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jusbrasil.com.br
4 de Janeiro de 2018
Serviços publicos - direito administrativo
SERVIÇOS PÚBLICOS
Lei. 8987/95. 
Concessões de serviços públicos é o tema mais importante. 
1. Princípios que regem a prestação de serviços públicos.
São os chamados princípios setoriais, específicos dessa área do direito administrativo. 
Estão no artigo 6 da lei. 
Principio da continuidade, regularidade, permanência, cortesia, etc. 
a) Principio da continuidade: determina que a prestação de serviços públicos não pode 
parar, não pode sofrer solução de continuidade. No entanto existem exceções. 
- Exceções ao principio da continuidade: situações em que é possível 
interromper o serviço sem violar o principio da continuidade, artigo 6, parágrafo 3 da 
lei. São situações de emergia, de ordem técnica ou de segurança, de inadimplemento 
do usuário devendo haver prévio aviso. 
2. Classificação dos serviços públicos 
a) Quanto aos destinatários do serviço: 
- Serviço público uti siguli: aquele que tem destinatários ou usuários determinados e 
serviços divisíveis. Ex: serviço de água. Suportado pelas taxas. 
- Serviço público uti universe: aquele que tem usuários indeterminados, ou seja, não 
sei quem vai usar ou quem usou o serviço e quanto vai usar. Ex: iluminação pública, 
recapeamento de asfalto. Serviço de fumasse para matar os mosquitos. Suportado 
pelos impostos. 
3. Formas de prestação de serviços públicos por particulares
Os particulares podem prestar serviço público mas para isso eles precisam de um titulo 
Precisa de Orientação Jurídica?
PUBLICAR CADASTRE-SE ENTRARPESQUISAR
jurídico, ou seja, uma autorização, permissão ou PPP. 
a) Autorização para prestação de serviço público: serviço de despachante. É um ato 
administrativo, portanto é unilateral. É ato discricionário, ou seja, o agente público 
pode faze rum juízo de conveniência e oportunidade e conceder ou não a autorização. 
Essa autorização é um instituto precário, ou seja, o particular que recebeu a 
autorização não tem direito a manutenção daquela situação, ou seja, se o poder público 
resolve acabar com a autorização ele pode faze-lo sem precisar indenizar o particular, 
isso que significa ser um instituto precário. Ainda, antes de conceder a autorização não 
precisa fazer licitação. O maior interessado em receber a licitação é o particular que 
recebeu a autorização. Hoje o trabalho de despachante; e importante, mas o maior 
interessado nisso é o próprio despachante. 
b) Permissão para prestação de serviço público: serviço de vans, transporte coletivo 
através das vans. No caso da permissão, a doutrina fala que o interessado na 
permissão é o particular que recebeu a permissão, mas também a coletividade, ou 
seja, tanto na autorização quanto na permissão esta se falando de serviço público, 
assim obvio que a coletividade precisa do serviço, mas a coletividade esta mais 
interessada no serviço das vans do que no despachante. Assim, no caso da permissão o 
particular, o dono da van, também tem interesse, mas o maior interesse é da 
coletividade, e de quem usa o serviço. Artigo 40, lei 8987/95 e artigo 2, IV da lei 
9897/95. A permissão é considera um contrato de adesão. É um instituto precário, ou 
seja, o particular, o permissionário, não tem direito a manutenção daquela situação 
assim se o poder público resolve extinguir a permissão não precisa indenizar o 
particular. Na permissão precisa fazer licitação antes de dar permissão ao particular. 
O poder público esta delegando a execução do serviço e não a particularidade. A 
prestação pode ser para pessoa física ou jurídica por sua conta e risco, ou seja, se 
alguém sofreu algum prejuízo dentro da van deve-se processar o dono da van e não o 
município, que é o titular do serviço e sim o permissionário, o dono da van, pois ele 
responde por sua conta e risco, no entanto, pode haver responsabilidade solidaria 
quando houver culpa concorrente. 
c) Concessão para prestação de serviço público: artigo 2, incisos II e III da lei 8987/95 
dão a definição da concessão. Transporte coletivo através de ônibus. Trata-se de um 
contrato administrativo. Não precário, ou seja, durante o prazo determinado no 
contrato, o poder público não pode interromper a prestação do serviço sem indenizar o 
concessionário, pois o concessionário tem direito a manutenção daquela situação. 
Precisa de licitação, que tem que ser na modalidade concorrência. A concessão só 
pode para pessoas jurídicas ou consórcio de empresas. A concessionário responde por 
sua conta e risco. 
- Formas de extinção do contrato de concessão: artigo 35, lei 8987/95. Dentre 
as formas que estão nesse artigo, duas caem com mais frequência. 
1. Encampação: a razão da extinção é o interesse público.
2. Caducidade: a razão da extinção é a inexecução contratual, quando o concessionário 
faz algo errado. Artigo 38 da lei 8987/95. 
Precisa de Orientação Jurídica?
d) Parceria público privada (PPPs): prevista na lei 11079/2004. A PPP também é 
conhecida como sendo uma concessão, mas é uma concessão especial. A PPP é 
concessão especial pois nela existe uma contraprestação do parceiro público ao 
parceiro privado, ou seja, o parceiro público vai ter que dar alguma coisa ao parceiro 
privado. Na PPP o risco é repartido. Se o pode público pretende prestar o serviço 
público envolvendo um particular e ele pode escolher entre concessão e PPP, qual ele 
deveria escolher? Ele deveria escolher a concessão, pois na PPP ele tem que dar uma 
contraprestação e o risco é repartido, sendo que na concessão o particular responde 
por sua conta risco. 
o artigo 2 fala de algumas situações em que é proibido fazer PPP. 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE
O estado interveem na propriedade e as principais modalidades de intervenção são: 
nas 5 primeiras modalidades o proprietário não perde o bem pois são modalidades 
restritivas. A desapropriação é uma modalidade supressiva, pois nela tem perda da 
propriedade. Uma outra situação que é o confisco também é perda da propriedade. A 
diferença entre a desapropriação e o confisco é a indenização, pois no confisco não há 
indenização, é apenas uma perda da propriedade; no caso da desapropriação, tem 
perda da propriedade com indenização. 
1. Requisição administrativa: recai sobre bens moveis, imóveis e serviços. O 
pressupostos da existência de uma requisição administrativa é um perigo público, uma 
situação de urgência. Ex: requisitar o carro para sair em perseguir com bandido; 
requisito a escola particular para abrigar os desabrigados de uma enchente. Na 
requisição administrativa, só haverá indenização ao proprietário d bem que foi 
requisitado se houver dano e o pagamentos será posterior. A requisição tem natureza 
temporária, ou seja, acabou o perigo público tem que devolver o bem. A requisição 
recai sobre bens moveis, imóveis e serviços DETERMINADOS, diferente da servidão 
pois a servidão só recai sobre imóveis. O que existe é um interesse público na prestação 
de um serviço ou na execução de uma obra. Recai sobre bens moveis, imóveis e 
serviços. Perigo público. Indenização por danos e posterior. Temporário. Bens 
determinados. 
2. Servidão administrativa: também pressupõe a existência de um prejuízo. É não 
temporária e os bens são determinados. Ela precisa ser registrada no registro de 
imóveis. Recai somente sobre bens imóveis. Interesse público de serviço ou obra. 
Indenização pelo prejuízo e aviso prévio. 
3. Ocupação temporária: recai sobre bens imóveis. Tem a necessidade para prestar 
serviço ou fazer uma obra. Com relação a indenização, na ocupação temporária, no 
caso da obra sempre cabe indenização. Nas outras situações de serviço (vacinação), só 
há indenização se houver dano e este será posterior. É uns instituto de natureza 
temporária. Também recai sobre imóveis determinados. 
4. Limitação administrativa: recai sobre bens indeterminados, podendoser bens 
moveis, imóveis e atividades. Serve para proteger um interesse público abstrato (ex: 
perto do aeroporto não pode construir prédios). A limitação tem um sentido não 
temporário. Não cabe indenização. 
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5. Tombamento: ocorre para preservar um bem. Recai sobre bem móveis e imóveis. O 
tombamento não retira a propriedade, o dono do bem tombado continua dono do bem 
tombado, podendo até vender o bem, o que existe é uma restrição no uso para 
preservar o bem, pois tem algum valor, seja ele histórico, paisagístico, cientifico. O 
tombamento em regra não da direito a indenização. 
6. Desapropriação: prevista no artigo 5, inciso XXIV da CF. Existem 3 tipos de 
desapropriação:
a) Utilidade pública: bastante parecida com a de necessidade pública pois as duas 
são regidas pelo decreto lei 3365/41. Podem ser feitas por todos os entes da federação. 
Todos os bens passiveis de desapropriação podem ser desapropriados por utilidade ou 
necessidade pública. A indenização é previa e em dinheiro. 
b) Necessidade pública: bastante parecida com a de necessidade pública pois as 
duas são regidas pelo decreto lei 3365/41. Podem ser feitas por todos os entes da 
federação. Todos os bens passiveis de desapropriação podem ser desapropriados por 
utilidade ou necessidade pública. A indenização é previa e em dinheiro.
c) Interesse Social: objetivo de redução das desigualdades sociais. Acontece quando 
o poder público desapropria um terreno enorme, constrói varias casinhas e vende elas 
a um preço mais acessível à população carente. Essa desapropriação acontece em razão 
do descumprimento da função social da propriedade imóvel, ou seja, quando fala que a 
propriedade imóvel descumpriu a função social, é possível desapropriar. 
Mas tem o descumprimento da função social do imóvel urbano e do imóvel rural. Para 
o imóvel urbano cumprir a função social e não ser desapropriado, ele tem que cumprir 
o artigo 182, $2 e $4 da CF. Ele cumpre a função social quando atende as exigências do 
plano diretor, que é uma lei, assim se a propriedade urbana cumpre essa lei ok se ela 
não cumpre ela pode a vir desapropriada. Quem pode desapropriar é o município e o 
DF. A indenização vai ser por títulos da divida pública resgatáveis por ate 10 anos. 
A propriedade rural também tem função social a cumprir e o artigo 186 da CF diz como 
é que a propriedade rural deve cumprir a função social, pois se não cumprir será 
desapropriada pela união. A indenização vai ser por meio de títulos de dívida agraria 
resgatáveis por ate 20 anos. 
RESPONSABILDIADE CIVIL EXTRACONTRATUAL ESTADO
Trata de como processar o estado quando este trouxe algum prejuízo. Esta pessoa que 
agiu em nome do estado e trouxe prejuízo precisa ter agido no exercício de uma função 
pública. 
Norberto é um policial, agente público, e estava no seu dia de folga fora da sua casa, 
sem camisa, ou seja, não estava fadado, e passou uma pessoa quando eles brigaram e 
Norberto vai lá e pega uma arma do avo dele e mata o cara. A família do morto na pode 
pedir indenização para o estado pois não agiu na função de agente, sendo assim o 
estado somente será penalizado se a pessoa que agiu em nome dele agiu no exercício de 
uma função pública. 
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O estado será responsabilidade por atos ilícitos, mas também por atos lícitos. Mesmo 
quando o estado faz coisas que ele deveria fazer, se ele trouxer prejuízo ele tem que 
indenizar. Ex: estado esta fazendo uma indenização de metro e rachou a parede de 
uma casa vizinha, fazer metro não é ilegal mas o estado terá de indenizar e consertar a 
parece rachada. 
1. Forma objetiva/ subjetiva. 
No Brasil o estado responde de forma objetiva, artigo 37, $6 da CF. Deve comprovar a 
ação, o dano e o nexo. 
Quando o estado agi, ação, a responsabilidade é objetiva. 
Mas se o estado age na omissão, não fez o que deveria ter sido feito, a responsabilidade 
é subjetiva, assim é preciso comprovar a culpa da administração. Ex: cai uma arvore 
em cima do carro. Administração tinha que cortar a arvore e não cortou, houve a falta 
de realização do serviço. 
Quando o estado assume a guarda de pessoas ou coisas perigosas, não importa se 
existe ação ou omissão, a responsabilidade será sempre objetiva, pois o estado assumiu 
o perigo, a guarda. 
Costuma-se dizer que a responsabilidade do estado é objetiva. Não se fala muito em 
subjetiva. 
2. Teorias do risco
Trata-se da defesa do estado perante essas acusações. 
a) Teoria do risco administrativo: são admitidas as excludentes de 
responsabilidade, ou seja, o estado tem como se eximir da responsabilidade. As 
excludentes de responsabilidade são: culpa exclusiva da vitima, caso fortuito ou força 
maior e culpa de terceiros. Essa é a teoria adotada no Brasil, no entanto, alguns autores 
defendem que no caso de danos ao meio ambiente e atividade nuclear, a 
responsabilidade seria do risco integral. 
b) Teoria do risco integral: não são admitidas as excludentes de responsabilidade. 
Não há como o estado se eximir da responsabilidade, é como se ele fosse um garantidor 
universal. Ex: a pessoa bate no carro do município e processa o município, assim 
mesmo assim o estado responde por tudo. 
3. Ação de regresso
Responsabilidade subjetiva. Precisa comprovar o dolo ou culpa. Para mover ação de 
regresso o estado precisa comprovar que seu agente agiu com culpa ou dolo.
O prazo que o particular tem para processar o estado é de 5 anos.
Disponível em: http://danielaggranato.jusbrasil.com.br/artigos/394511838/servicos-publicos-direito-administrativo
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