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* * Metabolismo do exercício * * Metabolismo do exercício 1- Respostas metabólicas antes, durante e depois do exercício; 2- Respostas metabólicas ao exercício intenso, prolongado e incremental; 3- Seleção de substratos para produzir ATP 4- Regulação do metabolismo no exercício * * Demandas energéticas durante o repouso - Em repouso o corpo humano encontra-se em homeostase e a demanda energética é constante; - Em repouso 100 % da energia (ATP) é gerada pelo metabolismo aeróbio; - A mensuração do consumo de O2 (VO2)é um índice de produção aerobia de ATP, e serve como uma estimativa da demanda de energia. Em repouso = 0,25 litros/min ou 3,5 ml O2/Kg/min Qual será a demenda energética em Kcal? * * Demandas energéticas durante o repouso 1 Kcal é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 litro d’água em 1 0C (14,5 – 15,5) 3,5 ml/kg/min = 1 MET - Cálculo VO2 em METs x massa corporal 60 = 1 x 70 → 1,16 Kcal/min 60 = 1,16 Kcal/min x 60 → 69,6 Kcal/hora = 69,6 Kcal X 24hs → 1670 Kcal/dia * * Transição do repouso ao exercício O deficit de O2 = retardo no VO2 no início do exercício; Qual a causa do deficit de O2? - “Falha” na produção aeróbia de ATP que acontece na transição repouso-exercício. * * Transição do repouso ao exercício * * Por que o corpo humano apresenta um retardo no VO2 durante a transição repouso-exercicio? Transição do repouso ao exercício R: por que ainda não houve nenhum tipo de estimulo para que o metabolismo aeróbio começasse a trabalhar em maior velocidade * * Regulação da via metabólica Via Enzima limitadora Estimulador Inibidor ATP-PC ATP-PC Creatina quinase Adenilato quinase ADP ADP ATP Pi Glicólise Fosfofutroquinase EPI, ADP, Pi, (pH ATP, CP, citrate, (pH Krebs Isocitrato desidrogenase ADP, Ca++, NAD ATP, NADH Cadeia transportadora de elétrons Citocromo oxidase ADP, Pi ATP * * Transição do repouso ao exercício de pessoas treinadas e não treinadas 1- Melhor distribuição de sangue (aumento do débito cardíaco); 2- Melhor extração de O2 pelos músculos ativos.; 3- Otimização do aparato enzimático . * * Transição do repouso ao exercício Como nosso organismo consegue produz ATP sem O2? * * A necessidade de O2 aumenta rapidamente no início do exercício; O atraso na captação de O2 no início do exercício sugere que fontes anaeróbias contribuem para a produção de ATP; Após o estabelecimento do steady state, a produção de ATP volta a ser pela via aeróbia. Transição do repouso ao exercício * * * * Recuperação do exercício: respostas metabólicas - O metabolismo permanece elevado por vários minutos após o término do exercício; - Esse fenômeno é chamado de débito de oxigênio ou EPOC; - O EPOC é proporcional a intensidade do exercício. * * - Fase rápida (2-3 min): .Restauração dos estoques de ATP e CP; . Restauração de O2 do sangue e do músculo; . O aumento da FC e FR observados após o exercício, necessitam de O2 adicional. - Fase lenta: . Temperatura aumentada (Q10); . Hormônios circulantes aumentados (catecolaminas, tireoideanos); . Remoção de lactato (70 % oxidado e 30 % convertido em glicose). O EPOC pode ser divídido em 2 fases * * Restauração dos níveis de CP no músculo * * * * Exercício intenso de curta duração 1 a 8 segundos = ATP CP; Mais de 45 segundos = combinação dos três sistemas . Até 60 segundos – 70% anaeróbico e 30% aeróbico . 2 minutos – vias bioenégéticas quase que igual * * Exercício prolongado (intensidade moderada) – mais de 10 min O steady state para O2 é alcançado e a produção de ATP é aeróbica; Dependendo da intensidade do exercício (> 70% VO2 máx) ou da temperatura o steady state para o consumo de O2 não é alcançado. * * Exercício prolongado – mais de 10 min * * - Consumo máximo de oxigênio (VO2máx) Quantidade máxima de O2 que uma pessoa pode absorver, transportar e utilizar durante a prática de uma atividade física. Pode ser expresso de forma: . Absoluta - Litros por minuto (L/min); . Relativa - Mililitros por quilograma de peso corporal por minuto (ml/kg/min). Exercício incremental * * - Características: .VO2máx = 5,0 L/min .MC = 80 Kg - Cálculo: .5,0 L/min = (5000 ml/min) / (MC = 80 Kg) .VO2máx = 62,5 ml/kg/min Consumo máximo de oxigênio (VO2máx) * * VO2 máx e a integração dos diferentes sistemas * * - Quando o teste é levado a exaustão verifica-se que não ocorre aumento do VO2 na última carga indicando que o VO2máx foi atingido; - O VO2 apresenta aumento linear de acordo com aumento progressivo da carga; Cinética do Consumo de Oxigênio Avaliar a aptidão cardiorrespiratória; Utilizar o % do VO2máx para prescrever o exercício (intensidade) VO2máx (platô) VO2 de pico * * O consumo máximo de oxigênio (VO2 máx): - Direta - Indireta (Questionário, testes de campo, testes de banco e testes com cicloergômetro) Exercício incremental * * Nível de atividade física – questionário NASA * * Cálculo da predição do VO2max VO2 previsto = (0,133 x idade) – (0,005 x idade2) + (11,403 x genero) + (1,463 x pontos do PA-R) + (9,17 x altura) – (0,254 x massa corporal) + 34,142 - Gênero = mulher 0 e homem 1 Altura em metros Peso em Kg * * Teste de banco Teste submáximo de Katch e McArdle (1984) para Banco - A técnica é utilizada em um banco de 40,6 cm de altura, onde o testado deve durante 3 min subir e descer. Ritmo de 24 passadas/min para homens (96 bpm); Ritmo de 22 passadas/min para mulheres (88 bpm). Ao final do terceiro minuto do teste, o testado permanece de pé e após 5 seg, será medido sua F.C. VO² máx Homens = 111,33 - (0,42 x FC)= VO² em ml 1/(kg.min) VO² máx Mulheres = 65,81 - (0,1847 x FC)= VO² em ml 1/(kg.min) * * * * Fatores que determiam o consumo de oxigênio max (VO2max) Capacidade do sistema cardiorrespiratório de levar oxigênio para os músculos em contração; Capacidade do músculo de captar oxigênio e produzir ATP; Genética; Treinamento físico * * . Pela frequência cardíaca; . Pelo VO2máx Prescrição do exercício aeróbico * * Cálculo da velocidade de corrida - Calcular o VO2 de treino VO2T = 3,5 + Int (VO2max - 3,5) onde Int é a intensidade objetivada para o esforço em decimal (0,5) - Calcular a velocidade do treino (m/min) VO2 T = vel X 0,18 + 3,5 → (VO2T - 3,5)/0,18 = Vel - Calcular a converção de m/min para Km/h Vel x 0,06 * * Cálculo da velocidade de corrida * * - Cálculo da Fcmáx FCmáx sedentários = 212 - (0,7 x idade) FCmáx treinado = 205 - (0,6 x idade) - Cálculo da carga de intensidade FCtreino = FCbasal + I x (FCmáx - FCbasal) onde I é a intensidade objetivada para o esforço em decimal (0,5) - Críticas .variações da FC ao longo do exercício; . Influências (calor, frio, estresse, etc) .difícil ajustá-la adequadamente .Drif cardíaco Prescrição do exercício pela Frequência Cardíaca * * Limiar de lactato, limiar anaeróbio ou OBLA – exercício incremental Início do teste: metabolismo aeróbico; Com o aumento da intensidade: anaeróbico * * - Aumento da velocidade da via glicolítica (catecolaminas); Aumento do recrutamento de fíbras musculares do tipo rápida; Redução da taxa de remoção de lactato; Maior atividade da LDH quando comparada com a PDH Fatores que contribuem para o aumento da síntese de lactato (limiar de lactato ou OBLA) * * Utilização do limiar de lactato para prescrição do exercício * * Lactato: culpado ou inocente pela fadiga muscular? * * O lactato é inocente * * Os principais consumidores de lactato durante e após o exercício: - Coração, - Fígado, - Músculo esquelético, - Cérebro. * * Ciclo de cori * * Circulação de lactato pelo organismo Contração rápida Contração lenta * * Hipótese do transporte intracelular de lactato (proposto por Brooks) Gladden, 2004 * * O íon H+ (acidose), oriundo da hidrólise do ATP, é o culpado pela fadiga muscular * * A própria hidrolise de ATP (aumento da atividade miosina-ATPásica) * * O exercício aeróbico de baixa intensidade após uma seção de treinamento pode auxiliar na remoção de lactato e da acidose (H+) e auxiliar na recuperação da fadiga muscular * * Hipótese do transporte intracelular de lactato Gladden, 2004 * * Estimativa da utilização de substrato durante o exercício - O valor de R no repouso é usualmente 0.78 a 0.80 - O valor de R pode ser utilizado para determinar substrato energético utilizado em repouso e durante o exercício, com um valor de 1,00 indicando CHO e 0,70 indicando gordura. * * Estimativa da utilização de substrato durante o exercício * * Estimativa da utilização de substrato durante o exercício * * Fatores que controlam a seleção do substrato 1- PTN menos de 2% durante exercício inferior a 1 hora. acima de 1 hora pode chegar de 5-10% 2- Gorduras e carboidratos são os principais substratos. Fatores que determinam qual substato será usado são: - dieta - intensidade - duração * * Fatores que controlam a seleção do substrato Volume Intensidade * * Por que observamos esse perfil em baixas intensidades? Fatores que controlam a seleção do substrato * * Mitocôndria Lipídios Carboidratos Acil-CoA CPT Acil-CoA Acetil-CoA Krebs Piruvato Acetil-CoA PFK Citrato Citosol Modelo Metabólico (baixas intensidades) * * Modelo Metabólico Por que observamos essa mudança de perfil em altas intensidades? * * Recrutamento das fibras de contração rápida em intensidades elevadas Modelo Metabólico (altas intensidades) * * Modelo Metabólico (altas intensidades) Maior secreção de epinefrina * * Modelo Metabólico (altas intensidades) Diminuição da velocidade do ciclo de Krebs * * Aumento do lactato inibe a ação da lipase hormônio sensível Modelo Metabólico (altas intensidades) Durante o exercício intenso, há forte vasoconstrição periférica imposta pelo SNS, dificultando a liberação dos AG para a circulação sistêmica. Isso sugere que a disponibilidade limitada de AG, durante a atividade muscular intensa, previne o aumento e a oxidação dos mesmos. * * Resumo: - Recrutamento de fibras de contração rápida; - Aumento de epinefrina (aumento da glicólise); - Diminuição do ciclo de Krebs; - Inibição da LHS; - Menor fluxo sanguíneo para o tecido adiposo. * * * * Modelo Metabólico Olhando o modelo metabólico, se o objetivo do seu cliente é diminuir a gordura corporal, qual intensidade de exercício você prescreveria? * * Será que isso é verdade? * * Exercício aeróbico continuo (1 hora) Baixa Moderada/alta Alta Entao quer dizer que correr em altas intensidades não emagrece? * * * * * * EPOC * * Fatores que controlam a seleção do substrato Volume Intensidade * * * * *
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