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Discussão Crítica: “Cidadania e direitos num mundo globalizado: algumas notas para discussão” de Marcos César Alvarez

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UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E CIDADANIA INCLUSIVA
TURMA: 1 NB
DISCURSO CRÍTICO 
MOSSORÓ – RN
2014
PAULO RONNY SANTIAGO COSTA
CIDADANIA CONTEMPORANIA: DIREITOS E DEVERES
Trabalho apresentado ao curso de direito, à disciplina: Desafios Contemporâneos e Cidadania Inclusiva, à professora Gislânia Dias Soares, como atividade avaliativa no semestre 2014.1 
MOSSORÓ – RN
2014
DISCUSSÃO CRÍTICA: “Cidadania e direitos num mundo globalizado: algumas notas para discussão” de Marcos César Alvarez
Quando se fala em globalização o que não faltam são análises que se voltam veemente contra este processo. As principais críticas que se fazem a globalização é o fato de esta, em seu desdobramento, ser injusta, pois não se realiza de uma forma universal, nem homogênea e muito menos se expande de forma igualitária. Desta forma, se a globalização não é para todos, só participaria dos seus benefícios um terço da população, causando a desigualdade. 
Alvarez, no artigo “Cidadania e Direitos num Mundo Globalizado”, usa essa problemática e relacionando-a com a cidadania, propõe que ela causa uma “erosão” no que se diz respeito a um certo distanciamento entre os indivíduos que irão poder usufruir dos benefícios da globalização, e o que estarão fadados a exclusão desse processo, partindo essa divisão de sua classe social. É nítido que o processo de globalização causa desigualdades, sobretudo, a nível social, mas para muitos defensores a solução não é evitar a globalização, mas sim conter os seus efeitos adversos. Edgar Morin, em A Cabeça Bem-Feita comenta: “[...]os problemas globais são cada vez mais essenciais [...] [...] todos os problemas particulares só podem ser posicionados e pensados corretamente em seus contextos; e o próprio contexto desses problemas deve ser posicionado, cada vez mais, no contexto planetário [...]”. Ou seja, devem-se tratar as particularidades, para assim globalizá-las, remediando os seus defeitos e potencializando suas virtudes. De fato, essas particularidades dentro do multiculturalismo é um dos maiores problema da globalização. Santos, em citação no artigo em questão, propõe que só poderiam existir direitos humanos globais se eles aceitassem as particularidades desse multiculturalismo, como já foi proposto. [2: MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; 8. ed. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2003.]
Mas estaríamos mesmo indo da cidadania à exclusão? Talvez, mas é de suma importância que os países menos favorecidos com o processo de globalização, independentemente das opções feitas pelos outros países que dominam o sistema econômico mundial, tenham consciência de quais opções são mais inerentes as suas particularidades e em função disso tentar adotar a que mais lhe convir.
Com isso, podemos resumir que a globalização, entre seus defeitos e virtudes, é potencialmente benéfica, sempre e quando as características e o contexto de cada país e região são levadas em conta. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Noberto. Estado, Governo e Sociedade: Para uma Teoria Geral da Política - Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Editora Paz e Terra 1ª Edição - 1986; 16ª Reimpressão – 2010
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura, Martin Claret/Cassier, Ernst, Kants Leben und lehre, Berlin, 1921
WABER, Max. BENDIX, Reinhard. Max Weber: um perfil intelectual. Brasília: UnB, 1986.
ENGELS, Friedrich. Marxists.org. Biography on Engels (em inglês). Página visitada em 03 de setembro de 2012.
Constituição. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 
1998.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; 8. ed. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2003.

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