. 
Utiliza recursos próprios, fundos levantados nos mercados financeiros
e outros recursos disponíveis, para: 
• financiar governos dos países membros; 
• suplementar investimentos empresariais quando capitais privados
não estão disponíveis; 
• fornecer assistência técnica para a preparação, financiamento e
implementação de planos e projetos de desenvolvimento.” 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES RESOLVIDAS
Enunciado para as questões 93 e 94 
A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e pela fiscalização dos mercados
de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia
vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada por decreto que também instituiu
o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB Brasil
Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização,
as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com
relação às áreas de atuação dessas instituições, julgue os itens seguintes. 
Questão 93 
(Cespe – Banco do Brasil – 2003–3) – A SUSEP é administrada por um
conselho diretor, composto pelo superintendente e por seis diretores. Também
integram esse colegiado, com direito a voto apenas em questões atinentes à
estrutura organizacional, o secretário-geral e o procurador-geral. Compete ao
colegiado fixar as políticas gerais da autarquia, com vistas à ordenação das
atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e
aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua
competência. 
Resolução: 
“Na verdade, a SUSEP é administrada por um Conselho Diretor,
composto pelo Superintendente e por quatro Diretores. Também
integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-Geral e
Procurador-Geral. Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da
Autarquia, com vistas à ordenação das atividades do mercado,
cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar
instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua
competência.” 
Dessa forma, vemos que o enunciado está incorreto pelos motivos grifados na
questão. 
 
 
 
 
 
 
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Observe que o órgão examinador apenas abriu o site da SUSEP (na parte de
ESTRUTURA) e colocou o que estava escrito lá na prova. Já sei. Vocês estão
pensando que isso é um absurdo. Pois é, mas várias, várias questões são
feitas dessa forma. E assim fica muito complicado para acertar, concordam? 
Aposto que devem estar se perguntando se eu acertaria a questão mesmo sem
ter lido isso antes. Acertaria. Guardem.As Diretorias Colegiadas dos órgãos,
normalmente, possuem uma composição idêntica às encontradas nas
Agências, ou seja, são cinco membros sendo um deles o Presidente. Em geral,
por motivos jurídicos, o Procurador-Geral do órgão participa das reuniões.
Além desses, é comum a participação do Secretário-Geral e do Assessor de
Imprensa. No entanto, esses dois últimos, normalmente, são ouvintes. 
Gabarito: E 
Questão 94 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003–3) – Compete ao Conselho Monetário
Nacional prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras,
das sociedades de capitalização, das entidades de previdência privada aberta e
dos resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas
operações. 
Resolução: 
Ao Conselho Monetário Nacional compete a prescrição de constituição das
instituições financeiras, bolsas de valores, sociedades corretoras e
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, dentre outros. Ou seja, cabe ao
CMN a regulamentação dos órgãos que são fiscalizados por Banco Central do
Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. 
As sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades de
previdência privada aberta e resseguradores são agentes fiscalizados e
normatizados pela SUSEP. Dessa forma, seus critérios de constituição
competem ao órgão que normatiza a atuação da Superintendência de Seguros
Privados, ou seja, o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: E 
Questão 95 
(CESPE – Banco de Brasília – 2001) – É atribuição da Superintendência de
Seguros Privados (Susep) 
I – fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das
sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização, das entidades de
previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da
política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 
II – atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se
efetua por meio das operações de seguro, de previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro. 
III – zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
IV – disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades privadas de
seguro, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
e) 4. 
Resolução: 
São atribuições da SUSEP: 
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação
das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de
Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de
executora da política traçada pelo CNSP; 
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular
que se efetua através das operações de seguro, previdência
privada aberta, de capitalização e resseguro; 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados; 
 
 
 
 
 
 
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• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema
Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; 
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando
sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; 
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o
mercado; 
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades
que por este forem delegadas; 
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
Dessa forma, todos os itens estão corretos. Poderia ser questionado o último
item, pois a Lei determina que é atribuição da SUSEP disciplinar e acompanhar
os investimentos daquelas entidades e a questão menciona entidades privadas
de seguro. No entanto, as entidades privadas são uma das entidades citadas
como “daquelas entidades”, logo como não existe menção restritiva às
entidades privadas, o item deve ser considerado correto. 
Gabarito: E 
Enunciado para as questões 96 a 98 
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
concedeu habeas corpus a Abrahão Zarzur, ex-diretor-presidente do Banco
Mercantil de Descontos (BMD). O executivo era réu em uma ação penal movida
pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo a partir de uma autuação
do BACEN, que apurou irregularidades no balanço da instituição financeira em
1994. O julgamento de 12 de março, cujo acórdão ainda não foi publicado,
abre um importante precedente sobre o trancamento de uma ação penal após
um órgão administrativo – BACEN – concluir que não houve irregularidades e
extinguir o processo administrativo que originou a ação penal. 
De acordo com o exposto pelo advogado de Zarzur no pedido de habeas
corpus, o seu cliente estaria na iminência de ser submetido ao
constrangimento do processo criminal em virtude de comportamento
reconhecido pacificamente como lícito pelo BACEN, cuja decisão foi confirmada 
 
 
 
 
 
 
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pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Para o
advogado, se a independência entre as instâncias penal e administrativa for
interpretada restritivamente, acaba por subordinar-se o julgador à autoridade
administrativa, não nas suas decisões finais e bem discutidas, mas nos erros
que comete. 
 Valor Econômico, 18/3/2002, ano 3, n.º 468 (com adaptações). 
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
Questão 96 
(Cespe – BB – 2002) – Ao CRSFN compete julgar, em primeira instância, os
recursos das decisões proferidas pelo BACEN em processos administrativos
instaurados contra instituições financeiras, seus administradores e membros
de seus conselhos, em que, cautelarmente, se impuserem restrições às
atividades das instituições financeiras. 
Resolução: 
São atribuições do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional -
CRSFN julgar em segunda e última instância administrativa os recursos
interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas
pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela
Secretaria de Comércio Exterior. 
A legislação vigente diz que: 
“São atribuições do Conselho de Recursos2: julgar em segunda e
última instância administrativa os recursos: 
I – previstos: 
no § 2o do art. 43 da Lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964; 
no art. 74 da Lei no 5.025, de 10 de junho de 1966; 
no § 2o do art. 2o do Decreto-Lei no 1.248, de 29 de novembro de
1972; e 
no § 4o do art. 11 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.” 
 
2 Artigo 3˚ do Decreto 1935/96 com redação dada pelo Decreto 7.277 de 2010. 
 
 
 
 
 
 
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Observe que todos os itens acima são previstos em Lei ou Decreto-Lei. O
Decreto-Lei, como todos sabemos, possui status de Lei e só pode ser alterado
por outra Lei. 
O Decreto-Lei 1.248, que consta no item b, versa no artigo 2˚: 
“Art.2º - O disposto no artigo anterior aplica-se às empresas
comerciais exportadoras que satisfizerem os seguintes requisitos
mínimos: 
I - Registro especial na Carteira de Comércio Exterior do Banco do
Brasil S/A. (CACEX) e na Secretaria da Receita Federal, de acordo
com as normas aprovadas pelo Ministro da Fazenda; 
II - Constituição sob forma de sociedade por ações, devendo ser
nominativas as ações com direito a voto; 
III - Capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional. 
§ 1º - O registro a que se refere o item I deste artigo poderá ser
cancelado, a qualquer tempo, nos casos: 
a) de inobservância das disposições deste Decreto-Lei ou de
quaisquer outras normas que o complementem; 
b) de práticas fraudulentas ou inidoneidade manifesta.(grifo meu) 
§ 2º - Do ato que determinar o cancelamento a que se refere o
parágrafo anterior caberá recurso ao Conselho Monetário
Nacional, sem efeito suspensivo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data de sua publicação.(grifo meu) 
§ 3º - O Conselho Monetário Nacional poderá estabelecer normas
relativas à estrutura do capital das empresas de que trata este artigo,
tendo em vista o interesse nacional e, especialmente, prevenir
práticas monopolísticas no comércio exterior.” 
Já a Lei 5.025/66, em seu artigo 74, diz que: 
“A aplicação das penalidades administrativas a que se referem os
arts. 66, 67, 68, 71 e 73, serão processadas e julgadas pela 
 
 
 
 
 
 
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CACEX, cabendo recurso sem efeito suspensivo para o Ministro da
Indústria e do Comércio.” 
Sendo assim, cabe ao CRSFN o julgamento de itens correlatos à SECEX, sendo
que a instauração do processo não cabia a essa Secretaria. 
Gabarito: E 
Questão 97 
(Cespe – BB – 2002) – A decisão do STF, comentada no texto, está coerente
com a legislação que ampliou a competência do CRSFN, que recebeu
igualmente do CMN a responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra
as decisões do BACEN relativas à aplicação de penalidades por infração à
legislação cambial, de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial. 
Resolução: 
A Lei 9.069/94, em seu artigo 81 diz que: 
“Art. 81. Fica transferida para o Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional, criado pelo Decreto nº 91.152, de 15 de março
de 1985, a competência do Conselho Monetário Nacional para julgar
recursos contra decisões do Banco Central do Brasil, relativas à
aplicação de penalidades por infrações à legislação cambial, de
capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial. 
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo,
o Poder Executivo disporá sobre a organização, reorganização e
funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro
Nacional, podendo, inclusive, modificar sua composição.” 
Gabarito: C 
Questão 98 
(Cespe – BB – 2002) – O presidente e o vice-presidente do CRSFN são,
respectivamente, o ministro da Fazenda e o presidente do BACEN. 
 
 
 
 
 
 
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Resolução: 
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é constituído por oito
Conselheiros, possuidores de conhecimentos especializados em assuntos
industriais. Até agosto de 2010, era observada a seguinte composição: 
I - um representante do Ministério da Fazenda (Minifaz); 
II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen); 
III - um representante da Secretaria de Comércio Exterior (MIDIC); 
IV - um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); 
V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por
estas indicados em lista tríplice. 
No entanto, o Decreto 7.277 de agosto de 2010, substituiu o representante do
MDIC3 por um segundo representante do Ministério da Fazenda. Além disso, o
artigo 2˚ desse Decreto informa que: 
“Art. 2o Os representantes da Secretaria de Comércio Exterior do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
designados conselheiros titular e suplente do Conselho de Recursos
do Sistema Financeiro Nacional, continuarão exercendo as suas
funções nesse colegiado até a designação dos novos conselheiros
titular e suplente do Ministério da Fazenda. 
Parágrafo único. Os recursos distribuídos ao conselheiro da
Secretaria de Comércio Exterior, pendentes de julgamento, serão
automaticamente redistribuídos ao novo representante do Ministério
da Fazenda, assim que designado na forma do Regimento Interno do
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.” 
 
3 Em conversa por telefone com um Conselheiro com o qual trabalhei, me foi dito por ele que há muito tempo não havia
qualquer tipo de recurso contra o MDIC mas era importante a participação daquele Ministério com o intuito de auxiliar
em eventuais dúvidas afetas a ele. Portanto, tendo em vista o fato de que não havia muitas demandas na área do MDIC
foi, de comum acordo, redesenhando o Decreto para que houvesse a retirada daquele Ministério do CRSFN sem que
houvesse nenhuma alteração quanto às matérias por ele, Conselho, julgadas. Há um documento, mas de uso interno do
CRSFN que mostra as mudanças provocadas por este Decreto e que deixa claro que não há alteração de matéria.
Entretanto, apesar de ter havido uma autorização por parte do Conselheiro para que esta nota fosse escrita não foi
possível mostrar o documento. 
 
 
 
 
 
 
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As entidades de classe que integram o CRFSN são as seguintes: Abrasca
(Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional
dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão de Bolsas de Valores),
Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Abel (Associação
Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associação das Empresas
Distribuidoras de Valores), AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil),
sendo que os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no
Conselho como membros-titulares e os demais, como suplentes. 
O representante do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho e o vice
presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda dentre os
quatro representantes das entidades de classe que integram o Conselho. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
Abreu, Marcelo de Paiva (org.); Marcelo de Paiva Abreu et all – A ordem do
progresso: cem anos de política econômica republicana, 1889-1989, Editora
Campus, 1990. 
Blanchard, Olivier – Macroeconomia: Teoria e Política Econômica, Editora 
Campus, 1999. 
Byrns, R.T. & Stone, G.W. – Macroeconomia, Editora Makron Books, 5ª Edição,
1995. 
Froyen, RichardT. – Macroeconomia, Editora Saraiva – Tradução da 5ª Edição,
2001. 
Gremaud, A.P, Vasconcellos, M.A.S. & Toneto Júnior, R. – Economia Brasileira
Contemporânea, Editora Atlas, 5ª Edição, 2004. 
Lacerda, A.C. et all. – Economia Brasileira, Editora Saraiva, 1ª Edição, 2000.
Lopes,L.M & Vasconcellos, M.A.S. – Manual de Macroeconomia: Básico e
Intermediário, Editora Atlas, 2a Edição, 2000. 
Mankiw, N. Gregory – Macroeconomia, Editora LTC – 3ª Edição, 1998. 
Sachs & Larrain – Macroeconomia, Editora Makron Books – 2000. 
Simonsen, M.H. & Cysne R.P. – Macroeconomia, Editora Atlas – 2a Edição,
1995. 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO
93- E 94- E 95- E 96- E 97- C 
98- E 
Galera, 
Terminamos o nosso curso de macro. 
Espero que vocês tenham gostado das aulas e da forma como o curso foi
conduzido. Acredito que pouquíssimas questões de macro serão cobradas.
Digamos, 3 sendo que uma ou duas serão sobre a matéria das duas últimas
aulas e sobre história econômica. 
Abraços,
César Frade

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