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STC - resumido!

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 ANATOMIA MÉDICA A
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
Medicina 145 1º. Período
 2013
Professor Humberto Alves
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GRUPO 1
Ana Paula Rosendo
Anna Luiza Souza
Bárbara Buitrago
Bárbara Liz Reis
Bárbara Theobaldo
Carolina Augusta P. Penido
Carolina Kuchenbecker Soares
Carolina Roux de Oliveira
Cecília F. Penido M. de Sousa
Fabiano Márcio Dutra Neves
Hélio Pereira
Ingrid Bremer Toledo
Larissa Amora
Luis Felipe Soares
Ramon Meira
Raquel Gomes Castanheira
Renan de Lima Coutinho
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TÚNEL DO CARPO: LIMITES
Paredes lateral, posterior e medial: osso do carpo
 Parede anterior: retináculo dos músculos flexores (ligamento carpal transverso)
DEFINIÇÃO
formação osteofibrosa que permite a passagem de estruturas anatômicas pelo punho, do antebraço em direção à mão.
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ESTRUTURAS QUE ATRAVESSAM O TDC
Tendões do músculo flexor superficial dos dedos;
Tendões do músculo flexor profundo dos dedos;
 Tendão do músculo flexor longo do polegar;
 Nervo Mediano;
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BAINHAS SINOVIAIS
Tendões dos músculos flexores superficial e profundo dos dedos 
 
 Bainha sinovial comum dos músculos flexores
Tendão do músculo flexor longo do polegar 
 
 Bainha sinovial própria
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NERVO MEDIANO
Estrutura mais sensível do túnel do carpo e a mais afetada pela STC
Ele entra na mão através do túnel, profundamente ao retináculo dos músculos flexores e tem a seguinte distribuição:
 a) Músculos do compartimento tenar: m. abdutor curto do polegar, m. oponente do polegar, e cabeça superficial do m. flexor curto do polegar;
 b) Músculos do compartimento central: 1º e 2º mm. Lumbricais;
 c) Pele de toda a face palmar;
 d) Pele das faces mediais e laterais dos dedos polegar, indicador, médio e face lateral do dedo anular;
 e) Pele do dorso das metades distais desses dedos.
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NERVO MEDIANO
 O ramo cutâneo palmar do nervo mediano, que supre a região da palma, tem origem proximal ao retináculo dos músculos flexores e segue superficialmente a ele. Portanto, não atravessa o túnel do carpo.
Diagnóstico diferencial
(se a sensibilidade central da palma estiver afetada, a compressão ocorreu mais proximalmente ao TC)
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COMPARTIMENTOS FASCIAIS
Os compartimentos fasciais dos membros geralmente terminam nas articulações
 Líquidos e infecções nos compartimentos são normalmente contidos, e não podem se disseminar com facilidade para outros compartimentos
 Compartimento anterior do antebraço é excepcional nesse aspecto, pois se comunica com o compartimento central da palma da mão através do túnel do carpo.
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FATORES DE RISCO DA STC
Sexo feminino		
Idade (maior de 30 anos)			
Obesidade			
Atividade motora repetitiva
IMC alto			
Algumas patologias sistêmicas
	Algumas dessas causas clínicas podem levar ao aumento 	das estruturas presentes no interior do TC, resultando em 	compressão nervosa. 
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TIPOS DE STC
STC ocupacional: quando o trabalho é uma das causas, por exemplo, devido aos movimentos repetitivos.
A STC por esforço repetitivo pode ser:
Aguda: devido a trauma ou fadiga muscular 
Crônica: devido a sobrecargas musculares de longo prazo (a inflamação atinge os tendões dos mm. Flexores dos dedos e/ou bainha sinovial, aumentando o volume das estruturas no interior do túnel.)
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MECANISMOS PARA STC
Alterações principais
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MECANISMOS PARA STC
Alterações principais
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SINAIS E SINTOMAS
Queixas sensitivas
sensação de formigamento (parestesia) intermitente, geralmente acompanhada de dor (comumente dor noturna);
 diminuição da sensibilidade (hipoestesia); 
ausência de sensibilidade (anestesia) do primeiro dedo a metade lateral do quarto dedo.
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SINAIS E SINTOMAS
A dor e a parestesia geralmente manifestam-se na região inervada pelo nervo mediano.
Observa-se que à medida que o distúrbio progride, as alterações sensitivas irradiam-se para o antebraço e para a axila. 
Há relatos de dor e parestesia no antebraço, no cotovelo, no braço, no ombro e na região cervical.
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SINAIS E SINTOMAS
OBS: À medida que a síndrome se torna crônica, pode haver também hipotrofia tenar.
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DIAGNÓSTICO
O histórico do paciente é o aspecto mais importante a ser avaliado;
Quadro inicial: queixas sensitivas (ex.: sensação de formigamento) e, geralmente, dor
 nas regiões inervadas pela porção afetada no nervo
Em compressões crônicas: Hipotrofia tenar
	redução das forças de preensão palmar e de pinça polegar-indicador + mudanças na propriocepção + perda do equilíbrio da relação agonista/antagonista.
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DIAGNÓSTICO
Teste de Phalen
Teste de Tinel-Hofmann
Compressão do nervo mediano
Sinal de fraqueza músculo abdutor curto do polegar
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TRATAMENTO
Pode ser conservador ou cirúrgico:
Conservador: fisioterapia associada a medicamentos
	Fisioterapia:
- redução da pressão no interior do túnel
- redução do edema
- controle da dor aguda e crônica;
- redução de espasmo muscular;
- minimização de atrofia por desuso;
- facilitação da reeducação muscular;
- fortalecimento muscular;
- facilitação da cicatrização tecidual;
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TRATAMENTO
*Órtese (dispositivo ortopédico externo aplicado ao corpo):
- Uso provisório ou não;
- Destina-se a alinhar/prevenir/corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo;
- Baseia-se na redução dos movimentos do punho para reduzir a pressão no TC;
- É uma das formas mais eficazes de tratamento da STC;
- Indicado em casos moderados (pequeno bloqueio de condução nervosa);
- Usado à noite e no trabalho (caso os sintomas sejam induzidos nesse período) embora observa-se efeito positivo com o uso o dia todo.
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TRATAMENTO
	Medicamentos:
Antiinflamatórios não-esteróides, diuréticos, vitamina B6 e infiltrações de corticoides, mas não há confirmação de sua eficácia.
OBS: O tratamento com injeções de corticóides oferece risco de infecção, ruptura de tendões, aumento da lesão nervosa e distrofia simpático-reflexa.
	
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TRATAMENTO
Cirúrgico:
Recomendada quando tratamentos prévios, como medicamentos e injeções de esteroides intratúnel, falham.
	Em geral, a literatura favorece a cirurgia. 
 Porém, é indicada apenas no caso de falha de outros 	 
 tratamentos, por ser uma medida invasiva.
A cirurgia é indicada nos casos de: 
- Perda de sensibilidade e formigamento por mais de um ano;
- Atrofia muscular ou fraqueza.
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TRATAMENTO
Liberação tradicional: o cirurgião faz uma incisão de poucos centímetros, estendida longitudinalmente em relação à prega formada pelo punho, e realiza a liberação do ligamento transverso do carpo sob visualização direta.
Liberação por via endoscópica: Apresenta maior risco de lesionar o nervo mediano, porém o alívio dos sintomas é similar ao procedimento aberto e os pacientes retornam ao trabalho mais cedo.
* Paredes lateral, posterior e medial: osso do carpo - escafóide, semilunar, pisiforme, piramidal, trapézio, trapezóide, capitato e hamato
 * Parede anterior: retináculo dos músculos flexores (ligamento carpal transverso), que se estende do tubérculo do osso escafóide e osso trapézio (na região lateral) ao osso pisiforme e hámulo do osso hamato (na região medial).
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Corte transversal através do túnel do carpo, ao nível da articulação carpometacarpal: observar o retináculo dos mm. Flexores, alguns ossos do carpo, tendões dos mm. Flexores (em sua bainha tendínea comum), m. flexor longo do polegar (dentro de sua bainha própria), e Nervo Mediano.
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Esses tendôes atravessam o túnel do carpo nessas bainhas!
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Vista palmar: observar o nervo mediano passando profundamente ao retináculo dos mm. Flexores, sua distribuição na mão. Observar também o ramo cutâneo palmar do nervo mediano, passando superficialmente
em relação ao retináculo. 
 
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Os compartimentos fasciais dos membros geralmente terminam nas articulações; portanto, os líquidos e infecções nos compartimentos são normalmente contidos, e não podem se disseminar com facilidade para outros compartimentos. Isso não ocorre no compartimento anterior do antebraço, que é excepcional nesse aspecto, porque se comunica com o compartimento central da palma da mão através do túnel do carpo.
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O aumento na pressão do TC devido ao aumento de volume das estruturas anatômicas internas provoca atrito entre os diferentes tecidos e compressão nervosa, com mudanças estruturais na região do nervo;
Além disso, a redução do fluxo sanguíneo no local devido ao bloqueio mecânico (pelo aumento do volume das estruturas internas no TC), impede que a irrigação chegue de forma eficiente ao local afetado, causando acúmulo de produtos metabólicos, o que pode fadigar o músculo e manter o processo inflamatório.
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